"Fim dos Tempos: o Encoberto Descoberto" pgs 260 a 293



Raash     
                                                                                                              
    Palavra hebraica que é incorretamente traduzida como que significando terremoto. Raash significa tumulto.
Terremoto vem das derivações das raízes: raad, hul, regoz, hared, palez, ruf, raash (*118).
    Terremotos não eram previsíveis, ainda mais, dois anos antes dele acontecer (Am 1:1), no entanto, a posição dos astros nos céus, a sua periodicidade e o histórico dos estragos que eles causavam, não era desconhecido dos astrólogos da Mesopotâmia, do Egito e de Israel.

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    Este “tumulto” aconteceu em todos os lugares do nosso planeta, e foram narradas por chineses, hindus, persas, maias,  etc.     
    No ano 747 a.C. aconteceu o 420º ciclo octogonal de Vênus e Terra, e neste ano as cidades de Jerusalém e Roma forram arrasadas. As “comoções” em Jerusalém, nos dias do rei Uzias foram as mesmas que destruíram Roma em 747 (Am 1:14, 3:15).

Marte: o deus da guerra

   “A sua aparência é como a de cavalos; e com o cavaleiros assim correm. Estrondeando como carros, vêm, saltando pelos cumes dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram restolho, como um povo poderoso, posto em ordem de combate. Diante dele temem os povos ... Diante deles tremem a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor... O Senhor levanta a voz diante do seu exército... Mas o exército que vem do Norte...” (Jl  2:3-11, 20, Is 29:6) .

     Os dois corcéis (satélites ou luas) de Marte eram conhecidos de Homero, e eram chamados pelos nomes de Fobos (Terror) e Deimos (Medo). Como isto foi possível se não havia telescópios ou lunetas? Só se Marte estivesse muito próximo da Terra.

    “Ora aconteceu que em toda a Jerusalém, por 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestido de telas de ouro e armados de lanças ... correndo uns contra os outros... movimento de escudos... tiros de dardos e resplendor de armas de ouro...” (2ºMacabeus 5:1-4).
     Esta visão descrita em Macabeus, na  ocasião em que Antíoco  Epífanes, rei selêucida, preparava-se para invadir o Egito (175-164 a.C.) lembra o antigo cenário do épico grego (Erínias), conservada pelos espartanos (Lacedemônios), em que os corcéis de Marte (os demônios) abalaram a Terra.

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    Teriam os espartanos influenciado aos seus “irmãos” judeus? Ou seria uma nova descrição copiada dos profetas Joel e Isaías acima?.                                   
    O planeta Marte foi o causador de uma série de catástrofes nos séculos 8º e 7º a.C.
    Os poemas épicos gregos mostram como aconteceu: nas batalhas celestes  Ares (Nergal, Marte) tinham à sua volta um agrupamento de figuras demoníacas (asteroides), chamadas de
Erínias.
    As Erínias dos gregos ou Fúrias dos latinos, eram serpentes se enrolando em volta de suas cabeças e braços, lançando chamas dos olhos, brandindo tochas em redor como círculos.
As Erínias viajavam em grupo, como caçadores ou como uma matilha de cães selvagens, que as vezes pareciam divididos em dois grupos.
     Esses cometas (Erínias) viajavam em bandos com Marte (*119).
     Marte assim chamado pelos romanos, era o Áries dos gregos, o Nergal dos cutas (2Rs 17:30),  e o Demônio dos espartanos e dos  assírios.
     Entre 781 a 459 a.C. Marte colidiu diversas vezes com Vênus, de quinze em quinze anos.

     No sétimo ano de  Artaxerxes I, em 459, Esdras foi mandado para Jerusalém, para que se evitasse a ira de Deus sobre o império persa ( Ed 7:8,23).
E no vigésimo ano desse rei, em 446, Neemias também vai pra Jerusalém e a encontra carbonizada e calcificada pela ação destruidora de algum fenômeno cósmico (Ne 2:13, 4:2,10).

    Marte, aproximando-se perigosamente da Terra, devastava também, o nosso planeta.
Marte passou a ser adorado e temido por todos os povos.

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    Marte: “o deus da guerra; o destruidor de muralhas ou o assolador de cidades” passou a ser, em 747, o deus nacional dos romanos, e em 715 provavelmente foi o responsável pelo sumiço de Rômulo, rei de Roma.
    A partir da devastação e da refundação de Roma, e da destruição de  Jerusalém, nos dias do rei Uzias, Marte, passou a ser reverenciado entre os hebreus, como o arcanjo Gabriel.
    Isaías disse que o rei Ezequias teria um acréscimo de quinze anos em sua vida, exatamente o espaço de tempo que Marte estava solapando a Terra, naqueles dias em que também Senaqueribe, rei da Assíria, lhe movia guerra.            
Em um só dia, 185000 soldados assírios foram mortos pelo Anjo do Senhor (2Rs 19:35, 20:6).
    Este anjo que destruiu com os assírios era Miguel ou Gabriel?
    Marte (Gabriel) e Vênus (Miguel) se encontraram e se enroscaram por vinte e um dias, em 557 a.C., no terceiro ano de Ciro II, como rei da Pérsia, quando pela primeira vez o arcanjo Gabriel apareceu a Daniel.  
    Gabriel/Marte precisou da ajuda de Miguel/Vênus para vencer o príncipe da Pérsia.
     Depois reapareceu no primeiro ao terceiro ano (541-539) do vice-reinado de Belsazar (Dn 7:1, 8:1,16,  9:1,21, 10:1,12,13).
     Os intervalos de aproximação de Marte com Vênus ocorriam
entre 14 e 16 anos, no período em que ambos ameaçavam a Terra, de 781 a 459 a.C. (ainda hoje, Marte se aproxima muito da Terra a cada quinze anos, em uma “oposição favorável” de 57.000.000 km).
      Marte é descrito por Daniel:
     “o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos , como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente”(Dn 10:6).
     Esta descrição é semelhante ao metal brilhante “chashmal” de Ezequiel, quando se refere à Vênus”(Ez 1:4).

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Marte chocou-se com Vênus: verdade ou mito?

     A cada 48 anos Vênus ameaçava a Terra, de 4107 até 963 a.C. que era o quarto ano de Salomão como rei de Israel, quando ele começou a erguer o Templo em Jerusalém.
Depois, de 963-555,  passou a ser a cada 51 anos; e foi neste último período, a partir de 771 a.C. que as órbitas de Marte e Vênus se perturbavam a cada  quatorze a dezesseis anos (*120).

     A órbita de Marte a cada quinze anos ocorreram nos anos:
773, 758, 743, 728, 713, 698, 683, 668, 653, 638, 623, 608, 593, 578, 563, 548, 533, 518, 503, 488, 473, 458;
 e a órbita de Marte coincidiu (com uma diferença de dois anos, para mais ou para menos), com a órbita de Vênus nos anos:                   
771, 715, 699, 683, 667, 651, 635, 611, 595, 579, 563, 547, 531, 515, 475, 459.

