"Fim dos Tempos: o Encoberto Descoberto" pgs 33 a 49



O NASCIMENTO DE VÊNUS

     O excelente livro de Immanuel Velikovsky, “Mundos em Colisão” tem o principal mérito de, pela primeira vez, depois de dois mil e quinhentos anos, trazer à baila o que os sábios da Antiguidade, os astrólogos (astrônomos), já conheciam: a mutabilidade da órbita de Vênus  que com isso, provocava  grandes batalhas no cosmo e veio a chocar-se com a Terra, com Marte e com o planeta X4, chamado de Apep ou Aphopis pelos hicsos (que explodiu e resultou em milhares de partes [cinturão de asteroides] do qual o principal é Ceres, e que giram hoje entre Marte e Júpiter).
     A religião primitiva cultuava a Deus, o Criador, que eles não viam mas tinham consciência Dele através das coisas que Ele criara, e que eles viam; depois, muitos povos passaram a cultuar e a adorar as coisas criadas (pessoas, animais e astros), como se elas fossem deuses, corrompendo a manifestação de Deus (Rm 1:20, 1Co 1:18-22).
    Os israelitas tinham um culto misto até  quinto séc. a.C., quando Vênus achou a sua órbita definitiva, e assim, deixou de “debilitar as nações” (Is 14:12), quando então os judeus passaram a ter um culto monoteísta .
    Os cristãos a partir do primeiro século d.C. retomaram o culto primitivo, do tempo em que Adão falava diretamente com Deus. Era esse culto primitivo que Melquisedeque seguia, e que veio a ser aprimorado por Cristo (Hb 6:20 e 7).
     Por dois mil anos os cristão tiveram somente a fé para explicar o seu culto ao seu Deus e a Cristo.
    Agora, com as teses desse livro de Immanuel Velikovsky, tem também a possibilidade de visibilizar os fatos ocorridos para explicar os acontecimentos histórico-bíblicos, em que sempre creram pela fé. E isso ratifica o que os evangelistas disseram: que antes que viesse o fim dos tempos, tudo que estava encoberto seria descoberto (Lc 8:17, Mc 4:22 ).
        Os gregos disseram que viram Vênus “saltar da cabeça de Júpiter”, no ano da fundação de Atenas (Atenas foi restaurada em 1500 a.C. e fundada mais de 300 anos depois,  durante o reinado de Foroneu (que  ocorreu em torno de  1931 a.C.) segundo Santo Agostinho).
  Vênus chocou-se com o planeta X4 e o explodiu em 1931 a.C.  
  Vênus, nesta colisão estava exatamente entre a Terra e Júpiter e causou esta impressão aos gregos.

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    Uma das teorias de Immanuel Velikovsky é de que o petróleo que existe na Terra veio de Vênus, e que foi derramado sobre o nosso planeta no Êxodo, 1443-1403 a.C.
    Há vários indícios que iremos narrar ao longo desse livro, de que de fato isto aconteceu: um deles foi a vulcanização do solo, que fez com que os pés dos hebreus não inchassem e de suas vestes  não envelhecerem por quarenta anos (Ne 9:21).
   Em nossa opinião, esta nafta veio de Vênus, mas bem antes dos dias do Êxodo, e voltou a cair novamente, em grande quantidade, nos quarenta anos do Êxodo, ou seja, Vênus derramou nafta sobre a Terra em:
   1) antes do dilúvio universal, em 2451 a.C., pois havia quantidade imensa de betume, com o qual Noé calafetou a Arca por dentro e por fora (Gn 6:14);
   2) nos dias em que se construiu a torre de Babel, em 2350 a.C. e se usou o betume como argamassa entre os tijolos (Gn 11:3)
   3) e antes da entrada de Abraão em Canaã, em 2084 a.C. pois “o vale de Sidim (onde os homens de Abraão transitaram) estava cheio de poços de betume” (Gn 14:10).
    Cremos que Vênus não nasceu de Júpiter há 3500 anos, mas, que foi criado por Deus antes da criação do homem.
     Sendo assim, não havendo nada melhor que testifique um nascimento de Vênus depois de sua criação no “quarto Dia” (Gn 1:16), há mais de oito mil anos, ficamos com esta afirmação bíblica.
Entretanto, isto de modo algum, anula as demais teorias de Immanuel em esse seu inestimável livro, Mundos em Colisão, como esta de que o petróleo veio de Vênus.
    Vênus, desde a sua criação, até 563 a.C. foi um cometa de curto período, e orbitava após a órbita de Mercúrio e antes da órbita de Júpiter, em torno do Sol, e com isso, cruzava perigosamente as órbitas da Terra e de Marte. 

