sexta-feira, 21 de outubro de 2011

2012: os Maias e a Bíblia

   No Dilúvio Universal em 2451 a.C. pereceram quase todos os seres humanos e só restaram oito: Noé, sua mulher e seus três filhos e suas três noras.
   Noé tinha 600 anos de idade e Sem, Cam e Jafé tinham em torno de 100 anos cada um (Gn 5:32, 6:18, 7:6).

01  02  03  04  05  06  07  08  09
44  45  46  47  48  49  50  51  52      Você sabe que calendário é este? - Veja abaixo. 
35  36  37  38  39  40  41  42  43 
26  27  28  29  30  31  32  33  34
17  18  19  20  21  22  23  24  25
08  09  10  11  12  13  14  15  16                      
51  52  01  02  03  04  05  06  07    
42  43  44  45  46  47  48  49  50

    “Em toda a terra havia só uma linguagem... sucedeu que partindo eles do Oriente (Jafé e Cam, filhos de Noé, e seus descendentes deixaram a região do monte Ararat, na divisa da Turquia com a Armênia), e ocuparam e habitaram na terra de Sinear (Iraque)...” e edificaram cidades somente naquela região com a intenção de descumprirem  a ordem divina de ocuparem toda a terra (Gn 1:28) e construíram uma torre elevada para perpetuarem o seu nome na História (como fazem hoje os soberbos que dispõe de excesso de riqueza) ... Então desceu o Senhor para ver toda esta soberba... e disse: Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que intentam fazer... e o Senhor confundiu a sua linguagem e os dispersou por toda a superfície da terra, e chamou-se aquele lugar de Babel.” (Gn 11).

    “Babel” ocorreu nos dias de Pelegue,  2.350-2111 a.C., ... porquanto nos dias de Jafé e Cam, "estes" repartiram todas as terras conhecidas*, entre si, segundo suas famílias e sua línguas em suas nações e ilhas de nações (Gn 10:5,25)*.
     Os  camitas, descendentes de Cam e Canaã se estabeleceram primeiramente na terra de Sinear (atual Iraque). Os moradores desta região passaram a serem denominados de sineus (adoradores de Sin, da Lua), nos dias do rei Sargão I (Ninrod), (Gn 11:2 e 1Cr 1:15).

 *estas terras eram herdadas pelos primogênitos. Os demais irmãos e sua descendência ficavam em cima destas terras de favor, como agregados ou servos.  

 *“Ilhas de nações” subtendem-se a rebarba das nações, ou seja, aqueles que já pertenciam distantemente à uma nação, como foi o caso do filho de Dodanim.
 Dodanim  era o 5º e 6º descendente de Jafé e Noé respectivamente  (Gn 10:4,5).

Nos primórdios da “anfictionia” o 7º descendente formava outra clã e tinha que ocupar novas terras desabitadas.

      Dodanim era filho de Quintim e neto de Tarsis. Em suas mãos permaneceram a ciência de construções de navios e da pilotagem de tais naus herdadas de Noé (Nm 24:24, Is 23, Ez 27:12,25).

     A arca de Noé era bem feita (calefetada por dentro e por fora), pois foi projetada por Deus para abrigar e transportar pessoas, bens e animais de modo seguro e eficiente, dirigindo-a a porto seguro.

 SE copiosa chuva vinda de modo avassalador de todas as comportas dos céus, provocando revoltas ondas que arrebentavam tudo a sua frente e tempestade intermitente por 40 dias e 40 noites NÃO DETEVE a arca de Noé, não seria um oceano, trezentos anos depois que deteria uma  réplica desta arca, mesmo que sua dimensão fossem bem menor (Gn 6:14-17, 7:11,12).
Há de se levar em conta que tais naus foram inicialmente projetadas para transporte de pessoas e seus bens, e não para a guerra nos mares, que nem havia, e só houve centenas de anos depois, quando tornaram tais naus militares, frágeis, embora tenha aumentado a sua rapidez, poder de fogo e abalroamento. (Dn 11:30, Nm 24:24).

       A 6ª geração de Heber  era Abraão, Naor e Harã.

Abraão não tendo filhos, tendo riqueza que lhe bastava, já tendo 75 anos de idade em 2085 a.C., se foi de Harã para Canaã, e se fez acompanhar de Ló, seu sobrinho e órfão, que era a 7ª geração de Heber, neste processo de anfictionia (Gn 11 e 12).

     Por este tempo esgotam-se a ocupação de todas as terras (apropriadas para a agropecuária rudimentar) na Asia Menor, no norte da Africa e sul da Europa.  Percebe-se na Bíblia que também por esse tempo inicia-se as disputas por terra (Gn 13:6,7 e 21:25)

 E os únicos que tinham condições de ocuparem terras mais distantes, entrando mar adentro para procura-las eram os descendentes de Tarsis, Quintim e Dodanim, que detinham as ciências náuticas  (Is 23:1,5,6).
      E foi numa ou mais de suas naus seguras de transportes que eles cruzaram o oceano Atlântico e aportaram na América Central.

 Foram estes transportados que deram origem ao povo Maia entre 2085 a 2000 a.C.

     Estes descendentes de Dodanin certamente trouxeram com eles outras “ilhas de nações” ou rebarbas de famílias neste processo de anfictionia, seja de Jafé (jafitas) ou de Cam (camitas).
 Nada trouxeram dos descendentes de Sem (semitas) pois desconheciam a aliança e a prática da circuncisão.

E destas nações diferentes de jafitas e camitas se originou os Maias, Olmecas, Astecas, Zapotecas, Tutonacas e Incas e a todos os indígenas nas Américas.
.
   Este povo embrião dos maias conservaram os costumes antigos, e mantiveram a ordem através da constituição de sacerdotes e reis, como era quando saíram do Egito, Palestina ou Mesopotâmia.

 Os súditos, que eram a maioria e composto de pessoas sem grande sabedoria mas ordeira, trabalhadora e de boa índole  continuaram a se sujeitar à essa elite dominante.

 Os demais, súditos insubmissos, embrearam-se nas selvas e vieram a constituir-se nos povos indígenas do sul e norte da América.

     Chegando ao novo Mundo, estes embrionários maias, descobriram um novo “jardim do Éden”, com fartura de alimentos, riquezas infindáveis, terras fartas e  maravilhosas.
 Adicione-se a isto a impossibilidade de voltar para terras já ocupadas no velho Mundo (anfictionia); além do que já haviam constituído descendência aqui e gostavam de sua nova terra.
 Sua forte espiritualidade os induzia obedecer a ordem divina de ocuparem toda a terra desabitada e se multiplicarem (Gn 1:28,11:9).
  
  Suas naus  com que aqui aportaram, apodreceram no porto; e com o decorrer dos anos estes embrionários maias já não tinham mais noção da ciência náutica, e tão pouco dispunham de betume e ciprestes para construir naus seguras à semelhança da arca de Noé, ainda que bem menores (Gn 6:14-16).

     Esses embrionários maias desconheciam a roda, o manuseio do ferro e o dinheiro (praticavam o escambo).

  Mas conheciam bem a escrita, a astronomia  e a arte de construção de prédios e isto demonstra que eles saíram por volta do ano 2000 do Egito, Palestina e Mesopotâmia.
 Com o decorrer do tempo, de 2000 a 200 a.C. desenvolveram estas ciências de uma forma extraordinária a ponto de superar seus mestres.
    Na espiritualidade, entretanto, regrediram e se tornaram totalmente idólatras. E como idólatras pereceram.

    O Deus de Sem era o “Altíssimo” em 2084 a.C. (Gn 14:18) e certamente não só os semitas, mas os jefitas e camitas comungavam disto.
 Estes dois últimos regrediram para uma adoração idólatra dos astros e coisas (Rm 1:18-32), ao passo que os semitas de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés evoluíram de uma adoração semi-astral para uma adoração verdadeiramente espiritual.

    Este Deus “Altíssimo” de Sem era o Criador de Vênus e de todas as coisas.
    E Vênus brilhando intensamente estava numa posição muito elevada, em altíssima altura nos céus.
    E Sem e os semitas adoravam ao seu Criador através de Vênus (1Rm 1:20).
    Deus está a menos de um milímetro de nós, e para os adoradores de Jesus “está dentro de nós também” (Lc 17:21). 
   
    Esta foi a evolução do pensamento e da espiritualidade de adoração dos cristãos, do Deus “ALTÍSSIMO” de Sem ao Deus “PERTÍSSIMO” de Jesus.

     Os embrionários maias tendo chegado a América Central 
por volta do ano 2000 a.C. se constituíram como uma nação maia somente depois do ano 400 a.C. , após isto seguiu-se o período pré-clássico dos maias.
      A era clássica maia atingiu seu apogeu em 200 d.C., em Cetim, e durou mais uns seiscentos anos, quando ruiu no 9º século d.C. – Mas no Iucatão, no antigo México, os maias ressurgiram em Petén no 8º séc. e sucumbiram novamente no 10º século d.C. (*079).
  
      Os maias, a cada 52 anos ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan, também chamado de Quetzalcoatl, que era a princípio o nome da “serpente emplumada” (equivalente a Apep dos hicsos; Set dos egípcios; Satã, Azazel ou coluna de nuvens dos israelitas; ou Palas-Atena dos gregos, que era a cauda de Vênus).
  Depois, em 563 a.C. quando esta “serpente emplumada” foi destruída passou a ser somente o nome do planeta Vênus.

     Os egípcios,  hebreus e  maias, eram sociedades dominadas por festividades agrícolas-religiosas e por isso precisavam de cálculos quase exatos para o seu calendário.