     Diz a lenda que Rômulo desapareceu numa terrível tempestade, num dia que houve um eclipse solar  em 715 a.C.
     Ezequias, no primeiro ano de seu reinado, em 712, mudou o dia da Páscoa que era em 14 do primeiro mês, para 14 do segundo mês, ou seja, acrescentou mais um mês ao calendário; e isto ocorreu porque o ano passou de 360 para 365 dias. 
     Estes cinco dias a mais, em seis anos totalizam trinta dias extras.
     Marte é o nome do primeiro mês do ano do calendário romano, que tinha dez meses de trinta e seis dias, e que foi instituído por Rômulo, onde as festas e celebrações de culto a Marte e Vênus eram as mais importantes.

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Manassés e Assurbanípal

      Ezequias viveu de 736-683. Em 712 começou a reinar em Judá. Em 698 esteve para morrer e Deus lhe deu mais quinze anos de vida.
      Em 704 gerou a Manassés, e Manassés dos doze aos vinte e um  anos de idade (693-684) foi vice-rei de Judá por dez anos.
E dos vinte e um aos sessenta e cinco anos de idade foi rei de Judá por mais 44 anos (680-639).
     Manassés em 661 gerou a Amom (2Rs 21:1-19).         
     Amom (Júpiter) era o deus egípcios nos dias de Abraão até
a fundação de Tebas, pelos hicsos (chamada de No-Amon pelos israelitas) e também era o nome do deus dos amonitas, povo idólatra e inimigo dos hebreus.
     Manassés, de 683 a 644, foi idólatra por 40 anos. Manassés foi adivinho, agoureiro, feiticeiro e necromante (2Cr 33).
     Manasses derramou muitíssimo sangue inocente em Jerusalém, e queimou seus filhos na vale de Num, ao deus Mo loque.
     Na Assíria reinava Assurbanípal (669-630), que foi um violento rei, que moveu guerra contra todos, inclusive contra o seu irmão Shamashumukin, vice-rei de Babilônia, a quem matou.
     Shamashumukin, um dos príncipes do rei da Assíria prendeu Manassés e o levou pra Babilônia (2Cr 33:11,13).
E depois de certo tempo, Assurbanípal, rei da Assíria e Babilônia, e após derrotar ao seu irmão na guerra fratricida de 652-648, restituiu o trono em Judá, para Manassés, como rei-vassalo (*121).

Amom e Hamon

    Amom, filho de Manassés, aos vinte e dois anos de idade começou a reinar e reinou por dois anos em Jerusalém, 639-638. Foi idólatra e não se arrependeu.
    Amom foi assassinado pelos seus servos em sua casa (2Cr 33:21-25).

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    Seu nome “Amom” a princípio, pode ter sido dado em homenagem a Júpiter, deus dos egípcios e amonitas; mas, o mais provável é que tenha sido dado em homenagem ao deus do planeta Marte.
Em hebraico, Marte é chamado de Maadim (vermelho), Gabriel e Hamon.
     Hamon pode significar “à voz  do arruído” ou “ao ruído do tumulto”(Is 33:3).
     Gabriel é o anjo do fogo e anjo da guerra.
     Jerônimo diz que na tradição judaica de sua época, os judeus se referiam a Gabriel como sendo Hamon, um de seus outros nomes (*122).
     Há ai, semelhança de Hamon/Gabriel com o deus Marte dos romanos.
     De 781 a 459 a.C. além de Vênus, Marte causava grandes catástrofes na Terra, em sua luta contra Vênus.
     Tanto Manassés como Amom, eram adoradores das milícias celestes (Sol, Lua, Vênus, Marte, Júpiter).
     A cidade de Éfeso, que era uma colônia militar romana, foi  fundada depois de 272 a.C., quando os romanos começaram a se expandir, e ela era guardiã do templo de Diana e da “imagem (bólide) que caiu de Júpiter (Amon), (At 19:35).
Mas, é possível também que esta bólide tenha caído nos dias do rei Manassés, quatrocentos anos antes.

Deus dos Exércitos

     A expressão “Deus dos Exércitos” ou “Senhor dos Exércitos” aparece pela primeira vez na Bíblia, por volta de 1080 a.C. pouco antes do nascimento do profeta Samuel (1Sm 1:3,11) e no reinado de Davi (1006-966 a.C.). (2Sm 6:18 e 7:8).             
     E é durante este reinado que aparece o Anjo do Senhor, entre a terra e o céu, com sua espada desembainhada na mão, estendida contra Jerusalém, para destruí-la.

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     Este Anjo destruidor já havia matado de peste a setenta mil em Israel, em três dias, pouco antes de se postar sobre Jerusalém, fixa e ameaçadoramente e só não a destruiu pela misericórdia do Senhor (1Cr 21:11-27).
     Na sua 40ª passagem pelo periélio, em 1001 a.C. o cometa Halley cruzou os céus da Palestina. Na mesma época, em 1003 ocorria o 388º ciclo octogonal de Vênus e Terra.
     Esta passagem forçada do Halley entre a Terra e Vênus, no ponto de conjunção destes planetas, puxou e esgarçou a  cauda dupla que seguia Vênus.
E isto, visto da Terra, parecia uma espada apontada contra ela.
    Muitas vezes deve ter ocorrido este fenômeno, em que visto da Terra, estas caudas assemelhava-se a uma “cruz” ou de uma “espada revolvente” (Gn 3:24).
    Esta expressão “Deus dos Exércitos” também foi utilizada pelo profeta Amós, nos dias de Jeroboão II, rei de Israel, e de Uzias, rei de Judá, dois anos antes da destruição de Jerusalém por um tumulto cósmico, em 747 a.C.
    Todos os demais profetas também utilizaram esta expressão, com exceção de Joel, Jonas e Obadias, além de Daniel e Ezequiel, que estavam exilados em Babilônia (1Rs 19:10, Is 1:9, Jr 7:21, Os 12:5, Am 3:13, Mq 4:4, Na 3:5, Hc 2:13, Sf 2:10, Ag 1:2, Zc 1:3, Ml 1:9).
     A religião israelita até o 8º séc. a.C. era uma religião que levava muito em conta o movimento dos astros.
     Não se pode dizer que era uma religião astral, como as demais,  porque não era um astro superior que comandava todos os demais astros, mas Deus, o Criador de todas as coisas.
     Com Isaías começa o esforço dos profetas e depois, os escribas (deuteronomistas), para deixarem bem claro quem era o seu Deus (procurando se afastar da astrologia, a fim de não confundir o Criador com a criatura.

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      Isaías diz quem é este Deus dos Exércitos:
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vêm a faltar” (Is 40:26).
“Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados.
O Senhor dos Exércitos passa revista às tropas de guerra...”
“farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar,    por causa da ira do Senhor dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor”  (Is 13:4,13, 1:7-9, 5:25-30).
     A catástrofe dos dias de Uzias foi apenas um prelúdio: o Dia da ira do Senhor voltaria e destruiria a população “até que se assolem as cidades, e elas fiquem sem habitantes, e toda a Terra fique destruída” (Is 6:11).
     O Senhor dos Exércitos passa revista às tropas de guerra que estão sob o seu comando, e vêm estas tropas da extremidade do céu, com intenso rumor, para destruir toda a Terra.
Não se trata, portanto, do exército assírio, babilônio, medo-persa, ou de qualquer outro exército de homens, mas, da milícia celeste. De astros, planetas e cometas
(Is 1:7-9, 5:25-30, 6:11, 7:15-17, 13:4,13, 14:31, 18:3, 21:2-10, 22:5,9,13, 24:1,6,17-19, 28:2,15-18,21, 29:5,6), (*123).
                                  
