terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vênus: Judeus e sua CHANUCÁ

Chanucá e os candelabros de sete, oito e nove braços

    O livro Zohar diz que a Menorá (candelabro) simboliza a árvore da vida, e os seus sete braços simbolizam os sete planetas. Pela tradição judaica é proibido fazer-se candelabros de Sete braços conforme descrito na Torá (Bíblia).  (*013).

     Nos dias do Êxodo, em 1443 a.C. os israelitas consideravam Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno diferentemente (algo semelhante como é hoje: planetas) de Vênus e Urano (estrelas).                                                                            
    *A Terra era considerada o centro do Universo e se sustentava sobre colunas em algum lugar fixo do cosmo  (Jó 9:6,  26:7-11).
    Segundo as nossas pesquisas a Terra não fazia parte deste candelabro.
                                                                                                                                                                                             
   *Em nossa opinião, este candelabro de sete braços tinha o Sol no braço central, e,  Mercúrio, Marte e Júpiter nos braços à direita; e  Saturno, Lua, e Vênus nos braços à esquerda (Vênus pelo seu brilho intenso era semelhante ao Sol e a Lua).
                                                                                                            
  *Este candelabro, até 563 a.C., era de 7 braços, Depois deste ano, passou-se paulatinamente a admitir-se que Vênus era também um dos planetas (*é a partir da plenitude desta admissão que se institui o candelabro de 8 braços).               
                          
     Dizem algumas fontes judaicas que os candelabros de 8 e 9 braços começaram a aparecerem nas sinagogas a partir das comemorações da festa de chanucá (Dedicação) em 164 a.C.                                                                                        
     Nesta festa se comemora a restauração do templo de Jerusalém por Judas Macabeu em 164 a.C. e a descontaminação deste Templo da idolatria dos selêucidas, que ali puseram no altar central a imagem de Zeus. 
    Esse altar foi destruído e construído um novo, que foi dedicado ao Deus de Israel.
    Em 25 do mês Quisleu (novembo/dezembro) do ano 164 a.C. Judas Macabeu ofereceu holocausto ao Senhor no novo altar edificado neste templo (1º Macabeus 4:52-54).
    Esta festa durou e dura 8 dias  (e 8 é o número de Vênus).

     O rei Antíoco IV Epifanes, começou o seu reinado no ano 180 a.C., e posteriormente ordenou que todos os países do seu Império abandonassem a sua religião original e professassem a religião dos selêucidas (que era a mesma dos gregos).  
     No ano 167 a.C. os judeus se revoltaram contra esse decreto, e chefiados pelos irmãos Macabeus, no ano 164, libertaram e retomaram Jerusalém de seus inimigos.
                                                                                                                                                                                                              
     Os ciclos octogonais de Vênus/Terra ocorreram nos anos 164, 172, 180 a.C. O trânsito de Vênus em 172 e 180 a.C.

     Os anos 177, 176, 175 a.C. do calendário gregoriano corresponderia aos anos 164,163 e 162 da datação do Livro dos Macabeus, se considerarmos o fato de que Jesus nasceu no ano 13 antes deste nosso calendário (*conforme a nossa Cronologia Bíblica já postada em nosso blog). 

    A conjunção de Júpiter/Vênus/Lua ocorre a cada 52 anos.
    Ela ocorreu entre fins de novembro e início de dezembro de 175 a.C. e tudo indica que foi esta Conjunção, na origem, que motivou  a “festa das luzes” (Chanucá).
   Embora, hoje, seja considerado somente um efeito visual, esta  conjunção de Vênus/Júpiter/Lua na Antiguidade a cada 52 anos, era o real motivo dos israelitas de celebrarem a sua festa do “Ano do Jubileu” a cada 50 anos (Lv 25).

