"Fim dos Tempos: o Encoberto Descoberto" pgs 164 a 197




O vale das sombras da morte

     Em 1443 a.C. no Êxodo, mais de um milhão de hebreus haviam deixado Mênfis no Egito, rumando para Canaã na Palestina e chegando a Jericó 40 anos depois.
     Isto seria de se estranhar, pois o caminho entre o Egito a Jericó dista cerca de 640 km (saindo de Mênfis e prosseguindo por Tanis; atravessando o deserto do Sinai, até Gaza; e contornando o mar Morto pelo leste, até Jericó).

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     Considerando as batalhas bíblicas que tiveram com  povos inimigos no caminho, que não duraram mais de um mês cada uma, teriam levado dois anos no máximo para percorre-lo.     
    Moisés e muitos dos que o acompanhavam conheciam bem o Sinai. Por que então os israelitas levaram 40 anos para percorre-lo e  precisaram de um  guia (Hobabe, o filho do sacerdote Reuel, que conhecia o deserto e o movimento dos astros) para conduzi-los e guia-los  no deserto? (Nm 10:31).
    Que os israelitas estavam desorientados no deserto do Sinai é dito pelo Faraó (Êx 14:3); e isto se deveu ao fato de que algum fenômeno extraordinário ocorria na Terra e nos céus.
    Neste caminho não viram claramente o Sol a Lua e nem Vênus. Por quarenta anos os israelitas não viram a brilhante estrela da Manhã, no Êxodo,  de 1443-1403 a.C.
Andaram pelo “vale das sombras da morte” por 40 anos (Jr 2:6, Sl 44:19, 107:10,14), até que Vênus e Terra se descolaram.
    “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu lhes a luz de Noga (Vênus)”                                                                                    
      (Is 9:2 conforme as Escrituras Sagradas israelita).

     Esta luz de Vênus apareceu só no final do Êxodo,  em   1403 a.C. quando floresceu o cajado de Arão; e surgiram muitas serpentes no deserto (sinal evidente de que Vênus e Terra se descolaram e o sol voltou a brilhar, e a vida silvestre recomeçara) e cessou o maná (Nm 17, 21:4-9, Js 5:10-12).
     Os hebreus seguiram a nuvem que lhe dava sombra de dia e iluminava suas noites (Sl 105:39 , Nm 9:15-23).
 Esta nuvem era a cauda dupla de Vênus, chamada de coluna na Bíblia (Nm 14:14)  e que ficava esgarçada, entre ela, Vênus, e a Terra.

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     Vênus, neste tempo, estava muito próximo da Terra e estava girando em torno do Sol no mesmo ritmo da Terra, e se posicionava exatamente entre o Sol e a Terra.
     Vênus também não era distinguida nos céus porque estava escondida na outra extremidade da coluna ou nuvem que terminava na Terra.
      A Terra estava aprisionada nesta cauda, e “como bêbada cambaleava, balançava e movia-se violentamente” (Is 24:19,20).                 
  A força gravitacional de ambos os planetas, se atraindo e se repulsando mutuamente, não lhes permitiam separar-se, e assim, orbitavam juntos, colados e cambaleando.    
     Este foi o motivo de os israelitas ficarem quarenta anos no deserto, caminhando a esmo, em círculos, sem conseguirem chegar a Canaã num prazo razoavelmente aceitável.      
     Esta cauda de Vênus ionizada, refletia no transcurso da noite os raios luminosos da Lua.
    Mas, por que os israelitas davam preferência para caminhar à noite?
- Sabe-se que os dias, nestes quarenta anos, eram tão nublados que lhes foi dado o nome de “vale das sombras da morte”.
     Caminhavam à noite por causa da coluna de fogo, que como uma tocha brilhante lhes iluminava o caminho. Esta tocha brilhante seguia a Vênus.
 Os hebreus estavam se orientando no sentido da trajetória de Vênus, e como a Terra cambaleava em seus quatro pontos cardeais os israelitas ficaram desorientados.
     Havia um intervalo nessa iluminação da Lua que a nuvem parecia não se movimentar. Eram os 7,5 dias da Lua Nova em que os israelitas permaneciam estacionados em algum lugar do  deserto do Sinai; e foi daí que procedeu o  costume dos hebreus de  festejar a Lua Nova, pois, nestes dias havia descanso de  suas jornadas de caminhadas.

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     Nestes dias de Lua Nova, a coluna de fogo estava esmaecida, mal refletindo os poucos raios da Lua, e isso não permitia aos hebreus caminharem a noite ou de dia. 
    “Quando a nuvem levantava-se de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas; se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela levantava-se. De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas” (Êx 40:36-38).
   “Tendo, pois, os israelitas, partido de Sucote, acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. O Senhor ia adiante deles durante o dia, numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para alumiá-los, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite” (Êx 13:20-22).

    Quando a Terra se desenredou da cauda de Vênus, no dia 14 do primeiro mês do 41º ano do Êxodo, os israelitas sob o comando de Josué, celebraram a Páscoa em Canaã.
Nesse dia também cessou o maná (que eram os carboidratos lançados da cauda de Vênus) (Js 5). E Vênus (Noga) descolado da Terra, seguiu livremente a sua órbita.
     Entre 1443-1403 os povos não podiam computar corretamente os seus calendários baseados no Sol, pois ele, na maior parte do tempo não podia ser visto claramente, por estar encoberto pela densa nuvem da cauda de Vênus e pela fuligem de centenas de vulcões explodindo ao redor da Terra, como o monte Sinai, por exemplo (Êx 19:18).
     Só foi possível computar o tempo, de maneira precária, pelos movimentos da Lua  refletidos na coluna de nuvem.

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    Outro fato extraordinário foi a de que, nestes quarenta anos perambulando pelo deserto as vestes dos hebreus não envelheceram e os seus pés não se incharam (Ne 9:21). Por que?

    Concordamos com a teoria de Immanuel Velikovsky em seu livro "Mundos em Colisão" que o maná que alimentou os hebreus no deserto era carboidratos que caíram destas nuvens; bem como, que jorrou nafta sobre o nosso planeta provindas de Vênus.
    Esta nafta contaminou tudo: deserto, pés, sandálias e vestes.
 Quase tudo que ficou a descoberto ficou vulcanizado.

Anos sabáticos

      Tanto o sétimo ano como o oitavo, eram anos sabático.
      O Ano Sabático ou Ano de Perdão era celebrado no oitavo ano  (Dt 15:1,9).
      Era muito difícil mudar os hábitos, as crenças e as tradições
egípcias incutidas nos israelitas durante os 430 anos que eles viveram entre os egípcios. Os israelitas nasceram e viveram no Egito e ali, como povo se desenvolveram.
     O  ano Sabático propriamente dito, dos israelitas, iniciava-se no final do sétimo ano (Dt 15:1); este período do ano lembra muito o período do culto egípcio à deusa Ísis (Vênus) no 8º ano.
     Este ano Sabático era uma alusão a ressurreição de Jesus antes do findar do sétimo dia da semana (Mt 28:1,2) no ano 36. Aí devemos entender que era 8º dia, pois, naquela semana, o sábado foi dobrado (Jo 19:31).

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A origem da estrutura social e religiosa dos israelitas

     Quase a totalidade do pensamento de estrutura social e religiosa dos israelitas, estava alicerçada na estrutura egípcia.
     Moisés foi criado e educado na corte egípcia e aprendeu com eles a astronomia e a calcular os dias do ano (At 7:22, 23).
     Já homem feito, Moisés matou um egípcio que espancava um hebreu, e teve que fugir para Midiã, no deserto do Sinai.
Ali, casou-se com Zípora, filha do sacerdote Reuel.
     Reuel (Jetro) era sacerdote midianita.
     Os midianitas eram descendentes de Abraão, assim como o  eram os hebreus (Gn 25:1,2).
     Moisés aprendeu de seu sogro,  Reuel/Jetro, os estatutos e as leis que deveria e veio a instituir aos seus compatriotas hebreus  (Ex 18:14-24).
     Moisés e seu irmão, o futuro sacerdote Arão, participavam dos cultos a Deus celebrados pelo midianita Reuel (Êx 18:12).