Deus do céu

    Os babilônios ao longo de sua história elaboraram três sucessivos calendários, conforme mudava a elíptica da Terra:
o de Anu, Enlil e Ea.
Anu era o deus do céu dos assírios, no sétimo século a.C. (*124). 
              De Anu vem a expressão "ano" que é o tempo da translação da Terra em volta do Sol. Os israelitas denominavam de "tempo" a este período de translação  (Dn 2:2 e 4).

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     Com a última conquista de Ciro II, em 539, toda a Ásia Menor ficou submetida ao império medo-persa, e sofreu forte influência do zoroastrismo, e a noção de um deus único ou prevalente sobre os demais deuses, passou a predominar.
     Um dos livros sagrados dos iranianos (persas) chamava-se “Anugita” que versa sobre astrologia e religião (*125). 

 “Só tu és o Senhor, tu fizeste o céu, o céus dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há; os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora.”(Ne 9:6).
      Em Susã, na Média, o rei persa Artaxerxes I Longimanus, se refere a Deus, com a expressão “Deus do céu”, no sétimo ano de seu reinado, em 459 a.C. (Ed 7:6-23), e o próprio Neemias, ainda em Susã, se dirige em oração a Deus usando da expressão “Deus dos céus”, no vigésimo ano daquele rei, em 446 (Ne 1:5, 2:4,20).
      Nos céus do império medo-persa havia uma calmaria, e já as milícias celestes não provocavam devastações na Terra, e a noção de um Deus  supremo, sobre todas as milícias celestes havia prevalecido.
    Daniel, um século antes de Neemias e Esdras, utilizou-se da expressão “Deus do céu”, estando ele no cativeiro babilônico (Dn 2:37,44,  5:23).

Daniel: profecia das setenta semanas

    “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas (49 anos)e sessenta e duas semanas (434 anos); ...
Depois de 62 semanas, será morto o Ungido e já não estará;  e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas...”

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    Ele (o príncipe que viria depois do Ungido, era o general romano Vespasiano, que sitiou Jerusalém em 67 d.C.
    Em meados de 69, as legiões orientais o proclamaram imperador, e ele vai imediatamente pra Roma, e através de alianças, confirma o seu reinado) “fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana (através de seu filho, o general Tito), fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição que está determinada (Dn 7:23-27), se derrame sobre ele” (Dn 9:24-27).
     Esta profecia das “setenta semanas” começou a realizar-se no ano 446 a.C. no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes I Longimanus, em Susã, na Médio-Pérsia, e quando Neemias chegou a Jerusalém. (Ne 2:1 e 8:9).
     As primeiras sete semanas (49 anos) foram para o assentamento do povo em Jerusalém: para a desobstrução do entulho e a construção de casas; para o crescimento populacional. E o cumprimento da Lei de Moisés, com a limpeza étnica da raça judaica e a implantação de uma religião monoteísta ortodoxa, o judaísmo (Ne 4:2,10, 7:4, 11:1,2 e 13, ).
     Depois, vieram as 62 semanas (434 anos) de consolidação do povo judeu: suas leis e sua religião, até a unção de Jesus pelo Espírito de Deus (Lc 3:21,22) no seu batismo em 33 d.C. e depois a sua morte na cruz em 36 d.C.
    No ano 36, os israelitas através do povo judeu, aclamaram  a Jesus, em Jerusalém, como o rei dos Judeus.  E o procurador romano em Judá, Pôncio Pilatos, confirmou isto, voluntária ou involuntariamente, ao declarar que Jesus era o rei dos judeus, e o sentenciou a morrer na cruz (Jo 12:13 e 19:19-22).

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    Finalizando, haveria uma última semana (sete anos), que se concretizou do ano 66 a 73; sendo que na metade desta “semana de anos”  cessaria o sacrifício e a oferta de manjares. E de fato aconteceu isso, pois, em agosto de 70 o templo foi incendiado e Jerusalém foi arrasada. (*072).
    “O Senhor muda o tempo e as estações” disse Daniel a Nabucodonosor II, em 604 a.C. no segundo ano deste rei da Babilônia (Dn 2:1,21).    
   Daniel era o chefe supremo dos astrólogos da Babilônia, até o 1º ano do reinado de Ciro na Pérsia, em 559 (Dn 1:21, 2:48),
    Daniel teve a visão das “setenta semanas ou 490 anos” em 538 a.C. (Dn 9:1, 5:31).
    O  Livro de Daniel só surgiu em 167-165 a.C. (*069).
    Daniel disse que após o édito de Ciro II, em 538 a.C.(Dn 9:25) haveria sete semanas (49 anos) para a reconstrução de Jerusalém, sendo que  isso se estenderia por mais sessenta e duas semanas (434 anos) até a morte do Ungido; e mais uma semana (7 anos), para que o príncipe de um povo que viria, fizesse alianças e na metade desta semana destruísse com Jerusalém e o Templo.  Isto totalizou 490 anos (49+434+7) (Dn 9:25,26,27).
      Os judeus em 538, estavam bem acomodados em Babilônia (Ag 1:4).
 Somente um percentual pequeno da população atendeu de pronto o édito de Ciro II que lhes concedia liberdade e os convocava para retornarem a Jerusalém.
      Em 523, fez-se nova tentativa, com Zorobabel e os profetas Ageu e Zacarias liderando esta pequena turba, ergueram o segundo Templo. Mas, novamente foi infrutífera a ocupação de Jerusalém.   
      Somente em 446, através do obstinado e hábil administrador Neemias, esta cidade foi reconstruída e ocupada efetivamente.

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     Aceitando-se que o edito de Ciro II foi cumprido em três etapas, e por isso Daniel também profetiza em três etapas esta profecia dos 490 anos (49 e 62 semanas mais uma semana final) então podemos tomar como ponto de partida o ano de 446 a.C., para a realização desta profecia. Estas três etapas foram:

1) Em 538, quando Ciro II ainda vivia (Sesbazar, lidera uma
pequena turba de judeus que saem da Babilônia e retornam pra Jerusalém);
2) Depois, em 522, quando Dario I começou a reinar na Pérsia (Zorobabel, liderando nova turba que retornam para Judá e reconstroem o Templo);
3) Finalmente a partir de 459, no sétimo ano do reinado de Artaxerxes I Longimanus, Esdras restaura o Templo em 459 a.C. e Neemias começa a reconstruir Jerusalém em 446. 