      Os maias estabeleceram uma cronologia a partir  da data de início de sua era há mais de 5032 anos. (*Todos os povos do mundo descendem de Noé e Noé nasceu no ano 3051 a.C., logo todos nós temos origem há 5062 anos).
Os estudiosos neste assunto dizem, sem convicção e provas concretas, que é possível reconstituir a história dos povos que criaram a civilização maia a partir de cerca de 2500 a.C.  (* Pela Bíblia é 2085 a 2000 anos).

      O ano sagrado maia era constituído de 18 meses de 20 dias cada um, totalizando 360 dias.
      Depois foram acrescidos mais 5 dias.
       O ano solar era de 365 dias e ambos, solar e sagrado, estavam incluídos no Ano de Vênus que era de 584 dias.

     Cada 52 anos solares ou 73 anos sagrados corresponderiam ao que nós atualmente chamamos de século.

  Faziam isto (segundo alguns estudiosos) para que os festivais do calendário sagrado coincidissem com os mesmos dias do calendário solar.
(52 x 365 = 18980 dias) = (73 x 260 = 18980 dias) ou
(52 x 360 = 18720)+(52 anos x 5 dias extras = 260) = (18980).

Estes 260 dias extras em 52 anos obrigaram os maias a picotarem o seu calendário em 260 x73 anos sagrados.
     *meses de 20 dias  não podem ser lunares, e conta-los com rigor durante 52 anos, sem o auxílio das quatro estações lunares, certamente era uma tarefa exaustiva.

    Por que então sofriam esta exaustão?
 – Porque temiam o 52º ano, ano em que Vênus assolava e destruía a Terra.

 A precisão final deste calendário é facilmente determinada pela Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua que ocorre a cada 52 anos.   

     Os maias, numa atitude negativa, aguardavam a cada 52 anos que o mundo fosse acabar.
      E no 52º ano  ofereciam sacrifícios humanos a Vênus.

     Nisso os maias tinham uma atitude inversa à dos israelitas que santificavam o 50º ano, “Ano do Jubileu” e, que em sua fé de que Deus os livraria do mal (a possível destruição da Terra por Vênus no 52º ano), produziam obras como o perdão de dívidas, empréstimos sem juros aos necessitados, libertação dos escravos e devolução de terras  aos seus antigos proprietários (Lv 25:10-25).
      
      Os maias desconheciam o “trânsito” de Vênus de 120 ou 121,5 anos (ciência que os israelitas dominavam).
      Se eles conhecessem este “trânsito” teriam mencionado ou, teriam prognosticado que o “fim do mundo seria em 06/06/2012, quando ocorre novamente este “trânsito”, e não em 21/12/2012.

       A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua. A última ocorreu em 01/12/2008. Segundo a Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a proximidade dos astros com o céu é somente um efeito visual (isto ocorre a cada 52 anos porque Vênus e Júpiter estão alinhados com a Terra).(*073).
 portaldoastronomo.org  /e/  http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna  

 Será que era só um efeito visual mesmo?

 Em 2451 a.C. houve o Dilúvio Universal e houve esta Conjunção, bem como o "trânsito" de Vênus sobre a órbita da Terra nos anos 2459 e 2451 a.C.
 Segundo Santo Agostinho (livro "A Cidade de Deus..., pg 322), Atenas foi fundada MAIS de 300 anos antes de 1500 a.C., quando ocorreu o dilúvio de Ógiges.
  Este dilúvio ocorreu antes de 1931 a.C. quando Foroneu reinava em Argos na Grécia
 Foi na época da fundação de Atenas que "Vênus saltou da cabeça de Júpiter"  segundo os gregos (*Atenas significa Minerva ou Vênus).
Este autor deduz que as duas estrelas dalva (Jó 38:6,7) eram Vênus e Seth (também chamadas de Apep pelos hicsos, e Satã, Satanás ou Azazel pelos israelitas ). 
 O deus Seth passou a ser considerado um deus do mal, das trevas pelos egípcios (a partir de 1931 ?) e se negaram a prestar-lhe culto ou lhe erigir capelas em 1827 a.C. quando os hicsos quizeram lhes obrigar a isso (Seth entre os hicsos tinha o nome de Apep  - ou Apópis em grego).

 Todos os principais deuses dos egípcios estavam relacionados a algum astro, mas, Seth não estava mais em 1827 quando os hicsos ali dominaram; por que? 
 -  Porque este planeta Seth foi destruído por Vênus em 1931 a.C. - Desde então, os destroços de Seth (conhecidos hoje por "cinturão de asteroides") passou a ser um deus das trevas... um deus do mal ... o diabo! "  (Nm 24:17).

Este autor chama esta segunda estrela dalva  da qual Jó nos informa, de  X4, e diz que ela foi destruida por Vênus, em 1931 a.C, quando se deu também a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua..

 2) Em 1827 a.C. houve a Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua, bem como os "trânsitos" de Venus em 1821 e 1829.
     Em 1827 a.C. a coligação dos hicsos (Sl 83:5-8) invadiu o Egito e dominando-os passou a reinar ali.

A fundação de Atenas na Grécia se deu no ano 1931 a.C. -
 Neste ano Jacó fez de uma pedra (bólide caída de Vênus) um travesseiro para dormir, e sonhou. E com esta pedra ergueu uma coluna para a futura Casa de Deus. A cidade de LUZ (grande brilho da explosão do planeta Seth por Vênus), teve o seu nome mudado, desde então,  para BETEL (centro de adoração de Deus), (Gn 28).


   Os “trânsitos” de Vênus estão por trás  das calamidades e destruições que abateram a terra e seus moradores na Antiguidade.  É nestes “trânsitos” que Vênus intercepta o plano da órbita da Terra com o máximo de proximidade.

     A imprecisão maia de datar o fim do mundo para o ano 2012, é mínima se levarmos em conta que eles fizeram estes cálculos há 2400 anos. Um erro de 7 anos portanto, pois ela ocorrerá em 2019 com a vinda de Jesus.

 A grande contribuição maia é a de confirmar a tradição crida há mais de 5.000 anos de que a nossa civilização iria durar 6000 anos desde o nascimento de Sete em 3977 a.C.

   52º ANO, O 'ANO DO SENHOR'

      Houve a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua no fim do ano 32. Jesus foi batizado no início do ano 33.

 No ano 20/19 a.C quando também houve esta Conjunção, o rei Herodes “o Grande” dedicou-se à ampliação de Jerusalém, sobretudo do Templo (que foi concluído em 46 anos e era magnífico, a ponto de causar admiração nos discípulos – Jo 2:20, Mc 13:1,2).
      O “Ano de Perdão” acontecia nos anos Sétimos que coincidia neste Calendário com o 50º ano que era o “Ano do Jubileu” (um extraordinário ano de perdão de dívidas, e devolução de terras, e empréstimos sem juros para os necessitados) (Lv 25:4,11).
      No Sexto ano que era o 49º ano desta Conjunção, Deus dava a sua benção para que a terra produzisse frutos para os três anos seguintes: o 50º (sétimo ano), 51º (oitavo ano) e 52º (nono ano) (Lv 25:8,20,21,22).

     O 52º ano era o “Ano do Senhor”.
 O ano em que se aguardava a vinda do “Anjo do Senhor”, ou seja: a destruição da Terra por Vênus... o fim do mundo). 

     A conjunção Júpiter, Vênus e Lua a cada 52 anos norteou o “Ano do Senhor” israelita.
 Este Calendário tinha seis agrupamentos de nove anos cada um (Lv 25:21,22) que era denominado assim:

   o 1º ano era o 44º ano; o 2º ano era o 45º; o 3º ano era o 46º;
   o 4º ano era o 47º ano; o 5º ano era o 48º; o 6º ano era o 49º;
   o 7º ano era o 50º ano; o 8º ano era o 51º; o 9º ano era o 52º.

      Este grupo final do 44º ao 52º ano, era o grupo de risco e ansiedade, pois era num destes anos deste agrupamento que o “trânsito” de Vênus poderia coincidir com esta Conjunção.

     Os Sétimos anos das “sete semana de anos” eram o 7º, 14º, 21º, 28º, 35º, 42º, 49º ano e dobrava no 50º ano.

     O 7º e o 50º tinham que coincidirem nesta sequência de anos desta Conjunção (Lv 25:4,8,11), e para que essa coincidência fosse possível os anos 51º e 52º não eram computados.

      A seguir expomos este Calendário em grupos de nove anos (Lv 25:22) e os anos grifados são os anos sétimos e o 50º:

01  02  03  04  05  06  07  08  09
44  45  46  47  48  49  50  51  52 =1º grupo de 9 anos (Lv 25:22)  
35  36  37  38  39  40  41  42  43 
26  27  28  29  30  31  32  33  34
17  18  19  20  21  22  23  24  25
08  09  10  11  12  13  14  15  16
51  52  01  02  03  04  05  06  07    
42  43  44  45  46  47  48  49  50

 Ao fim de cada três anos tirava-se todo o dízimo dos frutos da terra e se recolhia ao celeiro da cidade.
 E no início do ano seguinte era dado para os levitas (sacerdotes e servidores de Deus), para o estrangeiros que vivessem nesta cidade, e para os órfãos e viúvas, afim de que comessem e se fartassem diante de Deus.
 Mediante o cumprimento desse dízimo ofertado, acreditavam na promessa de Deus de que seriam abençoados em todas as   obras de suas mãos (Dt 14:28,29).