 O sétimo ano era um sábado ao Senhor

     O sétimo ano era um ano de descanso solene para a terra, um sábado para o Senhor, em que não se podia semear, nem segar, nem podar, nem colher. E os frutos nascidos ao acaso, neste 7º ano eram de todos, e até dos quadrúpedes (Lv 25:1-7).
     Este sétimo ano não tinha só uma função técnico-agrícola:  no sétimo ano Vênus se aproximava da Terra, até ao ponto de conjunção inferior; e, pouco após o fim do sétimo ano, Vênus ameaçava colidir com a Terra. E depois se afastava no 8º ano.
    O sétimo e o oitavo ano, eram dois anos de secas, enchentes, e muitas pragas na lavoura e no gado; e isto fazia com que aumentassem a quantidade de pobres, mendigos e de pessoas endividadas, de tal forma que, não se podendo plantar nada no 7º ano, em virtude dessas calamidades (e o que nascia à esmo era distribuído e comido por todos), era necessário socorrê-los no 8º ano, sob pena de extinção do povo israelita.

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   “Ao fim de cada sete anos farás o ano sabático. E este é o modo do ano sabático ...” (Dt 15:1 conforme a Torá),
Neste 8º ano iniciava-se o “Ano do Perdão de dívidas” que  também era o ano em que Vênus ameaçava colidir com a Terra.

Oitavo ano: Ano de Remissão, de Perdão:

      As festividades em honra a Ísis (Vênus) aconteciam no oitavo ano, entre os egípcios e outros povos.
      Os israelitas ao final do sétimo ano faziam o “ano sabático” (ano do perdão) e neste 8º ano todas as dívidas eram perdoadas e emprestavam dinheiro sem juros aos necessitados (sendo que no 50º ano, além disto, devolviam as terras para os seus antigos proprietários). E isto não era um procedimento altruísta, sem razão alguma, ou, só para se justificar uma fé.
      Os israelitas, como os outros povos temiam também este oitavo ano:
“Ao fim de cada sete anos farás o ano sabático.
E este é o modo do ano sabático: Que todo o credor que emprestou a seu companheiro, o deixará; não reclamará a seu companheiro nem a seu irmão, porque chegou o ano sabático
 para o Eterno. Do estrangeiro idólatra reclamarás;...”

“... Guarda-te que não haja uma coisa perversa no teu coração, nem digas: Aproxima-se o sétimo ano, o ano sabático, de modo que o teu olho seja mau para com o teu irmão, o mendigo, e não lhes dês nada, e ele clame contra ti ao Eterno, e haja em ti pecado...” (Dt 15:1-3, 9  conforme a Torá).

    No fim 49º ano solar, no dia dez do sétimo mês do ano lunar, era o Dia da Expiação e também em que se anunciava o início do “50º ano, o ano santificado”(Lv 25:9-12).

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    O 50º ano, ou Ano do Jubileu, era o “ano aceitável do Senhor”: Aceitável para que todos se preparassem para “o dia da vingança de Deus” (Is 61:2) que viria.
    Este dia era esperado par o 52º ano o “Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores”(Is 13:9)
    O 50º ano dos 52 anos da Conjunção de Júpiter, Vênus e Lua, era o ano sétimo da contagem de nove anos. Não se podia plantar e nem colher. A terra ficava em descanso (Lv 25:4,8,20).
    No ano sexto ou 49º ano, Deus prometeu dar a sua benção para que a terra desse o seu fruto por três anos: 50º,51º,52º.
    No ano oitavo ou 51º ano da Conjunção, semeava-se a terra e enquanto não vinha o fruto dessa semeadura, comia-se dos frutos estocados até o nono ano, o 52º ano(Lv 25:22).
    O 52º era o ano mais temido. Ano em que  Vênus cruzava rente a órbita da Terra e, quando coincidia de estar muito perto da Terra trazia muita peste, enchentes, secas e guerras.   
  
    O 52º ano era o “Ano do Senhor”

    O 52º ano era o ano em que se aguardava a vinda do “Anjo do Senhor”, ou seja: a destruição da Terra por Vênus. 
    A conjunção Júpiter/Vênus/Lua a cada 52 anos norteou o Ano do Senhor israelita. Este Calendário tinha seis agrupamentos de nove anos cada um (Lv 25:21,22) que era denominado assim:

 o 1º ano era o 44º ano; o 2º ano era o 45º; o 3º ano era o 46º;
 o 4º ano era o 47º ano; o 5º ano era o 48º; o 6º ano era o 49º;
 o 7º ano era o 50º ano; o 8º ano era o 51º; o 9º ano era o 52º.

     Este grupo final do 44º ao 52º ano, era o grupo de risco e ansiedade, pois era num destes anos deste agrupamento que o “trânsito” de Vênus poderia coincidir com esta Conjunção.
     Os Sétimos anos das “sete semana de anos” eram o 7º, 14º, 21º, 28º, 35º, 42º, 49º ano e dobrava no 50º ano.
    O 7º e o 50º tinham que coincidirem nesta sequência de anos desta Conjunção (Lv 25:4,8,11), e para que essa coincidência fosse possível os anos 51º e 52º não eram computados.

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    A seguir expomos este Calendário em grupos de nove anos (Lv 25:22) e os anos grifados são os anos sétimos e o 50º:

 01  02  03  04  05  06  07  08  09
44  45  46  47  48  49  50  51  52  =  1º grupo de 9 anos (Lv 25:22)  
35  36  37  38  39  40  41  42  43 
26  27  28  29  30  31  32  33  34
17  18  19  20  21  22  23  24  25
08  09  10  11  12  13  14  15  16
51  52  01  02  03  04  05  06  07    
42  43  44  45  46  47  48  49  50

     Ao fim de cada três anos separava-se todo o dízimo dos frutos da terra e se recolhia ao celeiro da cidade.
E no início do ano seguinte era dado para os levitas (sacerdotes e servidores de Deus), para o estrangeiros que vivessem nesta cidade, e para os órfãos e viúvas, afim de que comessem e se
fartassem diante de Deus. (Dt 14:22-29, Lv 27:30-33).
    Mediante o cumprimento desse dízimo ofertado, acreditavam na promessa de Deus de que seriam abençoados em todas as   obras de suas mãos (Dt 14:28,29).
    Percebe-se a preocupação dos israelitas em demarcar bem estes triênios com o "dízimo", e com isso alcançarem o 24º (*) triênio, de forma santificada (socorrendo aos necessitados).
 Este triênio aguardado era o 50º, 51º e 52º ano . No fim deste triênio, Vênus, o "Anjo do Senhor"  assolava e causava grandes destruições na Terra.

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 01  02  03       04  05  06      07  08  09
44  45  46       47  48  49      50  51  52 
35  36  37       38  39  40      41  42  43 
26  27  28       29  30  31      32  33  34
17  18  19       20  21  22      23  24  25
08  09  10       11  12  13      14  15  16
51  52  01       02  03  04      05  06  07    
42  43  44       45  46  47      48  49  50

    Enumeramos a seguir os anos em que ocorreram estas conjunções, da última, agora em 2008, até o nascimento desta conjunção em 4011 a.C., quando Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden.
    Comparemos estes anos de Conjunções com os anos de “trânsito” de Vênus:

2008,  1956,  1904,  1852, 1800, 1748, 1696, 1644,1592, 1540,
1488,  1436,  1384,  1332, 1280, 1228, 1176, 1124,1072, 1020,
0968,    916,   864,    812,   760,   708,   656,   604,  552,   500,
0448,    396,   344,    292,   240,   188,   136,     84,    32,
Antes de Cristo:          20,     72,   124,   176,   228,  280,   332,
0384,    436,   488,    540,   592,   644,   696,   748,  800,   852,
0904,    956, 1008,  1060, 1112, 1164, 1216, 1268, 1320, 1372,

  De 1463-1443 Vênus rumou para a Conjunção.
  De 1443-1403 este rumo ficou paralisado porque Vênus estava colada com a Terra no Êxodo.
  De 1403-1372 Vênus retomou o seu rumo a Conjunção e lá chegou em mais 31 anos,        totalizando os 52 anos.