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    A cada oito anos, Vênus se aproximava muito da Terra, e o perigo de uma colisão era eminente.
   Vênus até 1500 a.C. não era tido como um dos planetas dos babilônios, mas, compunha uma tríade com o Sol e a Lua  (sinal evidente de que era considerado mais do que um simples planeta). Só depois de 563, quando se adequou e passou a girar após a órbita de Mercúrio e  antes da órbita da Terra, é que se tornou um dos nove planetas que conhecemos (*005).
    Prova bíblica disto, de que Vênus no 5º século a.C. sofreu uma mutação na sua órbita, possivelmente deixando de ser cometa para ser um simples planeta, nos é descrita por deutero-Isáias:
 “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração:
Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo...”                      (Is 14:12-15).

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“NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA”

Haverá guerras, terremotos, epidemias, fome, mas ainda não é o fim...

.A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO:
    Tendo Jesus saído do templo, se aproximaram os seus discípulos para lhe mostrar as (magníficas) construções do templo de Jerusalém (Mt 24, Mc 13, Lc 21).
    Ele, porém, lhes disse: 
Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
* (o primeiro templo era magnífico e foi erguido e concluído pelo rei Salomão entre 963-956 a.C. e foi destruído por Nabucodonosor II, rei da Babilônia em 589 a.C.), (o segundo templo era de uma pobreza que dava dó, e fez chorar os anciãos que conheceram a glória do primeiro templo (Ed 3:12,13) a construção e conclusão deste templo, através de Zorobabel se deu entre 523-516 a.C.  mas ele seria totalmente restaurado por Herodes depois, em 19 a.C.).
     Ageu profetizou em 522 a.C. "Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos Exércitos... A glória desta última casa será maior do que a primeira ... e neste lugar, darei a paz (Jesus) diz o Senhor dos Exércitos".     (Ageu 2:6-9).                   
    O primeiro abalo foi no Dilúvio, em 2451 a.C.; o segundo no Êxodo, em 1443 a.C. e o terceiro se dará em 2019, logo após a Grande Tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo e jamais haverá (Mt 24:21)
   Este templo era sombra (analogia) (Cl 2:17) do verdadeiro templo que está dentro de nós, onde Jesus quer habitar e habitará pra sempre (Lc 17:21, At 17:24).
    O rei Herodes, o grande, em 19 a.C. reformou totalmente este templo, tornando-o uma obra magnífica que superou a magnitude e beleza do templo construído por Salomão.
Este templo foi uma das maiores maravilhas da Antiguidade. Sua conclusão, com todas as sua obras levou 46 anos (Jo 2:20).
     Este segundo Templo foi quase que totalmente destruído no ano 70 pelo general romano Tito.
Deste fabuloso templo sobrou o muro ocidental, chamado hoje de "muro das lamentações" e que foi deixado propositadamente pelos romanos, para que os judeus soubessem quem mandava na Judéia, depois que houve esta 1ª revolta judaica.
  "Não sobrará pedra sobre pedra deste templo".
Não sobrará coisa nenhuma na face da terra, edificada pelo homem. Tudo, e em todos os lugares, serão abalados e destruídos (2Pe 3:11).