Daniel: profecia sobre o fim dos tempos

    Daniel foi levado cativo para a Babilônia quando tinha quinze anos de idade, no terceiro ano do rei Jeoaquim, em Judá, por ordem de Nabucodonosor II, que saqueou Jerusalém e levou alguns de seus jovens em 605 a.C. (Dn 1 e 2Rs 24).
    Daniel foi instruído nas ciências dos babilônios e se tornou mais sábio de que todos os sábios:
magos e sacerdotes astrólogos, encantadores e curandeiros do reino da Babilônia, a ponto de se tornar chefe supremo deles.
Isto se deu em virtude da soma dos conhecimentos judaicos com as ciências dos babilônios (Dn 2:48).          
    Uma das obrigações de Daniel, como vidente, era a de determinar a duração dos tempos (dia, mês, ano), e que estavam desordenados e incertos naquela época, desde os dias do rei Uzias, em 747 a.C. quando houve a “comoção, tumulto, turbilhão” nos céus da Palestina, de Roma e em todo o mundo  (Dn 2:21 , Jr 10:22 , Ez 1:4 , Is 33:3 , Am 1:14 ).

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   “... Neste tempo se levantará Miguel (Vênus), o grande defensor do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado no livro.
Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno ...
Quando se cumprirão estas ,maravilhas? ... será depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo.
E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão.
Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda 1290 dias.
Bem-aventurado o que espera e chega há 1335 dias.”  (Dn 12).

“... são quatro reis (Pérsia, Grécia, Roma, Papas)... este quarto
reino, será diferente de todos os outro... Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a Lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para destruí-lo e o consumir até ao fim ...O reino será dado ao povo dos santos do Altíssimo, e será reino eterno...” (Dn 7:17-27).

   “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuário feitos por mãos humanas... de um só fez toda a raça humana... havendo fixado os tempos previamente estabelecidos...para buscarem a Deus... Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda a parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (At 17:24).

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    Um  tempo é igual a 360 dias (o mesmo que o total de graus de uma circunferência).
 E “dias” correspondem a “anos” na linguagem bíblica (Nm 14:34 , Ez 4:5-7 , 2Pe 3:8).
     Logo, um tempo (360) mais dois tempos (720) mais metade de um tempo (180) é igual há 1260 anos.
     O ano de 754 d.C. foi o início desta contagem.
     Foi neste ano que o rei da Itália, Pepino, o breve, baseando-se em uma doação forjada de Constantino IV (681), doou muitos territórios na Itália para o Papado, tornando daí por diante a Igreja Romana em um governo terreno.
     Somando-se os 1260 anos a 754 dá o ano 2014, ano que teremos a finalização desse tempo do anticristo, que é a Igreja Católica Romana.
     Em uma só hora, esta Babilônia, a Grande, será destruída e incendiada (Ap 14:8, 17:18, 18:8,9,10,24).

Miguel

  “Miguel, no fim dos tempos, se levantará.
    Se levantará o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve ...mas, naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 8:11 , 12:1 , Ap 7:14 , Ap 12:7-9 , 20:15). 
“ os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muito conduzirem à justiça (a Cristo), como as estrelas, (resplandecerão) sempre e eternamente” (Dn 12:3).
    Miguel é o anjo de Noga (Vênus) entre os israelitas; e assim como a Estrela da Manhã caiu (Is 14:12), por volta de 586/562 a.C., ela se levantará no fim dos tempos, ou seja, Vênus no fim dos tempos (2019 a 2023) voltará à sua antiga órbita, em que assolava as nações.
     O cenário acima está bem claro: é o espaço celeste e suas estrelas, das quais a principal é a Vênus, de onde virá o arcanjo Miguel. E dessa estrela diz-se: que ela é grande e arde como   tocha (Ap 8:10).

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     O arcanjo Gabriel (Marte) precisou do arcanjo Miguel (Vênus) para ajudá-lo a ser vitorioso sobre os reis da Pérsia (Dn 9:21 e 10:13).
     Nas descrições bíblicas de Daniel e Ezequiel, Marte e Vênus eram semelhantes na aparência (Dn 10:6 e Ez 1:4,7).

Asteroides e o Apocalipse

    O Livro da Revelação (Apocalipse) escrito há dois mil anos, prevê que no fim dos tempos quatro grandes asteroides cairão sobre a Terra e destruirão a terça parte dela (Ap 8:8,10,  9:1,15,16).

     Os astrônomos do Centro de Monitoramento de Objetos Próximos a Terra (E.U.A.), informaram em 2003, segundo a rede de televisão BBC de Londres, que em 21/03/2014, um grande asteroide se chocará contra a Terra.      
     Outro grande asteroide que ameaça a Terra é previsto para o ano 2019. Se não colidirem contra o nosso planeta, poderão deixar sinais sinistrosos de sua passagem. (*127).

    Em 1908, caiu na Sibéria, em Tugunska, na região do lago Baikal, um asteroide ou fragmento de cometa, que destruiu com oitenta milhões de árvores, e afetou a região num círculo de 2.150 km2.
Estima-se que o impacto deste asteroide na Terra foi o equivalente a explosão de 10-15 megatons de TNT ou igual a  mil vezes mais do que a bomba atômica lançada sobre  Hiroshima.(*128).

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   “Em geral, quatro meteoritos pesando mais de uma tonelada cada um, penetram todos os dias na atmosfera terrestre.
Um deles, de 1770 kg caiu na China em 19/05/1976, se espalhando por uma área de 500 km2”(*085).

O tempo da grande tribulação

     O arrebatamento da verdadeira Igreja (1Ts 4), aquela que está  dentro de nós, e que foi construída por Deus e não por mãos humanas (At 17:24, Hb 8:10-12), se dará em meio a grandes tribulações, como nunca houve desde o começo do mundo, e jamais haverá.
   Não tivessem os dias dessa tribulação sido abreviados ninguém seria salvo, mas por causa da misericórdia de Deus para com os seus escolhidos, esse tempo do fim foi abreviado  (Mt 24:21,22 e Dn 12:1).
     Este tempo da grande tribulação se dará entre 2014 e 2019.
     Estes dias de tribulação se dará ao mesmo tempo em que as duas testemunhas (chamadas espiritualmente de dois profetas porque são ungidos por Deus para pregarem a verdadeira Bíblia. E um representa o Antigo  Testamento e o outro o Novo Testamento e pregam por 1260 anos sem a tutela dos Papas) forem perseguidas, vencidas e mortas pela besta que surge do abismo (o império papal que é o oitavo rei, e pelo Movimento Nova Era),(Ap 11:3-12, Zc 4:6,14).
     Estas duas testemunhas ou profetas ficarão “mortas” por três dias e meio (3,5 anos), depois reviverão e irão para os céus; ou seja, será proibido a divulgação da Bíblia que não for “politicamente correta” ou que não atenda aos preceitos pseudo-humanistas da Nova Era.

