sábado, 5 de novembro de 2011

Numerologia: o significado dos números na Bíblia

Melquisedeque e a astronomia

    Jó tinha conhecimentos astronômicos, na sua época, que só 3400 anos depois dele, foram conhecidos por Galileu Galilei, como foi o caso da redondeza da Terra e que ela paira no espaço sideral; e sabia que uma estrela era diferente de um meteoro (Jó 37:12 , 38:31-36).
     Estes conhecimentos só poderiam advir de alguém que tenha tido idade suficiente para ter observado os céus por centenas de anos e registrado estes fenômenos e passagens dos astros.
     E essa pessoa foi Sem (Melquisedeque) que viveu 600 anos.

    Sem viu 7 passagens do cometa Halley, viu 75 ciclos octogonais de Vênus/Terra, viu 7200 luas novas, viu o Dilúvio e o nascimento do arco-íris; viu Sodoma e Gomorra serem destruídas por Júpiter (Amon) e viu muitos outros fenômenos cosmológicos; e ensinou isso e a história do Gênesis a Jó e a outros não mencionados.

     Jó foi contemporâneo de Jacó (2001 a 1855 a.C.), Esaú e do temanita Elifaz, e viveu na terra de Uz, portanto, no século 18º/19º a.C.
     Jó era horeu, e certamente não era israelita, embora o judaísmo tenha o Livro de Jó entre os seus livros sagrados.
     Jó era sacerdote do Deus Altíssimo, segundo a ordem de Melquisedeque, pois, ele tinha, como Noé e Abraão, o poder de bendizer e amaldiçoar; de oferecer holocaustos a Deus e de interceder em oração pelo povo (Jó 1:1,5,6,21,  2:9,11,  3:1-8,  42:7-9).

Numerologia: iniciou-se com Melquisedeque

    Melquisedeque era o nome real e de sacerdote, de Sem.
    Sem era sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 9:26 e 14:18).

    Que “Altíssimo” era este?- Era um Deus que estava muito alto nos céus, e que causava temor nos semitas, a ponto de Isaque o chama-lo de Temor (Gn 31:42, 53).
    Este Deus era o Deus das milícias celestes, e a estrela mais destacada desta milícia era Vênus, a mais brilhantes e altíssima das estrelas do firmamento, que causava temor em todos os povos.

    Das observações astronômicas de Sem (Melquisedeque) nutriram-se todos os povos, mas os ímpios corromperam e fizeram mau uso deste ensino. 

    Os magos vindos do Oriente (Babilônia), seguindo a estrela de Jesus (Vênus) vieram a Belém para adorar ao menino Jesus.
Os magos tinham conhecimento desta astrologia e numerologia de Melquisedeque, e usaram desta ciência para identificar a Jesus como o Cristo prometido (Mt 2:2, Dn 1:20,  2:48).

    Paulo, no Novo Testamento, enumera as imagens de homens, de aves, de quadrúpedes e répteis que os ímpios idolatravam, mas não menciona os astros, como objetos de culto contrários a Deus. (Rm 1:19-23, 1Co 1:18-22).
Os astros eram considerados corpos celestiais, enquanto que, os mencionados acima são corpos terrestres (1Co 15:40,41). 
A confecção e culto a imagens de astros também é proibido na Bíblia (Êx 20:4,5), mas, os israelitas consideravam os arcanjos Miguel (Vênus), Gabriel (Marte) e Rafael (Saturno) como entes enviados de Deus.

    A numerologia e a astronomia (antiga astrologia), como estudos e o uso disto para glorificar a Deus, não é condenada na Bíblia; porém, também nisto os ímpios corromperam ao tornarem estes estudos uma obsessão; mais uma de suas idolatrias: uma mania de números para explicar tudo, sem Deus, visando com isso, a serem adivinhos e prognosticadores de coisas por acontecer.

   Houve também falsos videntes israelitas, quando acertavam os seus prognósticos, baseados em sinais e prodígios (de astros, certamente), desviavam o povo para adorarem a estes astros fazendo deles novos deuses. E isto era e é considerado rebeldia contra o Senhor (Dt 13:1-5 e 32:17 ).