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 1463, 1515, 1567, 1619, 1671, 1723, 1775, 1827, 1879, 1931, 1983, 2035, 2087, 2139, 2191, 2243, 2295, 2347, 2399, 2451, 2503, 2555, 2607, 2659, 2711, 2763, 2815, 2867, 2919, 2971, 3023, 3075, 3127, 3179, 3231, 3282, 3335, 3387, 3439, 3491, 3543, 3595, 3647, 3699, 3751, 3803, 3855, 3907, 3959, 4011

 Acontecimentos importantes nesta Conjunção:

 4011 - Adão e Eva são expulsos do jardim do Éden (Gn 3).
3179 -  Adão morre em 3177.
2451 -  Dilúvio
1931 -  Jacó ergue de uma pedra a coluna do Templo (Gn 28).
1879 -  2º ano das “vacas gordas”.  José governa o Egito.
1827 -  Ano de “trânsito” e Conjunção. Hicsos no Egito.
 956 -  Conclusão do Templo erguido por Salomão (1Rs 6:38).
 852 -  Elias é elevado aos céus  (2Rs 2).
 176 -  Festa de Dedicação (Jo 10:22) depois chamada Chanucá
  20 -  Herodes faz obras magníficas no Templo (Mc 13).
  32 -  Jesus é batizado no ano 33 logo após esta Conjunção.
     Eusébio, um dos patriarcas da Igreja no 4º século acreditava que o dilúvio de Deucalião e a conflagração de Faetonte acontecera no 52º ano da vida de Moisés, em 1472 a.C.  (*088).
 Certamente  Eusébio acreditava nesta Conjunção, assim como os primeiros cristãos e os judeus.
Esta conjunção de Júpiter/Vênus/Lua aconteceu no ano 1463 a.C. quando Moisés tinha  60 anos de idade, e não no ano 1472.

O Ano do Jubileu

    “Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo, farás passar a trombeta vibrante (por toda a vossa terra) nesse Dia da Expiação.

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      Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos (israelitas) os seus moradores; Ano de Jubileu (de alegria) vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família... Então, eu vos darei a minha benção no sexto ano (49º ano) para que dê fruto por três anos (no 50º, 51º e no 52º).
 No ano sétimo (50º ano), semeareis, e comereis da colheita anterior (da colhida no 49º) até ao ano nono  (52º ano) até que venha a sua messe, comereis da antiga” (Lv 25:8-10,21,22).
     A terra ficava de alqueive por dois anos seguidos, e isto tem dado o que pensar aos exegetas bíblicos; se os israelitas conseguiram cumprir plenamente esse ano do Jubileu, nos moldes em que está escrito.
 O 50º ano ou “ano sétimo” o Ano do Jubileu, era um ano santificado ao Senhor (*064); não se podia plantar nem colher (Lv 25:11,20). Era um ano de resgate do ser humano: de libertação dos escravos, de devolução das terras adquiridas de seus antigos proprietários.
     Deus prometeu dar a sua benção no sexto ano  que era o 49º ano, de tal forma que essa benção seria suficiente para dar frutos por três anos: no 50°, no 51º e no 52º.
     No oitavo ano desta “semanas”, o 51º ano, se podia  semear o campo, mas, não se podia colher nada até ao nono ano, o 52º.
Tinha que se comer da colheita antiga, a do 49º ano, que estava nos celeiros (Lv 25:22).
      A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua. A última ocorreu em 01/12/2008. Segundo a Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a proximidade dos astros com o céu é somente um efeito visual (isto ocorre a cada 52 anos porque Vênus e Júpiter estão alinhados com a Terra).
       Será que foi sempre assim: só um efeito visual?
      “Ele (o 50º) é jubileu; somente o ano quinquagésimo será jubileu para vós,...” (Lv 25:11 conforme a Torá).  
      Percebe-se ai, a preocupação dos israelitas em demarcar bem este 50º ano, também chamado de sétimo ano.
      Por que esta preocupação?
 - Certamente para que as gerações futuras não comemorassem como os pagãos idólatras, o 52º ano e prestassem cultos e adoração a Vênus.                      

Ano do Jubileu: uma teoria impraticável

      Em 1389 a.C., 14 anos depois de os israelitas, sob o comando de Josué, terem entrado em Canaã, a conquista de Canaã estava consumada. Então, distribuíram-se as terras entre as doze tribos de Israel (Dt 2:14 , Js 14 e 22:1-9).
      A partir desse ano e dessa distribuição de terras, deveria iniciar-se o Ano do Jubileu conforme o que determinara o Senhor, através de Moisés:  
 “Quando entrardes (na posse) na  terra que vos dou.” (Lv 25:2).
      Mas, na prática, isso nunca se consumou devido ao incessante estado de guerra que Israel viveu ao longo de sua história, com perdas e reconquistas de terras; ocupações por reis estrangeiros; e por fim, o cativeiro da Babilônia entre 598-538, que reduziu Israel a uma simples Cidade-estado (Jerusalém e suas vilas).   
     A reocupação efetiva de Jerusalém e suas vilas se deram em 446, com Neemias e Esdras, quando então se cumpriu na prática o decreto de Ciro II, que determinava a volta dos judeus para Jerusalém.
     Somente no período de 1006-927 em que reinaram Davi e Salomão, período este em que Israel não estava em parte ou no todo, ocupada por seus inimigos, ou, ainda, dividido em duas  nações, é que poderia ter sido exequível o cumprimento dessa teoria do Ano do Jubileu. Mas nada é nos dito na Bíblia a  respeito desse assunto, nos dias destes dois reis.

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       O “Ano Aceitável do Senhor e o Dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram... contra os inimigos de Sião. Ele alegrará os seus escolhidos e lhes tirará as tristeza e aflições, consolará os que choram e libertará os cativos. Fará de todo o seu povo uma nação santa, onde todos serão sacerdotes do Senhor” (Is 61, 1Pe 2, Ap 20:6).
       Este “Ano Aceitável” ainda não se realizou carnalmente nos discípulos de Jesus, pois, ainda somos pecadores, e nenhuma comunhão tem esta nossa carne corrupta com o Espírito de Deus. Se realizará em 2019 com a vinda de Jesus e a nossa redenção eterna, quando então seremos transformados e teremos corpos incorruptíveis (1Co 15:50-56).     
      Não há qualquer menção na Bíblia de que o “Ano do Jubileu” tenha sido posto em prática pelos israelitas, pois, isto era uma alegoria do que viria a se concretizar nos cinquenta  anos em  que Cristo esteve entre nós, visivelmente.  
     Júlio César foi assassinado em março de 44 a.C. e nos primeiros meses do ano 43, um “cometa” muito brilhante surgiu nos céus de Roma, durante os jogos que eram feitos em homenagem ao seu herdeiro, César Augusto.
E segundo Ovídio em seu livro Metamorfose, era Vênus que descia da abóbada celeste, que até então estava invisível e parou no meio do Senado, e desprendeu a alma do corpo de
Júlio César e a transformou numa substância divina (*065).
      No dia 23 de setembro de 44 a.C. uma escuridão envolveu o mundo, com estrondos como se fosse de armas, e foi ouvida através de todo o céu, segundo o que nos diz Dio Cassius em seu livro Roman History, baseados em Plínio, Suetonius, Plutarco. 
     O etrusco e adivinho Voclanius proclamou que a partir desse episódio, iniciava-se uma nova Idade Terrestre (*066).
     Vênus era a estrela de Jesus, que os magos viram no Oriente (Mt 2:2,7-10,  Ap 22:16,  Jó 38:6,7, Nm 24:17). 