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     Os crentes e a Bíblia serão arrebatados aos céus, nesta segunda vinda de Cristo em 2019, e já não mais estarão nesta Terra.
     Dentre os que ficarem vivos neste mundo de 2019 a 2022 (Mt 24:30,40,41) estarão 144.000 israelitas castos, que não se macularam com mulheres (igrejas, sinagogas, e seus ensinos corrompidos), primícias de Deus e de Cristo (Ap 7 e 14), e com Jesus, governarão este mundo que estará em estado caótico e de perdição eterna, com rigor, com cetro de ferro, por mil anos (Ap 19:15, Sl 2:9).
     Eles são os comprados da terra, mediante o sangue derramado na cruz por Cristo (Jl 3:21).
Afora os milhões dos verdadeiros seguidores de Cristo que serão salvos, nesta sua segunda vinda (Ap 5:11).
    Depois da arrebatação da Igreja só o remanescente de Israel é que será salvo, no fim dos tempos (Rm 9:27). A salvação destes israelitas é um mistério da Igreja (Rm 11:25-32).
     A arrebatação da Igreja se dará em 2019; e o fim dos tempos se dará em 2023, quando a criação do mundo completará 12000 anos de existência  (ou 144000 meses).
Isto corresponde também a 6000 anos da maldição da Terra, feita por Deus, quando expulsou Adão e Eva do Éden (Gn 3:17 e 5:29).

Daniel: a expectativa judaica da vinda do Messias

   “Depois que o reino do Norte (Império Romano) for sucedido pelo Império Romano do Ocidente (Dn 11:13-19), e se estabelecido um rei (Pepino, o Breve) que governará por pouco tempo na terra mais gloriosa (Itália) do Império Romano (Dn 11:20), e em seu lugar, sucedendo-o, se levantará um homem vil (os papas), ao qual não foi dado dignidade real, mas que, caladamente, toma o reino com intrigas” (Dn 11:21).

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    Desde então, se estabeleceria a abominação desoladora, que  consistia em se  profanar o santuário (que existe no interior de todo o cristão) (Hb 8:10-12, Lc 17:21) e a proibição para os cristãos de fazerem o seu sacrifício diário, como sacerdotes do Senhor (1Pe 2: 5,9, Hb 13:15).
    Mas os judeus tomaram esta profecia de Daniel (Dn 11:31, 12:11) para si, e estabeleceram que esta “abominação desoladora” aconteceu:
 “...Quando o rei selêucida, Antíoco IV Epífanes, em 167 a.C. mandou erigir um altar a Zeus, em cima do grande altar de holocaustos do Templo, em Jerusalém (1Mac 1:57).”
     Assim,  bastaria somar-se mais 1335 anos (que é igual a 1335 dias bíblicos) ao ano em questão, 167 a.C., para obter-se o ano, 1168 d.C., ano em que o “povo de Deus” (os judeus) seriam libertos de todos os seus inimigos e desta forma, alcançariam a bem-aventurança eterna (Dn 12:12).
     Mas como não aconteceu a vinda do Messias dos judeus esperada para o ano 1168,  as autoridades judaicas escolheram outro episódio histórico para qualificá-la de “abominação desoladora”.
E o novo episódio escolhido foi quando Jerusalém transformou-se em “Colônia Aelia Capitolina”, em 135 d.C., quando:
    “Na praça do Templo, em Jerusalém, em 135 d.C., foi erguida uma estátua do imperador Adriano a cavalo, e foi inaugurado o culto à tríade divina capitolina: Júpiter, Juno e Minerva... Os judeus foram proibidos de entrarem em Jerusalém, sob pena de serem mortos.” (*132).              
     Isaac Abarbanel, judeu, previu a vinda do Messias para o ano de 1503, neste ano, previsto também em Ístria, Alemanha, por Ascher Lemlin, a maioria dos judeus na Alemanha fez penitência (*133). 

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Novamente estas autoridades judaicas, se basearam em Dn 12:12 para esta nova expectativa da vinda do Messias, e o calculo é o seguinte:
14 a.C.* + 135 d.C. = 149
149 deveria ser o ano “1” gregoriano correto
149 + 1335 = 1484
1484 + (1335 x 360 =480600 dias)-(1335 x 365,25=487609 dias)=7009 dias de diferença
1484 + (7009 dias ou 19 anos*) = ano 1503
* 14 a.C. implica em 14 anos que faltam no
   calendário gregoriano, pois Jesus foi concebido
   14 anos antes do atual calendário.
 * 7009  dias ou 19 anos é a diferença entre anos de 360 dias que Daniel calculou, e anos de 365,25 dias que de fato ocorreram.   
    Nova decepção para o povo judeu... o seu Messias não veio em 1503.
E não veio, porque a data em que o sacrifício diário seria tirado  e seria posta a abominação desoladora, ocorreu em 754, quando os papas se tornaram governos terrenos, ao se tornarem donos de vastos território na Itália, fruto de uma doação forjada de Constantino IV, através do rei Pepino, o Breve.
     Os papas promoveram a idolatria, seja pela adoração de imagens, como também pelo novo sacrifício diário de Jesus na missa, que contraria os ensinos do apóstolo Paulo (Hb 9:25-28,
10:10-14).
    O sacrifício diário, ou ofício sagrado, que se requer do cristão é:
  “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifícios de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”  (Hb 13:15,16).

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Onde se localiza a Igreja?

    Deus não habita em templos e igrejas construídos pela mão do homem, por mais magnífica e suntuosa que seja. Ele quer habitar no coração do ser humano. (At 17:24, Hb 8:10-12).
Ali Ele quer fazer a sua morada. Jesus diz: “o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21),
“porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).
    O apóstolo Paulo ensina: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16,17).
    E Paulo diz quem tem o Espírito de Deus: os que estão em Cristo (Rm 8:1-11), e diz como é edificado este santuário em nós, pelas mãos de Deus e não por mãos humanas:
   “Porque esta é a (nova) aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias (quando Jesus subiu aos céus e enviou o Espírito Santo), diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior...” (Hb 8:10,11).
   “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” disse Jesus. (Jo 15:16).
    Até ao tempo da crucificação, morte e ressurreição de Jesus, o reino de Deus era tomado por esforço pessoal, ou seja, uma pessoa se salvava tendo fé na Palavra de Deus e tentando cumprir a lei de Moisés (Mt 11:12-13).
    Depois de Cristo, tudo isto é vão. Uma pessoa se salva se for escolhido por Cristo. Sendo assim tudo lhe é ensinado por Deus.

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    Jeremias diz: “Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor... Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor” (Jr 17:5,7). O salmista diz:
“Não confieis em príncipes nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios (Sl 146:3,4).
    Conclui-se que a salvação não está em pessoas (pregadores), igrejas, templos e denominações, mas, em Deus, quando nos escolhe e habita em nosso santuário, dentro de nós mesmos.

Até 2300 anos o santuário será purificado

    Daniel teve uma visão, em 546 a.C., no ano terceiro do vice-rei Belsazar em que vê o nascimento e o ocaso do império medo-persa; o nascimento do império de Alexandre Magno e a sua divisão em 4 reinos: Egito, Síria/Palestina, Grécia e Roma.
    E do império romano sairia o império papal, que cresceria até atingir o “exército dos céus”.
Engrandecer-se-ia tanto este poder papal, ao ponto de se comparar ao “príncipe do exército”, e dele lhe tirar o sacrifício diário e deitar abaixo o lugar do santuário (a alma do crente), e se ostentaria como se fosse o próprio Deus.
E esse poder romano e depois papal, duraria 2300 tardes e manhãs, que em linguagem bíblica quer dizer 2300 anos (Dn 8, 2Ts 2:3-12,  Ap 17:7,9,18).
    Em 286 a.C. os romanos se tornaram imperialistas.
    Em 754 d.C. os papas sucederam este Império, ao se tornarem um governo terreno.
    Em 2014 esta profecia estará consumada, e num só dia este poder papal será destruído (Ap 17 e 18).