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    Vênus, no Êxodo,1443-1403 a.C., abalou e destruiu o nosso planeta mas agora será fatal, vai provocar destruições como nunca houve ou haverá jamais.
Será o tempo da Grande Tribulação: de 2014 a 2018. Vênus é o sinal que antecede a vinda de Jesus (Mt 24:3,30, Dn 12:1).

 EQUÍVOCO  DOS QUE ENSINAM O EVANGELHO

     A profecia de Jesus de que "não sobraria pedra sobre pedra daquele templo" ainda não se completou... vai se completar no ano 2019, quando os céus e terra serão abalados por Vênus (conhecido como o arcanjo Miguel dos israelitas - Dn 12:1), a estrela de Jesus (Mt 2:2, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38:6,7).
     Até agora, por 1614 anos, desde a aceitação definitiva do cânon do Novo Testamento, em 397, no Sínodo de Cartago, os homens que são responsáveis para ensinar publicamente a Palavra de Deus, tem se equivocado em interpretar esta passagem do Evangelho, onde Jesus diz que "não ficará pedra sobre pedra do templo de Jerusalém" e ensinam que isto já aconteceu com a destruição do Templo no ano 70.
    Primeiramente, isto não foi concluído ainda, pois sobrou o “muro das lamentações” que continua de pé.
    Jerusalém será novamente sitiada, ou, será destruída por um fenômeno cósmico que abalará e destruirá todas as habitações na terra (2Pe 3:10).
Pelo o que se sabe o mundo não terminou no ano 70 e nem Jesus veio segunda vez.
     Em segundo lugar esta total destruição do Templo está vinculada a acontecimentos que se deram no ano 70 e que voltarão a se repetir no “fim dos tempos” concomitantemente com a segunda vinda de Jesus (Mt 24).
Ou seja: se dará pelo espaço de uma geração inteira, a geração de Jesus.
     Logo ao término desta profecia de Jesus os seus discípulos perguntaram-lhe:
"Mestre quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir?   ( Lc 21:5-28)).

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    À esta pergunta Jesus respondeu que se sucederia uma série de acontecimentos (que de fato ocorreram nestes 1975 anos) e por fim disse:
 “Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de *exércitos*, sabeis que está próxima a sua devastação”, e a seguir discorre sobre a Grande Tribulação e, na sequência os fenômenos cosmológicos que ocorrerão com o Sol e a Lua e o abalo dos poderes dos céus, que antecedem pouco antes ao sinal nos céus de sua vinda (Mt 24:29,30).
    *exércitos*: Jesus disse que serão exércitos (plural) que sitiarão Jerusalém, logo, não poderia ser só o exército romano. Atualmente, várias nações com os seus exércitos, odeiam e querem o fim de Israel.
    Os teólogos e os que pregam o Evangelho, equivocadamente deduzem que isto se deu no ano 70, quando os romanos destruíram e incendiaram Jerusalém.
    Jesus concluiu a profecia dizendo:
"Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24:34,35).
     Ou seja: A destruição total do Templo acontecerá antes que termine a geração de Jesus, já no seu fim; e quando o céu e a terra passar (entrarem em colapso).
Tudo isto tem que acontecer para que no fim permaneça só as palavras de Jesus que julgará as nações (Jo 12:48).

     A misericórdia de Deus dura até duas mil gerações, ou dois mil anos                                                   (Êxodo 20:6 conforme a Torá).

     Jesus iniciou o seu ministério no ano 17, quando tinha 30 anos de idade, conforme determinava a Lei de Moisés (Lc 3:23, Nm 4:3).  
     E com este ministério de Jesus iniciou-se a terceira geração, que deve durar 2000 anos, que é a geração da fé e da graça .
(A primeira geração, de Adão a Abraão, foi a da fé: 4107-2059 a.C; a segunda, de Isaque a Jesus, foi a da fé e da Lei: 2059-13 a.C.).

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 O PRINCÍPIO DAS DORES    (Mt 24:3-14, Lc 21:7-19).