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     Jesus proclamou que nele se cumpriu o “Ano aceitável do Senhor” (Lc 4:19,21) no ano 33 d.C. logo após o seu batismo.     
     Na Páscoa do ano 36 Jesus foi crucificado, quando completava quarenta e nove anos de idade (Jo 8:57), e depois de ressuscitado, aos cinquenta anos, apareceu a Paulo no ano 37, e Paulo se converteu a Cristo, sendo ele o 13º apóstolo, aquele que levou a Luz (Jesus) aos gentios.
    Então consumou-se em Cristo o alegórico e irrealizável “Ano do Jubileu” que também era “sombra das coisas que haviam de vir” ou se consumar em Cristo (Cl 2:17).

TRÂNSITO: as passagens de Vênus a cada 129,5 e 113,5 anos

      Devido a grande extensão angular do Sol, 32º, há ser vencida na ocasião do trânsito de Vênus/Terra, a cada período de 113,5 ou 129,5 anos; isto faz com que Vênus tenha duas ultrapassagens em oito anos, sobre o plano da órbita da Terra, em cada um destes períodos.
      Da perspectiva da Terra, trânsito é quando Vênus fica exatamente entre a Terra e o Sol, na linha dos nodos (linha interseccional), por seis horas a cada 129,5 anos (121,5 + 8) e
 113,5 anos (105,5 + 8). Um ciclo completo totaliza 243 anos.
     A menor distância entre Terra e Vênus verificada, ocorreu em 16/12/1850 e foi de 39.514.827 km  (*067). 
    No ano sideral Vênus é mais rápido que a Terra. Vênus gasta 243 dias em torno do Sol para dar uma volta completa, enquanto que a Terra faz isto em 365,256 dias.
       Vênus  ultrapassa o nosso planeta de 19 em 19 meses, ocorrendo um “quase alinhamento” Sol/Vênus/Terra. 
Esse alinhamento seria perfeito se os planos das órbitas de Vênus e da Terra fossem coincidentes.
Mas a inclinação do Plano da órbita de Vênus é de 3,4º em relação ao plano da órbita da Terra.
Nesse ângulo pequeno demais, não há alinhamento a cada uma dessas ultrapassagens, e não há “trânsito” consequentemente.

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      Só teremos “trânsito” quando Vênus ultrapassar a  Terra justamente sobre a reta intersecção desses dois planos.
      Mas nem sempre estes períodos de trânsito foram assim, pois, do ano 715 a 3051 a.C. (nascimento de Noé) percebe-se na Bíblia que estes trânsitos eram de 120 anos.
      Entre 2012 d.C. a  304 a.C. eles ocorreram nos seguintes anos, seguindo uma sequência de ultrapassagens (trânsitos) alternadas de 121,5 e 105,5 anos entre o fim de um par de trânsito e o princípio do outro:
2012/2004 (-121,5) =            1881,5/1874,5 (-105,5) =
1769/1761 (-121,5) =            1639,5/1631,5 (-105,5) =
1526/1518 (-121,5) =            1396,5/1388,5 (-105,5) =
1283/1275 (-121,5) =            1153,5/1145,5 (-105,5) =
1040/1032 (-121,5) =                910,5/902,5 (-105,5) =
797/789     (-121,5) =                667,5/659,5 (-105,5) =     
554/546     (-121,5) =                424,5/416,5 (-105,5) =
311/303     (-121,5) =                181,5/173,5 (-105,5) =
68/60 d.C.      (- 121,5) =     61,5/69,5 a.C. (+105,5) =
175/183 a.C. (+ 121,5) =  304,5/312,5 a.C.(+105,5) =
547/555,5 a.C. (+ 159,5)  =  715/723 a.C.    (+112)  =       

      Isaías diz que Vênus subiu acima das estrelas de Deus e se assentou na extremidade norte, depois caiu, e passou a ser de novo a antiga estrela da manhã (Is 14:11-19) e comparou a sua queda à queda de Nabucodonosor II que se assoberbara e foi humilhado por sete anos de loucura, tendo que viver como os animais no campo de 586 a 580 a.C. (Dn 4).
      Essa queda de Vênus se deu em 594, no 5º ano do cativeiro do rei Joaquim na Babilônia, que era o 30º ano do novo Império da Babilônia (623/594), quando Ezequiel viu o “chasmal” o brilhante metal que vinha num vento tempestuoso do norte (Ez 1:1-3, Jr 4:6).

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      Antes de 723 a.C., os trânsitos de Vênus se davam a cada 120 anos (112 intervalares + 8 de trânsito =120) conforme o que se depreende na Bíblia dos números e seus múltiplos de 120 (Gn 6:3, 7:11, 1Rs 6:1) e ele ocorreram em:

=  835/843 (+112) =  955/963 (+112) =  1075/1083 (+112) =  1195/1203 (+112) =  1315/1323 (+ 72 + 8  + 40) = 

       Por 40 anos (1443-1403 a.C.) Vênus e Terra ficaram enredado um no outro. Depois descolaram-se mas Vênus atrasou o seu “trânsito” em oito anos e voltou a perturbar a Terra oito anos depois que os israelitas entraram em Canaã, quando o “sol parou por quase um dia” (Js 10:13); e depois Vênus apressou o seu curso e completou o seu “trânsito em” 72 anos, totalizando 120 anos o intervalo entre dois trânsitos.

1443/1451 (+118) = 1569/1577 (+118) = 1695/1703 (+118) =
1821/1829 (+118) = 1947/1955 (+118) = 2073/2081 (+118) =
2199/2207 (+118) = 2325/2333 (+118) = 2451/2459 (+112) =  2571/2579 (+112) = 2691/2699 (+112) =  2811/2819 (+112) =  2931/2939 (+112) =  3051/3059 (+112) = 3171/3179 (+112) =  3291/3299 (+112) =  3411/3419 (+112) =  3531/3539 (+112) =  3651/3659 (+112) =  3771/3779 (+112) = 3891/3899 (+112) =  4011.
Compare estes anos de trânsito com os anos da Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua (ver cap. “O 52º ano era o Ano do Senhor”)
Quadro comparativo de datas bíblicas e os trânsitos de Vênus
4011          Adão e Eva expulsos do jardim do Éden (Gn 3:24)
3179          Adão morreu em 3177, dois anos depois do trânsito
3051          Nascimento de Noé
2571          Deus, 120 anos antes, anuncia o Dilúvio (Gn 6:3)
2451          Dilúvio no ano 600 de Noé (Gn 7:6,11)
2081         Abraão paga o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:20)
2073         Abraão aos 86 anos gera a Ismael (Gn 16:7-16)               
1443/1403 Êxodo
1075/1083 Eli morre. Peste negra causada por Vênus (1Sm 5)
963/955     Início e fim da construção do Templo (Gn 6:1,38)
555            Daniel  constata a mudança do tempo (Dn 2:21)
175 a.C.    Início da “festa da dedicação” (Jo 10:22) depois, em   
                 300 d.C. chamada de  chanucá  em honra a Vênus.
61,5/69 a.C  Sob um banho de sangue, em 63, Pompeu, general
                     romano, toma Jerusalém e profana o Templo.
68/60 d.C.  Em 67 inicia-se a 1ª  revolta dos judeus contra os 
                romanos, e, em 70 o Templo de Jerusalém é destruído.

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Os Maias e a Bíblia

    No Dilúvio Universal em 2451 a.C. pereceram quase todos os seres humanos e só restaram oito: Noé, sua mulher e seus três filhos e suas três noras.
    Noé tinha 600 anos de idade e Sem, Cam e Jafé tinham em torno de 100 anos cada um (Gn 5:32, 6:18, 7:6).
  “Em toda a terra havia só uma linguagem... sucedeu que partindo eles do Oriente (Jafé e Cam, filhos de Noé, e seus descendentes deixaram a região do monte Ararat, na divisa da Turquia com a Armênia), e ocuparam e habitaram na terra de Sinear (Iraque)...” e edificaram cidades somente naquela região com a intenção de descumprirem  a ordem divina de ocuparem toda a terra (Gn 1:28) e construíram uma torre elevada para perpetuarem o seu nome na História (como fazem hoje os soberbos que dispõe de excesso de riqueza) ... Então desceu o Senhor para ver toda esta soberba... e disse: Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que intentam fazer... e o Senhor confundiu a sua linguagem e os dispersou por toda a superfície da terra, e chamou-se aquele lugar de Babel.” (Gn 11).