     No ano 175 a.C. ocorreu um fenômeno cosmológico nos céus de Jerusalém, que foi interpretado como milagre.
                                                                                                                                                                                         
    "Por este mesmo tempo preparava-se Antíoco uma segunda expedição contra o Egito. Ora aconteceu, que em toda a Jerusalém, por espaço de 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestidos de telas de ouro, e armados de lanças, como se fossem coortes e cavalos ordenados em esquadrões, correndo uns contra os outros, e combates corpo a corpo, e movimentos de escudos, e grande multidão de gente armada de capacetes  com espadas nuas, e tiros de  dardos, e resplendor de ouro, e de couraças de todo o gênero. Portanto todos rogavam (a Deus) que tais prodígios se tornassem em seu favor"  (2º Macabeus 5:1-4).

     Percebe-se que ao longo da história religiosa israelita, os astros (astrologia) tinham grande influência e significado na sua religiosidade, principalmente Vênus (que aterrorizou a terra, e era denominado de  anjo Miguel ou "Anjo do Senhor").          
               
     Os selêucidas ofereciam sacrifícios aos seus deuses nos dias 25 de cada mês (e o sol era, junto com Zeus/Júpiter o maior de seus deuses).
     Deus abomina a todos os ídolos mas, principalmente esta adoração ao sol (Lv 26:30).

     É também de se perguntar se as autoridades religiosas judias não "judaizaram" este culto pagão ao sol e aos planetas, lá pela metade do 4º século; na mesma ocasião em que os cristãos de Roma “cristianizavam” as festas pagãs.

     Dois motivos há para assim supor-se:
     1) o sol no meio dos candelabros; 
     2) e a festa da Chanucá comemorada a partir do dia 25 de Quisleu; justamente no mesmo dia que os pagãos cultuavam ao sol.
   *Semelhantemente, a partir da instituição do papado no ano 325, por Constantino Magno, os cristãos de Roma passaram a comemorar o natal em 25 de dezembro, no mesmo dia que os pagãos romanos cultuavam e adoravam ao nascimento do sol. Este dia de natal foi oficializado pelo papa Júlio I no ano 350.      
   
     A festa da Dedicação, bem depois do ano 100, teve o seu nome mudado pelos judeus para festa das luzes (Chanucá).

     Por que houve esta mudança de nome?
      – Festa das luzes lembra-nos o brilho extraordinário de algum astro, que não seja o Sol e a Lua.
         Este astro era Vênus.

     Nesta festa da Dedicação do ano 35, Jesus estava passeando no pórtico do templo (Jo 10:22,23).

     No 5º séc. a.C. iniciou-se o ortodoxismo judaico, orientados pelos deuteronomistas (sacerdotes e escribas) que retiraram de sua religião (judaísmo) tudo o que poderia parecer idolatria.
    Mas depois da “diáspora” no ano 136 d.C., quando os romanos extinguiram com a pátria judaica, e os judeus foram exilados para outras regiões do Império Romano, houve um afrouxamento doutrinário.
    E os judeus retornaram à sua antiga numerologia e astrologia.
    Renasceu o misticismo judaico entre os judeus não ortodoxos.
    Prova disto é a Cabala que está baseada no livro da Criação (Sefer Yetzira);
    livro este que surgiu entre o século IV e VI  d.C.
  

      Messianismo

     Não se pode falar em messianismo sem vincula-lo a astronomia (e a antiga astrologia).
     Os acontecimentos no livro do Apocalipse retratam isto.                    
     Os dois períodos messiânicos: a 1ª e agora a 2ª vinda de Jesus foi e será repleto de grandes fenômenos astronômicos provocados por Vênus, planetas, asteroides, Sol e Lua.  
                                          
     O primeiro período messiânico inicia-se em 164 a.C. com a guerra dos judeus contra o domínio selêucida de Jerusalém; e finaliza em 135 d.C. com a 2ª revolta judaica contra os romanos (2Macabeus 5:1-4).
     O segundo iniciar-se-á em 2012 e será concluído em 2019 com a segunda e derradeira vinda de Jesus.

     No outono de 66 d.C. os judeus liderados, por Eleazar, filho do sumo sacerdote, e o zelote João de Giscala, se revoltaram contra os romanos e tomaram Jerusalém.
    Em junho de 68 morreu o imperador Nero, e a desavença em Jerusalém chegou ao apogeu, quando Simão Bar Giora, um anti-zelote, apoderou-se da cidade, forçando Giscala a se entrincheirar no Templo.