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Jerusalém,  o centro do verdadeiro cristianismo

   “Virá de Sião o Libertador”(Rm 11:26)  ... o Senhor habitará em Sião, Judá será habitada para sempre e Jerusalém, de geração em geração (Jl 3:20,21) ...  ela (Jerusalém) será chamada Senhor, Justiça Nossa (Jr 33:16) ...  a glória da nova Jerusalém (Is 60) ... Jerusalém, a noiva do Senhor (Is 62) ... a felicidade eterna de Sião (Is 66:10-20)... Orai pela paz de Jerusalém. Sejam prósperos os que te amam” (Sl 122:6).
    Jerusalém por 1900 anos ficou nas mãos dos ímpios.
    Desde 11/06/1967 começou a ser retomada  pelo povo de Deus, na “guerra dos seis dias”, em que os israelenses venceram a coalizão árabe: Egito, Síria e Jordão, abastecida pela União Soviética uma superpotência como os Estados Unidos, capaz de meter medo em qualquer um, mas não em um povo cujo Deus é o Senhor.
     Em 1980, Israel fez de Jerusalém a sua capital, contra a resolução da O.N.U que o impedia de fazer isso.
     Embora em 1995 o Congresso dos E.U.A. tenha reconhecido Jerusalém como capital de Israel, o presidente Bush vetou.
     Mas os israelenses continuam no firme propósito de transformar Jerusalém, a Cidade Santa, em sua capital e de ninguém mais, e certamente o conseguirão em breve, até 2019.
     A profecia de João (Ap 11:2-6) ratifica e complementa a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhãs  (Dn 8:14).
     A de Daniel vai do ano 286 a.C. até 2014 d.C. mas é mais dirigida aos israelitas.
     Já esta de João, é mais dirigida aos cristãos e vai de 754 a 2014 (1260 anos).
     Por 42 meses (1260 dias que é igual há 1260 anos) os gentios iriam calcar aos pés a Cidade Santa, profetizou João.
     Nesse período as duas testemunhas (Antigo e Novo Testamento) profetizariam, ou seja, ensinariam a Palavra de Deus (Ap 11:2-6).

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     Quando tiverem concluído o testemunho que devem dar, a besta que surgiu do abismo, ou seja, a mulher/igreja que está assentada nos sete montes em Roma (Ap 17:8,9) pelejará contra
estas duas testemunhas e as vencerá e a matará (Ap 11:7,8).
     E o cadáver (o correto ensino da Bíblia) destas duas testemunhas ficará estirado na praça ( praça de São Pedro, no Vaticano) desta grande cidade que, espiritualmente se chama Sodoma e Egito (Roma), onde também o Senhor destas duas testemunhas foi crucificado (foi crucificado através de centenas de cristãos martirizados em Roma).
     Mas depois de três dias e meio (três anos e meio) virá um espírito de Deus e penetrará nestas duas testemunhas e elas subirão para os céus (dando por encerrado a sua missão neste mundo).
    Haverá então, um terremoto que destruirá a décima parte da cidade (Roma) e matará sete mil pessoas, sendo que o restante dará glória a Deus (Ap 11:7-13).
    Roma era conhecida dos apóstolos como “a grande Babilônia do Ocidente”, e ela, por analogia, se comparava a Sodoma e Egito (Ap 11:8). Diz-se que é Sodoma por causa da sodomia (homossexualismo). E Egito por causa da idolatria e a intensa superstição religiosa, reinantes em Roma.
    O imperador Calígula, entre 37-41 d.C. mandou transportar, do Egito para Roma, o obelisco de 320 toneladas que estava em Heliópolis, que era dedicada ao deus sol.
    Ele mandou alevantar este obelisco em seu circo no monte Vaticano (onde se situa hoje a catedral de São Pedro, erigida pelos papas); circo este  que foi usado pelos imperadores
romanos para assassinar a centenas de cristãos (Ap 11:8) (*134).
    Em 1586, o papa Sixto V mandou remanejá-lo para o seu lugar atual, defronte a catedral de São Pedro, e decretou pena de morte para os trabalhadores, se acontecesse algum acidente que danificasse este obelisco, durante esta  operação de remanejo.
    Na ponta do obelisco, a céu aberto, foi posto um crucifixo que está ali até hoje. O obelisco entre os babilônios e egípcios, representava o falo (pênis) que apontado para o sol simbolizava a fecundidade masculina (*135).

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    Jerusalém é o centro do verdadeiro cristianismo, e não Roma, que como os próprios romanos diziam “se existe inferno, Roma está no meio dele”. Bem ao contrário do que diziam os israelitas:
    “Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria...” (Sl 137).
    Roma tem sua origem nos edomitas, os descendentes de Esaú.
    No ventre de Rebeca, mulher de Isaque, havia duas nações em luta: Jacó (patriarca dos filhos de Deus) e Esaú (patriarca  dos filhos do mundo) (Gn 25:20-23) (*136).  
      
Roma, o centro do falso cristianismo

     Cristo é o cabeça da Igreja (Ef 5:23), entretanto a Igreja Católica Romana tem em Pedro, o seu cabeça.
     A Igreja foi edificada sobre Jesus e não sobre Pedro, e “ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3:11). 
     Pedro jamais agiu como um papa, nem se vestiu como um papa, jamais escreveu como um papa, e as pessoas não se aproximavam dele como se ele fosse um papa.
    Quando Cornélio prostrou-se aos pés de Pedro e o adorou, Pedro de imediato o alevantou dizendo: "Ergue-te que eu também sou homem" (At 10:25, 26).
     Pedro ocupou a mais proeminente posição entre os apóstolos, mas, enquanto ele aparentemente desempenhava o papel mais importante entre os apóstolos, bem no princípio, mais tarde foi Paulo quem mais se destacou.

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     Paulo falou que Pedro, Tiago e João eram as colunas da igreja cristã (Gl 2:9). Não obstante, ele podia dizer: “Em nada sou inferior aos mais excelente apóstolos” (2Co 12:11).
Mas, se Pedro tivesse sido o papa, então certamente Paulo teria sido de algum modo inferior a ele.
     Paulo em certa ocasião repreendeu a Pedro, “porque ele era repreensível” (Gl 2:11), e isto seria estranho, se Pedro fosse tido como um papa infalível.
     Não existe qualquer prova, biblicamente falando, que Pedro até mesmo tenha se aproximado de Roma.
O Novo Testamento nos diz que ele foi de Jerusalém para  Samaria, Jope, Cesaréia e outros lugares, e o mais longe que ele foi, Antioquia, distava uns 600 km; ao passo que Roma distava mais de 2.000 km.                      
    Paulo em sua carta aos romanos saudou a 27 irmãos de fé que se encontravam em Roma (Rm 16) e não menciona a Pedro, o que seria uma grosseria de Paulo se Pedro lá estivesse.
    Sabe-se também que desde o imperador Nero, 54-68, até  Trajano, 98-117, houve grande perseguição aos cristãos.  
    Qual o cristão, por mais fé que tivesse, se aventuraria a residir em Roma, se tinha o opção de fugir e morar na imensidão de outras terras do Império Romano, onde a perseguição era menos intensa ou até nem havia?
    A comunidade cristã em Roma, que já era pequena por volta do ano 60, ficou reduzida há quase nada nos 60 anos seguintes.
    Isto abriu espaço para o falso cristianismo do mágico Simão, que se proclamava um novo Cristo, e esta seita era mais tolerável para os romanos, já que não diferia muito das suas, pois também era cheia de mistérios e superstições.
    Esta é a “operação do erro  ou o mistério da iniquidade” de que nos fala o apóstolo Paulo (2Ts 2:1-12), ou  “a cessação do sacrifício diário e o estabelecimento da abominação desoladora”  (Dn 11:31 e 12:7,11):

