"Fim dos Tempos: o Encoberto Descoberto" pgs 82 a 109



Corpos celestiais e corpos terrestres

   “ Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.
     Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferença de esplendor”  (1Co 15:40,41),
     Até o 4º século a.C. não havia distinção entre astros, a não ser pela sua grandeza e luminosidade. Sol, estrelas, lua, planetas, asteroides eram tudo chamados de astros.
     Foram os gregos os primeiros a classifica-los e distingui-los conforme a terem ou não luz própria; e a serem ou não o centro de uma comunidade de astros, em que tais astros circulavam a sua volta.
     Estas classificações passaram a ser aceitas na Judéia, em torno do ano 50 d.C. conforme se presume deste ensinamento de Paulo citado acima.
   Os povos da Antiguidade, tanto os judeus (e os primeiros  cristãos) quanto os gentios (pagãos) acreditavam que os astros (Sol, Lua, planetas, estrelas) tinham vida anímica  (dotados de alma e capazes de agir segundo uma finalidade).
     Deus diz a Jó:
 “Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens?
 Ou quem deu entendimento ao meteoro?   (Jó 38:36).
     Os gentios (pagãos) consideravam estes astros como deuses, já os judeus e os primeiros cristãos, os tinham como anjos de Deus.
    Os principais anjos para os judeus e os primeiros cristãos eram  sete: o arcanjo Miguel (Vênus), Gabriel (Marte), Rafael (Saturno), Uriel (Seth, Apep: planeta destruído X4), Baliel (Júpiter), Ithuriel (Mercúrio), Amitiel (Netuno).
Na Bíblia Vulgata Rafael é Renfã (At 7:43 Am 5:26).
    O sufixo "el" significa uma qualidade de Senhor, de Deus
    Tais astros ou "anjos do Senhor" desciam a Terra travestidos de homens alados (corpos espirituais) para uma determinada missão, como vemos na Bíblia, por exemplo: quando Gabriel toca e fala com Daniel (Dn 9:21, 10:12) e quando Miguel e Gabriel falam com Cristo (Dn 12:5-7).

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    O anjo Gabriel falou com o sacerdote Zacarias  e depois foi levar as boas nova à Maria, mãe de Jesus (Lc 1:11, 26).
    O Senhor Deus (Cristo Jesus) e mais os dois principais anjos seus, Miguel e Gabriel, apareceram e falaram com Abraão, travestidos de homens espirituais (Gn 18:2).
   Os deuteronomistas (sacerdotes e escribas judeus) foram os responsáveis por uma forte oposição à astrologia e a numerologia dos povos gentios (pagãos) a partir do 5º séc. a.C., pois, corriam o risco de o judaísmo ser engolfado pelo zoroastrismo (a religião oficial do Império Persa).
     E para isso, basearam-se no Pentateuco (os cinco primeiro livros da Bíblia, chamados também de Torá), das quais as principais passagens sobre isso é Dt 17:3,  Lv 26:30  que proibia os judeus de consultarem os astros e de fazerem prognósticos e adivinhações, como resultados destas  consultas.
   Deus não proibiu o estudo astronômico.
   Deus proibiu foi o culto, a adoração e a consulta (o falar e ouvir) aos astros.
     Na Antiguidade a astronomia era chamada de astrologia. 
     E nesta astrologia misturavam-se a "lógica" ou a razão do movimento dos astros, com a religiosidade, ciência e a história.
     Hoje, há diferença fundamental entre Astronomia e Astrologia.
E é esta Astrologia praticada hoje  (quiromancia, necromancia, tarô, prognósticos, adivinhações, bruxarias, paranormalidade, telepatia, xamanismo, vudu, etc.) e que no passado estava misturado com a ciência é que Deus proíbe e condena.
   Querubim é um dos anjos mais brilhantes, simbolizado no firmamento pelo astro que mais brilha, depois do Sol e da Lua, visto da Terra, que é a Estrela da Manhã  ou Vênus (Noga).
Esta era a estrela de Jesus, que também era chamada de estrela de Jacó,  estrela de Davi, e Miguel  pelos israelitas (Mt 2:2, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38,6,7, Is 9:2, Lc 1:79, Dn 10:13 , 12:1).

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    O caminho ou o tempo de vida que o homem tem para  crer em Deus e conhecê-lo está estipulado entre 1-80 anos (Sl 90:9-12). Este também é o tempo, de 75 a 79 anos, que o cometa Halley descreve a sua  órbita, em torno do Sol.

Chanucá e os candelabros de sete, oito e nove braços

    O livro Zohar diz que a Menorá (candelabro) simboliza a árvore da vida, e os seus sete braços simbolizam os sete planetas. Pela tradição judaica é proibido fazer-se candelabros de Sete braços conforme descrito na Torá (Bíblia).  (*013)
    Nos dias do Êxodo, em 1443 a.C. conhecia-se sete planetas mais a "estrela da manhã" (Vênus) que era chamada de Noga pelos israelitas (também denominada de arcanjo Miguel).                  
    Este candelabro de sete braços tinha a Terra no braço central, e Mercúrio, Vênus e Marte nos braços à direita, e Júpiter, Saturno e Netuno nos braços à esquerda.
    Vênus, até 563 a.C. era cometa (Is 14:12,13). Depois disto, cavou a sua órbita circular que tem até hoje, e se tornou planeta.    
     Dizem algumas fontes judaicas que os candelabros de 8 e 9 braços começaram a aparecerem nas sinagogas a partir das comemorações da festa de chanucá (Dedicação) em 164 a.C. para comemorar a restauração do templo de Jerusalém por Judas Macabeu e a sua descontaminação da idolatria dos seleucidas, que ali puseram no altar central a imagem de Zeus. Foi em 25 do mes Quisleu (novembo/dezembro) do ano 164 a.C. que ele ofereceu holocausto ao Senhor no novo altar deste templo (1º Macabeus 4:52-54). 
 Esta festa dura 8 dias  (que está relacionado a numerologia de Vênus). 

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     Outra versão deste candelabro é o de 9 braços e que tem o sol no centro, e os demais 8 braços correspondem aos 8 planetas.                                                                                                                                                                                                                                                             Este autor deduz (entre tantas outras crenças lidas a respeito) que os 8 braços correspondem também ao ciclo octogonal de Vênus e Terra em torno do Sol.
    Este candelabro, até 563 a.C., era de sete braços, pois Vênus não era ainda considerado um planeta (Vênus era semelhante ao Sol e a Lua na tradição judaica e dos demais povos). 
 Depois, passou-se paulatinamente a admitir-se que Vênus era também um dos planetas. Segundo este autor é a partir desta admissão que se institui o candelabro de 8 braços (e não no ano 165 a.C.).
     O rei seleucida, Antíoco IV Epifanes, começou o seu reinado no ano 180 a.C., e posteriormente ordenou que todos os países do seu Império abandonassem a sua religião original e professassem a religião dos seleucidas (que era a mesma dos gregos).                                                                                          No ano 167 a.C. os judeus se revoltaram contra isso e chefiados pelos irmãos Macabeus, no ano 164, libertaram e retomaram Jerusalém de seus inimigos. Ato contínuo, restauraram o Templo, tirando dali a estátua de Zeus (Júpiter), e construiram um novo altar para o Senhor seu Deus, no dia 25 de Quisleu (l4 de dezembro) de 164 a.C.
     Os anos 177, 176, 175 do calendário gregoriano corresponderia aos anos 164,163,162 da datação do Livro dos Macabeus, se considerarmos o fato de que Jesus nasceu no ano 13 antes deste nosso calendário. 