    “Babel” ocorreu nos dias de Pelegue,  2.350-2111 a.C., ... porquanto nos dias de Jafé e Cam, "estes" repartiram todas as terras conhecidas*, entre si, segundo suas famílias e sua línguas em suas nações e ilhas de nações (Gn 10:5,25)*.
     Os  camitas, descendentes de Cam e Canaã se estabeleceram na terra de Sinear (atual Iraque). Os moradores desta região passaram a serem denominados de sineus (adoradores de Sin, da Lua), nos reinado de Sargão I (Ninrod),(Gn 11:2, 1Cr 1:15).

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  *estas terras eram herdadas pelos primogênitos.
Os demais irmãos e sua descendência ficavam em cima destas terras de favor, como agregados ou servos.  
 *“Ilhas de nações” subtendem-se a rebarba das nações, ou seja, aqueles que já pertenciam distantemente à uma nação, como foi o caso do filho de Dodanim.
   Dodanim  era o 5º descendente de Jafé e o 6º descendente de Noé  (Gn 10:4,5).
    Nos primórdios da “anfictionia” o 7º descendente formava outra clã e tinha que ocupar novas terras desabitadas.
    Dodanim era filho de Quintim e neto de Tarsis.
Em suas mãos permaneceram a ciência de construções de navios e da pilotagem de tais naus, herdadas de Noé (Nm 24:24, Is 23 e 2:16, Ez 27:12,25, Dn 11:30).
     A arca de Noé era bem feita (calafetada por dentro e por fora), pois foi projetada por Deus para abrigar e transportar pessoas, bens e animais de modo seguro e eficiente.
     SE copiosa chuva vinda de modo avassalador de todas as comportas dos céus, provocando revoltas ondas que arrebentavam tudo a sua frente e tempestade intermitente por 40 dias e 40 noites NÃO DETEVE a arca de Noé, não seria um oceano, trezentos anos depois que deteria uma  réplica desta arca, mesmo que sua dimensão fossem bem menor (Gn 6:14-17, 7:11,12).
    Há de se levar em conta que tais naus foram inicialmente e projetadas para transporte de pessoas e seus bens, e não para a guerra nos mares, que nem havia, e só houve centenas de anos depois, quando tornaram tais naus militares frágeis, embora tenha aumentado a sua rapidez, poder de fogo e abalroamento (Dn 11:30, Nm 24:24).

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     A 6ª geração de Heber  era Abraão, Naor e Harã.
     Abraão não tendo filhos, tendo riqueza que lhe bastava, já tendo 75 anos de idade em 2085 a.C., se foi de Harã para Canaã, e se fez acompanhar de Ló, seu sobrinho que era a 7ª geração de Heber, neste processo de anfictionia (Gn 11 e 12).
     Por este tempo esgotam-se a ocupação de todas as terras (apropriadas para a agropecuária rudimentar) na Asia Menor, no norte da Africa e sul da Europa.  Percebe-se na Bíblia que também por esse tempo inicia-se as disputas por terra (Gn 13:6,7 e 21:25)
    E os únicos que tinham condições de ocuparem terras mais distantes, entrando mar adentro para procura-las eram os descendentes de Tarsis, Quintim e Dodanim, que detinham as ciências náuticas  (Is 23:1,5,6).
E foi numa ou mais de suas naus seguras de transportes que eles cruzaram o oceano Atlântico e aportaram na América Central.
    Foram estes transportados que deram origem ao povo Maia entre 2085 a 2000 a.C.
    Estes descendentes de Dodanin certamente trouxeram com eles outras “ilhas de nações” ou rebarbas de famílias neste processo de anfictionia, seja de Jafé (jafitas), de Cam (camitas), ou de Sem (semitas). Dos semitas de Abraão nada trouxeram.
    E destas nações diferentes de jafitas, camitas e semitas se originaram os Maias e a todos os indígenas nas Américas.
    Este povo embrião dos maias conservaram os costumes antigos, e mantiveram a ordem através da constituição de sacerdotes e reis, como era quando saíram do Egito, Palestina ou Mesopotâmia.
    Os súditos, que eram a maioria e composto de pessoas sem grande sabedoria mas ordeira, trabalhadora e de boa índole  continuaram a se sujeitar à essa elite dominante.
    Os demais, súditos insubmissos, embrearam-se nas selvas e vieram a constituir-se nos demais povos indígenas subdesenvolvidos do sul e norte da América.
    Chegando ao novo Mundo, estes embrionários da civilização maia descobriram um novo “jardim do Éden”, com fartura de alimentos, riquezas infindáveis, terras fartas e  maravilhosas.
    Adicione-se a isto a impossibilidade de eles voltarem para terras já ocupadas no velho Mundo (anfictionia); além do que já haviam constituído descendência aqui na América; e sua forte espiritualidade os induzia obedecer a ordem divina de ocuparem toda a terra desabitada e se multiplicarem (Gn 1:28 e 11:9).
    Suas naus  com que aqui aportaram, apodreceram no porto; e com o decorrer dos anos estes embrionários maias já não tinham mais noção da ciência náutica, e tão pouco dispunham de betume e ciprestes para construir naus seguras à semelhança da arca de Noé, ainda que bem menores (Gn 6:14-16).

    Esses embrionários dos maias desconheciam a roda, o manuseio do ferro e o dinheiro (praticavam o escambo).
    Mas conheciam bem a escrita, a astronomia  e a arte de construção de prédios e isto demonstra que eles saíram por volta do ano 2000 do Egito, Palestina e Mesopotâmia.
    Com o decorrer do tempo, de 2000 a 200 a.C. desenvolveram estas ciências de uma forma  extraordinária a ponto de superar seus mestres.
    Na espiritualidade, entretanto, regrediram e se tornaram totalmente idólatras. E como idólatras pereceram.

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    O Deus de Sem era o “Altíssimo” em 2084 a.C. (Gn 14:18) e certamente não só os semitas, mas os jefitas e camitas comungavam disto.
    Estes dois últimos regrediram para uma adoração idólatra dos astros e coisas (Rm 1:18-32), ao passo que os semitas de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés evoluíram de uma adoração semi-astral para uma adoração verdadeiramente espiritual.
    Este Deus “Altíssimo” de Sem era o Criador de Vênus e de todas as coisas.
    E Vênus brilhando intensamente estava numa posição muito elevada, em altíssima altura nos céus.
    E Sem e os semitas adoravam ao seu Criador através de Vênus (1Rm 1:20).
    Deus está a menos de um milímetro de nós, e para os adoradores de Jesus “está dentro de nós também” (Lc 17:21). 
    Esta foi a evolução do pensamento e da espiritualidade  de adoração dos cristãos, do Deus “ALTÍSSIMO” de Sem ao Deus “PERTÍSSIMO” de Jesus.
     Os embrionários dos maias tendo chegado a América Central  por volta do ano 2000 a.C. se constituíram como uma nação maia somente depois do ano 400 a.C., após isto seguiu-se o período pré-clássico dos maias.
    A era clássica maia atingiu seu apogeu em 200 d.C., em Cetim, e ruiu no 9º século d.C. – Mas no Iucatão, no antigo México, os maias ressurgiram em Petén no 8º séc. e sucumbiram novamente no 10º século d.C. (*079).
    Os maias, a cada 52 anos ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan, que era a princípio o nome da “serpente emplumada” (Quetzalcoatl). Equivalente a Apep dos hicsos; Seth e Uriel dos egípcios; Satã, Satanás, Azazel ou coluna de nuvens dos israelitas; ou Palas-Atena dos gregos, que era a cauda de Vênus. Depois, em 563 a.C. quando esta “serpente emplumada” também foi destruída (desligou-se de Vênus) passou a ser somente o nome do planeta Vênus.