     Os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe pediram:
     "Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século (do fim do mundo)."
     E ele lhes respondeu:
 "Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos (evidente que estes que se intitularão de Cristo, não se trata de uma só pessoa, mas, de falsas denominações cristãs que se intitulam de "verdadeiras igrejas de Cristo" quando não passam de ladrões e salteadores - Jo 10)".
     "E certamente ouvireis falar* de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim (fim do mundo). Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores*".
 *(o "princípio dessas dores" está relacionado com o "trânsito" de Vênus em 2004 e 2012. Deduzimos, pela profecia de Daniel, que Vênus sairá de sua órbita e se entrelaçará com a órbita da Terra, como aconteceu nos 40 anos do Êxodo).
 *(evidente que sempre houve guerras e terremotos, mas, a maioria das pessoas não ficavam sabendo até 100 anos atrás... e só o sabiam depois de passada estas tragédias, mês, meses ou anos depois.                  
Paulatinamente, com a televisão em 1950, e agora com a internet, todas as pessoas e em todos os lugares, ouvem e assistem instantaneamente estes acontecimentos terríveis.
E desta situação incomum, da instantaneidade, que Jesus estava profetizando e discorrendo aos seus discípulos há 2000 anos.
    "Então sereis atribulados, e vos matarão (a alguns). Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Neste tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

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     E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este* evangelho* do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.
 *( como a verdadeira Bíblia será proibida por 3,5 anos, de 2014-2018 permanecendo mortas as duas testemunhas: o Antigo e o Novo Testamento (Ap 11) e em seu lugar vigorará a anti-Bíblia, ou, a Bíblia politicamente correta - que já está em processo de formação, distribuição e venda - deduzimos que todos os povos do mundo tomarão conhecimento, também pela internet, deste verdadeiro evangelho de Jesus antes da Grande Tribulação de 2014-2019).
    "porque neste tempo haverá grande tribulação , como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais.
Não tivesse  aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados...
Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem (este sinal é algo fantástico que acontecerá com Vênus); todos os povos da terra (que não forem salvos) se lamentarão e verão o Filho do homem (Jesus) vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.
E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus".  (Mt 24)

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JESUS NÃO NOS PROIBIU DE CALCULAR O ANO DE SUA VINDA

  “O dia e a hora da vinda de Jesus ninguém sabe, senão o Pai” é o velho e surrado chavão dos contestadores gratuitos, que distorcendo o sentido desta frase, retrucam-me sobre a vinda de Jesus em 2019. Estes tais se acham sábios perante os seus próprios olhos.
Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.
    Tais enfatuados não se dão conta de uma coisa primária: que dia é dia; hora é hora e ano é ano. Jesus referiu-se a dia e hora, e não a ano. Portanto não estamos proibidos de cogitar o ano de sua vinda.
    Com isso, tais contestadores  perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2014-2019.
   "Não havendo profecia, o povo se corrompe... " (Pv 29:18)...
     e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.
     A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus; é a melhor forma de superarmos o caos moral e espiritual deste fim dos tempos, ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios .
Lucas pergunta-se:
"Haverá fé quando Jesus voltar? " ( Lc 18:8).
     Jesus  referiu-se ao desconhecimento que teríamos sobre o  dia e hora de sua vinda, mas não ao ano.
O ano (tempo) pode ser calculado sim, e é negligência nossa se não o fizermos.
    A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, está vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
    Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo  e sucessos neste mundo.
    Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis e para ganharem galardões dos homens.
    “Nenhum soldado (de Cristo) em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou .” (2Tm 2:4).

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  Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio,  ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, nos insulta, e vez por outra nos agride.
    Quando isto ocorre, de um crente falar do Apocalipse a tais cristãos “de fachada” a sua reação é pior do que a dos ímpios: tem-nos
 por mentirosos, falsos profetas e nos amaldiçoam.
    E externando a sua arrogância, dizem um dito, que já é lugar-comum: “Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!”(Mt 24:36).
 Com este dito demonstram a sua ignorância ou pior, em algumas vezes, a sua má fé.