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    Os ciclos octogonais de Vênus/Terra ocorreram nos anos 164, 172, 180 a.C.
 - O "trânsito" de Vênus entre a órbita da Terra e o Sol, ocorreram em 17/02/172 e 20/02/180 a.C.
    A conjunção de Júpiter/Vênus/Lua que ocorre a cada 52 anos. Ela ocorreu entre fins de novembro e início de dezembro de 175 a.C. e tudo indica que foi esta Conjunção, na origem, que motivou  a “festa das luzes” (Chanucá) dos judeus. 
    Embora, hoje, seja considerado somente um efeito visual, esta  conjunção de Vênus/Júpiter/Lua na Antiguidade a cada 52 anos, era o motivo de os maias sacrificarem  as suas vítimas ao seu deus Kulkukan (Vênus).
  Esta conjunção  Vênus/Júpiter/Lua era o real motivo de os israelitas celebrarem a sua festa do “Ano do Jubileu” a cada 50 anos (Lv 25).
     Estaria isto: "ciclos octogonais", "trânsito" de Vênus, ou conjunção de Júpiter/Vênus/Lua relacionados com a "festa das luzes" (Chanucá)? 
 Tudo indica que sim, pois certamente, Vênus neste período: 171, 163 a.C. estava muito brilhante nos céus.
     Por volta do ano 175 a.C. ocorreu um fenômeno cosmológico nos céus de Jerusalém, que foi interpretado como milagre:
 "Por este mesmo tempo preparava-se  Antíoco uma segunda expedição contra o Egito. Ora aconteceu, que em toda a Jerusalém, por espaço de 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestidos de telas de ouro, e armados de lanças, como se fossem coortes e cavalos ordenados em esqudrões, correndo uns contra os outros, e combates corpo a corpo, e movimentos de escudos, e grande multidão de gente armada de capacetes  com espadas nuas, e tiros de  dardos, e resplendor de ouro, e de couraças de todo o gênero.  Portanto todos rogavam (a Deus) que tais prodígios se tornassem em seu favor"  (2º Macabeus 5:1-4).

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     Percebe-se que ao longo da história religiosa israelita, os astros (astrologia) tinham grande influência e significado na sua religiosidade, principalmente Vênus (que aterrorizou a terra, e era denominado de  anjo Miguel ou "Anjo do Senhor").                         
     Os seleucidas ofereciam sacrifícios aos seus deuses nos dias  dias 25 de cada mes (e o sol era, junto com Zeus/Júpiter o maior de seus deuses). Deus abomina a todos os ídolos mas, principalmente esta adoração ao sol (Lv 26:30).
     É também de se perguntar se as autoridades religiosas judias não "judaizaram" este culto pagão ao sol e aos planetas, lá pela metade do 4º século; na mesma ocasião em que os cristãos de Roma “cristianizavam” as festas pagãs.  Dois motivos há para assim supor-se:
  1) o sol no meio do candelabro de nove braços;                           
  2) e a festa da Chanucá comemorada a partir do dia 25 de Quisleu; justamente no mesmo dia que os pagãos adoravam e cultuavam ao sol.
     Semelhantemente, a partir da instituição do papado no ano 325, por Constantino Magno, os cristãos de Roma passaram a comemorar o natal em 25 de dezembro, no mesmo dia que os pagãos romanos cultuavam e adoravam ao nascimento do sol.
 Este dia de natal foi oficializado pelo papa Júlio I no ano 350.
      Esta festa chamava-se originalmente de “festa da Dedicação”, só bem depois passou a chamar-se de “festa das luzes” (Chanucá). – Por que houve esta mudança de nome? – Festa das luzes lembra o brilho do sol ou, o brilho das luzes da conjunção de Júpiter/Vênus/Lua.

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     Nesta festa da Dedicação do ano 35, Jesus estava passeando no pórtico do templo (Jo 10:22,23). Sabe-se por este capítulo de João que o nome dado à esta festa era "da Dedicação", ou seja, da dedicação que Judas Macabeu fez do novo altar ao Senhor no ano 165 a.C. (1º Mac. 4:59).
     No 5º séc. a.C. iniciou-se o ortodoxismo judaico, orientados pelos deuteronomistas (sacerdotes e escribas) que retiraram de sua religião (judaísmo) tudo o que poderia parecer idolatria.        
 Mas depois da “diáspora” no ano 136 d.C., quando os romanos extinguiram com a pátria judaica, e os judeus foram exilados para outras regiões do Império Romano houve um afrouxamento desta antipatia dos judeus pela astrologia, e renasceu o misticismo judaico entre os judeus não ortodoxos.    
 Prova disto é a Cabala que está baseado no livro da Criação (Sefer Yetzira), livro este que surgiu entre o século IV e VI d.C.

VÊNUS, A ESPADA REVOLVENTE E REFULGENTE

    Assim  como Deus pôs o arco-íris nos céus,  em sinal de aliança sua com o homem e todos os seres viventes (Gn 9:11-16), assim também o fez com o seu querubim, Vênus, a sua espada refulgente e revolvente (Gn 3:24), sinalizando os tempos, em  que o homem teria para buscar a Deus e ser resgatado da morte (At 17:24-31).

  “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele o Senhor do céu e da terra ... pois ele mesmo é que a todos dá vida, respiração e tudo o mais; de uma só fez toda a raça humana ... havendo fixado os tempos previamente estabelecidos ... para buscarem a Deus ...  pois nele vivemos e nos movemos, e existimos. Porque dele também somos geração(em Jesus) ...

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Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porque estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão, que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”  (At 17:24-31).

    Centenas de calendários se fizeram ao longo da História e na sua maioria se perderam, por ficarem sem uso e cheios de erros.
    Os atuais calendários gregoriano e dos israelitas tem erros.

     A cronologia bíblica é mais confiável, no que tange ao período da datação dos anos na Antiguidade, que teve 4107 anos, desde a criação de  Adão até o nascimento de Jesus.

     Podemos dizer, por essa cronologia, que em 2023, estaremos no ano 6130 desde que Adão foi criado.  (ver texto “Cronologia Bíblica” deste autor, já postado).

     Descontem-se destes 6130 anos os 130 anos que decorreram entre o nascimento de Adão e o nascimento de Sete, no ano 130 (3977 a.C.), quando inicia o Sétimo Dia de Deus ou Sétimo Milênio da Criação, e teremos 6000 anos.

     E 6000 anos era o tempo que os antigos israelitas e os primeiros cristãos acreditavam que duraria o mundo, baseado na Criação de Deus que durou Seis Dias ou 6000 anos.