    O estudo da astronomia na Antiguidade era basicamente um estudo calcado em números; e estes números estão ligados ao movimento corriqueiro dos astros e aos acontecimentos resultantes destes movimentos. E quando bem interpretados estes dados, possibilitavam interpretar o que iria acontecer.

    Todos os profetas hebreus, além das Escrituras Sagradas, conheciam e discerniam os acontecimentos (passados, presentes e futuros) das milícias celestes que Deus lhes dava a conhecer, através de suas criaturas, os astros.
O maior deles foi Isaías, mas estes conhecimentos astronômicos adquiridos vieram-lhe da soma de observações de muitos outros videntes antes dele, sendo que Melquisedeque foi o primeiro.
     Estes conhecimentos, não conduziram estes videntes-astrólogos hebreus à idolatria e superstições, porque lhes limitavam, nestas ciências, o temor de Deus.
     A presença de Deus através de sua palavra nas Sagradas  Escrituras, eram para estes profetas, o limite entre o verdadeiro conhecimento astrológico e a fantasia enlouquecedora dos ímpios, como acontecia com os babilônios (Is 47:10-13).

    Tanto o profeta Daniel, como João e o evangelista Lucas, disseram que no fim dos tempos, haveria, dos filhos de Deus, sábios que saberiam discernir e interpretar os acontecimentos  desses dias finais (Dn 12:9,10, At 2:17  Ap 13:18).
     Deus não proibiu o dom de vidência (discernimento) no seu povo, se feito em torno de sua Palavra, pois, se fosse assim, não teria havido profetas em Israel, e nem entre os cristãos (a visão do Apocalipse, é vidência, que leva em conta também os astros).

Numerologia: o significado dos números

   “Destes mesmos dias fez Deus a uns grandes e sagrados e a outros pôs no número de dias comuns... ao homem também Deus distinguiu: a uns abençoou e exaltou; a outros santificou e tomou para si; e a outros amaldiçoou e humilhou, e expulsou-os, depois de tê-los separado ... Considera assim todas as obras do Altíssimo. E as acharás duas a duas, e uma oposta à outra”.
   “A Lua em todas as suas revoluções, é a marca dos tempos e o sinal  das épocas. Os dias de festa são determinados pela Lua ...
É farol das milícias celestes; brilha gloriosamente no firmamento dos céus.”  (Eclesiásticos 33:8-15,  42:23-26, e 43:6, na Bíblia Vulgata).
    “Dispuseste todas as coisas com medida, número e peso” diz Agostinho de Hipona (Santo Agostinho)  
   “Ao fim de cada sete anos, farás o ano sabático. E este é o modo do ano sabático”
(*O oitavo ano está implícito em Dt 15:1 conforme a Torá).

     Ao fim de cada 48 anos, encerrava-se estes três modos de calcular o tempo.
     Isto foi assim de 1443 a 712 a.C., quando então houve a reforma do calendário pelo rei Ezequias (2Cr 30:2,10):
          
            Sol ...........48 anos de 360 dias ................ = 17.280 dias
           Vênus ...... 30 anos sinódico de 576 dias  = 17.280 dias
           Lua     (48 anos )  576 meses x 30 dias     = 17.280 dias

  • em 963 a.C. Salomão começou a edificar o Templo de Jerusalém, 480 anos depois do Êxodo em 1443 (1Rs 6:1). 
Isto implica que era o 10º aniversário dos ciclos de 48 anos de Vênus/Terra.
     Em 723 a.C. os dias do ano solar passaram a ter mais cinco dias, de 360 para 365 dias, houve um excedente de 60 dias em doze anos, de 723 a 712 a.C. quando então Ezequias começou a reinar em Judá.
     Os exegetas dizem que Ezequias acrescentou mais um mês ao ano, e  comemoraram a Páscoa no segundo mês, ao invés de no primeiro (2Cr 30:2).
   