    Jesus disse isto mas antes discorreu sobre o tempo em que viria:
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça.” (Mt 24:32-34).
OB.: Na Bíblia a expressão "tempo" significa muitas vezes "ano".
    Até o cativeiro da Babilônia, 608-538 a.C. os israelitas também denominavam de "tempo" ao período de 360 e depois 365 dias em que a Terra completava uma circunvolução em torno do Sol.
Daniel usava a expressão tempo para designar o ano (Dn 2:21, 4:25).
    Os babilônios, ao longo de sua história detectaram três rotas para o Sol e os planetas:
Ea, Enlil e Anu. Desta última rota do Sol, Anu, veio a expressão "ano" que passou a ser também utilizada pelos judeus.
    De "Anu" veio as derivações: ano, anel, anuário, anelo.
    João utilizou "tempo" para designar “ano” no Apocalipse  (Ap 12:14).
    E por fim Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora que Daniel profetizou (Mt 24:15,  Dn 11:21-31).

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    “Dele (do homem vil, sem dignidade real – papas) sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa (nossa alma), e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação
desoladora”.
Paulo diz o que é sacrifício diário (Hb 13:15,16).
   “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim.
serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.” (Dn 12:7-10, 11:35).
   No tempo do fim, haverá alguns cristãos sábios que entenderão o que estava lacrado e selado no livro de Daniel (Dn 12:9,10).
E o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos)  (Dn 12:1,7 e Ap 12:14) que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
    Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada por João, no ano 100)
(Ap 11).
Some-se 2014,5+3,5= 2019.

    De 2014 a 2018, iremos enfrentar dias de grande tribulação como nunca houve e nem haverá desde que o mundo foi criado (Mt 24:21).
A VOLTA DE JESUS acontecerá em 2019. 
     Com mais uma desmoralização do Apocalipse em 2012 (profecia maia do fim do mundo que não acontecerá) e, com a “morte” das duas testemunhas (Ap 11) de 2014-2018, que é a proibição da Bíblia e em que vigorará a  anti-Bíblia (Bíblia “politicamente correta”),
a destruição do poder do povo santo estará acabado (este poder começou a ser destruído em 754 e duraram 1260 anos de destruição paulatina – Ap 12:6).       
Este poder são os sacrifícios de louvor e a prática do bem (Hb 13:15,16).

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    Grande parte dos cristãos hoje em dia quer, como querem os ímpios, que Jesus não venha de fato (que seja só mais uma crendice, fábula ou lenda); e que este mundo corrupto se prolongue indefinidamente, com todas as suas injustiças.
    Tais cristãos estão numa boa, ocupados com seus sucessos (ou correndo atrás deles) e verdadeiramente não se importam com os sofrimentos alheios, e querem, como os ímpios, que essa sua "boa vida" se prolongue indefinidamente.
     E como fica os cristãos que sofrem perseguições brutais em muitos países mulçumanos; em certos lugares da África; e na China e na Coréia do Norte? - que se dane...  e os não cristãos, mas miseráveis, mais de 1,5 bilhão de pessoas que não tem o que comer diariamente? – quem mandou eles serem "azarados" por não terem conhecido a Jesus; ou quando tendo ouvido falar não terem aceitado de pronto a Cristo, dizem estes cristãos hipócritas... com seus ventres fartos.

TRÊS GERAÇÕES, TRÊS TEMPOS

    Após a segunda vinda de Cristo em 2019, em que todos os mortos ressuscitarão e que os crentes, a Igreja de Cristo, serão arrebatados da Terra, entre nuvens, para o encontro com Cristo, nos ares,  não haverá mais a oportunidade de salvação para ninguém, exceto para os 144.000 do povo judeu (Ap 7:2-8, 14:1-5, Rm 9:27, 11:25-32, Jl 3:20,21, Mt 24:29-31,  1Ts 4:17).
Terá finalizado a terceira  geração, a geração de Cristo (At 17:29). 
     A primeira geração, a geração da Fé, durou 2048 anos: iniciou-se com Adão no ano 4107 a.C. e foi concluída no ano 2059 a.C. quando Abraão tinha 100 anos de idade.