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     A The Catholic Encyclopedia  (verbete, “Pedro”) indica que apareceu uma tradição, por volta do ano 200, com a crença que Pedro foi bispo de Roma durante vinte e cinco anos.
     A partir do ano 300, a Igreja Católica começou a ensinar que Pedro estivera em Roma. Também ela nos diz que Simão, o feiticeiro de Samaria (At 8:9-25) veio para Roma, e ali operou milagres pelo poder dos demônios, e recebeu honras divinas dos romanos.
    Agostinho em “A Cidade de Deus...” dá mostras de que tinha conhecimento disto, conforme texto das páginas 157 e 158 a seguir:
   “Justino Mártir relata, e que foi aceito por Eusébio, que este Simão fundou uma religião em Roma  que imitava o cristianismo, na qual ele, Simão,  reclamava desempenhar um papel análogo ao de Cristo”.  

     Este Simão converteu-se ao cristianismo por volta do ano 41, em Samaria e tentou comprar os poderes de imposição de mãos, que tinham os apóstolos, oferecendo-lhes dinheiro, no que foi rechaçado por Simão Pedro que o excomungou (At 8).
     Tudo indica que este mágico Simão se fez passar por Simão Pedro em Roma.
     Paulo, dez anos depois, quando escreve aos tessalonicenses, provavelmente estava se referindo a este  Simão, como o primeiro dos anticristos que se assentava no santuário de Deus,  e ostentava-se como se fosse o próprio Deus.
     Diz Paulo, naquela oportunidade,  que este “mistério da iniquidade” já operava no seu tempo, e que este mistério seria revelado em ocasião própria, pois, enquanto ele e os outros apóstolos estivessem vivos, este anticristo seria detido na sua ânsia de dominar sobre a cristandade (2Ts 2:1-12).

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     Agostinho, em 428 tinha ciência deste falso cristianismo em Roma, mas, ao que parece, não relacionou este falso cristianismo com o nascimento, por imposição imperial de Constantino Magno em 325, da Igreja Católica  e a sua misteriosa e iníqua atuação posteriormente.
    Transcrevemos a seguir, trechos do seu livro, A Cidade de Deus (*137):
  “Como, porém, se trata de palavra evangélica, não é de maravilhar não sejam rendido a ela os adoradores de muitos e falsos deuses nem recuado de fingir respostas dos demônios, a quem rendem cultos como a deuses, dizendo estar determinado o tempo que há de durar a religião cristã.
   Vendo, pois, que perseguições de tal maneira cruéis não a haviam destruído, mas, ao contrário, lhe deram nova vitalidade, excogitaram não sei que versos gregos, efundidos por divino oráculo, como resposta a consulta de alguém, e neles absolvem Cristo dessa espécie de sacrilégio (não ter dito o dia que o mundo iria terminar).
    Mas acrescentam haver São Pedro se servido de encantamentos para fazer adorar o nome de Cristo durante 365 anos, findos os quais seria abolido esse culto.
    Ó imaginação de doutores! Ó espíritos letrados, dignos de crer de Cristo o que não quereis crer em Cristo, a saber, que o discípulo Pedro não aprendera dele as artes mágicas, mas, sendo Cristo inocente, foi seu feiticeiro o discípulo e com suas artes mágicas, com grande perigos e trabalhos e com o derramamento do próprio sangue a que fosse adorado seu nome (Pedro) preferiu o fosse o do Mestre!
Se o feiticeiro Pedro fez que o mundo amasse tanto a Cristo, que fez o inocente Cristo para assim amá-lo Pedro?...

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    Ademais, que deuses serão esses que podem predizer tais coisas e não podem impedi-las, deuses obrigados a ceder a um único feiticeiro e criminoso mago (Pedro), que, como dizem, matou, despedaçou e sepultou com rito nefando, uma criancinha de um ano de idade.
    Deuses que permitem que seita (o cristianismo) a eles contrária subsista tanto tempo, sobrepondo-se, sem resistência e com paciência, às horrendas crueldades das perseguições, e também lhes destruam os ídolos, os templos, os sacrifícios e os oráculos?
    Que deus será esse, enfim, não nosso, mas deles, atraído por semelhante maldade ou compelido a suportá-la?
    Porque não é a demônio, mas a Deus, que atribuem tais versos, em que se acusa a Pedro de haver com arte mágica imposto essa fé...
    Se o ano prometido pela mentirosa adivinhação e crido pela enganada credulidade já não houvesse passado...
Como, porém, faz alguns anos, já decorreram 365 anos do estabelecimento do culto a Cristo... que outra prova buscamos
para refutar semelhante falsidade?...    Quando começou a te-los (discípulos), ... depois de São João havê-lo batizado*.
    Se os malefícios de Pedro é que inflamaram em Jerusalém essa multidão de homens arrastados ao culto a Cristo, que haviam pregado na cruz* e, uma vez ali, insultado, é preciso considerar esse ano* como a data inicial para a contagem dos 365 anos.
(*Agostinho cria erroneamente que esse batizado foi no ano 29 e que a crucificação de Jesus foi no ano 33)...
     Então começou o culto a seu nome, pelas virtudes do Espírito Santo, segundo nossa fé; (ou) pelas artes mágicas de São Pedro, segundo a mentira ou o erro da impiedade ...

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    Mas acontece que, contando os cônsules (romanos), os 365 anos se completam nesses idos, sob o consulado de Honório e de Eutiquiano (ano 398)... quando segundo o oráculo dos demônios ou a ficção dos homens, já não deveria existir a religião cristã ...
Daí para cá, pelo espaço de trinta anos (ano 428), quem não vê como aumentou o culto ao nome de Cristo, em especial depois de muitos enredos por causa dessa mentirosa profecia...?
     Nós, pois, que somos e nos chamamos cristãos, não cremos em Pedro, mas naquele em quem Pedro creu ...”