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    Os egípcios,  hebreus e  maias, eram sociedades dominadas por festividades agrícolas-religiosas e por isso precisavam de cálculos quase exatos para o seu calendário.
    Os maias estabeleceram uma cronologia a partir  da data de início de sua era há mais de 5032 anos. (*Todos os povos do mundo descendem de Noé e Noé nasceu no ano 3051 a.C., logo todos nós temos origem há 5062 anos).
    Os estudiosos neste assunto dizem, sem convicção e provas concretas, que é possível reconstituir a história dos povos que criaram a civilização maia a partir de cerca de 2500 a.C.  (* Pela Bíblia é 2085 a 2000 anos).
     O ano sagrado maia era constituído de 18 meses de 20 dias cada um, totalizando 360 dias.
     Depois foram acrescidos mais 5 dias.
     O ano solar era de 365 dias e ambos, solar e sagrado, estavam incluídos no Ano de Vênus que era de 584 dias.
     Cada 52 anos solares ou 73 anos sagrados corresponderiam ao que nós atualmente chamamos de século.
    Faziam isto (segundo alguns estudiosos) para que os festivais do calendário sagrado coincidissem com os mesmos dias do calendário solar.

(52 x 365 = 18980 dias) = (73 x 260 = 18980 dias) ou
(52 x 360 = 18720)+(52 anos x 5 dias extras = 260) = (18980).

    Estes 260 dias extras em 52 anos obrigaram os maias a picotarem o seu calendário em 260 x73 anos sagrados.
     *meses de 20 dias  não podem ser lunares, e conta-los com rigor durante 52 anos, sem o auxílio das quatro estações lunares, certamente era uma tarefa exaustiva.

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    Por que então sofriam esta exaustão?
 – Porque temiam o 52º ano, ano em que Vênus assolava e destruía a Terra.
    A precisão final deste calendário é facilmente determinada  pela Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua que ocorre a cada 52 anos.   
    Os maias numa atitude negativa, aguardavam a cada 52 anos que o mundo fosse acabar.
E no 52º ano  ofereciam sacrifícios humanos a Vênus.
    Nisso os maias tinham uma atitude inversa à dos israelitas que santificavam o 50º ano, “Ano do Jubileu” e, que em sua fé de que Deus os livraria do mal (a possível destruição da Terra por Vênus no 52º ano), produziam obras como o perdão de dívidas, empréstimos sem juros aos necessitados, libertação dos escravos e devolução de terras  aos seus antigos proprietários
 (Lv 25:10-25).
    Os maias desconheciam o “trânsito” de Vênus de 120 ou 121,5 anos (ciência que os israelitas dominavam).
     Se eles conhecessem este “trânsito” teriam mencionado ou, teriam prognosticado que o “fim do mundo seria em 06/06/2012, quando ocorre novamente este “trânsito”, e não em
em 21/12/2012.

     A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua. A última ocorreu em 01/12/2008.
Segundo a Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a proximidade dos astros com o céu é somente um efeito visual (isto ocorre a cada 52 anos porque Vênus e Júpiter estão alinhados com a Terra). (*073).

     Será que era só um efeito visual mesmo? 

     Os “trânsitos” de Vênus estão por trás  das calamidades e destruições que abateram a terra na Antiguidade. 

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     É nestes “trânsitos” que Vênus intercepta o plano da órbita da Terra com o máximo de proximidade da Terra.
    Os querubins, a antiga serpente e a expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden ocorreu no ano 4011 a.C. (Gn 3).
Em 2451 a.C. houve o Dilúvio Universal.
Em 956 a.C. foi concluído o Templo de Jerusalém e inaugurado em 955. Concomitantemente ocorreram nestas datas os “trânsitos” de Vênus e a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua.
    Segundo Santo Agostinho (livro "A Cidade de Deus..., pg 322), Atenas foi fundada mais de 300 anos antes de 1500 a.C., quando ocorreu o dilúvio de Ógiges.
     Foi na época da fundação ou da restauração de Atenas que "Vênus saltou da cabeça de Júpiter"  segundo os gregos (*Atenas significa Minerva ou Vênus).
     Este autor deduz que as duas estrelas Dalva de Jó (Jó 38:6,7) eram Vênus e Seth. Seth ou X4 foi destruída por Vênus.
    Esta explosão de X4 ocorreu antes de 1931 a.C. quando também ocorreu a Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua.
    Seth depois de 1931 a.C. foi chamada de Apep pelos hicsos, e Satã, Satanás ou Azazel pelos israelitas.
    Estas “conjunções” paralelas aos  "trânsitos" de Vênus ocorreram 12 vezes (desde 4011 a.C. até 2008 d.C.) e em todas estas doze vezes houve acontecimentos muito significativos. E agora acontece novamente (2004, 2008, 2012).
    A imprecisão maia de datar o fim do mundo para o ano 2012 é mínima se levarmos em conta que eles fizeram estes cálculos há 2400 anos. Um erro de 7 anos portanto, pois ela ocorrerá em 2019 com a vinda de Jesus.
    A grande contribuição maia é a de confirmar a tradição crida há mais de 5.000 anos de que a nossa civilização iria durar 6000 anos desde o nascimento de Sete em 3977 a.C.

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Vênus: períodos de 8, 48 e 480 anos

     Vênus, um dos querubins da Bíblia, em 4011 a.C. foi colocado no oriente do jardim do Éden, quando Adão tinha 96 anos e foi expulso desse jardim  (Gn 3:24).
     Desde 1443 até 557 a.C. o calendário do Ano Sagrado israelita era baseado nestas passagens de Vênus, a cada 8, 48 e 480 anos.
     O Ano Novo, no Êxodo, iniciava no primeiro dia do mês de abibe (nosso março/abril) que era o primeiro mês do ano,  conforme fora estabelecido por Moisés e confirmado por Josué.
(Êx 12:2 , 13:4 , 34:18 , Js 4:19).
      Em 955 a.C. o rei Salomão comemorou por sete dias e mais sete (quatorze dias), do dia 10 a 23 do sétimo mês, tisri (nosso setembro/outubro), o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos (estas festa, chamada de Sucote pelos hebreus, originalmente era no primeiro mês, junto com a Páscoa, pois foi em tendas de ramos que os hebreus habitaram em Sucote, na saída deles do Egito).
     Novecentos anos depois de Moisés, os deuteronomistas modificaram estes textos, para os atuais que lemos na Bíblia (Ex 12:37, 13:4,20, Lv 23:42,43, 1Rs 8:65, 2Cr 7:10).

OS “SETE ANOS DE VACAS GORDAS”  E OS “SETE ANOS DE VACAS MAGRAS”

    No final do ano 1884 a.C. José interpretou o sonho do Faraó sobre os  "sete anos de vacas gordas (fartura de alimentos) e os sete anos de vacas magras (seca)” (Gn  40 e 41).
   José aprendeu astronomia com os egípcios, e também, quando o moço, antes dos 17 anos, com o seu pai Jacó (ciência esta que Jacó aprendera de Heber e de Sem), e depois José  aperfeiçoou-se na casa de Potifar, oficial do Faraó, e chefe da guarda egípcia deste rei.
Possivelmente este Potifar seja o mesmo  Potífera, sacerdote do deus Om (Gn 39 e 41:45). Tanto este oficial de alta patente, como os sacerdotes dominavam as ciências astronômicas no Egito.