 Percebe-se a preocupação dos israelitas em demarcar bem estes triênios com o "dízimo", e com isso alcançarem o 24º (*)triênio, de forma santificada (socorrendo aos necessitados); triênio este que era composto do 50º, 51º e 52º ano ... fim de triênio este em que Vênus, o "Anjo do Senhor"  assolava e causava grandes destruições na Terra.
* 24 é a quantidade de anciões que se assenta em 24 tronos ao redor do trono de Deus (Ap 4:4).

01  02  03       04  05  06      07  08  09
44  45  46       47  48  49      50  51  52 
35  36  37       38  39  40      41  42  43 
26  27  28       29  30  31      32  33  34
17  18  19       20  21  22      23  24  25
08  09  10       11  12  13      14  15  16
51  52  01       02  03  04      05  06  07    
42  43  44       45  46  47      48  49  50


     Enumeramos a seguir os anos em que ocorreram estas conjunções, da última, agora em 2008, até o nascimento desta conjunção em 4011 a.C., quando Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden.
      Compares estes anos de Conjunções com os anos de “trânsito” de Vênus:

2008, 1956, 1904,  1852, 1800, 1748, 1696, 1644,1592, 1540,
1488, 1436, 1384,  1332, 1280, 1228, 1176, 1124,1072, 1020,
0968,   916,   864,    812,   760,   708,   656,   604,  552,   500,
0448,   396,   344,    292,   240,   188,   136,     84,    32,

Antes de Cristo:         20,     72,   124,   176,   228,  280,   332,
0384,   436,   488,    540,   592,   644,   696,   748,  800,   852,
0904,   956, 1008,  1060, 1112, 1164, 1216, 1268, 1320, 1372,

  De 1463-1443 Vênus rumou para a Conjunção.
  De 1443-1403 este rumo ficou paralisado porque Vênus estava colada com a Terra no Êxodo.
  De 1403-1372 Vênus retomou o seu rumo a Conjunção e lá chegou em mais 31 anos, totalizando os 52 anos.

1463, 1515, 1567, 1619, 1671, 1723, 1775, 1827, 1879, 1931, 1983, 2035, 2087, 2139, 2191, 2243, 2295, 2347, 2399, 2451, 2503, 2555, 2607, 2659, 2711, 2763, 2815, 2867, 2919, 2971, 3023, 3075, 3127, 3179, 3231, 3282, 3335, 3387, 3439, 3491, 3543, 3595, 3647, 3699, 3751, 3803, 3855, 3907, 3959, 4011

Acontecimentos importantes nesta Conjunção:

4011 – Adão e Eva são expulsos do jardim do Éden (Gn 3).
3179 – Adão morre em 3177.
2451 - Dilúvio Universal.
1931 – Jacó ergue de uma pedra uma coluna a futura Casa de Deus (Gn 28). Fundação de Atenas.
1879 – 2º ano das “vacas gordas”.  José governa o Egito.
1827 – Ano de “trânsito” e Conjunção. Os hicsos invadem o Egito.
 956 -  Conclusão do Templo erguido por Salomão (1Rs 6:38).
 852 -  Elias é elevado aos céus  (2Rs 2).
 176 -  Festa de Dedicação (Jo 10:22) depois chamada Chanucá
  20 -  Herodes faz obras magníficas no Templo (Mc 13).
  32 -  Jesus é batizado no ano 33 logo após esta Conjunção.

      Eusébio, um dos patriarcas da Igreja no 4º século acreditava que o dilúvio de Deucalião e a conflagração de Faetonte acontecera no 52º ano da vida de Moisés, em 1472 a.C. (*088).
 Certamente  Eusébio acreditava nesta Conjunção, assim como os primeiros cristãos e os judeus.
 Esta conjunção de Júpiter/Vênus/Lua aconteceu no ano 1463 a.C. quando Moisés tinha  60 anos de idade, e não no ano 1472.

O ANO DO JUBILEU israelita.

    “Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo, farás passar a trombeta vibrante (por toda a  vossa terra) nesse Dia da Expiação.
Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos (israelitas) os seus moradores; Ano de Jubileu (de alegria) vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família... Então, eu vos darei a minha benção no sexto ano (49º ano) para que dê fruto por três anos (no 50º, 51º e no 52º).
 No ano sétimo (50º ano), semeareis, e comereis da colheita anterior (da colhida no 49º) até ao ano nono  (52º ano) até que venha a sua messe, comereis da antiga” (Lv 25:8-10,21,22).
     A terra ficava de alqueive por dois anos seguidos, e isto tem dado o que pensar aos exegetas bíblicos; se os israelitas conseguiram cumprir plenamente esse ano do Jubileu, nos moldes em que está escrito.
 O 50º ano ou “ano sétimo” o Ano do Jubileu, era um ano santificado ao Senhor (*064); não se podia plantar nem colher (Lv 25:11,20). Era um ano de resgate do ser humano: de libertação dos escravos, de devolução das terras adquiridas de seus antigos proprietários.
     Deus prometeu dar a sua benção no sexto ano  que era o 49º ano, de tal forma que essa benção seria suficiente para dar frutos por três anos: no 50°, no 51º e no 52º.
     No oitavo ano desta “semanas”, o 51º ano, se podia  semear
o campo, mas, não se podia colher nada até ao nono ano, o 52º.
Tinha que se comer da colheita antiga, a do 49º ano, que estava nos celeiros (Lv 25:22).

      “Ele (o 50º) é jubileu; somente o ano quinquagésimo será jubileu para vós,...” (Lv 25:11 conforme a Torá). 

      Percebe-se ai, a preocupação dos israelitas em demarcar bem este 50º ano, também chamado de sétimo ano.
      Por que esta preocupação?
 - Certamente para que as gerações futuras não comemorassem como os pagãos idólatras, o 52º ano e prestassem cultos e adoração a Vênus.   
                 
     ANO DO JUBILEU: UMA TEORIA IMPRATICÁVEL

      Em 1389 a.C., 14 anos depois de os israelitas, sob o comando de Josué, terem entrado em Canaã, a conquista de Canaã estava consumada. Então, distribuíram-se as terras entre as doze tribos de Israel (Dt 2:14 , Js 14 e 22:1-9).
      A partir desse ano e dessa distribuição de terras, deveria iniciar-se o Ano do Jubileu conforme o que determinara o Senhor, através de Moisés: “Quando entrardes (na posse) na terra que vos dou.” (Lv 25:2).
      Mas, na prática, isso nunca se consumou devido ao incessante estado de guerra que Israel viveu ao longo de sua história, com perdas e reconquistas de terras; ocupações por reis estrangeiros; e por fim, o cativeiro da Babilônia entre 598-538, que reduziu Israel a uma simples Cidade-estado (Jerusalém e suas vilas). 
 
     A reocupação efetiva de Jerusalém e suas vilas se deram em 446, com Neemias e Esdras, quando então se cumpriu na prática o decreto de Ciro II, que determinava a volta dos judeus para Jerusalém.
     Somente no período de 1006-927 em que reinaram Davi e
Salomão, período este em que Israel não estava em parte ou no todo, ocupada por seus inimigos, ou, ainda, dividido em duas  nações, é que poderia ter sido exequível o cumprimento dessa teoria do Ano do Jubileu. Mas nada é nos dito na Bíblia, a  respeito desse assunto, nos dias destes dois reis.
       O “Ano Aceitável do Senhor e o Dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram... contra os inimigos de Sião.
 Ele alegrará os seus escolhidos e lhes tirará as tristeza e aflições, consolará os que choram e libertará os cativos.
 Fará de todo o seu povo uma nação santa, onde todos serão sacerdotes do Senhor” (Is 61, 1Pe 2, Ap 20:6).
 Este “Ano Aceitável” ainda não se realizou carnalmente nos discípulos de Jesus, pois, ainda somos pecadores, e nenhuma comunhão tem esta nossa carne corrupta com o Espírito de Deus.
 Se realizará em 2019 com a vinda de Jesus e a nossa redenção eterna, quando então seremos transformados e teremos corpos incorruptíveis (1Co 15:50-56). 
   
      Não há qualquer menção na Bíblia de que o “Ano do Jubileu” tenha sido posto em prática pelos israelitas, pois, isto era uma alegoria do que viria a se concretizar nos cinquenta  anos em  que Cristo esteve entre nós, visivelmente. 

        Jesus proclamou que nele se cumpriu o “Ano aceitável do Senhor” (Lc 4:19,21) no ano 33 d.C. logo após o seu batismo (no final do ano 32 houve a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua).  
  
     Na Páscoa do ano 36 Jesus foi crucificado, quando completava quarenta e nove anos de idade (Jo 8:57), e depois de ressuscitado, aos cinquenta anos, apareceu a Paulo no ano 37, e Paulo se converteu a Cristo, sendo ele o 13º apóstolo, aquele que levou a Luz (Jesus) aos gentios.
     Então consumou-se em Cristo o alegórico e irrealizável “Ano do Jubileu” que também era “sombra das coisas que haviam de vir” ou se consumar em Cristo (Cl 2:17).