Depois, de 722-557 a.C., o mês lunar passou para 30,4167 dias; e o ano solar para 365 dias e o ano  de Vênus para 584 dias:
                     Sol .......48 anos x 365 dias ...........................  = 17.520 dias
                     Vênus...30 anos x 584 dias ..........................   = 17.520 dias
                     Lua: 48 anos = 576 meses x 30,4167 dias   = 17.520 dias

Depois de 557 a.C. o mês lunar passou para 29,5209 dias e o ano solar para 365,25 dias e o ano de  Vênus para 583,92 dias:     
                     Sol .......... 48 anos x 365,25 ................. = 17.532,0  dias
                     Vênus ..... 30 anos x 583,92 ................. = 17.517,6  dias
                     Lua:48 anos = 576 mês x 29,5209 ..... = 17.004,0  dias

*  Depois de 557 a.C.  o ano lunar passou para 354,25 dias este acerto de calendários não teve mais sentido.

     Na Bíblia, dos cinco primeiros livros (Torá) um chama-se “Números”; e o livro da Cabala, surgido no 3º séc. d.C. e que dá significados para os números, é muito prestigiado.

Anfictionia
     Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12, 18 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação  (ver final do capítulo “52 ano, o Anjo do Senhor”).
     A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.
     Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.
     Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen .
    O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão, e Ínaco foi  
o  seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:
Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon (*055).
     São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).
(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir, cada um, uma nova anfictionia).
     Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31).  
     Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.
     Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim para que não houvesse 13 tribos de fato.
    São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão,Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
     Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).
     Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito, de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.
Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clã totalizava doze filhos (Gn 10).
     A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).
     Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara,  o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações (1Cr 2:36-41).
    Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:
Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26).

    Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, "Gn 17:5" e de Jacob para Israel “Gn 32:28” e isto também dá seis letras.
    O nome de Shem (Sem), como sacerdote-rei, era Meléch-Tsédec (Melquisedeque), portanto duas vezes o seis, ou no total doze.
    O próprio Shem foi chamado de Shalém (Salém), e no meio destas letras acrescentou-se “al” (Deus), e isto dá seis letras.

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   Corpos celestiais e corpos terrestres.

  “ Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor”  (1ºCoríntios 15:40,41).
 Até o 4º século a.C. não havia distinção entre astros, a não ser pela sua grandeza e luminosidade.
Sol, estrelas, lua, planetas, asteroides eram tudo chamados de astros.
Foram os gregos os primeiros a classifica-los e distinguilos conforme a terem ou não luz própria; e a serem ou não o centro de uma comunidade de astros, em que tais astros circulavam a sua volta.
Estas classificações passaram a ser aceitas na Judéia, em torno do ano 50 d.C. conforme se presume deste ensinamento de Paulo citado acima.

Os povos da Antiguidade, tanto os judeus (e os primeiros  cristãos) quanto os gentios (pagãos) acreditavam que os astros (Sol, Lua, planetas, estrêlas) tinha vida anímica  (dotados de alma e capazes de agir segundo uma finalidade).

Os gentios (pagãos) consideravam estes astros como deuses,
já os judeus e os primeiros cristãos, os tinham como anjos de de Deus.

Os principais anjos para os judeus e os primeiros cristãos eram  sete: o arcanjo Miguel (Vênus), Gabriel (Marte), Rafael (Saturno), Uriel (Seth, Apep: planeta destruido X4), Baliel (Júpiter), Ithuriel (Mercúrio), Amitiel (Netuno). 

Tais astros ou "anjos do Senhor"  desciam a Terra, travestidos de homens alados (corpos espirituais) para uma determinada missão, como vemos na Bíblia, por exemplo: quando Gabriel toca e fala com Daniel (Dn 9:21, 10:12) e quando Miguel e Gabriel falam com Cristo (Dn 12:5-7).
O anjo Gabriel falou com o sacerdote Zacarias  e depois foi levar as boas nova à Maria, mãe de Jesus (Lc 1:11, 26).
 O Senhor Deus (Cristo Jesus) e mais os dois principais anjos seus, Miguel e Gabriel, apareceram e falaram com Abraão, travestidos de homens espirituais (Gn 18:2).