     O início deste Sétimo Dia inicia-se ou com o nascimento de Sete, em 3977 ou com a morte de Abel em 3981 a.C., ou seja, cinco anos antes.
   Então, o fim destes 6000 anos será entre 2018 e 2022.

     Abel (Hébel) que deriva de Bel (Vênus) é considerado a prefigura de Cristo (a  “estrela” que simboliza Jesus é Vênus –Mt 2:2, Ap 22:16),
 portanto, é mais provável que em 2019 Cristo Jesus venha, pela segunda vez, para arrebatar a sua Igreja (Mt 24:31, 1Ts 4:17).

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     No ano 17 Jesus tinha 30 anos e iniciou o seu ministério “como se cuidava” conforme a Lei de Moisés(Lc 3:23, Nm 4:3).

    Abel nasceu no ano 4011 a.C. e foi assassinado por Caim, no seu 30º aniversário, em 3981, quando iniciava o seu ministério.
 A voz do sangue de Abel ainda clama do pó da terra a Deus (Gn 4:10), e Jesus, de certo modo, reabilitará agora este sacerdócio de Abel interrompido abruptamente.

    Este sacerdócio não será como o da Lei de Moisés, mas segundo a ordem de Melquisedeque, ou seja:
  Abel e todos os amigos de Jesus serão sacerdotes para sempre (Hb 6:20, 1Pe 2:9,Ap 20:6). 

COMETA HALLEY E SUAS PASSAGENS PELO PERIÉLIO
 
    O tempo médio que o cometa Halley levou para fazer duas circunvoluções em torno do Sol, entre duas passagens, é de 76,759 anos (76 anos e 277 dias) em suas 29 passagens entre 239 a.C. a 1986 d.C.

    Em 722 a.C. o ano mudou de 360 para 365 dias, e finalmente em 557 a.C. para 365,25 dias.

Portanto, a Terra moveu-se 1,46% mais lentamente em torno do Sol, isto deve ter acelerado em  0,32% a trajetória do Halley em relação à Terra, e suas passagens mudaram de  77 anos para 76,759.

    Os cometas se retardam ou aceleram a suas trajetórias, perturbando ou sendo perturbados pelos planetas, quando se entrecruzam em suas órbitas. Alguns se  desintegram no Sol, ou se em seus choques contra os planetas maiores.

    Desde 239 a.C. há registros das passagens do Halley.
Sendo o período mais curto, de 74,42 anos em 1835-1910, e o mais longo, de 79,25 anos, em 451-530   (*014). 

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As passagens do cometa Halley ocorreram em:
Depois de Cristo (d.C.)
1986 - 1910 - 1835 - 1759 - 1682 - 1607 - 1531 - 1456 - 1378 - 1301 - 1222 - 1145 - 1066 -   989 -  912  -  837  -  760  -   684 -    607   -   530 -  451  -   374 -   295 -   218 -  141  -    66
Antes de Cristo (a.C.)        
    11 -   86   -  162  -  239  -   315 -   392 -   469 -  546  -  623  - 700   -  777  -  854  -  931  - 1008 - 1085 - 1162 - 1239 - 1316 - 1393 -1470  - 1547 - 1624 - 1701 - 1778 - 1855 - 1932 - 2009 - 2086 - 2163 - 2240 - 2317 - 2394 - 2471 - 2548 - 2625 - 2702 - 2779 - 2856 - 2933 - 3010 - 3087 - 3164 - 3241 - 3318 - 3395 - 3472 - 3549 - 3626 - 3703 - 3780 - 3857 - 3934 - 4011 - 4088.


VÊNUS, O “ANJO DO SENHOR” E A PESTE NEGRA (bubônica)

     O rato, na Bíblia, está associado à peste negra:

     Na 380º passagem de Vênus/Terra em 1075 a.C. Eli  morre e “a  mão do Senhor” (Vênus) castigou duramente os filisteus ( 1Sm 4:15,18, 5:6, 6:11) e a peste negra matou a milhares deles.

     Na 391ª passagem em 987 a.C. - A dupla cauda de Vênus foi vista  como a forma de uma espada apontada contra  Jerusalém.  
E esta “espada do Senhor” matou de peste a 70 mil em Israel (1Cr 21:12-16 e 2Sm 24:15).

     Heródoto ouviu dos sacerdotes egípcios que lá, o rato era  sagrado e que uma multidão de ratos haviam destruído o exército de Senaqueribe numa só noite (*em 699 ou 683) e o historiador Flávio Josefo repetiu isso.

    No 426º ciclo octogonal de Vênus/Terra, em 699 a.C., na primeira noite da Páscoa, o rei Ezequias contraiu a peste negra (2Rs 20:7).
   Neste mesmo ano, conforme fontes rabínica, o anjo do Senhor (Vênus), matou a 185.000 soldados do exército de Senaqueribe, rei dos assírios. (*015).
   Senaqueribe foi assassinado pelos seus filhos poucos anos depois (2Rs 19:35-37).


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     No 581º ciclo octogonal de Vênus/Terra, em 541 d.C., a
“praga de Justiniano” matou quatrocentos mil pessoas em Roma, e em toda a costa do mar Mediterrâneo oriental, matou cerca de nove milhões de pessoas.    

     Entre o 682º e 683° ciclo octogonal de Vênus/Terra, 1332-1348, a peste bubônica matou um terço da população mundial. Estima-se que na Europa morreram cerca de 75 milhões.
     Na China, entre 1333-1347 d.C. morreram 9 milhões.
     Em 1349 morreu de peste negra, Tomás Bradwardine, teólogo inglês, e arcebispo da Cantuária.
   Neste ano,  1349, que se convenciona chamar de “Segunda Pandemia” foi o pico da  peste negra, causada pela superpopulação de ratos.

     No 713º ciclo octogonal, em 1596/1597, morreram mais de um milhão de espanhóis.
     No 717º ciclo octogonal, em 1629, ocorreu a peste italiana.
     No 721º ciclo octogonal, 1661/1664, houve a grande praga de Londres.
     No 723º ciclo octogonal, em 1677/1679 houve a grande peste de Viena.
     No 745º ciclo octogonal de Vênus/Terra, em 1853/1855, ocorreu a “Terceira Pandemia” que matou de peste bubônica a mais de doze milhões de chineses (*016).

     Assim como os ratos, todas as espécies vivas proliferaram em abundância também, pois isto é comum acontecer por ocasião destas conjunções octogonais de Vênus e Terra.


VÊNUS E SEU ANO SINÓDICO


    Ano sinódico é o tempo que leva um astro a reaparecer no mesmo local em sucessivas conjunções com o Sol e é o período orbital aparente do astro (da ótica da Terra).

    Ano sideral é o tempo que um astro leva para fazer uma órbita completa em torno de outro, tido como referência, com relação às estrelas fixas.


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    Até 723 a.C,  a órbita sinódica de Vênus era de 576 dias e a da Terra de 360 dias.
  Depois, passou a ser de 584 (Vênus) e 365 (Terra).