   O 522º ciclo octogonal de Vênus/Terra aconteceu no ano 68, e a passagem do cometa Halley em 66.

     Flávio Josefo, relata que os revoltosos olhavam o cometa Halley que cruzou os céus da Palestina por um ano inteiro, como um sinal divino anunciando a chegada do Profeta e a destruição de Jerusalém (Ml 4:5 , Dt 18:15-19). 

     Este Profeta prometido já havia vindo, era João Batista (Mt 11:14), que no ano 33 deu testemunho de que Jesus era o Messias prometido por Deus (Gn 3:15, Nm 24:17), e os judeus não o seguiram.

    Esse messianismo judaico se prolonga  até a 2ª  revolta dos judeus contra Roma, em 132-135.

    No ano 132 ocorreu a 530º ciclo octogonal de Vênus/Terra; e em 136 a Conjunção de Júpiter, Vênus e Lua.

    Eusébio de Cesárea e Cassio Dio, autores cristãos, informam que o rabi Aquiba, com base em Nm 24:17, teriam conferido o título de dignidade messiânica a Simeão Bem Koseba, e passaram a chama-lo de Bar Kochba, que quer dizer “filho da estrela, estrela”.
Na tradição talmúdica dos judeus, no entanto, ele é chamado de Bar Koziba, que quer dizer “filho da mentira, mentiroso”, numa indicação clara do fracasso do movimento .

                                                                                
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Corpos celestiais e corpos terrestres.

   “ Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
     Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das
estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor”  (1Co 15:40,41),

     Até o 4º século a.C. não havia distinção entre astros, a não ser pela sua grandeza e luminosidade. Sol, estrelas, lua, planetas, asteroides eram tudo chamados de astros.
     Foram os gregos os primeiros a classifica-los e distingui-los conforme a terem ou não luz própria; e a serem ou não o centro de uma comunidade de astros, em que tais astros circulavam a sua volta.
     Estas classificações passaram a ser aceitas na Judéia, em torno do ano 50 d.C. conforme se presume deste ensinamento de Paulo citado acima.
   Os povos da Antiguidade, tanto os judeus (e os primeiros  cristãos) quanto os gentios (pagãos) acreditavam que os astros (Sol, Lua, planetas, estrelas) tinham vida anímica  (dotados de alma e capazes de agir segundo uma finalidade).
     Deus diz a Jó: “Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? (Jó 38:36).

     Os gentios (pagãos) consideravam estes astros como deuses, já os judeus e os primeiros cristãos, os tinham como anjos de Deus.
    Os principais anjos para os judeus e os primeiros cristãos eram  sete: o arcanjo Miguel (Vênus), Gabriel (Marte), Rafael (Saturno), Uriel (Seth, Apep: planeta destruído X4), Baliel (Júpiter), Ithuriel (Mercúrio), Amitiel (Urano). 
     *Na Bíblia Vulgata Rafael é Renfã (At 7:43 Am 5:26).