Até ao cativeiro babilônico os judeus não tinham nomes definidos para estes sete anjos, como os tinham os babilônios. Depois do exílio, passaram a nominar os seus anjos e identifica-los com os planetas, na tradição judaica.
Os deuteronomistas (sacerdotes e escribas judeus) foram os responsáveis por uma forte oposição à astrologia e a numerologia dos povos gentios (pagãos) a partir do 5º séc. a.C., pois, corriam o risco de o judaismo ser engolfado pelo zoroastrismo (a religião oficial do Império Persa), e conservaram somente as designações Miguel, Gabriel e Rafael nas Escrituras Sagradas, sem relaciona-las com os respectivos planetas.

  E para isso, basearam-se no Pentateuco (os cinco primeiro livros da Bíblia, chamados também de Torá), das quais as principais passagens sobre isso é Dt 17:3,  Lv 26:30  que proibia os judeus de consultarem os astros e de fazerem prognósticos e adivinhações, como resultados destas  consultas.

 Deus não proibiu o estudo astrônomico. Deus proibiu foi o culto, a adoração e a consulta (o falar e ouvir) aos astros.

Na Antiguidade a astronômia era chamada de astrologia. E nesta astrologia misturavam-se a "lógica" ou a razão do movimento dos astros, com a religiosidade e a história.
Hoje, há diferença fundamental entre Astronômia e Astrologia.
E é esta Astrologia praticada hoje  (quiromância, necromância, tarô, prognósticos, adivinhações, bruxarias, paranormalidade, telepatia,  etc.) e que no passado estava misturado com a ciência astronômica, que Deus proibe e condena.

Querubim é um dos anjos mais brilhantes, simbolizado no firmamento pelo astro que mais brilha, depois do Sol e da Lua, visto da Terra, que é a Estrela da Manhã  ou Vênus (Noga).
Esta era a estrela de Jesus, que também era chamada de estrela de Jacó,  estrela de Davi, e Miguel  pelos israelitas (Mt 2:2, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38,6,7, Is 9:2, Lc 1:79, Dn 10:13 , 12:1).
O caminho ou o tempo de vida que o homem tem para  crer em Deus e conhecê-lo está estipulado entre 1-80 anos (Sl 90:9-12).
Este também é o tempo, de 75 a 79 anos, que o cometa Halley descreve a sua  órbita, em torno do Sol.
Ele é espada revolvente, a que guarda o caminho da árvore da vida (Gn 3:24).

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Melquisedeque era Sem, filho de Noé

Melquisedeque era Sem

  “... primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz: sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote eternamente.” (Hb 7:2,3)
    Cristo Jesus veio a ser o precursor de um sacerdócio, perfeito, imutável e eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, e não segundo a Lei de Moisés (Hb 7 e 8) e também foi proclamado rei, pelos magos do Oriente, pelo povo israelita e por Pôncio Pilatos, representante romano.
    Acima, Paulo está se referindo ao fato de Melquisedeque ser rei, e ter este título. E como rei, ele não teve pai ou mãe que fossem rei e rainha para lhes transmitir o trono que ocupava;
tão pouco teve sucessores (assim também foi com Jesus).
    Não se conhece nem o princípio e nem o fim do reinado de Melquisedeque mas, como ser humano, esse rei teve pais e teve filhos sim.
    Esse homem que existiu de modo enigmático, com o título real de Melquisedeque era Sem (2549-1949), filho de Noé, e que gerou Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã  (Gn 9:26, 14:18).

Malki-Tsédec 
                                                                                                                                      
    O Melquisedeque da Bíblia, é um título real, e não o nome de um homem, e quer dizer: Malki/Mélech = rei, e Tsédec = Casa da Justiça.
     E a cidade de Salém/Shalém = Jerusalém (Gn 14:18) .
     A expressão “Tsédec” será usada depois da morte de Sem, em 1949, por muitos outros sacerdotes, o que nos leva a crer que os ensinamentos de Melquisedeque continuaram a vigorar em Jerusalém por 1360 anos (950 anos sob o domínio dos jebuseus  e 410 anos sob o domínio de Judá, quando o rei Davi se apossa total e definitivamente de Jerusalém). 
     Adoni-Zedeque, rei amorreu em Jerusalém, e possivelmente sacerdote, foi o primeiro, depois de Melquisedeque, a usar essa expressão “Tsédec” em 1402 a.C.
Depois dele foi o sacerdote Zadoque, no ano 1000 a.C. (2Sm 8:17) e o último foi o sacerdote Jeozadaque, em 588  a.C.