Um aumento, portanto, de 1,39% em ambas as órbitas, e esse aumento não era considerado nos cálculos angulares de uma circunferência de 360º pelos antigos astrônomos, que chamavam de epagómenos há esses dias, mas, aos quais, o povo denominava de dias aziagos ou azarados (*017).

      Vênus passou a ter um plano de órbita quase circular e perpendicular à órbita da Terra.

     Em Vênus o Sol nasce a oeste, e o seu dia (243 dias) é quase igual ao seu ano sideral  (224,7 dias).
     Atualmente o  ano sinódico de Vênus, visto da Terra, que gira numa volta maior e a uma velocidade menor, Vênus perfaz essa volta em 583,92 dias.
     Vênus e Terra, voltam ao mesmo ponto, a cada cinco circunvoluções de Vênus (5x583,92 dias = 2919,6 dias) ou oito da Terra (8x365,25 = 2922 dias). 
Esta  não coincidência de 2,4 dias evita que ambos se choquem, mas, nem sempre foi assim.
    Desde 557 a.C. há uma dupla ultrapassagem, com intervalo de oito anos, e ocorrem a cada 103,5 e 129,5 anos, e a isto chamamos trânsito.                                          
     No ano sinódico, Vênus se interpõe entre a Terra e o Sol, em seu ponto mais próximo.
    Vênus nasce antes do Sol, cada dia mais cedo durante 71dias, até alcançar sua elongação ocidental.
Cada manhã, daí por diante, Vênus nasce mais baixo, e durante 221 dias se aproxima da conjunção superior.
    Cerca de um mês antes de terminar esse período, Vênus é eclipsado pelos raios do Sol, e por mais de 60 dias não é visto por causa desses raios; ele  está atrás do Sol, em conjunção superior.
    Vênus aparece por momentos, a leste, após o por do Sol, e é chamado de Estrela da Tarde.
    Por 221 noites Vênus se afasta da conjunção superior e começando  com a noite, em que primeiro aparece ao por do Sol, a cada noite se afasta um pouco mais longe deste Sol poente, até alcançar a sua elongação oriental.
    A seguir, durante 71 noites, ele se aproxima do Sol e entra em conjunção inferior, quando fica entre a Terra e o Sol, tornando-se usualmente invisível por um ou dois dias, e depois, aparece a oeste do Sol nascente e é de novo a Estrela da Manhã (*018).   

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ANOS DOS CICLOS OCTOGONAS DE VÊNUS

 Depois de Cristo (d.C.)    
2012, 2004, 1996, 1988, 1980, 1972, 1964, 1956, 1948, 1940, 1932, 1924, 1916, 1908, 1900, 1892, 1884, 1876, 1868, 1860, 1852, 1844, 1836, 1828, 1820, 1812, 1804, 1796, 1788, 1780, 1772, 1764, 1756, 1748, 1740, 1732, 1724, 1716, 1708, 1700, 1692, 1684, 1676, 1668, 1660, 1652, 1644, 1636, 1628, 1620, 1612, 1604, 1596, 1588, 1580, 1572, 1564, 1556, 1548, 1540, 1532, 1524, 1516, 1508, 1500, 1492, 1484, 1476, 1468, 1460, 1452, 1444, 1436, 1428, 1420, 1412, 1404, 1396, 1388, 1380, 1372, 1364, 1356, 1348, 1340, 1332, 1324, 1316, 1308, 1300, 1292, 1284, 1276, 1268, 1260, 1252, 1244, 1236, 1228, 1220, 1212, 1204, 1196, 1188, 1180, 1172, 1164, 1156, 1148, 1140, 1132, 1124, 1116, 1108, 1100, 1092, 1084, 1076, 1068, 1060, 1052, 1044, 1036, 1028, 1020, 1012, 1004,   996,   988,   980,   972,   964,   956,     948,   940,   932,   924,   916,   908,    900,   892,  884,    876,   868,    860,   852,   844,   836,   828,   820,   812,   804,    796,   788,  780,     772,   764,   756,   748,   740,   732,   724,   716,   708,   700,    692,   684,  676,     668,   660,   652,   644,   636,   628,   620,   612,   604,   596,    588,   580,  572,     564,   556,   548,   540,   532,   524,   516,    508,  500,   492,    484,   476,  468,     460,   452,   444,   436,   428,   420,   412,    404,  396,   388,    380,   372,  364,     356,   348,   340,   332,   324,   316,   308,   300,   292,   284,    276,   268,  260,     252,   244,   236,   228,   220,   212,   204,   196,   188,   180,    172,   164,  156,     148,   140,   132,   124,   116,   108,   100,     92,     84,     76,      68,     60,     52,      44,     36,     28,     20,     12,         4,

Anos dos ciclos octogonais de Terra e Vênus
  Antes de Cristo (a.C.) :
  3,        11,    19,     27,      35,      43,     51,     59,     67,      75,     83,     91,    99,  
107,    115,   123,   131,   139,    147,   155,   163,   171,    179,   187,   195,   203,   211,    219,   227,   235,   243,   251,    259,   267,   275,    283,   291,   299,   307,    315,    323,   331,   339,   347,    355,   363,   371,   379,    387,   395,   403,   411,   419,    427,   435,   443,   451,   459,    467,  475,    483,    491,   499,   507,   515,   523,    531,   539,   547,   555,    563,   571,   579,   587,    595,   603,   611,   619,     627,    635,   643,   651,   659,    667,   675,   683,   691,    699,   707,   715,   723,   731,    739,   747,   755,   763,    771,   779,   787,   795,    803,   811,   819,   827,   835,    843,   851,   859,   867,    875,   883,   891,   899,    907,   915,   923,   931,   939,    947,   955,   963,   971,    979,   987,   995, 1003, 1011, 1019, 1027, 1035, 1043, 1051, 1059, 1067, 1075, 1083, 1091, 1099, 1107, 1115, 1123, 1131, 1139, 1147, 1155, 1163, 1171, 1179, 1187, 1195, 1203, 1211, 1219, 1227, 1235, 1243, 1251, 1259, 1267, 1275, 1283, 1291, 1299, 1307, 1315, 1323, 1331, 1339, 1347, 1355, 1363, 1371, 1379, 1387, 1395, 1403, 1411, 1419, 1427, 1435, 1443, 1451, 1459, 1467, 1475, 1483, 1491, 1499, 1507, 1515, 1523, 1531, 1539, 1547, 1555, 1563, 1571, 1579, 1587, 1595, 1603, 1611, 1619, 1627, 1635, 1643, 1651, 1659, 1667, 1675, 1683, 1691, 1699, 1707, 1715, 1723, 1731, 1739, 1747, 1755, 1763, 1771, 1779, 1787, 1795, 1803, 1811, 1819, 1827, 1835, 1843, 1851, 1859, 1867, 1875, 1883, 1891, 1899, 1907, 1915, 1923, 1931, 1939, 1947, 1955, 1963, 1971, 1979, 1987, 1995, 2003, 2011, 2019, 2027, 2035, 2043, 2051, 2059, 2067, 2075, 2083, 2091, 2099, 2107, 2115, 2123, 2131, 2139, 2147, 2155, 2163, 2171, 2179, 2187, 2195, 2203, 2211, 2219, 2227, 2235, 2243, 2251, 2259, 2267, 2275, 2283, 2291, 2299, 2307, 2315, 2323, 2331, 2339, 2347, 2355, 2363, 2371, 2379, 2387, 2395, 2403, 2411, 2419, 2427, 2435, 2443, 2451, 2459, 2467, 2475, 2483, 2491, 2499, 2507, 2515, 2523, 2531, 2539, 2547, 2555, 2563, 2571, 2579, 2587, 2595, 2603, 2611, 2619, 2627, 2635, 2643, 2651, 2659, 2667, 2675, 2683, 2691, 2699, 2707, 2715, 2723, 2731, 2739, 2747, 2755, 2763, 2771, 2779, 2787, 2795, 2803, 2811, 2819, 2827, 2835, 2843, 2851, 2859, 2867, 2875, 2883, 2891, 2899, 2907, 2915, 2923, 2931, 2939, 2947, 2955, 2963, 2971, 2979, 2987, 2995, 3003, 3011, 3019, 3027, 3035, 3043, 3051, 3059, 3067, 3075, 3083, 3091, 3099, 3107, 3115, 3123, 3131, 3139, 3147, 3155, 3163, 3171, 3179, 3187, 3195, 3203, 3211, 3219, 3227, 3235, 3243, 3251, 3259, 3267, 3275, 3283, 3291, 3299, 3307, 3315, 3323, 3331, 3339, 3347, 3355, 3363, 3371, 3379, 3387, 3395, 3403, 3411, 3419, 3427, 3435, 3443, 3451, 3459, 3467, 3475, 3483, 3491, 3499, 3507, 3515, 3523, 3531, 3539, 3547, 3555, 3563, 3571, 3579, 3587, 3595, 3603, 3611, 3619, 3627, 3635, 3643, 3651, 3659, 3667, 3675, 3683, 3691, 3699, 3707, 3715, 3723, 3731, 3739, 3747, 3755, 3763, 3771, 3779, 3787, 3795, 3803, 3811, 3819, 3827, 3835, 3843, 3851, 3859, 3867, 3875, 3883, 3891, 3899, 3907, 3915, 3923, 3931, 3939, 3947, 3955, 3963, 3971, 3979, 3987, 3995, 4003, 4011, 4019, 4027, 4035, 4043, 4051, 4059, 4067, 4075, 4083, 4091, 4099, 4107.