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    TRÂNSITO
     as passagens de Vênus a cada 129,5 e 113,5 anos

     Devido a grande extensão angular do Sol, 32º, há ser vencida na ocasião do trânsito de Vênus/Terra, a cada período de 113,5 ou 129,5 anos; isto faz com que Vênus tenha duas ultrapassagens em oito anos, sobre o plano da órbita da Terra, em cada um destes períodos.
      Da perspectiva da Terra, trânsito é quando Vênus fica exatamente entre a Terra e o Sol, na linha dos nodos (linha interseccional), por seis horas a cada 129,5 anos (121,5 + 8) e 113,5 anos (105,5 + 8).
 Um ciclo completo totaliza 243 anos.
    No ano sideral Vênus é mais rápido que a Terra. 
 Vênus gasta 243 dias em torno do Sol para dar uma volta completa, enquanto que a Terra faz isto em 365,256 dias.
       Vênus  ultrapassa o nosso planeta de 19 em 19 meses, ocorrendo um “quase alinhamento” Sol/Vênus/Terra. 
Esse alinhamento seria perfeito se os planos das órbitas de Vênus e da Terra fossem coincidentes.
Mas a inclinação do Plano da órbita de Vênus é de 3,4º em relação ao plano da órbita da Terra.
Nesse ângulo pequeno demais, não há alinhamento a cada uma dessas ultrapassagens, e não há “trânsito” consequentemente.
      Só teremos “trânsito” quando Vênus ultrapassar a  Terra
justamente sobre a reta intersecção desses dois planos.
      Mas nem sempre estes períodos de trânsito foram assim, pois, do ano 715 a 3051 a.C. percebe-se na Bíblia que estes trânsitos eram de 120 anos.

      Entre 2012 d.C. a  304 a.C. eles ocorreram nos seguintes anos, seguindo uma sequência de ultrapassagens (trânsitos) alternadas de 121,5 e 105,5 anos entre o fim de um par de trânsito e o princípio do outro:

2012/2004 (-121,5)      =   1881,5/1874,5 (-105,5) =
1769/1761 (-121,5)      =   1639,5/1631,5 (-105,5) =
1526/1518 (-121,5)      =   1396,5/1388,5 (-105,5) =
1283/1275 (-121,5)      =   1153,5/1145,5 (-105,5) =
1040/1032 (-121,5)      =       910,5/902,5 (-105,5) =
797/789     (-121,5)       =       667,5/659,5 (-105,5) =     
554/546     (-121,5)       =       424,5/416,5 (-105,5) =
311/303     (-121,5)       =       181,5/173,5 (-105,5) =
68/60 d.C.      (- 121,5) =     61,5/69,5 a.C. (+105,5) =
175/183 a.C. (+ 121,5) =  304,5/312,5 a.C.(+105,5) =
547/555,5 a.C. (+ 159,5)  =  715/723 a.C.    (+112)  =   
  
      Isaías diz que Vênus subiu acima das estrelas de Deus e se assentou na extremidade norte, depois caiu, e passou a ser de novo a antiga estrela da manhã (Is 14:11-19) e comparou a sua queda à queda de Nabucodonosor II que se assoberbara e foi humilhado por sete anos de loucura, tendo que viver como os animais no campo de 586 a 580 a.C. (Dn 4).
      Essa queda de Vênus se deu em 594, no 5º ano do cativeiro do rei Joaquim na Babilônia, que era o 30º ano do novo Império da Babilônia (623/594), quando Ezequiel viu o “chasmal” o brilhante metal que vinha num vento tempestuoso do norte (Ez 1:1-3, Jr 4:6).
      Antes de 723 a.C., os trânsitos de Vênus se davam a cada 120 anos (112 intervalares + 8 de trânsito =120) conforme o que se depreende na Bíblia dos números e seus múltiplos de 120 (Gn 6:3, 7:11, 1Rs 6:1) e ele ocorreram em:
715/723  (+112) =  835/843 (+112) =  955/963 (+112) =  1075/1083 (+112) =  1195/1203 (+112) =  1315/1323 (+ 72 + 8  + 40) =

       Por 40 anos (1443-1403 a.C.) Vênus e Terra ficaram enredados (colados um ao outro). Depois descolaram-se mas Vênus atrasou o seu “trânsito” em oito anos e voltou a perturbar a Terra oito anos depois que os israelitas entraram em Canaã, quando o “sol parou por quase um dia” (Js 10:13); e depois Vênus apressou o seu curso e completou o seu “trânsito em” 72 anos, totalizando 120 anos o intervalo entre dois trânsitos.

1443/1451 (+118) = 1569/1577 (+118) = 1695/1703 (+118) = 1821/1829 (+118) = 1947/1955 (+118) = 2073/2081 (+118) = 2199/2207 (+118) = 2325/2333 (+118) = 2451/2459 (+112) =  2571/2579 (+112) = 2691/2699 (+112) =  2811/2819 (+112) =  2931/2939 (+112) =  3051/3059 (+112) = 3171/3179 (+112) =  3291/3299 (+112) =  3411/3419 (+112) =  3531/3539 (+112) =  3651/3659 (+112) =  3771/3779 (+112) = 3891/3899 (+112) =  4011.
Compare estes anos de trânsito com os anos da Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua (ver cap. “O 52º ano era o Ano do Senhor”)
Quadro comparativo de datas bíblicas e os trânsitos de Vênus
4011          Adão e Eva expulsos do jardim do Éden (Gn 3:24)
3179          Adão morreu em 3177, dois anos depois do trânsito
3051          Nascimento de Noé
2571          Deus, 120 anos antes, anuncia o Dilúvio (Gn 6:3)
2451          Dilúvio no ano 600 de Noé (Gn 7:6,11)
2081         Abraão paga o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:20)
2073         Abraão aos 86 anos gera a Ismael (Gn 16:7-16)               
1443/1403 Êxodo
1075/1083 Eli morre. Peste negra causada por Vênus (1Sm 5)
963/955     Início e fim da construção do Templo (Gn 6:1,38)
555            Daniel  constata a mudança do tempo (Dn 2:21)
175 a.C.    Início da “festa da dedicação” (Jo 10:22) depois, em   
                 300 d.C. chamada de  chanucá  em honra a Vênus.
61,5/69 a.C  Sob um banho de sangue, em 63, Pompeu, general
                     romano, toma Jerusalém e profana o Templo.
68/60 d.C.  Em 67 inicia-se a 1ª  revolta dos judeus contra os 
                romanos, e, em 70 o Templo de Jerusalém é destruído.


     Anfictionia 
     Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12, 18 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação  (ver final do capítulo “52 ano, o Anjo do Senhor”).
     A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.
     Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.
     Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen.
    O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão, e Ínaco foi  
o  seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:
Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon (*055).
     São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos
como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).
(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir, cada um, uma nova anfictionia).
     Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31).  
     Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.
     Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim para que não
houvesse 13 tribos de fato.
    São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão,Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
     Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).
     Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito, de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.
Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clã totalizava doze filhos (Gn 10).
     A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).
     Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara,  o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações (1Cr 2:36-41).
    Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:
Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da
justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26),
    Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, "Gn 17:5" e de Jacob para Israel “Gn 32:28” e isto também dá seis letras.
  
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Cronologia dos reis de Sicião e Argos:
     Egialeu fundou a cidade de Egialeia em Sicião no Peloponeso. Egialeu era filho de Ínaco, e bisneto de Abraão (segundo Santo Agostinho) e irmão de Foroneu (2º rei de Argos) e de Fegoo. Ele morreu sem filhos.
     A lista dos reis de Sicião é a mais antiga nas cronologias de Eusébio de Cesareia e Jerônimo de Stridon (São Jerônimo).
     Eusébio diz que existe muita divergência entre os autores da sua época, e baseia sua lista no trabalho de Castor de Rodes.
     Santo Agostinho baseou-se nesta cronologia ao escrever o seu livro “Cidade de Deus contra os pagãos”. Estas datas e seus reis calculadas por Jerônimo são :
reis em Sicião
1) Egialeu, reinou por 52 anos, 2090-2038 a.C.
2) Éurops,      “     por 45 anos, 2038-1993 a.C.
3) Telquino,    “    por 18 anos, 1993-1975 a.C.
4) Ápis,           “    por 27 anos, 1975-1948 a.C.
5) Telxíon,      “    por 52 anos, 1948-1896 a.C.
6) Egidro,       “    por 34 anos, 1896-1862 a.C.

reis em Sicião                           reis em Argos
7)Turímaco, 1862-1817 ...........1)Ínaco .... 1984= morre Abraão 
8) Leucipo, 1817-1764 .  .........   “    1959=Aliança Deus/Isaque
          “                                          2)Foroneu  1931=Aliança Deus/Jacó.
A Grécia começou a florescer nos reinados dos irmãos Foroneu e Fegoo. Fegoo, no reino que lhe coube, lhe dado por seu pai, Ínaco, levantou capelas para os deuses e ensinara a medida e o cálculo do tempo em meses e anos. Depois de morto foi honrado como deus e sob o seu sepulcro imolaram-se bois (*075). 

reis em Sicião                            reis em Argos
*) controverso                               2) Foroneu   1931   fundação de Atenas
9) Messapo,   1764-1717 .......   3) Ápis ...1881  =  morre Isaque 
10) Erato,        1717-1671  ........ 4) Argos  1885  =  morre Jacó 
11) Plemneu, 1671-1623 …..    4) Argos    1802 =  morre José
12) Ortópolis, 1623-1560 .....    5) Criaso ...1523   nasce Moisés                                            
                                                      5)    “           1500    restauração de Atenas
16) Matatônio 1560 – 1530      (?) Forbas
17) Marato,    1530-1510   ..... 15) Tríopa  1443-1403 =  Êxodo 
                     