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    – a segunda geração, a geração da Fé e da Lei, durou 2046 anos: iniciou-se com o nascimento de Isaque no ano 2059  e foi concluída no ano 13 a.C.
   – a terceira geração, a geração da Graça ou geração de Deus e de Cristo,  durará 2032/2036 anos: iniciou-se com o nascimento de Cristo no ano 13 a.C. e será concluída no ano 2018/2022, com a sua segunda vinda nos ares, e “todos os povos da terra o verão e se lamentarão”, ou seja, todos aqueles que não se salvaram (Mt 24:30,31).  
    O segundo mandamento diz que Deus usa de misericórdia até duas mil gerações para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos (Êx 20:6 conforme a Torá).
    Como em todos os dias desses dois mil anos está nascendo uma geração de alguma das milhares de famílias da terra, temos então que duas mil gerações são dois mil anos.
    Jesus diz que antes que o reino de Deus venha, “importava primeiro que ele padecesse e fosse rejeitado por esta geração”, depois, no fim dos tempos, ele se manifestaria em seu estado de glória (Lc 17:20:25, Mt 24:34).
     Jesus estava se referindo a segunda geração, a geração que iniciara com o nascimento de Isaque e terminara com o seu nascimento, da qual, entre outros, os fariseus eram os últimos descendentes de Isaque (Mt 12:38-42).
     Depois, Jesus se referindo à sua geração, que é a terceira e última, diz:
 “Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Lc 21:32,33).

    Não se deve confundir o “início do reino de Jesus” com “gerações”:
    No ano 33, Jesus se dirige a uma turba de discípulos e ouvintes, uns 5000 homens (Mt 14:21) e lhes diz que alguns dentre eles: os 12 apóstolos ou talvez 500 discípulos (1Co 15:6)
 “não iriam morrer antes de o ver no seu reino” (Mt 16:28).

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     Jesus já tinha dito que o seu reino não era deste mundo, e que o reino de Deus está no coração do homem  (Lc 17:21).
    O reino de Jesus (reino espiritual) começou quando ele ressuscitou da morte,  e depois de alguns dias foi elevado aos céus na presença de 500 discípulos (1Co 15:6, At 1:11).
 Logo a seguir veio o dia de Pentecostes (50 dias depois de Jesus ter sido crucificado) quando ele enviou o Espírito Santo  (At 2).
    Muitos de seus discípulos, exceto os doze apóstolos, o deixaram "porque era forte o seu discurso sobre comer a sua carne e beber o seu sangue" (Jo 6:53-70).

CATÁSTROFES CÓSMICAS COMO NUNCA SE VIU OU SE VERÁ

   “Virá, entretanto, como ladrão o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem
serão atingidas...
Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão...
Nós, porém,  segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:10-13).
 “... porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados... Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal.” (Mt 24:21,22,29,30).

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    O sinal que antecede a segunda vinda de Jesus é a sua estrela; e esta é a Estrela da Manhã (Vênus), da mesma forma como apareceu e guiou os magos, para adorar o menino Jesus 
(Mt 2:2,7,10,11).
    E João diz que Cristo Jesus é (simbolicamente) a brilhante Estrela da Manhã (Ap 22:16); e isto reafirma a profecia de Daniel, em 538 a.C. que diz que Miguel (Vênus) virá no fim dos tempos para salvar o seu povo... todo àquele que estiver no Livro da Vida (Dn 12:1, Ap 20:15).