PASSAGENS FORÇADAS DO “HALLEY” ENTRE A TERRA E VÊNUS

    Ocorrem  em cada dez ciclos octogonais (80 anos), quando ambos os planetas estão muito próximos, nos seus ciclos octogonais  e nesta  situação, coincidam (com uma diferença máxima de até 2 anos para mais ou   para menos) com a passagem do Halley, pelo periélio solar.   
    Quando isto ocorre, há grandes catástrofes na Terra: pestes, secas, inundações, terremotos, maremotos, tsunamis, guerras.
    Isto ocorreu nos seguintes anos:
(*ano enumerado em primeiro, é o do ciclo octogonal de Vênus e Terra e o segundo é o da passagem do Halley):

1988/1986......1908/1910......1836/1835......1756/1759......1684/1682......1604/1607 1532/1531......1452/1456......1380/1378......1300/1301......1220/1222......1148/1145
1068/1066........988/ 989..........908/912........ 836/837........... 756/760 ....... .684/684
   604/607 ......  532/530  ........ 452/451.......  372/374.........   292/295 .......  220/218
   140/141 .....   068/066 

A seguir os anos antes de Cristo (a.C.)  .     
   011/011 ........083/086........    163/l62.......  243/239 ......... 315/315........ 395/392
   467/469........ 547/546........   627/623..... ... 699/700........  779/777........ 851/854
   931/931......1011/1008.......1083/1085......1163/1162.......1235/1239.... 1315/1316
1395/1393.... 1467/1470 ..... 1547/1547 .... 1627/1624 ..... 1699/1701.....1779/1778 
1851/1855.....1934/1932.......2006/2009......2083/2086.......2163/2163.....2243/2240
2315/2317.... 2395/2394.. ... 2475/2471..... 2547/2548 ..... 2627/2625.... 2699/2702
2779/2779.....2859/2856.......2931/2933......3011/3010.......3083/3087.....3163/3164
3243/3241.....3315/3318.......3395/3395......3475/3472.......3547/3549.....3627/3626
3707/3703.....3779/3780.......3859/3857......3931/3934...... 4011/4011.....4091/4088

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A ESPADA REVOLVENTE E OS QUERUBINS A CADA  77-80 anos.

     Por ocasião da conjunção de Vênus e Terra, ou de uma conjunção tríplice de Vênus, Marte e Terra (Querubins), ocorreram os seguintes fatos bíblicos, quando isso estava associado à passagem, a cada 77 anos do cometa Halley, e de dez ciclos octogonais de Vênus/Terra a cada 80 anos.
     A seguir damos estas coincidências, sendo a primeira data o fato histórico, a segunda a data da passagem octogonal de Vênus e a terceira a do Halley:

4011/4011/4011   Adão (96 anos) expulso do Éden.          
2549/2547/2548   Nasce Sem, Cam e Jafé, filhos de  Noé   (Gn 5:28-32).
2085/2083/2086  Abraão aos 75 anos sai de Harã e vai pra Canaã.
1929/1931/1932  Jacó em Betel, a 20 km de Salém, e é colocada
                                          a pedra fundamental da Casa de Deus (Gn 28).
1395/1395/1393   Josué ordena que o Sol e Lua “parem” no céu    (Js 10:12-14).  
1003/1003/1008  Segundo ano do reinado de Davi.
                                Surgimento do Escudo e da estrela de Davi (2Sm 22:31,36).
 927/931 /931     Morte do rei Salomão e divisão de Israel em  dois reinos
851/851/854     Depois de 3 anos sem guerra com a Síria, Israel faz chifres de ferro para  
                   escorneá-los. Elias é  elevado ao céu. Jorão passa a reinar em Israel (1Rs 22, 2Rs 2).
776/771/777       olimpíada em honra a Atenas (Vênus). 
695/699/700  Ezequias adoece mortalmente em 695.
                          A sombra do Sol retrocede dez graus e Deus acrescenta mais 15 anos
                          à sua vida. 185 mil assírios são mortos (2Rs 19:35 e20).
625/627/623    Nabopolassar dá início a nova Babilônia em 626. 
                           Josias dá início às reformas religiosas em Judá em 622.
                           Fraorte ou Quiaxares, reis da Média, atacam Nínive em 623,
                           isto culminaria com o fim do império assírio(612).
547 /547/546   Ciro II rei da Pérsia vence o rei Creso da Lídia.
465/467/469    1º ano de Artaxerxes I como rei persa. No 7º ano  deste rei
                            Esdras, e no 20ºano, Neemias, retornam pra Jerusalém.
238/243/239 a.C.      Ptolomeu Evergeta rei do Egito decreta em
                                     Canopo que se acrescente mais um dia a cada quatro anos, 
                                      para harmonizar o calendário às estações do ano (*019).
163/163/162 a.C.       Guerra de independência de Israel do  domínio selêucida
                                      em que aparece nos céus de Jerusalém,  
                                      fantásticos prodígios  cósmicos (2ºMacabeus 5).
11/11/11  a.C.     Jesus, no seu 19º mês de vida é adorado pelos magos (Mt 2:2).
66/69/66 d.C.      Início da 1ª revolta judaica contra os romanos.