Dilúvio de Ógiges 
     Este autor situa este dilúvio de Ógiges no ano 1931 a.C. quando houve a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua.
     Este dilúvio aconteceu na Grécia no ano em que Atenas foi fundada. As águas inundaram e cobriram tudo e matou a todos, e só sobrou o rei desconhecido Ógiges e sua mulher.
    Atenas e Minerva são os nomes gregos da deusa de Vênus.
    No transcurso deste dilúvio, Vênus destruiu com o planeta Seth diante de Júpiter. Os gregos confundidos na visão disseram que “Vênus saltou da cabeça de Júpiter”. Pedras caíram na Terra. Houve grande Luz nos céus, e na cidade de Luz (Betel) de uma dessas pedras caídas, Jacó fez um travesseiro para dormir e depois, com esta pedra erigiu uma coluna para a futura Casa de Deus (Gn 28:11,17,18,22).
     Segundo Agostinho o “dilúvio de Ógiges” ocorreu no tempo em que Foroneu, filho de Ínaco, reinava em Argos (*075).  
     Foroneu morreu no ano em que Isaque morreu, em 1881 a.C.
e neste ano começou Ápis a reinar em Argos.
     Em 1879 a.C. ocorreu os sete anos de “vacas gordas” no Egito. Neste ano José se torna governador do Egito (Gn 41).
     Ápis que veio de Argos para o Egito com seus navios, era considerado um deus e era adorado através de um boi vivo.  Depois de morto foi adorado pelos egípcios como Serápis.
     Ápis garantiu a posse do Faraó como rei do Egito. Esse Faraó era filho de Ísis (irmã de Foroneu e Fegoo e tia de Ápis).
     Ápis morreu no Egito e seu filho Argos passou a reinar em Argos. Sob o reinado de Argos morreu Jacó, em 1855 a.C.
     Ínaco, fundador do reino de Argos,  era neto  de Abraão e a
filha dele era Io (bisneta de Abraão) que foi rainha da Etiópia; e depois ela reinou no Egito com o nome de Ísis (*034).   
     Bem depois da morte de Isis, em 1827 a.C. os hicsos dominaram e reinaram no Egito através do rei Agag I.
     O dilúvio de Ógiges foi provocado por Vênus, pois, desde então, este planeta e sua deusa passou a ser chamado de Isis pelos egípcios. O símbolo desta deusa Ísis era a vaca.    
     Fegoo irmão menor de Foroneu, também recebeu um reino na Grécia, e ali, edificou capelas aos deuses, e ensinou seus súditos a medir e há calcular o tempo em meses e anos.
     Estes fatos significativos estão a indicar que houve alterações na quantidade de dias do ano, ou nas estações, causado por um fenômeno cósmico, nos dias de Jacó, 2001-1855, que foi  extraordinário. Este fato foi “Vênus ter saltado da cabeça de Júpiter” segundo os gregos ou, segundo este autor “Vênus ter explodido com o planeta X4 – Seth/Apep”
     Quando ocorreu este fenômeno extraordinário de Vênus, que Agostinho relata ter acontecido mais de trezentos anos antes da restauração de Atenas, em 1500 a.C., os egípcios passaram a chamar de Ísis a deusa de Vênus e a seu filho de Hórus.
     Em 1827 os amonitas  fizeram parte da coligação dos hicsos
que dominaram sobre Tebas (No-Amon) e depois sobre todo o Egito, e ali instituíram o culto a Amom  (Sl 83:5-8),(*036).         
     Entre 1930 a 1855 a.C. surge a estória da “estrela de Jacó”, na cidade de Luz, depois chamada Betel, que culminou com a profecia que Jacó fez no Egito, antes de  morrer, sobre o reino do Messias (Gn 28, 49:10, Nm 24:17, Jó 38:6,7).
     Esta estrela da Manhã (Vênus) ficou conhecida como   “estrela de Davi e estrela de Jesus (Mt 2:2, Ap 22:16, Jó 38:7).


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Ciro II, rei da Pérsia, era pastor de Deus

   Ciro II

   “Eis que eu (Deus) despertarei contra eles (babilônios) os medos ... os seus arcos matarão os jovens... Sobe ó Elão, Sitia, ó Média... Caiu, caiu Babilônia...” (Is 13:17-19 e 21:2,9).

Quando se realizou esta profecia, Ciro II que fora criado e educado pelos aquemênidas, no Elão, já tinha anexado o Elão ao império da Média-Pérsia, em 549.

Em 539, Babilônia foi conquistada por Ciro II, que estabeleceu ali, como vice-rei, a Dario, filho de Assuero, rei dos medos  (Dn 5:31, 9:1).

Diz a tradição, que Ciro II era filho de Astiages (Assuero).

    Isaías, de certa forma, confirma aqui que Ciro II era também do Elão e da Média:

“... que digo (diz Deus) de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém:
      Será edificada; e do templo: Será fundado”.

“Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para discingir os lombos dos reis ... Eu irei adiante de ti ... para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome. Por amor de meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido; eu te chamei pelo teu nome e te pus o sobrenome, ainda que não me conheças”...

“Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados, não por preço nem por presentes diz o Senhor dos Exércitos” (Is 44:28 , 45:1-7,13).

     Ciro II teve a suprema honra de ser chamado por Deus de seu pastor.
     Embora, Ciro, ainda não tivesse um conhecimento do Deus de Israel.
     Também, pela lei mosaica, jamais um incircunciso faria parte da congregação judaica e muito menos seria um pastor do povo de Deus.

      Ciro II foi chamado por Deus como um melquisedequiano e não como israelita.

      A ordem sacerdotal de Melquisedeque e seu culto ao Altíssimo é anterior a dos israelitas.

      Ciro II era um homem extremamente piedoso, e sua religião, o zoroastrismo (Mazdeismo), era também, de certa forma, monoteísta. Ciro II foi tolerante para com as demais religiões.

      Ciro II foi um cultuador e divulgador entusiasmado do Mazdeismo, religião fundada por Zoroastro, em todo o seu Império.

      Ciro II considerava os judeus como seus meio-irmãos na fé, e contou com eles para fazer a vontade do Deus dos Céus (2Cr 36:23), que era a de que ele, Ciro, libertasse os israelitas do cativeiro, reconstruísse a Casa de Deus em Jerusalém, e conquistasse o Egito, para que o Deus de Israel fosse glorificado como o único Deus (Is 45:13-18).

      Ciro II não contava com a resistência dos judeus para obedecer ao seu Édito.

      Os judeus estavam bem instalados e confortáveis em Babilônia, e confiados de que Ciro II era seu meio–irmão, não obedeceram a sua ordem para que voltassem para Jerusalém.

      Ciro empenhou-se nesta missão e despendeu grande riqueza pessoal e de seus súditos nisto.

      Entretanto, os israelitas não o levaram muito a sério (Ed 1).

      Até o próprio Deus reclamou desta indiferença do seu povo que estava livre do cativeiro, mas, permanecia em Babilônia:
“Acaso, é tempo de vós habitardes em casas apaineladas, enquanto esta Casa ( o antigo Templo em Jerusalém que ainda não havia sido reconstruído) permanece em ruínas?” (Ag 1).  

       A maioria do povo que veio com Sesbazar para Jerusalém, era constituída de israelitas, e uns poucos do reino de Judá (1Cr 9:2,3), e esta primeira tentativa de repatriar os israelitas para Jerusalém fracassou.

      Uma segunda tentativa foi efetuada por Cambises e concluída no reinado de Dario I, entre 522 e 516, quando os israelitas liderados por Zorobabel reedificaram o segundo Templo.

       Mas, setenta anos depois, em 446, Jerusalém estava em completa ruína (tudo indica que uma catástrofe cósmica destruiu com Jerusalém, novamente, conforme a profecia de Ageu e constatada por Neemias) (Ag 2:6,21 , Ed 3:8 , 4:24 , 6:1-15 , 8:17,18 , Ne 2:17 , 7:4).

        Ciro II deu o nome de Atossa a sua filha; este nome foi dado em homenagem a Hadassa, (nome judeu da rainha Ester), possivelmente mãe de Ciro II.

        Os persas eram formados das seguintes raças: persas, semitas, medos, gregos, armênios, egípcios, indianos. 

       Ciro II foi criado e educado pelos aquemênidas, descendentes dos gregos que formaram uma estirpe dinástica persa, no antigo Elão, na cidade de Ansã, distante uns vinte quilômetros de Susã, na Média.       

       Os aquemênidas (aqaiwasta) eram, possivelmente, os aqueus do Poloponeso, que junto com outras tribos européias (etruscos, etc.) invadiram a Ásia Menor, por volta do ano 1200, e se estabeleceram na Lídia, na Média e no Elão.

      Também se diz que os aquemênidas tiveram como o primeiro rei da cidade de Anshan (Ansã), ao semi-lendário Aquêmenes (700-675), que era um rei do Egito.

Virgilio, em seu livro “Eneida”, cita o nome de um grego, Aquêmenes, na guerra de Tróia, 1200-1183, como uma personagem que saindo de uma caverna, aparece e conversa com Enéias.

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 JESUS NÂO NOS PROIBIU DE CALCULAR O ANO OU O TEMPO DE SUA VINDA, ANTES PELO CONTRÁRIO...

 "O dia e a hora ninguém sabe"  (Mt 25:13) é o velho e surrado chavão com que retrucam os que se acham sábios perante os seus olhos. Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.                                                                                                                                                       
 Tais pedantes, pensam que são sábios, mas, são faltos de raciocínio, pois, não sabem uma coisa primária: que dia é dia; hora é hora; e ano é ano.
Com isso, perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus, que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2014-2018.

   "Não havendo profecia, o povo se corrompe... " (Pv 29:18)... e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.

 A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus ... é a melhor forma de conseguirmos aturar este mundo que fede de pecados mil... ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios ("Haverá fé quando Jesus voltar? " - Lc 18:8).
 Além do que, com essa sua má vontade e omissão, esses vaidosos "doutores da Lei" permitem que o diabo, através do movimento Nova Era (e outros) façam uma farra do Apocalipse, e proclamem um "fim de mundo" para 2012 e uma 'nova Era de aquárius" (= felicidade para todos... até pro diabo) que nâo vai acontecer. E com esta farra e este engano, os inimigos de Deus zombarão e desacreditarão por completo o Apocalipse.