    Tais astros ou "anjos do Senhor" desciam a Terra travestidos de homens alados (corpos espirituais) para uma determinada missão, como vemos na Bíblia, por exemplo: quando Gabriel toca e fala com Daniel (Dn 9:21, 10:12) e quando Miguel e Gabriel falam com Cristo (Dn 12:5-7).
    O anjo Gabriel falou com o sacerdote Zacarias  e depois foi levar as boas nova à Maria, mãe de Jesus (Lc 1:11, 26).
    O Senhor Deus (Cristo Jesus) e mais os dois principais anjos seus, Miguel e Gabriel, apareceram e falaram com Abraão, travestidos de homens espirituais (Gn 18:2).
   Os deuteronomistas (sacerdotes e escribas judeus) foram os responsáveis por uma forte oposição à astrologia e a numerologia dos povos gentios (pagãos) a partir do 5º séc. a.C., pois, corriam o risco de o judaísmo ser engolfado pelo zoroastrismo (a religião oficial do Império Persa).
     E para isso, basearam-se no Pentateuco (os cinco primeiro livros da Bíblia, chamados também de Torá), das quais as principais passagens sobre isso é Dt 17:3,  Lv 26:30  que proibia os judeus de consultarem os astros e de fazerem prognósticos e adivinhações, como resultados destas  consultas.
   Deus não proibiu o estudo astronômico. Deus proibiu foi o culto, a adoração e a consulta (o falar e ouvir) aos astros.
     Na Antiguidade a astronomia era chamada de astrologia.  
     E nesta astrologia misturavam-se a "lógica" ou a razão do movimento dos astros, com a religiosidade, ciência e a história.
Hoje, há diferença fundamental entre Astronomia e Astrologia.
E é esta Astrologia praticada hoje  (quiromancia, necromancia, tarô, prognósticos, adivinhações, bruxarias, paranormalidade, telepatia, xamanismo, vudu, etc.) e que no passado estava
misturado com a ciência é que Deus proíbe e condena.
   Querubim é um dos anjos mais brilhantes, simbolizado no firmamento pelo astro que mais brilha, depois do Sol e da Lua, visto da Terra, que é a Estrela da Manhã  ou Vênus (Noga).
Esta era a estrela de Jesus, que também era chamada de estrela de Jacó,  estrela de Davi, e Miguel  pelos israelitas (Mt 2:2, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38,6,7, Is 9:2, Lc 1:79, Dn 10:13 , 12:1).
    O caminho ou o tempo de vida que o homem tem para  crer em Deus e conhecê-lo está estipulado entre 1-80 anos (Sl 90:9-12). Este também é o tempo, de 75 a 79 anos, que o cometa Halley descreve a sua  órbita, em torno do Sol.
  
 A IDOLATRIA PARA COM AS COISAS CRIADAS POR DEUS

"A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e perversão dos homens... porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto ao homem, porque Deus lhe manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade claramente se reconhece , desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio  DAS COISAS QUE FORAM CRIADAS. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcados por sábios, tornaram-se loucos (passaram a adora as coisas criadas) (Rm 1:18-32)., (1Co 1:20,21).

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Messianismo cristão-judaico e a Astrologia

Chanucá e os candelabros de sete, oito e nove braços

    O livro Zohar diz que a Menorá (candelabro) simboliza a árvore da vida, e os seus sete braços simbolizam os sete planetas. Pela tradição judaica é proibido fazer-se candelabros de Sete braços conforme descrito na Torá (Bíblia).  (*013).

     Nos dias do Êxodo, em 1443 a.C. os israelitas consideravam Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno diferentemente (algo semelhante como é hoje: planetas) de Vênus e Urano (estrelas).                                                                            
    *A Terra era considerada o centro do Universo e se sustentava sobre colunas em algum lugar fixo do cosmo  (Jó 9:6,  26:7-11).
    Segundo as nossas pesquisas a Terra não fazia parte deste candelabro.
                                                                                                                                                                                             
   *Em nossa opinião, este candelabro de sete braços tinha o Sol no braço central, e,  Mercúrio, Marte e Júpiter nos braços à direita; e  Saturno, Lua, e Vênus nos braços à esquerda (Vênus pelo seu brilho intenso era semelhante ao Sol e a Lua).
                                                                                                            
  *Este candelabro, até 563 a.C., era de 7 braços, Depois deste ano, passou-se paulatinamente a admitir-se que Vênus era também um dos planetas (*é a partir da plenitude desta admissão que se institui o candelabro de 8 braços).               
                          
     Dizem algumas fontes judaicas que os candelabros de 8 e 9 braços começaram a aparecerem nas sinagogas a partir das comemorações da festa de chanucá (Dedicação) em 164 a.C.                                                                                        
     Nesta festa se comemora a restauração do templo de Jerusalém por Judas Macabeu em 164 a.C. e a descontaminação deste Templo da idolatria dos selêucidas, que ali puseram no altar central a imagem de Zeus. 
    Esse altar foi destruído e construído um novo, que foi dedicado ao Deus de Israel.
    Em 25 do mês Quisleu (novembo/dezembro) do ano 164 a.C. Judas Macabeu ofereceu holocausto ao Senhor no novo altar edificado neste templo (1º Macabeus 4:52-54).
    Esta festa durou e dura 8 dias  (e 8 é o número de Vênus).