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SIQUÉM, A VERGONHA DE ISRAEL

    Diná, Simeão e Levi, acompanharam a Jacó, seu pai, na sua segunda ida à cidade de Siquém, em 1900. Junto com eles foi um bando.
    Diná  com 16 anos e lá estando, saiu para ver  as filhas da terra. Siquém, filho do heveu Hamor, tomando-a, a possuiu e assim a humilhou. Sua alma se apegou a de Diná, e amou a jovem, e falou-lhe ao coração.
    Então disse Siquém ao seu pai: Consegue-me esta jovem para esposa.
    Quando soube Jacó que Diná fora violada, calou-se, pois  seus filhos estavam  no campo cuidando do gado, e Jacó aguardou que eles voltassem.
    Hamor foi falar com Jacó, e depois ele e Siquém foram falar com Simeão e Levi, e estabeleceu-se um acordo de casamento e de boa convivência, sob a condição imposta por Simeão e Levi, de que todos os heveus se circuncidassem; o que foi aceito por Siquém e Hamor prontamente.
    Mas foi sob dolo e astúcia que os filhos de Jacó fizeram esta proposta.
    Os heveus se circuncidaram, e no terceiro dia, quando a dor era mais forte, Simeão e Levi mataram a Siquém e a todos os homens daquele lugar, saquearam todos os seus bens e levaram cativos as mulheres e os meninos dos heveus (Gn 34).

 ISRAEL TEVE 13 TRIBOS   (e não 12 como se apregoa)

    Jacó esteve três vezes em Siquem:
    a primeira foi em 1904, quando veio de Padã-Harã e comprou um campo dos filhos de Hamor (Gn 33:18-20); 
    a segunda, em 1900, neste episódio de Diná e da matança dos heveus; 
    e a terceira, em 1895, quando José aos 17 anos foi dado como morto, quando na verdade, foi vendido aos ismaelitas (Benjamim ainda não tinha nascido. Nasceria neste ano, após a venda de José),  (Gn 35:16-18 , 37).

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     Jacó amaldiçoou a ira e o furor de Simeão e Levi para com Siquém e os heveus (Gn 49:5-7).
      O próprio Jacó e seus descendentes trataram de reabilitar o nome de Siquém em Israel, e minimizar a traiçoeira, vingativa e inescrupulosa atitude de Simeão e Levi.
      Esta reabilitação, entretanto, foi feita de maneira obscura e sutil por causa da vergonha que lhes causava.
      E assim fizeram os israelitas:
      Diná gerou a Bela. Bela era a 13ª  tribo de Israel, mas, posteriormente, foi relacionado como primogênito de Benjamim, quando na verdade era filho de Siquém, o heveu.
Bela gerou a Eí (Iri ou Ir).
Eí gerou a Mupim (Supim), Hupim e Maaca.
Maaca foi mulher de Maquir (filho de Manasses) e geraram a Siquém, israelita.
     O sangue derramado dolosamente de Siquém e dos heveus, permaneceu 570 anos nos descendentes de Israel, 1900-1330 a.C. (1Cr 7:l2,14,15,19 Nm 26:29-32), quando então houve a guerra fratricida; onde doze tribos  eliminaram uma tribo (Jz 21:6)*.
    * (se supõe que a tribo eliminada tenha sido a tribo de Benjamim, por causa da menção primeira neste versículo, mas, de fato foi a 13ª tribo, a tribo dos belamitas).

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BEL ERA O NOME DE VÊNUS  A “ESPADA REVOLVENTE”

     A antiguidade do nome “bel” remonta a Abel (Hébel), filho de Adão. Abel, quando tinha trinta anos, pela primeira e única vez, ofereceu holocaustos ao Senhor, das primícias dos frutos de seu rebanho (Gn 4:4).
Esta idade, de trinta anos, norteou 2538 anos depois, a Lei de Moisés, no que tange ao início do sacerdócio (Nm 4:3).
     Abel veio à luz em 4010, mas foi gerado no ano da expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden, em 4011 (na Antiguidade se contava os anos de uma pessoa desde a sua concepção) e foi assassinado por seu irmão Caim em 3981, cinco anos antes do nascimento de Sete.
      O 13ª  ciclo octogonal de Vênus e Terra  ocorreu em 4011 a.C. e em 3979 ocorreu 17º ciclo octogonal, quando Abel, se vivo fosse completaria 32 anos.
      É notório que os nomes “Temor, Altíssimo e Todo Poderoso” dados a Deus na Antiguidade tem conotações com um estado de  angustia e temor  que o homem sentia ao ver esses fenômenos cósmicos provocados por Vênus (Gn 3:24, 14:18, 31:42,53).

Bel e Baal e os “filhos de Belial”

     Os israelitas chamavam, pejorativamente, a todas as pessoas más e perversas de “filhos de Belial” (Pv 6:12, 19:28).
     Belial é uma junção de Bel e Baal. O sufixo “el”(hebraico), e “al”(aramaico) tem o significado de Senhor e em “Belial” estes sufixos estão juntos.
     Na confusão das línguas em Babel, em 2350 a.C. os povos não “hebereus” (hebreus descendentes de Heber - Gn 10:25) passaram a chamar Bel de Baal.
      Baal era o nome do deus de Júpiter e depois de Vênus.
Baal era temido e adorado entre os povos pagãos, em suas passagens octogonais, pois, em algumas dessas passagens causava grandes catástrofe na Terra e disseminações de doenças e guerras entre os povos.
      Entre os israelitas, Baal, era considerado um mau presságio e loucura, como vemos no nome “Nabal”, uma palavra advinda da junção de Nebo ou Nabu (Vênus) e Baal  (1Sm 25:25).