Rômulo: o primeiro rei de Roma

     Segundo Marco Varrão, Rômulo nasceu em 768 e desapareceu em 715, durante uma terrível tempestade, acompanhada de um eclipse solar.                
     Passada a tormenta, o rei sumira. Em sonho, Rômulo revelou a Próculo que fora raptado pelos deuses e se transformara no deus Quirino (*138).
     É dito incorretamente que ele fundou Roma em 753 a.C.
     Roma foi fundada no Lácio, por Enéias, príncipe troiano, filho de Vênus (segundo a Eneida de Virgílio), por volta do ano 1000 a.C. como centro de defesa dos latinos contra os ataques dos etruscos (*139).
   Coincidência ou não, neste tempo, por volta do ano 1000, também ocorreu o episódio em que o Anjo do Senhor (Vênus), desembalou sua espada contra Jerusalém  e matou setenta mil israelitas (ver capítulo “Davi e Noga”).
   Capitólio era o nome da cidadela (fortaleza) da antiga Roma, e nela se localizava o templo de Júpiter, que era o deus dos etruscos.
      Quando Rômulo morreu ou desapareceu, Roma foi destruída, pela passagem rasante de Marte, que causou grande distúrbio cósmico e destruição na Terra.

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     Tudo indica que em 715 quando aconteceu “a terrível tempestade e o eclipse solar” que fez Rômulo sumir (*140), tenha sido realmente, uma conjunção de Marte, Vênus e Terra, ou  uma colisão entre Marte e Vênus.
     Isto provocou um distúrbio na Terra, inclinando o seu eixo em dez graus por duas vezes (que coincide também, em 713 e 699, com a inclinação da sombra do Sol em dez graus, nos dias do reis Acaz e de Ezequias em Jerusalém (2Rs 20:1-11 e Is 7:10-12).
     23 anos após Uzias, o rei Ezequias reformou o calendário e Deus, lhe acrescentou mais 15 anos de vida (2Rs 20:6).
     O calendário israelita foi novamente retificado por Jeremias, Baruc e Ezequiel, em 593 a.C.  (*141).       
     Portanto, o ano 747 a.C. no calendário juliano/gregoriano deveria corresponder ao  ano bíblico 722, e isto  ficaria mais adequado para o “desaparecimento” de Rômulo em 715 e para a refundação de Roma.
*O astrônomo Y-hang, em 721 a.C. anunciou ao imperador Hiuen-tsong que a ordem do céu e o movimento dos planetas tinham mudado. Que o curso de Vênus mudou nos dias de Tsin.
    Além deste fato na China, entre os anos 747-555 a.C. houve grandes reformas de calendários em toda a volta do globo.
No Japão eles usam um calendário iniciado em 660 a.C. (*142).

Roma: a nova Babilônia do Ocidente.

     A História de Roma se divide em três períodos:
1) a Monarquia de 753 a 509 a.C.
2) a República de 509 a 27 a.C. e
3) o Império de 27 a.C. a 476 d.C.    
     Por duzentos anos, de 472 a 272 a.C. os romanos lutaram para consolidar um Estado Romano em toda a península itálica, até que conseguiram em 272 a.C.
A partir desse ano, Roma se transformou numa respeitável potência. 

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    Mas isto se deve as grandes reformas sociais que se verificaram a partir do ano 366 a.C. quando os plebeus tiveram acesso ao consulado, que era reservado só aos patrícios, graças
as Leis pleiteadas pelos tribunos plebleus: Licínio e Sextio.
    Em 286 a.C. os plebeus continuaram reivindicando melhores condições sociais, e pela Lei Hortência, passaram a fazer parte, junto com os patrícios, dos comícios, que votavam as Leis (plebiscito) e elegiam os Magistrados que faziam as Leis, e também passaram a ter acesso ao Senado.
A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembleia tribal, com a participação de patrícios e plebeus.
     Isto foi o propulsor que levou Roma a conquistar toda a península itálica em 272 a.C. e depois o mundo.
     A Igreja Romana, como sucessora do império romano, estabeleceu estas mesmas leis em sua organização eclesiástica, e a partir de 754 d.C., quando se tornou um Estado, após, de modo fraudulento, ter se apossado de grandes territórios na Itália, veio também a dominar paulatinamente o mundo ocidental (*144).
   “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos...
Por isso, em um  só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte,
prantos e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou” (Ap 18:4,8 , Dn 7:26).

   A Bíblia na Nova Tradução da Linguagem de Hoje (NTLH), feita pela Sociedade Bíblica do Brasil, mudam o sentido deste texto para: “Saiam dessa cidade, meu povo! Saiam todos dela...”
O apóstolo João não está dizendo para os cristãos saírem de uma determinada cidade, mas, para que saiam de uma determinada igreja, que pratica coisas abomináveis.

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    Igreja esta que se assenhoreou da herança de Cristo (1Pe 5:2,3) monopolizando-a para si, e ensinando uma gama enorme de falsas doutrinas, como foi na antiga Babilônia, e  assim, escravizando a todos os cristãos que se deixam iludir por ela.
    João está se referindo sobre uma falsa Igreja Cristã em Roma que estava nascendo (baseados nos falsos ensinos de Simão, o mágico), ou, na melhor das hipóteses, sobre a lamentável e decadente condição espiritual da futura Igreja Católica Romana, que foi instituída no ano 325 pelo imperador Constantino Magno (quando ela se solidificaria e se apossariam da herança de Cristo).
     Roma, no ano 100, era uma cidade esplendorosa, cheia de mistérios, superstições e misticismo do Egito e da antiga Babilônia, bem como, moralmente, assemelhava-se a Sodoma e Gomorra (Ap 11:8).
    João não está se referindo a cidade de Babilônia,  mas, fazendo um paralelo entre o sintetizar de diversas doutrinas demoníacas praticadas em Babilônia, em 538 a.C. e em Roma no ano 100 d.C., e que isto seria uma constante até ao fim dos tempos.
     João profetizava sobre a Roma dos papas, os anticristo que seriam e viriam. Destes papas em Roma que se assentam no santuário de Deus (no coração dos  católicos) e se ostentam como se fosse o próprio Deus (2Ts 2:3-11 , Ap 17).
     Quando João profetizou isso, por volta do ano 100, Babilônia era já uma cidade em ruínas, e que inexistia três séculos depois, quando foi definitivamente elaborado e aceito  o cânon do “novo testamento” (no Sínodo de Roma em 382, e no de Cartago em 397).

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    “Retirai-vos dela, povo meu...” é uma ordem de Cristo para que todos os que creem nele, e estão na Igreja Romana, se retirem dela, em todo o mundo ... para não serem cúmplices nos pecados (por culpa ou por omissão) de seu clero que assassinou  um milhão de cristãos na Inquisição (através de seus asseclas), na Idade Média, que ousaram discordar desta Igreja, bem como de judeus que não quiseram se converter ao catolicismo.
Além da pedofilia que seu clero praticou e pratica, arruinando a vida de milhares de crianças e jovens até hoje.
     E com isso, retirando-se dela, tais cristãos tementes a Deus, não participarão dos flagelos que virá sobre ela.
    Martinho Lutero, penosamente, entre os anos 1517-1545, compreendeu esta ordem de Cristo e, embora tentasse por todos os meios, conciliar o poder papal com os evangelhos, não teve alternativa se não a de romper inexoravelmente com o papado e suas perversas doutrinas.
 Não só rompeu, como também, identificou os papas como sendo o anticristo, e sua instituição papal, diabólica (*145).
 Não há nenhuma razão nova que determine uma mudança na vigência desse rompimento: os papas e suas doutrinas perversas continuam as mesmas.

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