     O rei Antíoco IV Epifanes, começou o seu reinado no ano 180 a.C., e posteriormente ordenou que todos os países do seu Império abandonassem a sua religião original e professassem a religião dos selêucidas (que era a mesma dos gregos).  
     No ano 167 a.C. os judeus se revoltaram contra esse decreto, e chefiados pelos irmãos Macabeus, no ano 164, libertaram e retomaram Jerusalém de seus inimigos.
                                                                                                                                                                                                              
     Os ciclos octogonais de Vênus/Terra ocorreram nos anos 164, 172, 180 a.C. O trânsito de Vênus em 172 e 180 a.C.

     Os anos 177, 176, 175 a.C. do calendário gregoriano corresponderia aos anos 164,163 e 162 da datação do Livro dos Macabeus, se considerarmos o fato de que Jesus nasceu no ano 13 antes deste nosso calendário (*conforme a nossa Cronologia Bíblica já postada em nosso blog). 

    A conjunção de Júpiter/Vênus/Lua ocorre a cada 52 anos.
    Ela ocorreu entre fins de novembro e início de dezembro de 175 a.C. e tudo indica que foi esta Conjunção, na origem, que motivou  a “festa das luzes” (Chanucá).
   Embora, hoje, seja considerado somente um efeito visual, esta  conjunção de Vênus/Júpiter/Lua na Antiguidade a cada 52 anos, era o real motivo dos israelitas de celebrarem a sua festa do “Ano do Jubileu” a cada 50 anos (Lv 25).

     No ano 175 a.C. ocorreu um fenômeno cosmológico nos céus de Jerusalém, que foi interpretado como milagre.
                                                                                                                                                                                         
    "Por este mesmo tempo preparava-se Antíoco uma segunda expedição contra o Egito. Ora aconteceu, que em toda a Jerusalém, por espaço de 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestidos de telas de ouro, e armados de lanças, como se fossem coortes e cavalos ordenados em esquadrões, correndo uns contra os outros, e combates corpo a corpo, e movimentos de escudos, e grande multidão de gente armada de capacetes  com espadas nuas, e tiros de  dardos, e resplendor de ouro, e de couraças de todo o gênero. Portanto todos rogavam (a Deus) que tais prodígios se tornassem em seu favor"  (2º Macabeus 5:1-4).

     Percebe-se que ao longo da história religiosa israelita, os astros (astrologia) tinham grande influência e significado na sua religiosidade, principalmente Vênus (que aterrorizou a terra, e era denominado de  anjo Miguel ou "Anjo do Senhor").          
               
     Os selêucidas ofereciam sacrifícios aos seus deuses nos dias 25 de cada mês (e o sol era, junto com Zeus/Júpiter o maior de seus deuses).
     Deus abomina a todos os ídolos mas, principalmente esta adoração ao sol (Lv 26:30).

     É também de se perguntar se as autoridades religiosas judias não "judaizaram" este culto pagão ao sol e aos planetas, lá pela metade do 4º século; na mesma ocasião em que os cristãos de Roma “cristianizavam” as festas pagãs.

     Dois motivos há para assim supor-se:
     1) o sol no meio dos candelabros; 
     2) e a festa da Chanucá comemorada a partir do dia 25 de Quisleu; justamente no mesmo dia que os pagãos cultuavam ao sol.
   *Semelhantemente, a partir da instituição do papado no ano 325, por Constantino Magno, os cristãos de Roma passaram a comemorar o natal em 25 de dezembro, no mesmo dia que os pagãos romanos cultuavam e adoravam ao nascimento do sol. Este dia de natal foi oficializado pelo papa Júlio I no ano 350.      
   
     A festa da Dedicação, bem depois do ano 100, teve o seu nome mudado pelos judeus para festa das luzes (Chanucá).

     Por que houve esta mudança de nome?
      – Festa das luzes lembra-nos o brilho extraordinário de algum astro, que não seja o Sol e a Lua.
         Este astro era Vênus.