Salém é Jerusalém

    Os jebuseus chamavam a cidade de Salém de Jebus, e os israelitas se referiam a eles como os “jebus de Salém”, que veio a dar Jerusalém (Js 16:63 , 18:28 , 1Cr 11:4).
    Sem possuía terras em volta de Jerusalém (1Sm 7:12).
    Salém é uma corruptela de Sem, onde está inserida em seu meio a palavra aramaica “Al” que significa o mesmo que “El” em hebraico, ou seja: Senhor, Deus.
    Salém significa “O Senhor Deus habitando no meio de Sem.
    Sem (Shem) significa clareza, santidade; e de  Sem (Shem) vem o derivativo Semes (Shemesh) que significa Sol (Jr 43:13).
     Bete-Semes (centro de adoração do sol), onde havia uma grande pedra em que se faziam holocaustos a Deus (1Sm 6:14,15) e que distavam uns 30 km de Jerusalém, era uma cidade fortificada dos filisteus, que ali construíram um observatório astronômico, e  foi conquistada por Josué, e dada em herança à  Naftali (Js 19:35,38).
    Abraão deu o dízimo de tudo o que possuía a Melquisedeque, porque reconheceu que ele era Sem, a quem Noé abençoara como sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14:20).
    Jacó, antes de ir pra Padã-Harã, estudou por seis anos com Sem, e quando Sem morreu em 1949, aos 600 anos, Jacó com 52 anos, seguiu estudando com Heber até 1931.
     Segundo os comentaristas judeus da Torá, Jacó estudou 14 anos com Sem e Heber.

Melquisedeque: sacerdócio universal

    “Disse o Senhor ao meu senhor:  Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.
    O Senhor enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo:
    Domina entre os teus inimigos. O teu povo  se apresentará voluntariamente no dia do teu poder... Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”  (Sl 110:4).

    A profecia de Jacó e Balaão (Gn 49:10 , Nm 24:17), pelos anos 1855 e 1402 e reafirmada neste Salmo 110, pelo rei Davi em 1000 a.C. dão conta que o Cristo que viria (Jesus) exerceria o seu sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque e não segundo a Lei de Moisés.

    A própria escritura hebraica põe em caducidade  a Lei de Moisés, e autentica a nova ordem e o novo sacerdócio de Jesus, que conhecia toda a essência dos ensinos de Melquisedeque  (Sl 110:4, Hb 7:18,19).  

    Davi, não sendo levita, infringiu a lei mosaica, exercendo algumas vezes as funções sacerdotais (1Cr 15:27 , 21:26 , 2Sm 6:14-19). Davi comeu os pães da proposição do altar da Casa de Deus, num sábado, que era vedado aos não sacerdotes (Lc 6:4 , Lv 24:9 , 1Sm 21:6).
    Davi adulterou com Bate-Seba, traindo Urias, seu amigo e foi responsável pela morte de Urias (2Sm 11, 12:9). Davi era um rei sanguinário (1Cr 22:8, 2Sm 12:31).
    Por  muito menos, Saul foi destituído de seu trono por Deus (1Sm 13:14).
    Qual então a diferença entre ambos?
 – É que Saul estava preso a Lei de Moisés, e Davi, por temer a amar a Deus, estava livre dessas algemas... não vivendo segundo a Lei, mas, segundo  a misericórdia de Deus.
    Davi nomeou um estrangeiro, de Gate, o geteu Obede-Edom, entre os levitas, para ministrar diante da arca do Senhor; pois, seiscentos geteus eram-lhe seus fiéis seguidores desde o princípio (1Cr 16:4,5 , 2Sm 6:10-13 , 15:18-22).
    Davi procedeu com a nomeação dos sacerdotes e levitas, assim como procedeu com a nomeação de seus auxiliares gerais e com os seus oficiais do exército: não levou em consideração a questão racial  e fez vistas grossas a lei mosaica.
    Davi lidou com a numerologia e com a astrologia, com muita sabedoria, como veremos adiante.
     Se Davi não seguia rigidamente a Lei de Moisés, a que ensinamentos, normas ou leis se norteava?
     -  seguia a Melquisedeque?