 Jesus e os apóstolos sempre se referiram ao dia e a hora... nunca ao ano.                                                            
 O ano pode ser calculado sim, e é negligência nossa se, podendo,  não o fizermos.

 A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, estão vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo  e sucessos neste mundo.
Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas, em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis... para ganharem  status, galardões dos homens.
 Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio, ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, ou nos insulta, e vez por outra nos agride.
Quando isto ocorre, de um crente falar do Apocalipse a tais cristãos “de fachada” a sua reação é pior do que a dos ímpios: tem-nos por mentirosos, falsos profetas ou tolos. E externando a sua arrogância, dizem um dito, que já é lugar-comum: “Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!” .                                                                            
 Com este dito jocoso demonstram a sua ignorância ou pior, em algumas vezes, a sua má fé. Pois, realmente Jesus disse isto: “que o dia e hora ninguém sabe, somente o Pai”, mas, não nos proibiu de saber o ano ou o tempo em que ele viria. Antes, pelo contrário, disse em  que tempo que ele viria:
 “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.
Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça.” (Mateus 24:32-36).
No fim dos tempos, os sábios (segundo Deus) entenderiam este final de todas as coisas  (Daniel 12:8-10).

OB.: Na Bíblia a expressão "tempo" significa muitas vezes "ano". Até o cativeiro da Babilônia, 608-538 a.C. os israelitas denominavam de "tempo" ao período de 360 e depois 365 dias em que a Terra completava uma circunvolução em torno do Sol. Daniel usava a expressão tempo para designar o ano (Dn 2:21). Os deuteronomistas (escribas e sacerdotes judeus), na reforma do calendário, no 5º ou 4º séc. a.C., atualizaram esta expressão tempo para ano. Os babilônios, ao longo de sua história detectaram três rotas para o Sol e os planetas: Ea, Enlil e Anu. Desta última rota do Sol, Anu, veio a expressão "ano" que passou a ser também utilizada pelos judeus. De "Anu" veio as derivações: ano, anel, anuário, anelo. O apóstolo João utilizou "tempo" para designar ano no Apocalipse, por volta do ano 100 d.C. (Ap 12:14)

   TRÊS GERAÇÕES JÁ SE PASSARAM:                                                                                      
   A geração da fé; da Lei; e a geração da fé e da graça.

 A primeira geração durou 2048 anos e foi de Adão até a aliança de Deus com Abraão, quando ele tinha 100 anos, do ano 4107 a 2059 a.C.
A segunda geração durou 2046 anos, iniciando com o nascimento de Isaque, foi concluída no ano 13 a.C, com o nascimento de Jesus.
A terceira geração levará 2032 anos, iniciando-se com o nascimento de Jesus no ano 13 a.C. e será concluída nesta sua segunda vinda em 2019.
 * Cada geração espiritual de Deus dura 2000 anos (em torno disto).

  "... e faço misericórdia até duas mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos"    (Êxodo 20:6  conforme a Torá) = (A Torá é a mãe da Bíblia cristã, no que tange ao Antigo Testamento, e, portanto, a Bíblia tem que estar de acordo com A Torá).

   E por fim, Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora, que o profeta Daniel falou (Mt 24:15).
 “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, MAS, os sábios entenderão.” (Daniel 12:7-10)
 Vamos ver agora, de 2014 a 2018, quem realmente tem fé, quando iremos enfrentar dias de grande tribulação como nunca houve e nem haverá desde que o mundo foi criado (Mt 24:21). A VOLTA DE JESUS acontecerá em 2019.
Mas, pra nosso consolo, é nestes dias de grande tribulação, que os verdadeiros cristãos serão purificados e embranquecidos, nesta grande provação.
 E, para os cristãos de “fachada” ignorantes e arrogantes, Daniel foi bem claro: no tempo do fim, haverá alguns cristãos SABIOS que entenderão o que estava lacrado e selado nos livros (Daniel 12:1,8,9,10,  11:33-35), e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos)... que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada no ano 100)(Ap 11).
Some-se 2014,5+3,5= 2019.

 A fé da maioria dos que se dizem cristãos é da boca pra fora, hoje em dia “seus lábios professam o nome do Senhor, mas, o seu coração está distante”
 Grande parte dos cristãos hoje em dia, querem, como querem os ímpios, que Jesus não venha de fato (que seja só mais uma crendice, ou alegoria); e que este mundo corrupto se prolongue indefinitamente, com todas as suas injustiças.
Tais cristãos estão numa boa, ocupados com seus sucessos (ou correndo atrás deles) e verdadeiramente não se importam com os sofrimentos alheios, e querem, como os ímpios, que essa sua "boa vida" se prolongue indefinidamente...
E os cristãos que sofrem perseguições brutais em muitos paises mulçumanos; em certos lugares da Africa; e na China e na Coréia do Norte? - que se dane...                                                                                                        
 e os não cristãos, mas miseráveis, mais de 1,5 bilhão de pessoas que não tem o que comer diariamente?
– quem mandou eles serem "azarados" por não terem conhecido a Jesus; ou quando tendo ouvido falar não terem aceitado de pronto a Cristo, dizem estes cristãos hipócritas... com seus ventres fartos.
O coração de tais cristãos está nas coisas mundanas, passageiras... pois, este é o seu tesouro.

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PAULO NÃO PROIBIU OS CRISTÃOS DE AMAREM E PREVEREM A VINDA DE JESUS.
 
Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica, por volta do ano 50, para que não ficassem angustiados com as notícias falsas (como se fossem dos apóstolos) da vinda eminente de Jesus naqueles dias (2º Tessalonicenses 2).

Paulo, tanto quanto Pedro, não nos proibiram de termos em nosso coração a alegria e a expectativa da vinda de Jesus; antes, pelo contrário, eles nos incentivam a amar este grande dia da vinda do Senhor Jesus (2Tm 4:8,  2Pe 3:12).

Lucas, discípulo de Paulo, certamente orientado por ele, diz:
"Ora, a começarem esta coisas a suceder (os sinais da vinda de Jesus), exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21:28).

Diz Paulo que esta vinda só aconteceria, em ocasião própria, e depois da apostasia (abandono dos ensinos dos apóstolos),(esta apostasia começou a ocorrer com a instituição do papado em 325; e com a instituição da missa em 590/604, que é um novo sacrifício expiatório de Jesus, que é o oposto do que Paulo ensina em Hebreus 9:28 e 10:10-12; e com a criação dos estados papais na Italia em 754, que transformou a Igreja Romana num mero governo terreno).

João, bem depois de Paulo, por volta dos anos 90/100, escreveu o Apocalipse, e com isto delineou como se daria esta segunda vinda de Cristo e o fim deste mundo.  João, neste livro, exorta aos cristãos que tem entendimento à calcular o número do nome da besta (Ap 13:18).
Se Paulo tivesse proibido de termos esta expectativa da vinda de Jesus, seria uma incoerência João ter escrito este livro do Apocalipse.

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Assuero e Astiages eram o mesmo rei

Chashmal  
     
   Isaías ou “deutero-Isaías” (594-546) faz uma analogia entre Vênus (Estrela da Manhã) e Nabucodonosor II, rei da Babilônia (Is 14:4-19).
Ambos subiram até ao mais alto do poder, como se fossem Deus, e assolaram e destruíram a terra e seus moradores, até que Deus, pôs fim nisso, e pôs  a ambos em suas devidas e modestas posições.

Ezequiel no quinto ano do cativeiro da Babilônia, em 594, viu “chashmal” o metal brilhante em meio ao fogo, que veio junto com um vento tempestuoso e uma nuvem de fogo vindos do Norte (Ez 1:4), que nada mais era do que o cometa Vênus assolando as nações, tal como fazia Nabucodonosor II.

Conforme a Tora: “chash” significa brilhante e “chashmal” brilhante metal, e está no livro de Ezequiel (Ez 1:4,27),   
  “No quinto ano do cativeiro do rei Joaquim (594 a.C.) ... Olhei e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, e uma grande nuvem, com fogo a revolver-se (nela), e resplendor ao redor dela, e no meio disto, uma coisa como metal brilhante (e do meio dela vinha um semblante de Chashmal), que saia do meio do fogo...”.

Esta visão de Ezequiel foi aterradora: “um vento tempestuoso vinha do norte, e no meio da nuvem de fogo, brilhava o semblante de Chashmal.

Este texto é semelhante ao de Jeremias:
“Eis aí um rumor! Eis que vem grande tumulto do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação e morada de chacais” (Jr 10:22), e também é semelhante ao de deutero-Isaías:

“Ao ruído do tumulto, fogem os povos, quando tu te ergues, as nações são dispersas” (Is 33:3).

A descrição deste “chash” por Ezequiel em 594 a.C.(Ez 1:16,27) é semelhante ao que Daniel fez em 557 a.C. (Dn 10:1,6).

Tais visões destes dois profetas aconteceram num mesmo ano, pois, como já demonstramos neste livro em “Cronologia Bíblica” há uma diferença de 37 anos entre os calendários Gregoriano e o Bíblico.

Este chashmal, era Vênus, que no final de 595 assolou o nosso planeta novamente, no seu 439º ciclo octogonal. 

                        

   Assuero e Astiages são a mesma pessoa.

   Astiages reinou de 585 a 550 no império da Média-Pérsia.