     Nesta festa da Dedicação do ano 35, Jesus estava passeando no pórtico do templo (Jo 10:22,23).

     No 5º séc. a.C. iniciou-se o ortodoxismo judaico, orientados pelos deuteronomistas (sacerdotes e escribas) que retiraram de sua religião (judaísmo) tudo o que poderia parecer idolatria.
    Mas depois da “diáspora” no ano 136 d.C., quando os romanos extinguiram com a pátria judaica, e os judeus foram exilados para outras regiões do Império Romano, houve um afrouxamento doutrinário.
    E os judeus retornaram à sua antiga numerologia e astrologia.
    Renasceu o misticismo judaico entre os judeus não ortodoxos.
    Prova disto é a Cabala que está baseada no livro da Criação (Sefer Yetzira);
    livro este que surgiu entre o século IV e VI  d.C.
  

      Messianismo

     Não se pode falar em messianismo sem vincula-lo a astronomia (e a antiga astrologia).
     Os acontecimentos no livro do Apocalipse retratam isto.                    
     Os dois períodos messiânicos: a 1ª e agora a 2ª vinda de Jesus foi e será repleto de grandes fenômenos astronômicos provocados por Vênus, planetas, asteroides, Sol e Lua.  
                                          
     O primeiro período messiânico inicia-se em 164 a.C. com a guerra dos judeus contra o domínio selêucida de Jerusalém; e finaliza em 135 d.C. com a 2ª revolta judaica contra os romanos (2Macabeus 5:1-4).
     O segundo iniciar-se-á em 2012 e será concluído em 2019 com a segunda e derradeira vinda de Jesus.

     No outono de 66 d.C. os judeus liderados, por Eleazar, filho do sumo sacerdote, e o zelote João de Giscala, se revoltaram contra os romanos e tomaram Jerusalém.
    Em junho de 68 morreu o imperador Nero, e a desavença em Jerusalém chegou ao apogeu, quando Simão Bar Giora, um anti-zelote, apoderou-se da cidade, forçando Giscala a se entrincheirar no Templo.

   O 522º ciclo octogonal de Vênus/Terra aconteceu no ano 68, e a passagem do cometa Halley em 66.

     Flávio Josefo, relata que os revoltosos olhavam o cometa Halley que cruzou os céus da Palestina por um ano inteiro, como um sinal divino anunciando a chegada do Profeta e a destruição de Jerusalém (Ml 4:5 , Dt 18:15-19). 

     Este Profeta prometido já havia vindo, era João Batista (Mt 11:14), que no ano 33 deu testemunho de que Jesus era o Messias prometido por Deus (Gn 3:15, Nm 24:17), e os judeus não o seguiram.

    Esse messianismo judaico se prolonga  até a 2ª  revolta dos judeus contra Roma, em 132-135.

    No ano 132 ocorreu a 530º ciclo octogonal de Vênus/Terra; e em 136 a Conjunção de Júpiter, Vênus e Lua.

    Eusébio de Cesárea e Cassio Dio, autores cristãos, informam que o rabi Aquiba, com base em Nm 24:17, teriam conferido o título de dignidade messiânica a Simeão Bem Koseba, e passaram a chama-lo de Bar Kochba, que quer dizer “filho da estrela, estrela”.
Na tradição talmúdica dos judeus, no entanto, ele é chamado de Bar Koziba, que quer dizer “filho da mentira, mentiroso”, numa indicação clara do fracasso do movimento .

                                                                                
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Corpos celestiais e corpos terrestres.

   “ Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
     Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das
estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor”  (1Co 15:40,41),

     Até o 4º século a.C. não havia distinção entre astros, a não ser pela sua grandeza e luminosidade. Sol, estrelas, lua, planetas, asteroides eram tudo chamados de astros.
     Foram os gregos os primeiros a classifica-los e distingui-los conforme a terem ou não luz própria; e a serem ou não o centro de uma comunidade de astros, em que tais astros circulavam a sua volta.
     Estas classificações passaram a ser aceitas na Judéia, em torno do ano 50 d.C. conforme se presume deste ensinamento de Paulo citado acima.
   Os povos da Antiguidade, tanto os judeus (e os primeiros  cristãos) quanto os gentios (pagãos) acreditavam que os astros (Sol, Lua, planetas, estrelas) tinham vida anímica  (dotados de alma e capazes de agir segundo uma finalidade).
     Deus diz a Jó: “Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? (Jó 38:36).