    Judá, em 1879 a.C. copulou com Tamar, e ela certamente  era filha de sacerdote, pois só uma adúltera nesta condição, era penalizada para morrer queimada (Gn 38:24 , Lv 21:9).
    Como a Lei de Moisés só foi instituída em 1443 a.C. conclui-se que esse sacerdócio era segundo a ordem de Melquisedeque, da qual o judaísmo é também oriundo, como outras nações semitas.

    Vemos também que Moisés ensinou os estatutos e as leis aos hebreus, antes de receber as tábuas de pedras da Lei, no monte Sinai.
E fez isso, seguindo a orientação de seu sogro Jetro (Reuel) que era sacerdote midianita.
    Moisés também participou com ele, seu sogro, de um culto a Deus (Êx 18:12). 
    Os midianitas eram descendentes de Mídiã.

    Midiã foi filho de Abraão e Quetura (Gn 25:2), logo, os midianitas, como os hebreus, seguiam aos ensinamentos de Abraão, e Abraão aos de Melquisedeque.

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JESUS NÃO NOS PROIBIU DE SABER O ANO DE SUA VINDA... ANTE PELO CONTRÁRIO

“O dia e a hora da vinda de Jesus ninguém sabe, senão o Pai” é o velho e surrado chavão dos contestadores gratuitos, que distorcendo o sentido desta frase, retrucam-me sobre a vinda de Jesus em 2019.
 Estes tais se acham sábios perante os seus próprios olhos.
 Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.
 Tais enfatuados não se dão conta de uma coisa primária: que dia é dia; hora é hora e ano é ano.
 Jesus referiu-se a dia e hora, e não a ano.
 Portanto não estamos proibidos de cogitar o ano de sua vinda.
 Com isso, tais contestadores perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2014-2019

. "Não havendo profecia, o povo se corrompe... " (Pv 29:18)... e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.
 A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus; é a melhor forma de superarmos o caos moral e espiritual deste fim dos tempos, ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios .
  Lucas pergunta-se: "Haverá fé quando Jesus voltar? " ( Lc 18:8).
 Jesus referiu-se ao desconhecimento que teríamos sobre o dia e hora de sua vinda, mas não ao ano.
 O ano (tempo) pode ser calculado sim, e é negligência nossa se não o fizermos.
 A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, está vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
 Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo e sucessos neste mundo.
 Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis e para ganharem galardões dos homens.

 “Nenhum soldado (de Cristo) em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou .” (2Tm 2:4)

 Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio, ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, nos insulta, e vez por outra nos agride.
 Quando isto ocorre, de um crente falar do Apocalipse a tais cristãos “de fachada” a sua reação é pior do que a dos ímpios: tem-nos por mentirosos, falsos profetas e nos amaldiçoam.
 E externando a sua arrogância, dizem um dito, que já é lugar-comum:
 “Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!”(Mt 24:36).
 Com este dito demonstram a sua ignorância ou pior, em algumas vezes, a sua má fé.
 Jesus disse isto mas antes discorreu sobre o tempo em que viria:
 “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça.” (Mt 24:32-34).

OBSERVAÇÃO: Na Bíblia a expressão "tempo" significa muitas vezes "ano".
 Até o cativeiro da Babilônia, 608-538 a.C. os israelitas também denominavam de "tempo" ao período de 360 e depois 365 dias em que a Terra completava uma circunvolução em torno do Sol.
 Daniel usava a expressão tempo para designar o ano (Dn 2:21, 4:25).
 Os babilônios, ao longo de sua história detectaram três rotas para o Sol e os planetas: Ea, Enlil e Anu.
 Desta última rota do Sol, Anu, veio a expressão "ano" que passou a ser também utilizada pelos judeus.
 De "Anu" veio as derivações: ano, anel, anuário, anelo.
 João utilizou "tempo" para designar “ano” no Apocalipse (Ap 12:14).