     Cristo Jesus virá e  todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.
     Nesta segunda vinda de Cristo acontecerá somente a arrebatação aos céus, dos eleitos de Deus, conforme o que nos diz Paulo (1Ts 4:13-17).
     O mundo continuará por mais um pouco, sem esperança nenhuma de salvação para os que ficarem, exceto o remanescente de Israel que são 144 mil israelitas (Rm 9:27 , 11:25-32 , Ap 7 e 14 , Jl 3:21)...
     Então, dois ou duas pessoas estarão no campo ou na cidade trabalhando: uma será tomada (para os céus) e deixada à outra (Mt 24:21-41).

    “Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande  terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra... e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola.
 Então todos os montes foram movidos dos seus lugares.
Os reis da terra, os grandes comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e rochedos:
Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Ap 6:12-17).

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  “Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles” (Ap 9:6).                                                                 
    Sete anjos aparecerão no fim dos tempos, acompanhados de suas sete trombetas, e as tocarão, ordenadamente, um de cada vez.
Destes sete, seis anjos foram encarregados de provocar grandes catástrofes na terra: com estrelas (asteroides) e chuvas de fogo caindo sobre o nosso planeta, para destruir a terça parte de tudo o que há no mundo, e a terça parte da humanidade.
   O sétimo anjo anunciará a vitória definitiva de Deus e de Cristo e de seu reino eterno no mundo (Ap  8, 9, 11:15).
   Estes seis anjos são conhecidos desde a Antiguidade, e são os planetas: Mercúrio, Marte (arcanjo Gabriel), Vênus (arcanjo Miguel), Júpiter, Saturno, Netuno, Urano.  

   O sétimo anjo é o planeta Vênus, a brilhante Estrela da manhã, a estrela de Jesus.
O guardião de Vênus, o arcanjo Miguel “se levantará no fim dos tempos, pois, ele é o grande príncipe, o defensor dos filhos de Deus, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12:1).

   Judeus e cristãos não podem desconhecer e negar que os fatos descritos em seus livros sagrados, estão explícitos e/ou implicitamente relacionados com grandes catástrofes cósmicas, acontecidas e que voltarão a acontecer, e este é um dos objetivos deste livro:
pôr a descoberto a astrologia e a numerologia que está encoberta e contida em suas crenças, ou seja: admitir que em sua história bíblica, tem como pano de fundo, grandes acontecimentos astronômicos.
   Com isso, é possível ter-se uma crença despojadas de mitos e medos irracionais e praticar o verdadeiro amor a Deus.

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DEUS NADA FAZ DE MAL AO HOMEM SEM QUE PRIMEIRO O NOTIFIQUE
(Amós 3:6,7)

    Em 2331 a.C. ou 120 anos antes de Deus mandar o Dilúvio, o Senhor Deus avisou o homem de que iria extermina-lo.
    Estes 120 anos correspondiam ao “trânsito” de Vênus.                       
    Em 2443 a.C., sete anos antes de mandar o Dilúvio (ou sete dias bíblicos: Nm 14:34, Ez 4:7), Deus voltou a avisar, através de Noé, de que faria isto (Gn 6:3 , 7:4).
    O Dilúvio aconteceu em 2451 a.C. que era um ano octogonal e também um ano de “trânsito” entre Vênus e Terra.
    Estas datas: anos 2331, 2443 e 2451 a.C. coincidem com os ciclos octogonais de Vênus e Terra (confira a tabela destes ciclos neste livro).

    Em 2012, ano octogonal e de “trânsito” de Vênus e Terra, o Senhor Deus estará pela última vez notificando o homem que o Dia de sua Ira está chegando, e isto, com uma antecedência de sete anos também (que é o tempo vago entre dois ciclos octogonais de Vênus e Terra).

    Este Dia da Ira de Deus será em 2019 quando os poderes dos céus serão abalados... quando o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade e as estrelas (milhões de asteroides) caírem do firmamento (sobre a terra). Tão logo aconteça isto, o Senhor Jesus virá sobre as nuvens, com poder e muita glória (Mt 24:29,30).

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