   Astiages é como se escrevia em grego; Astuiga em babilônio; “Istum egu” em persa; Achashverosh em hebraico; e Assuero em português.
Ctesias, historiador grego, diz que “Astuiga” significa destruidor de muralhas.

Mas, em babilônio significa saqueador de cidades.
Isaías diz que Deus criou o assolador para destruir (Is 54:16).
Jeremias diz acima que as cidades foram assoladas (pelo assolador, destruidor), (Jr 10:22).
E de assolador vem por corruptela da língua, Assuero.

 Achashverosh (Assuero) significa em hebraico: chash é brilhante, e rosh é cabeça ou o primeiro.
Achashverosh significa: o primeiro (cabeça) brilhante.

O brilho do Sol é o primeiro, o que brilha mais, embora isto seja comum e por isso, não surpreendente.

Mas, destacável e surpreendente foi Vênus, que neste tempo, 627-595, voltou a estar muito próximo da Terra, assolando-a, e brilhando intensamente.

Assuero nasceu em 616 e possivelmente, no seu nome carrega esta lembrança.

Assuero e Astiages é a mesma pessoa que reinou na Média-Pérsia, 585-550, cujo pai chamava-se Quiaxares (Ciaxares) na língua grega, ou Umakishtar na língua babilônica.

Desse nome, Umakishtar, destaque-se “ishtar” que era a deusa de Vênus “a brilhante estrela da manhã, que assolou as nações quando subiu até ao mais alto dos céus, querendo se assemelhar a Deus; que estremeceu os céus e sacudiu a terra do seu lugar” (Is 13:13, 14:12-14 , 24:18-23) e “Umak”que possivelmente seja Marduk ou Anhouma (no zoroastrismo), que era o deus de Júpiter.

Astiages, tem o significado de “destruidor de muralhas” ou “saqueador de cidades” e estes adjetivos também eram dados ao deus de Marte, que era chamado entre os romanos de “o deus da guerra”; e Assuero significa “assolador”:

E tanto Vênus quanto Marte, assolavam e destruíam as cidades no período de 747 a 557 a.C. e eram extremamente brilhantes (Chash).

A principal evidência que o rei Assuero é o mesmo Astiages, são os fatos da vida de Mordecai e de sua prima Hadassa (Ester).

Mordecai tinha 95 anos em 520 a.C. quando retorna para Jerusalém junto com os israelitas que acompanhavam a Zorobabel (Ed 2:2 , 3:12,13). Mordecai tinha 17 anos quando vai pro cativeiro da Babilônia, em 598.

Em 585, quando  “Ester, entre as virgens de boa aparência e formosura, se apresentam ao rei Assuero, para ver qual delas seria a desposada” (Et 2:2,5-18), Mordecai, tinha trinta anos; e esse nome se assemelha a Marduk, o deus de Júpiter dos babilônios.

Mordecai, possivelmente, não era o nome que ele tinha quando foi circuncidado, mas, um pseudônimo, para ocultar a sua estirpe real (da descendência de Quis, que gerou ao rei Saul - 1Cr 8:33 , Et 2:5).

Mordecai e Ester procuraram manter no anonimato a sua nacionalidade judia (Et 2:10 , 8:1).   
                         
Quiaxares começou a reinar no império da Média-Pérsia, em 616. Supondo que gerou Astiages, seu príncipe herdeiro, nesse ano, e sua filha Amitis, em 615, então Amitis tinha três anos em 613, quando foi prometida e dada em casamento a Nabucodonosor II.

Berossos, sacerdote babilônio que escreveu no século II a.C., diz que a aliança da Média com a Babilônia, na guerra contra os Assírios, foi selada, em 613, com o casamento de Amitis, irmã de Astiages ( filha e filho de Quiaxares), com Nabucodonosor II, filho de Nabopolassar.

Astiages tinha 32 anos, em 585 a.C. E quando foi vencido por Ciro II, Astiages tinha 67 anos, em 550.

Astiages casou-se com Arienis, filha de Aliates, rei da Lídia.

Arienis era irmã de Creso, e Creso sucedeu ao seu pai Aliates.

Astiages e Arienis geraram a Dario, o meda, em 600 a.C.  (Dn 5:31).

Sendo Astiages o mesmo Assuero, então Arienis seria a rainha Vasti, que afrontou ao seu marido, o rei Assuero (Et 1).

 Vasti só não foi executada sumariamente pela afronta que fez ao rei, porque Aliates e Creso eram aliados do rei Assuero (Astiages), entretanto, ela foi destituída do título de rainha e ficou impedida de todos os direitos (ver “Gyges” neste livro).

     Astiages (Assuero) teve outra esposa desconhecida para os historiadores.
     Diz a lenda que ela lhe gerou três filhos: Cambises I, Ciro I e Ciro II.

Astiages mandou matar aos três, mas Ciro II conseguiu sobreviver, graças a astúcia de um servo de Astiages, que o deu aos aquemênidas, no Elão, para ser criado e educado.
Essa esposa desconhecida era a Ester da Bíblia, aquela que casou com  Assuero, em 579 a.C. (Et 2:16,17).

Em 579, Nabucodonosor II foi reconduzido ao seu trono em Babilônia, possivelmente por Assuero (Astiages), pois, do terceiro ao sétimo ano de seu reinado, Assuero/Astiages não tomou providências para escolher outra rainha para o lugar de Vasti (Et 1:3 e 2:16).

Ciro II deve ter nascido no quarto ano em que Ester era rainha, em 576 a.C. e, se assim é, ele teria vinte e seis anos em 550, quando assumiu o trono da Média, em lugar de Astiages (Assuero).

Os judeus progrediram muito no império medo-persa, ao exterminarem com todos os agagitas (hagarenos), seus inimigos.Além disso, assumiram o total controle do Império, com Mordecai e a rainha Ester.

Isto pode ter levado Astiages/Assuero a tomar providências, para que os seus filhos meio judeus, não viessem a ser seus herdeiros, em lugar dos sete príncipes dos medos e dos persas (Et 1:14).

Assuero era instável: tinha dado uma ordem para que todos os judeus fossem mortos, em 574, no duodécimo ano de seu reinado (Et 3:7,13); depois, reformou sutilmente esta ordem e mandou que os judeus se defendessem e matassem a todos os seus inimigos (Et 8:11).

Assim também, o rei Assuero/Astiages poderia ter dado outra ordem, anos depois de 574, quando a população judaica tinha crescido e progredido muito, para que fossem mortos ou expulsos do Império da Média.

Heródoto, em 450 a.C. discorrendo sobre as raças existentes na Média, não menciona os judeus ou israelitas. As raças mencionadas por ele foram: os busas paretacenos, os estrucatas, os arizantos, os búdios e os magos. 

Teria havido uma expulsão dos israelitas da, já que ali, na Média, havia essa raça comprovadamente?

  Assurbanípal, em 658 a.C. destruiu com a cidade de Susã, reconstruída depois por  Assuero/Astiages, e achou-se em seus zigurates, em meio aos ladrilhos, grandes quantidades de chifres cobreados e brilhante de sua deusa Ashteroth-Karnaim, que significa “Vênus dos Cornos” .

  ALGUNS HISTORIADORES BASEADOS EM INFORMAÇÕES ERRONEAS DE FONTES JUDAICAS 
  informam erroneamente aos seus leitores que Assuereo, rei da Média, é o mesmo  XERXES, rei do império persa.  
    
  Assuero reinou somente na Média, entre 585-550 a.C.   ao passo que XERXES, de 486-465 a.C., foi rei da Pérsia e de todos os países que formavam o Império Persa (inclusive a Média, que já nem existia como nação no tempo de Xerxes). 
                 
  O trono de XERXES era em Persépolis, capital da  Pérsia (e não em Susã na Média, como foi o caso de Assuero (Et 1:2, 9:6).

Também, para que isso fosse verdade teria que se destruir com o livro de Daniel, pois Daniel diz que “Dario, o medo, aos 62 anos, se apoderou do reino (de Babilônia)” ...

 “No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus” ... “Mas eu (Daniel), no primeiro ano de Dario, o medo”... (Dn 5:31, 9:1, 11:1).

Daniel existiu no período de 620 a 537 a.C., e Mordecai, primo da rainha Ester, existiu no período de 615 a 516 a.C.
(Ed 2:2, 3:12), logo, que tem eles a ver com XERXES?

Heródoto em 450 não menciona nenhuma raça semita, muito menos israelita na Média.
E isso seria  estranho se Xerxes fosse Assuero e Ester fosse a rainha.

Como poderiam ter sumido, do 12º ano (474 a.C.) do reinado de Xerxes (Et 3:7) até quinze anos além do seu reinado, 450 a.C.,  todos os judeus da Média, ainda mais se levando em conta que os judeus estavam muito prósperos e senhores da situação, já que Mordecai era o primeiro-ministro e a rainha do Império era a judia Ester?

Heródoto constatou que não havia mais israelitas na Média porque a maioria deles haviam deixado a Média,  a partir de 538 até 516, obedecendo ao Edito de Ciro II, e retornado para Jerusalém.

Com que judeus contou então a rainha Ester e Mordecai para exterminar com 75.810 agagitas, seus inimigos?
(Et 8:10-13, 9:3-12,16).

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Nabucodonosor II - rei da Babilônia

GYGES.

O reino da Lídia foi fruto do movimento micênico ou migração egéia (aqueus) jônicos, dórios e etruscos, ao quais se associaram outros povos que habitavam na Ásia Menor.
O rei da Lídia, Gyges, por volta de 655 a.C. aliou-se a Psamético I, rei do Egito, contra Assurbanipal, rei da Assíria e organizou uma tropa combativa de mercenários cários e jônios.
Sardes, capital da Lídia, distava uns 200 km  da Mileto dos jônios.