 E por fim Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora que Daniel profetizou (Mt 24:15, Dn 11:21-31).
  “Dele (do homem vil, sem dignidade real – papas) sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa (nossa alma), e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora”.
 Paulo diz o que é sacrifício diário (Hb 13:15,16).
 “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.” (Dn 12:7-10, 11:35).
 No tempo do fim, haverá alguns cristãos sábios que entenderão o que estava lacrado e selado no livro de Daniel (Dn 12:9,10), e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos) (Dn 12:1,7 e Ap 12:14) que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
 Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada por João, no ano 100)(Ap 11).
 Some-se 2014,5+3,5= 2019. De 2014 a 2018, iremos enfrentar dias de grande tribulação como nunca houve e nem haverá desde que o mundo foi criado (Mt 24:21).
 A VOLTA DE JESUS acontecerá em 2019.
 Mas, pra nosso consolo, é nestes dias de grande tribulação, que os verdadeiros cristãos serão purificados e embranquecidos, nesta grande provação.
  E, para os cristãos de “fachada” ignorantes e arrogantes, Daniel foi bem claro: no tempo do fim, haverá alguns cristãos SABIOS que entenderão o que estava lacrado e selado nos livros (Daniel 12:1,8,9,10, 11:33-35),
 e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo,
 pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos)... que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
 Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada no ano 100)(Ap 11).
  Some-se 2014,5+3,5= 2019.

  TRÊS GERAÇÕES JÁ SE PASSARAM:
 A geração da fé; da Lei; e a geração da fé e da graça.

 A primeira geração durou 2048 anos e foi de Adão até a aliança de Deus com Abraão, quando ele tinha 100 anos, do ano 4107 a 2059 a.C.
 A segunda geração durou 2046 anos, iniciando com o nascimento de Isaque, foi concluída no ano 13 a.C, com o nascimento de Jesus.
 A terceira geração levará 2032 anos, iniciando-se com o nascimento de Jesus no ano 13 a.C. e será concluída nesta sua segunda vinda em 2019.
  * Cada geração espiritual de Deus dura 2000 anos (em torno disto). "... e faço misericórdia até duas mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxodo 20:6 conforme a Torá) = (A Torá é a mãe da Bíblia cristã, no que tange ao Antigo Testamento, e, portanto, a Bíblia tem que estar de acordo com A Torá).

  E por fim, Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora, que o profeta Daniel falou (Mt 24:15).
  “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, MAS, os sábios entenderão.” (Daniel 12:7-10)

   . PAULO NÃO PROIBIU OS CRISTÃOS DE AMAREM E PREVEREM A VINDA DE JESUS.

  Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica, por volta do ano 50, para que não ficassem angustiados com as notícias falsas (como se fossem dos apóstolos) da vinda eminente de Jesus naqueles dias (2Ts 2).
 Paulo, tanto quanto Pedro, não nos proibiram de termos em nosso coração a alegria e a expectativa da vinda de Jesus; antes, pelo contrário, eles nos incentivam a amar este grande dia da vinda do Senhor Jesus (2Tm 4:8, 2Pe 3:12).
  Lucas, discípulo de Paulo, certamente orientado por ele, diz:
   "Ora, a começarem esta coisas a suceder (os sinais da vinda de Jesus), exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21:28).

 Diz Paulo que esta vinda só aconteceria, em ocasião própria, e depois da apostasia (abandono dos ensinos dos apóstolos),(esta apostasia começou a ocorrer com a instituição do papado em 325; e com a instituição da missa em 590/604, que é um novo sacrifício expiatório de Jesus, que é o oposto do que Paulo ensina em Hebreus 9:28 e 10:10-12; e com a criação dos estados papais na Italia em 754, que transformou a Igreja Romana num mero governo terreno).

 João, bem depois de Paulo, por volta dos anos 90/100, escreveu o Apocalipse, e com isto delineou como se daria esta segunda vinda de Cristo e o fim deste mundo. João, neste livro, exorta aos cristãos que tem entendimento à calcular o número do nome da besta (Ap 13:18).
  Se Paulo tivesse proibido de termos esta expectativa da vinda de Jesus, seria uma incoerência João ter escrito este livro do Apocalipse.

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