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    Assur, filho de Sem, gerou a Belo e Belo a Nino.
    Assur fundou a cidade de Nínive (Gn 10:11 conforme a Torá) em homenagem a Nino (*020).
    Belo provém de Bel, e Bel de Abel (Hébel), portanto, também os  semitas teriam cultuado a Bel na Antiguidade remota.
    Ninrode, camita, descendente de Cam fundou a cidade de Babel que significa “porta de deus” e não “confusão” segundo os comentaristas judeus da Torá, que afirmam que  é uma junção de Bab =porta, e el = Deus (Gn 10:6-10 , 11:9) (*021).
    Cremos que pode ser também Bab+Bel, ou a porta ou ponto em  que um fenômeno cósmico, provocado por um planeta ou cometa, provocou uma grande catástrofe, que resultou na “confusão das línguas” em Babel.
     Só 464 anos depois do nascimento de Sem, já em Abraão, aos 75 anos, é que os hebreus passaram a adorar ao Deus Altíssimo de Sem e aboliram  o culto a Bel.
    Ainda assim, Isaque chamava ao seu Deus de Temor .
    Tudo indica que Bela (posto como filho de Benjamim) e seus descendentes continuaram a cultuar a Bel, pois os israelitas os chamaram de “filhos de Belial”     
(Jz 19:22 , 20:13,  1Sm 25:3,17,25,37 , 2Sm 16:5,7).
     Já, em Canaã, por volta do ano 1330 a.C. quando Finéias, neto de Arão, era sumo-sacerdote em Israel, os israelitas passaram a abominar ao deus Bel dos pagãos.
E nesta ocasião, os israelitas fizeram a sua “limpeza racial”, matando a quase totalidade dos belamitas descendentes de Bela.
     Bela, era filho de Diná e Siquém, o heveu (ou, do rei horeu Bela, que tinha a sua capital em Dinabá –Gn 36:32), mas, foi enumerado como primogênito de Benjamin.
     Os belamitas eram uma numerosa família ou subtribo dos benjamitas, no fim do Êxodo.

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     Assim, com um grande derramamento de sangue, os israelitas instituíram em definitivo a exclusividade do culto ao Deus de Abraão, 754 anos depois que Abraão adorou e cultuou ao Deus Altíssimo de Sem.   

“limpeza étnica” em Israel.

     No censo populacional realizado por Moisés, por volta do ano 1405, a tribo de Benjamim tinha 45.600 homens, com idade de vinte anos para cima, divididas em cinco subtribos: belamitas, asbelitas, airamitas, sufamitas e hufamitas (Nm 26:38-41).

     Os descendentes de Bela (belamitas) também foram cinco: Esbom, Uzi, Uziel, Jerimote e Iri (1Cr 7:7).
     Já, em outro capítulo o cronista diz que os descendentes de Benjamim foram:
     Bela, totalizando 22.034; Béquer, totalizando 20200 homens; e Jediael totalizando 17.200 homens (1Cr 7:6-11).
     O total dos descendentes de Bela, Béquer e Jediael totalizam, portanto, 59.434 homens.
     Há ai uma diferença de 13.834 homens (=45.600 - 59.434).

     Tudo indica que esta contagem de 59.434 homens, descendentes de Benjamim, tenha sido apurada no final da conquista de Canaã, por Josué, quando se distribui as terras pelas doze tribos, em  1388 a.C., dezesseis anos depois da morte de Moisés.
     Na guerra fratricida de 1330, 73 anos depois de Moisés, diz-se que os descendentes de Benjamim em Gibeá, totalizavam 26.700 (Jz 20:15).
     Se conjecturarmos que em Gibeá, ao invés de benjamitas eram belamitas, em suas cinco subtribos, totalizando 22.034 homens, teria então havido um crescimento populacional dos belamitas de 21%  ou 4.666 homens, em 73 anos; o que é perfeitamente exequível (uma taxa anual de 0,29%).
É mais razoável que esta tribo não fosse benjamita mas, belamita, uma subtribo de Benjamin.

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      Como já explicamos, os belamitas eram na realidade a 13ª tribo de Israel, e que por vergonha, superstição do nº 13,  racismo, ou crença religiosa*, os israelitas incorporaram os belamitas à tribo de Benjamin (e pondo Bela como seu primogênito) reduzindo para doze o número do total dessas tribos israelitas. 
   (* anfictionia (crença religiosa): comunidade que mora  em torno de um santuário e que era composta por 6, 12 ou 24 membros de uma mesma clã).
    Outro fato destacável é de que Judá, tribo irmã da tribo dos benjamitas, tenha sido escolhida para serem os primeiros a pelejar contra os benjamitas, num sinal evidente de que não se tratava dos benjamitas, mas dos belamitas; pois, como poderiam Judá e Benjamim se matar entre si, se ambas eram descendentes de Raquel? (Jz 20:18).
    Tão logo termina essa guerra civil, os descendentes de Jacó (Israel)  se reúnem em Betel, diante de Deus, e fizeram grande pranto  e diziam “foi, hoje, eliminada uma tribo de Israel”
(Jz 21:6).
    E a seguir, vão a Jabes-Gileade, outro reduto belamita e incoerentemente  eliminam toda a população daquele lugar, exceto quatrocentas moças virgens, que foram dadas em casamento aos belamitas (não benjamitas como é mencionado) e esses vieram a formar a menor família da tribo dos benjamitas da qual descendeu o rei Saul (Jz 21, 1Sm 9:21 e 11).

     Maquir foi o patriarca da cidade de Jabes-Gileade.
     Manassés gerou a  Asriel;
     Asriel de sua concubina síria gerou a Maquir.
     Maquir casou-se com Maaca e geraram a Perez e Seres.
     Seres gerou a Semida e Semida a Siquém, o hebreu.
     Maaca era irmã de Hupim e Supim que eram filhos de Ir, e Ir era filho de Bela.
     E Bela era filho de Diná, filha de Jacó, e de Siquém, o heveu, ou de Bela*, o horeu, rei de Seir (1Cr 7:7-19 , 8:3-7, Gn 46:15,21).
  *O rei Bela residia em sua cidade Dinabá (Gn 36:32).
    Teria sido este nome de cidade uma homenagem a Diná?
    Os belamitas nutriam um ódio aos levitas e seus descendentes pelo  que Simeão e Levi fizeram aos siquemitas (Gn 34).

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     Se a tribo de Benjamim fosse culpada do ato infame que aconteceu com a concubina do levita, certamente esse levita não teria esquartejado em doze pedaços a sua concubina já morta, e não teria dado uma parte dela aos benjamitas (Jz 19:29).
     Logo, conclui-se que a tribo visada era a dos belamitas, a 13ª tribo de Israel, e que foi eliminada, nesta guerra fratricida.
     Saíram todos os filhos de Israel (12 tribos) e se juntaram em Mispa (Jz 20:1,2) e foram dar combate a Gibeá. Esta cidade era ocupada pelos belamitas (Jz 20:9,13, 19:22).
Logo, houve uma guerra civil entre as doze tribos de Israel contra a sua 13ª tribo, os belamitas (ou subtribo de Benjamim).                     
     Não houve unanimidade entre todas as subtribos de Benjamim de participar desta guerra (Jz 20:12,13).

Guerra fraticida em Israel.

    Naqueles dias, em que não havia rei em Israel, houve um homem levita, que peregrinando nos longes da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina de Belém de Judá.
    Porém ela, aborrecendo-se dele, o deixou, tornou para a casa de seu pai, em Belém de Judá, e lá esteve os dias de uns quatro meses.
    Seu marido, tendo consigo o seu servo e dois jumentos, levantou-se e foi após ela para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-la.
    Ela o fez entrar na casa de seu pai.
    Este quando o viu, saiu alegre a recebê-lo.