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    No início do ano seguinte, 1883 a.C., ocorreu a conjunção inferior  de Vênus e Terra, que era o 279º ciclo octogonal de Vênus e Terra.
    Vênus fez suas ultrapassagens pela órbita da Terra  em 1883, 1875 e 1867 a.C. quando ambos estavam no ponto mais próximo entre si  e do Sol.
Estas conjunções inferiores denominamos de  ciclos  octogonais de Vênus e Terra.
    De 1883 a 1867 totalizam 16 anos (8+8). Desprezemos os anos em que houve estas conjunções, que é um número de transição, e fixemo-nos somente nos anos intervalares (7+7), e teremos 14 anos. Assim podemos relacionar estes “sete anos de vacas gordas (1882-1876 a.C.) e os sete anos de vacas magras (1874-1868)” com os  ciclos octogonais de Vênus e Terra.
   José, em 1876 a.C.; tinha 37 anos e gerou a Manassés, “antes de chegar a fome” (Gn 41:50). Jacó, pai de José, se apresentou a Faraó, quando tinha 130 anos, em 1872, quando já havia se passado dois anos de fome em Canaã  (Gn 45:6 e 47:9).
  José interpretou os sonhos de Faraó e este Faraó ouviu os  conselhos de José: de construir muitos silos e comprar toda a colheita de todos os agricultores, e junta-las em seus celeiros.
Fez mais, elevou José a função de Governador de todo o Egito. José ficou sendo o segundo em poder no Egito, só abaixo de Faraó. E tudo se cumpriu conforme José previu:
   Fato semelhante aconteceu em 1931, 1923 e 1915 a.C. quando  Jacó  trabalhou 7 anos por Lia e 7 anos por Raquel. Eram também anos dos ciclos octogonais de Vênus e Terra (ver texto “Jacó e Vênus”).
   Digno de nota também é a figura da vaca nestes sonhos de Faraó, e o significado do nome Lia (vaca). Lia era uma das esposas de Jacó. Vaca era a representação de Vênus, cuja deusa era Ísis.
   1883, 1875  e 1867 a.C. foram os anos  de ciclos octogonais.
   1859 e 1851 a.C. foram anos de trânsito, além de também serem ciclos octogonais. Nestes anos de "trânsito", é o período em que Vênus passa mais rente a Terra, e fica posicionada exatamente entre a Terra e o Sol. Isto ocorre de modo duplo, ou seja: no começo e no fim de um ciclo octogonal.

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    595, 587 e 579 a.C. também foram anos de ciclos octogonais.
595/594 foi o quinto ano do Cativeiro Babilônico quando Ezequiel descreve Chasmal (metal brilhante) vindo em meio a um vento tempestuoso, envolto em uma nuvem de fogo (Ez 1:2,4). Era Vênus. Nabucodonosor havia enriquecido muito neste período de sete anos,
595/587,  e efetuou magnificas obras em seu Pais (jardins suspensos, zigurates, palácios) e foi tomado de grande soberba e já havia feito uma grande imagem de ouro para que todos a adorassem. E seu exército tomou Jerusalém e o Templo e a destruiu e incendiou, em 587, no 19º ano do reinado de Nabucodonosor (2Rs 25:8,9).     
Passados estes doze meses de 587, iniciou-se os sete anos da loucura deste rei, de 586 a 579 a.C. quando o seu reino foi dado a outro (Dn 3:1 e 4:29-33).
     Agora, em 2004, 2012 e 2020 está ocorrendo novamente estes ciclos octogonais de Vênus e Terra, sendo que os anos de 2004 e 2012 são anos de "trânsito". 
O último "par" de trânsito ocorreu em 1872 e 1874.
   Estes anos de trânsito ocorrem atualmente a cada 113,5 anos e depois a cada 129,5 anos  (Na Antiguidade ocorria a cada 120 anos, quando o total de dias do ano era de 360 dias. Depois, passou para a média de 121 anos, quando o total de dias do ano passou de 360 para 365 dias em 723 a.C.).
    De 2004 a 2012 foram anos de "vagas gordas" no Mundo e no Brasil.
De 2012 a 2020 serão anos de "vacas magras" de catástrofes cósmicas, de devastação na Terra e de muita miséria.
   Segundo o que este autor depreendeu de seus estudos da história bíblica e da História dos povos da Antiguidade, acontecerá também, entre 2014-2018, a Grande Tribulação (um período que a Bíblia diz que serão terríveis, como nunca houve ou haverá jamais).
Em 2019 Jesus virá para arrebatar à sua Igreja(todos aqueles cristãos que o amam realmente).

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Superciclos de 480 e 486 anos
      Salomão, filho de Davi, começou a reinar em 966 a.C. e no segundo mês de 963, que era o quarto ano do seu reinado, começou a erguer o Templo, em Jerusalém, 480 anos depois da saída dos hebreus do Egito, em 1443 a.C. (1Rs 6:1).
E terminou essa obra no oitavo mês de 956 a.C. - Levou 7,5 anos para concluir essa obra.
 Ela foi concluída seis meses antes da 394º ciclo octogonal de Vênus/Terra, em 955.
      O ano de 963 marcava o fim do sexto superciclo de 480 anos  da Terra e Vênus.
É mencionado de permeio estes 480 anos na Bíblia, e o escriba justifica que é uma comemoração em memória da saída  dos israelitas do Egito (1Rs 6:1).
      Por que então não comemoraram outras datas, como 500 anos por exemplo?
E por que neste ano começaram a edificar o Templo?
   - Porque o ano 480 era da tradição, desde os dias de Noé, uma comemoração máxima de Vênus (quatro ciclos completos  de “trânsito” de Vênus) conforme veremos neste livro.
     Em 3843 a.C. ocorreu o 33ª ciclo octogonal de Vênus e Terra.  Enos tinha 30 anos e portanto, já tinha idade para começar a servir a Deus (Nm 4:3).
Enos começou a invocar o nome do Senhor em cultos onde se ofereciam holocaustos (Gn 4:26) e estes tipos de cultos tiveram validade até 2 a.C. quando Jesus completou 12 anos e entrou na Casa do Pai (Lc 2:49).
    Depois disto, as atividades de  Jesus, nos evangelhos, só reiniciam-se nos seus três ou quatro últimos anos,  para que ele consumasse em si mesmo, esse culto de holocaustos.
     Adão, Abel, Sete, Enos, Enoque, Sem, Isaque, Moisés e Davi, foram prefiguras do ministério de Jesus (Gn 3:15); e há  uma coincidência nas ocorrências destes superciclos com eles:
     O primeiro superciclo de 480 anos iniciou-se em 3843 a.C., no 30º ano da vida de Enos e 134º na da vida de Sete.

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     O segundo superciclo iniciou-se em 3363 a.C., no 122º ano da vida de Enoque.
    O terceiro superciclo iniciou-se em 2883 a.C., no 168º ano da vida de Noé (8x360 anos = Terra) e (5x576 = Vênus).
    O quarto superciclo iniciou-se em 2403 a.C., no 146º ano da vida de Sem (Melquisedeque).
     Deus em 2571 a.C. arrependeu-se de ter criado o homem  e concedeu mais 120 anos para que o homem se arrependesse de seus pecados (Gn 6:3).
Como isso não aconteceu, Deus enviou o dilúvio de águas, em 2451 a.C., no ano seiscentos da vida de Noé, que matou a toda a humanidade, homens e animais, com exceção de Noé, Sem, Cam e Jafé (e suas mulheres) e os animais que ficaram na Arca  (Gn 7:11).
     Este período, do 480º ao 600º ano da vida de Noé, quando ocorreram o superciclo de 480 anos de Vênus/Terra e o dilúvio, está a demonstrar que na Antiguidade o “trânsito” de Vênus acontecia em períodos de cento e vinte anos. 
    480 e 600 são múltiplos de 120.
    O quinto superciclo iniciou-se em 1923 a.C., no 78º ano da vida de Jacó e 137º ano da vida de Isaque.
    O sexto superciclo iniciou-se em 1443 a.C., no 80º ano da vida de Moisés.
    Vênus por quarenta  anos ficou entrelaçada com a Terra, no Êxodo, de 1443-1403; e oito anos depois, em 1395 a Terra diminuiu o seu movimento de rotação, ou inclinou o seu eixo de tal forma que por quase um dia inteiro o Sol não se pôs, a pedido de Josué (Js 10).
     Os israelitas permaneceram no Egito por 360 anos e mais 40 anos no deserto do Sinai.
     Equivocadamente os exegetas judeus dizem que Deus apressou esta passagem, e que foram só 210 anos (*068).  (ver capítulo “Cronologia Bíblica”).