 A ortografia deste nome Gyges lembra a do nome Ógiges, nome pelos quais os gregos chamaram a Agag I, rei agagita/amalecita.

Daí pode-se conjecturar se este povo não fazia parte da elite dominante da Lídia.
Certo é de que Gyges era muito rico, pois sustentou uma tropa de mercenários, e assim  pôde dar combate ao poderoso império Assírio. Aliates e Creso, sucessores de Gyges, também foram muito ricos.
Astiages/Assuero, rei da Média casou-se com a filha de Aliates, Arienis, irmã de Creso.

Hamã, agagita, dessa elite dominante, homem muito rico, foi o segundo homem de maior importância no império da Média e  Pérsia, só abaixo do rei Assuero; e no seu ódio contra os judeus, tentou subornar a esse rei para exterminar com os judeus. (Et 3:8-11).
Assuero engrandeceu a Hamã por que era seu parente, ou porque Hamã, tinha muita influência no antigo reino dos hititas que foi absorvido pela Frígia ou Lídia.

QUIAXARES (Ciaxares).

Quiaxares (Umakishtar), filho de Fraorte, foi rei da Média e Pérsia entre  616 a 586 a.C.
Em 613 ele fez aliança com o rei da Babilônia, Nabopolassar, e selaram este pacto com o casamento de Amitis,
filha de Quiaxares com o filho herdeiro de Nabopolassar, Nabucodonosor II.
Antes, em 614, ambos os impérios atacam Assur na Assíria.

Mas Psamético I, rei do Egito
 (que havia mudado de lado, e agora era aliado da Assíria, que enfraquecera após a morte de Assurbanipal; e isto contraria o sentido do texto bíblico “2Rs 23:29”)
vem em socorro dos assírios e dá combate aos babilônios e os sitiam em Tekrit  junto ao rio Tigre.

Quiaxares, paralelamente, avança  pelo outro extremo e lhes toma as cidades de Tarbiçu e Assur.

Depois do pacto, em 612, a coalizão medo-babilônico conquista Nínive, capital da Assíria, após um sítio de três meses, e a incendeiam.

No Alto Tigre as cidades foram arrasadas, e o rei Sinshar(ra)ishkun pereceu no incêndio do seu castelo em Nínive.
Em 609, um resto dos assírios, sob o comando de Ashur-ubalit II, e ajudado por Neco II, rei do Egito, combatem em Harã, asforças coligadas da Média e da Babilônia.

     No livro dos reis de Judá (2Rs 23:29) há uma deturpação, por causa de um pequeno erro textual:
O rei do Egito, Neco II, subiu contra a coligação medo-babilônico, e não contra o rei da Assíria (esta versão correta, encontra-se nas crônicas babilônicas e em Flávio Josefo).


NABUCODONOSOR II.

  Nabucodonosor II, filho de Nabopolassar, reinou na Babilônia de 605-562 a.C. – No 19º ano de seu reinado, em 587, o seu general Nebuzaradã destruiu e incendiou Jerusalém e o Templo   (2Rs 25).

   De 586 a 580 a.C., Nabucodonosor enlouqueceu (licantropia) e foi expulso da cidade, e como animal irracional foi comer erva do campo e lá morou com o gado, e lhe cresceu as unhas e os cabelos em demasia, ficando imundas como os animais e as aves.
   E assim, Nabucodonosor II ficou por sete tempos (sete anos).

   Os ciclos octogonais de Vênus e Terra aconteceram em 595, 587 e 579 a.C.

   Assim como aconteceu nos dias de José os "sete anos de vacas gordas e sete anos de vacas magras" em 1883, 1875 e 1867 a.C., com os ciclos octogonais de Vênus/Terra, assim também ocorreu nos dias de Nabucodonosor II.

   De 595 a 587, Nabucodonosor II conheceu dias de glória e abastância a ponto de se ensoberbecer diante de Deus.
   Neste tempo edificou celeiros por todo o seu Império, e reedificou Babilônia, das quais os "jardins suspensos" são os mais lembrados por nós, e fez uma estátua de ouro (Dn 3). E por causa de sua soberba e idolatria, Deus o puniu por sete anos de loucura(Dn 4:30).

 E nestes sete tempos, o seu Império foi dado a outro, pois Deus “o dá a quem (Ele) quer” (Dn 4:25, 32-34).
 E foi dado a Astiages (que é o mesmo rei Assuero da Bíblia).

    Astiages (Assuero) em 583, no seu terceiro ano de reinado, dá um banquete, em Susã, que duraram 180 dias a todos os seus príncipes e servos que faziam parte do escol da Pérsia e Média.

Qual era a finalidade desta festa tão prolongada? (Et 1:4).

Possivelmente era para comemorar a anexação do império da Babilônia ao seu Império.
Neste ano 583, Assuero destituiu Vasti como rainha do Império, mas só no sétimo ano do seu reinado, em 579, ele desposou a judia Ester e a fez rainha de seu Império (Et 2:16-18).

    Durante a demência de Nabucodonosor II, 583-580, o Império neo-babilônio foi governado por Astiages (Assuero), rei do Império da Médio-Pérsia, pois ele era irmão da rainha Amitis, esposa de Nabucodonosor II, e este, ainda não tinham herdeiro.

    Em 587 e 579 ocorreu o 440º e 441º ciclo octogonal de Vênus e Terra, respectivamente. Os sete tempos da loucura de Nabucodonosor II, situa-se entre estes dois ciclos.

Tão logo Nabucodonosor II se restabeleceu de sua demência, em 579, foi reintroduzido em seu trono real e tornou-se extremamente espiritual, e adorou ao Altíssimo, verdadeiro Rei do Céu, também chamado de Deus de Israel.
 (Dn 2:19-23,47, 3:12, 4:8,25,32-37 , 5:10-18).

Certamente ele foi muito complacente e benigno para com os seus amigos judeus, e nisto, seu filho Evil-Merodaque, o seguiu também.
Nabucodonosor II e seu filho, foram inscritos no livro do Senhor, entre aqueles que habitarão na gloriosa Sião que virá (Sl 87:4). 

 Havia certa liberdade de culto em Jerusalém, até 589, embora, monopolizado pela aristocracia cananéia.
  Esta liberdade foi rompida por  Nabucodonosor II que impôs, através de um decreto, o culto e a adoração à sua imagem (Dn 3:1-12).
Tanto cananeus, com o seu culto  a Baal e Asherá, quanto os judeus crentes em seu Deus de Israel, se sentiram ameaçados.

A elite cananéia de Jerusalém, através de seus chefes sacerdotais, perdeu o controle da situação.
Esta intervenção religiosa em Jerusalém, pelo rei da Babilônia, na insegura Palestina, motivou a que todos os seus moradores, judeus e cananeus, se unissem em torno do rei Zedequias, para se insurgir contra Nabucodonosor II.

E Zedequias se insurgiu, contrariando ao profeta Jeremias que o aconselhou a não se insurgir, pois considerava o rei da Babilônia um servo de Deus.
Zedequias é derrotado, cegado e levado em cadeias de bronze pra Babilônia (2Rs 25, 2Cr 36).

Devido a este decreto-religioso de Nabucodonosor II, que obrigava a todos os povos do Império a adorarem ao ídolo de ouro deste rei, muitos judeus cativos em Babilônia, se prostraram e adoraram, segundo comentaristas da Torá .
Mas, Mordecai e Ester, para não serem executados por negarem-se a tal abominação, fugiram para o Império da Médio-Pérsia.

 E Ester, viria a ser rainha neste Império que os acolheu.

 Outros judeus, cansados das opressões do cativeiro babilônico e  saudosos da velha Pátria, preferiram retornar a Judá.

E são estes repatriados que sofrerão a denúncia dos cananeus (que ocuparam plenamente a Jerusalém, em 588) e que os acusaram de traição, ao rei Assuero (Astiages), em Susã, capital  da Média. (Ed 4:6 , Et 3:8).
   
Em 520, no segundo ano do reinado de Dario I, Zorobabel chegou do exílio à Jerusalém, e começou a edificar a Casa do Senhor.
E Mordecai eram um dos que estavam na sua comitiva, e foi um dos idosos que choraram em alta voz quando os alicerces deste segundo Templo foram lançados, porque conhecia e vira o esplendor do primeiro Templo (Ed 2:2 , 3:8,12 , 4:24 , 6:15).

Mordecai , em 598, aos dezessete anos, foi pro cativeiro da Babilônia. Em 520, aos 95 anos, quando retorna do exílio, pra Jerusalém, era um destes idosos que choraram.

Evil-Merodaque (Amel-Marduk), sucedeu a Nabucodonosor II, seu pai, no trono da Babilônia (562-560).
Promoveu uma política anti-clerical, contra os sacerdotes do deus Marduk, e, por essa política, Neriglissar o assassinou em 560 a.C., apoiado pela facção dos sacerdotes.

Esse rei, tratou ao rei Joaquim, em 562, como a um irmão, ao ponto de tê-lo em sua mesa, para as refeições todos os dias desse ano.
Seu pai, Nabucodonosor II, sempre foi um homem muito religioso e cultuava e adorava a Anu (deus do céu), a Bel e a Marduk (deus de Júpiter).  
                    
Nabu, raiz do nome Nabucodonosor, era a deusa de Vênus; e ele deu o nome  de Amel-Marduk  ao seu filho, e de Beltessazar a Daniel, e o seu tataraneto foi chamado de Belsazar, em reverência e culto a esses deuses: Bel e Marduk.

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