     Os gentios (pagãos) consideravam estes astros como deuses, já os judeus e os primeiros cristãos, os tinham como anjos de Deus.
    Os principais anjos para os judeus e os primeiros cristãos eram  sete: o arcanjo Miguel (Vênus), Gabriel (Marte), Rafael (Saturno), Uriel (Seth, Apep: planeta destruído X4), Baliel (Júpiter), Ithuriel (Mercúrio), Amitiel (Urano). 
     *Na Bíblia Vulgata Rafael é Renfã (At 7:43 Am 5:26).

    Tais astros ou "anjos do Senhor" desciam a Terra travestidos de homens alados (corpos espirituais) para uma determinada missão, como vemos na Bíblia, por exemplo: quando Gabriel toca e fala com Daniel (Dn 9:21, 10:12) e quando Miguel e Gabriel falam com Cristo (Dn 12:5-7).
    O anjo Gabriel falou com o sacerdote Zacarias  e depois foi levar as boas nova à Maria, mãe de Jesus (Lc 1:11, 26).
    O Senhor Deus (Cristo Jesus) e mais os dois principais anjos seus, Miguel e Gabriel, apareceram e falaram com Abraão, travestidos de homens espirituais (Gn 18:2).
   Os deuteronomistas (sacerdotes e escribas judeus) foram os responsáveis por uma forte oposição à astrologia e a numerologia dos povos gentios (pagãos) a partir do 5º séc. a.C., pois, corriam o risco de o judaísmo ser engolfado pelo zoroastrismo (a religião oficial do Império Persa).
     E para isso, basearam-se no Pentateuco (os cinco primeiro livros da Bíblia, chamados também de Torá), das quais as principais passagens sobre isso é Dt 17:3,  Lv 26:30  que proibia os judeus de consultarem os astros e de fazerem prognósticos e adivinhações, como resultados destas  consultas.
   Deus não proibiu o estudo astronômico. Deus proibiu foi o culto, a adoração e a consulta (o falar e ouvir) aos astros.
     Na Antiguidade a astronomia era chamada de astrologia.  
     E nesta astrologia misturavam-se a "lógica" ou a razão do movimento dos astros, com a religiosidade, ciência e a história.
Hoje, há diferença fundamental entre Astronomia e Astrologia.
E é esta Astrologia praticada hoje  (quiromancia, necromancia, tarô, prognósticos, adivinhações, bruxarias, paranormalidade, telepatia, xamanismo, vudu, etc.) e que no passado estava
misturado com a ciência é que Deus proíbe e condena.
   Querubim é um dos anjos mais brilhantes, simbolizado no firmamento pelo astro que mais brilha, depois do Sol e da Lua, visto da Terra, que é a Estrela da Manhã  ou Vênus (Noga).
Esta era a estrela de Jesus, que também era chamada de estrela de Jacó,  estrela de Davi, e Miguel  pelos israelitas (Mt 2:2, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38,6,7, Is 9:2, Lc 1:79, Dn 10:13 , 12:1).
    O caminho ou o tempo de vida que o homem tem para  crer em Deus e conhecê-lo está estipulado entre 1-80 anos (Sl 90:9-12). Este também é o tempo, de 75 a 79 anos, que o cometa Halley descreve a sua  órbita, em torno do Sol.
  
 A IDOLATRIA PARA COM AS COISAS CRIADAS POR DEUS

"A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e perversão dos homens... porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto ao homem, porque Deus lhe manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade claramente se reconhece , desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio  DAS COISAS QUE FORAM CRIADAS. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcados por sábios, tornaram-se loucos (passaram a adora as coisas criadas) (Rm 1:18-32)., (1Co 1:20,21).

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