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      Em 1443 e 723 a.C. houve uma mudança no movimento  de Vênus e Terra em torno do Sol, que retardou as suas órbitas.
      O sétimo superciclo iniciou-se em 963 a.C., que era o quarto ano do reinado de Salomão, quando se começo a erguer o Templo (1Rs 6:1).
     O oitavo superciclo ocorreu de 483 a .C. a 3 a.C. e o principal acontecimento inicial deste período foram as guerras greco-persas”(490, Maratona; 480, Salaminas).   
      No 7º ano do reinado de Artaxerxes I na Pérsia, em 459 a.C.  ou pouco antes, Jerusalém foi destruída por um cataclismo cósmico.
E o sacerdote Esdras recebeu de Artaxerxes I, rei da Pérsia, valiosa ajuda financeira e ordens reais benéficas para reconstruir o Templo, pois, este rei temia que a ira de Deus viesse a abater o seu reino (Ed 7:8,23).
      Em  563 a.C. houve nova mudança angular no plano da órbita de Vênus, quando o ano passa de 365 para 365,25 dias, fazendo com que o tempo de duração de cada trânsito de Vênus passasse de 120 para 121,5 anos.
     No final do ano 3 a.C. Jesus completava doze anos de idade, ocasião em que entrou na “Casa de seu Pai” e ali ouviu e ensinou aos doutores da Lei (Lc 2:46-49).
     O  número oito é o número de Vênus; e completado o oitavo superciclo de 480 anos, esta tradição feneceu; isto ocorreu porque era o tempo do Messias esperado.
     De 3843 a 963 a.C. decorreram 2880 anos, que correspondem a seis superciclos de 480 anos, ou 60 ciclos de 48 anos, ou 360 ciclos octogonais.
     Toda esta numerologia está vinculada ao ano sinódico de Vênus que era de 576 dias antes da morte de Rômulo em 715.    

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     Acreditava-se na Antiguidade que a cada 480 anos ou 60 ciclos octogonais de Vênus/Terra, que todos os planetas do sistema solar se  alinhavam , em linha reta, a partir do Sol e em direção ao ponto Alfa, no centro da galáxia, denominado hoje de “buraco negro”.
     Canalizações ou buracos na atmosfera terrestre, por onde penetram energias e radiações cósmicas em determinadas épocas, são hoje estudadas; mas, já eram mencionadas na Antiguidade por diversas civilizações.
     Nas narrações bíblicas percebe-se que isso acontecia num círculo de trinta quilômetros em torno de Jerusalém: Bete-Semes, Bete-Horom, Gibeon, Aijalom, Betel, Belém, onde caíram grandes pedras vindas do cosmo.
     Essas canalizações, perceptíveis em determinadas regiões da Terra e em determinados períodos, são consequências das tempestades solares, e de atrações gravitacionais entre os planetas, planetas e cometas, e entre o Sol e os planetas.
     Os enigmas do desaparecimento de embarcações, naves e pessoas, no triângulo de Bermudas é um exemplo disso.

O Templo de Salomão no monte Moriá

    A Casa de Deus começou a ser edificada no monte Moriá, na eira de Ornã (2Cr 3:1,2 , 1Rs 6:1) no quarto ano do reinado de Salomão, no segundo mês do ano 963 a.C. e foi concluída no
oitavo mês do ano 956 (quatro meses antes do ano novo de 955) que era o décimo-primeiro ano do reinado deste rei.
     Levou, portanto, sete anos e seis meses para se concluir a obra desse Templo (1Rs 6:1,38).
     Salomão inaugurou este Templo no sétimo mês de décimo segundo ano de seu reinado (1Rs 8:2, 2Cr 5:3), então, totalizou oito  anos e cinco meses entre o começo dessa obra e a sua inauguração, pois, Salomão aguardou mais onze meses para essa inauguração, e que se deu  no sétimo mês do ano 955 a.C. que era também 394º ciclo octogonal de Vênus/Terra.

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     De 1443 há 963 a.C. decorreram 480 anos desde que os israelitas tinham saído do Egito, no Êxodo (1Rs 6:1).
E também 2880 anos depois que Enos começou a invocar o nome do Senhor, em 3843, nos cultos de sacrifícios e holocaustos (Gn 4:26).
      Foi no monte Moriá, em Jerusalém, em 987, que sobre  a pedra Zoelete, (1Rs 1:9) se ergueu o Templo, na eira de Araúna.
Tudo indica que esta pedra desprendeu-se da cauda de Vênus  em seus ciclos octogonais nos dias de Abraão, Isaque e Jacó.

     Abraão, depois de três dias avistou o monte Moriá e foi posto à prova e ali, ele ofereceu o seu filho Isaque em holocausto a Deus. Neste lugar Jacó da pedra erigiu uma coluna (Gn 22, 28).
    Este não consumado holocausto, era sombra (Cl 2:17) do que viria a acontecer com Cristo Jesus, 2040 anos depois, quando de fato, Deus deu o seu Filho em holocausto por todos nós.
    A partir do sétimo mês do ano 955, o primeiro dia desse mês passou a ser o dia de Ano Novo dos israelitas.
    A comemoração deste Ano Novo deveria ser no primeiro mês, conforme o que Deus disse pra Moisés (Êx 12:2 , Nm 9:5).
    Tudo isso tem a ver com Vênus e sua passagem muito próxima da Terra a cada oito anos.
    A inauguração do Templo foi celebrada por quatorze dias , ao som de címbalos, alaúdes, harpas e cento e vinte sacerdotes tocando trombetas e cantando em uníssono.
Até que a Casa de Deus se encheu de nuvem, de modo tal que os sacerdotes não podiam estar ali dentro para ministrar, porque a glória de Deus a encheu.
Depois da oração do rei Salomão, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto no altar.
Todos os israelitas viram descer esse fogo e a glória do Senhorsobre o Templo (1Rs 6:1,38 , 8:2  , 2Cr 5:3,12-14 , 7:1-3).

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No vigésimo-terceiro dia do sétimo mês do ano 955 a.C. o povo voltou para suas tendas (2Cr 7:10) e certamente a passagem de Vênus muito próxima da Terra, já havia terminado.
     Salomão deve ter criado dois calendários: O Sagrado, iniciando no primeiro mês; e o Civil iniciando no sétimo mês, entretanto, ele separou as festas da Páscoa e dos Tabernáculos (Sucote), que eram juntas no Êxodo, permanecendo a Páscoa no
1º mês e a dos Tabernáculos mudada do 1º para o 7º mês.
      Os hebreus, no primeiro mês do Êxodo fizeram a Páscoa, e neste primeiro mês também habitaram em tendas (sucote), entre os dias dez a quatorze (Êx 12 , 34:18 , Nm 9:5).
     O que ocorreu foi uma mudança nas datas em que Vênus fazia a sua ultrapassagem sobre o plano da órbita da Terra, que era no início do primeiro mês, em 1443, e que foi deslocada para o início do sétimo mês, em 963.
    Em 480 anos, de 1443-963, produziu-se um resíduo de 187,5 dias. E devido a isso, o rei Salomão, em 955 a.C., no seu 12º ano de reinado, transferiu o Ano Novo para o 10º dia do 7º mês.

Anos terrestres de 365 dias

    Até 723 a.C. os israelitas faziam o seu “acerto cronológico” ao fim de cada 48 anos de 360 dias cada; ou 576 meses lunares de trinta dias; ou 30 anos sinódigos de Vênus de 576 dias.
Até então, o ano lunar de 360 dias era igual há um ano solar ou terrestre de 360 dias.
    A partir de 723 a.C., o ano terrestre passou a ter 365 dias.
    É a partir do 7º século a.C. que se começa a mencionar os cinco dias azíagos (azarados) que eram acrescidos ao calendário de 360 dias, na Babilônia e Egito.

    No seu primeiro ano de reinado,  em 712, Ezequias acrescentou mais um mês à este ano, comemorando a Páscoa no segundo mês (2Cr 29:3 e 30:2) e dobrou o último mês do ano segundo fontes talmúdicas.
Fez isto porque o ano passara de 360 para 365 dias, e isto implicou que em doze anos, de 723 a 712, houvesse um acréscimo de sessenta dias no calendário.
    O mês  oscilou entre 36 dias (no reinado de Rômulo em Roma (768-715) e 30 dias (no reinado de Nabucodonosor II em Babilônia, 605-562), até se estabelecer nos 29,5 dias atuais.

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