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    Seu sogro, o pai da moça, o deteve por três dias em sua companhia; comeram, beberam, e o casal se alojou ali.
    Ao quarto dia, madrugaram e se levantaram para partir; então, o pai da moça disse a seu genro:
“Fortalece-te com um bocado de pão e, depois partireis.”
    Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; então, disse o pai da moça ao homem:
“Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e se alegre o teu coração.”
   Contudo, o homem levantou-se para partir; porém o seu sogro instando com ele, fê-lo pernoitar ali.
    Madrugando ele ao quinto dia para partir, disse o pai da moça:
“Fortalece-te, e detende-vos até ao declinar do dia”; e ambos comeram juntos.
    Então, o homem se levantou para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça:
“Eis que já declina o dia, a tarde vem chegando; peço-te que passes aqui a noite; vai-se o dia acabando, passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar e ide para a vossa casa.”                                                                             
      Porém o homem não quis passar ali a noite; mas levantou-se e partiu, e veio até à altura de Jebus (Jerusalém), e com ele os dois jumentos albardados, como também a sua concubina.
     Estando, pois, já perto de Jebus e tendo-se adiantado o declinar-se do dia, disse o moço a seu senhor:
“Caminhai, agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite.”
    Porém o seu senhor lhe disse:
“Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos descendentes de Israel, mas passemos até Gibeá.”

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     Disse mais a seu moço:
“Caminha, e cheguemos a um daqueles lugares e pernoitemos em Gibeá ou em Rama.”
     Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que pertence a Benjamim.
     Retiraram-se para Gibeá, a fim de, nela, passarem a noite; entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali pernoitarem.
     Eis que, ao anoitecer, vinha do seu trabalho no campo um homem velho; era este da região montanhosa de Efraim, mas morava em Gibeá; porém os habitantes do lugar eram benjamitas.
     Erguendo o velho os olhos, viu na praça da cidade este viajante e lhe perguntou:
  “Para onde vais e donde vens?”
     Ele respondeu:
 “Estamos viajando de Belém de Judá para os longes da região montanhosa de Efraim, donde sou; fui a Belém de Judá e, a gora, estou de viagem para a Casa do Senhor (Templo em Betel); e ninguém há que me recolha em casa., ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta.”
    Então disse o velho:
 “Paz seja contigo; tudo quanto te vier a faltar fique ao meu cargo; tão somente não passes a noite na praça.”
Levou-o para casa e deu pasto aos jumentos; e tendo eles lavado os pés, comeram e beberam.
     Enquanto eles se alegravam, eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial (homens maus), cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo:
“Traze para fora o homem que entrou em tua casa para que abusemos dele (homossexualismo ativo, ou, atentado ao pudor).”
     O senhor da casa (o velho) saiu a ter com eles e lhes disse:
“Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura.
 Minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora; humilhai-as e fazei delas o que melhor vos agrade; porém a este homem não façais semelhante loucura.”

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    Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, ele pegou da concubina do levita (sacerdote) e entregou a eles fora, e eles a forçaram (estupraram) e abusaram dela toda a noite até pela manhã; e, subindo a alva (estrela matutina), a deixaram.
   Ao romper da manhã, vindo a mulher, caiu à porta da casa do homem, onde estava o seu senhor, e ali ficou até que se fez dia claro.
   Levantando-se pela manhã o seu senhor (o levita, marido dela), abriu as portas da casa e, saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher,  sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar.
Ele lhe disse (pois ele não se deu conta que ela estava morta):
“Levanta-te, e vamos; porém ela não respondeu; então, o homem a pôs sobre o jumento, dispôs-se e foi para a sua casa.
    Chegando a casa, tomou de um cutelo (faca) e, pegando a concubina, a despedaçou por seus ossos em doze partes; e as enviou por todos os termos de Israel.
    Cada um que a isso presenciava aos outros dizia:
“Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os descendentes de Israel (Jacó) subiram da terra do Egito até o dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai.”    (Jz 19-21)

COMENTÁRIO DESTE AUTOR*
   * Certamente, com esse ato de profunda dor e humilhação, ao esquartejar em doze pedaços a sua amada que estava morta, e, ao enviar estes pedaços a cada uma das tribos, este homem, levita, clamou a seus compatriotas, que se fizesse Justiça.
     SE JUNTARAM TODAS AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL, ao todo 400.000 homens e moveram guerra aos belamitas, que eram uma subtribo da tribo de Benjamim, e moradores de Gibeá.
E toda esta subtribo belamita foi eliminada de Israel.
    Foram mortos a espada 26.100 belamitas, por esse crime horrendo que fizeram alguns de seus maus compatriotas, ao estuprarem uma mulher (Jz 20:15).

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    Os moradores de Jabes-Gileade, descendentes de Maaca, bisneta de Bela, patriarca dos belamitas (1Cr 7:7,12,15), por terem se omitido, ao não terem participado desta guerra contra os belamitas, foram todos exterminados a fio de espada também, exceto quatrocentas moças virgens (Jz 21:8-12).
     A Bíblia, nesta passagem, nos ensina que: não só serão condenados a perdição e tormenta eterna àqueles que com extrema crueldade, atormentaram e assassinaram a  mais de um milhão de cristãos e judeus, na Inquisição, na Idade Média... e bem como, pelo crime que cometeram e que continuam cometendo, com estupros e pedofilia, principalmente contra as crianças e jovens ingênuos,  mas  também àqueles que se omitem, dizendo:
 "Ah! isto aconteceu há tanto tempo atrás, e  não fui eu que os pratiquei",
  e quanto aos crimes de pedofilia e estupro que os seus sacerdotes fazem hoje, eles replicam:
 "Ah! em todas as religiões e classes sociais, há os laranjas podres".
     Na verdade, como os benjamitas-belamitas e Jabes-Gileade, eles não querem abandonar a sua "tribo"... a Igreja Romana.
     Quanto a isso, Jesus é bem claro:
"Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes de seus flagelos" (Ap 18:4).

ALEGORIA:
   Este conto é uma metáfora da Igreja de Cristo (a verdadeira, aquela que está dentro de nós).
    Esta Igreja é descrita na Bíblia como a figura de uma mulher.
    Vemos neste conto que esta Igreja (mulher) foi perseguida, abusada e morta, pelos seus inimigos, mas, ressurgirá no fim dos tempos, quando serão separados os ímpio e hipócritas de um lado, e do outro, os verdadeiros seguidores de Cristo.
    O corpo desta Igreja (mulher), depois de sua morte (que simboliza a  morte e ressurreição de Jesus), foi dividido em doze partes e enviados as doze tribos de Israel (que no cristianismo é continuado pelos doze doze apóstolos).

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FATO HISTÓRICO:
   Este episódio está relacionado com a “limpeza étnica” em Israel, que eliminaram, através de uma guerra civil,  a sua 13ª tribo, a tribo dos belamitas, que obscuramente está relacionada como uma subtribo de Benjamim, que era a 12ª tribo.
    Os israelitas e os belamitas se odiavam mutuamente, por causa do estupro que Siquém cometeu contra Diná, filha de Jacó, e, a vingança de Simão e Levi que, dolosamente, mataram a espada Siquém, patriarca dos belamitas, e todos os siquemitas, e roubaram seus bens e escravizaram suas mulheres e crianças (Gn 34).

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