"Fim dos Tempos: o Encoberto Descoberto" pgs 135 a 164



Saul e Nachash

    Saul (1045-1008) é proclamado rei de Israel, logo após ter derrotado Naás (Nachash), rei dos amonitas.
    As forças de Naás haviam sitiado a cidade de Jabes-Gileade dos israelitas, e estes, prepuseram um tratado de paz, e os amonitas só aceitariam essa paz, na condição de que fosse vazado o olho direito de todos os israelitas, para trazer vergonha a Israel.  
    Movido pelo Espírito de Deus, Saul reagiu e usou de uma estratégia para vencer os amonitas:
     Amom era cultuado e adorado pelos amonitas, como o deus de Júpiter, desde 2073, quando um raio interplanetário, vindo de Júpiter, destruiu com Sodoma e Gomorra, e isto aconteceu tão logo o Sol saiu sobre a Terra (Gn 19:23-28).

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    Saul dividiu o seu exército em três companhias, e atacou aos amonitas avassaladoramente, em três frentes, na vigília da manhã, antes de o Sol esquentar, pois, neste período, entre o final da madrugada até ao sol do meio da manhã, os amonitas, supersticiosos, ficavam amortecidos como as cobras, na expectativa de que Júpiter não lhes ferisse novamente (como os feriu nos dias de Ló*) pelos seus muitos pecados de sodomia e incestos que foi a origem de seu povo. E assim, Saul derrotou  todos os amonitas naquele dia (1Sm 11). 
(*Ló embriagado copulou com suas duas filhas, e elas geraram, cada uma, aos moabitas e amonitas).

     Nachash em hebraico, ou Naás em português, é derivado de “chash” que significa: brilhante... como o Sol, ou como Júpiter quando convulsionou a Terra. Veremos a valia deste “chash” no capítulo deste livro que trata do rei Assuero.
    Outro nome semelhante é Naassom (Nach´shón) (Torá: Êx 6:23 , Nm 1:7) que era cunhado de Arão, e que gerou a Salmom, no Êxodo, que gerou a Boaz, que gerou a Obede, que gerou a Jessé, que gerou a Davi, e de Davi descende Jesus Cristo (Rt 4).
    E na raiz do nome Nach´shón, encontra-se “chash” também, que é muito apropriado para o assolamento que Vênus, ocasionou na Terra, nos dias de Moisés, entre 1523-1403 a.C.

Davi: um rei sanguinário.

     Davi era tataraneto de Raab (Js 2), a prostituta que traiu a  Jericó, seu povo, em favor de Israel.
     Davi derramou muito sangue na terra, pela sua espada, nas guerras contra seus inimigos (1Cr 22:8).
     Ele traiu miseravelmente ao seu amigo Urias, que era um de seus valentes seguidores, desde quando Davi era um desertor insignificante e fugia da fúria do rei Saul.

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     Davi, quando já era rei, através de uma artimanha, matou a Urias pela espada de seus inimigos, e fez isso por torpeza: desejou, cobiçou e possuiu a mulher de Urias, Bate-Seba, cometendo adultério (2Sm 11 , 12:9 , 23:8,39). Deus puniu severamente a Davi por isto.
     Davi foi o pivô da discórdia, da infidelidade e da desonra de Jônatas para com o seu pai, o rei Saul (1Sm 20:30-34 e 23:15-18). Neste caso, o mandamento do Decálogo “honra teu pai e tua mãe” não valia?
     Davi aceitou a atitude traiçoeira e infiel de Abigail para com o seu marido Nabal, porque Nabal, um cidadão fiel ao rei e a lei, se indispôs com Davi quando Davi ainda era um bandoleiro.
    Tão logo Nabal soube dessa traição de sua mulher, pela própria boca dela, teve um ataque fulminante do coração e veio a morrer. E Davi como que aprovando esta atitude indigna de Abigail, a tomou por uma de suas mulheres.
    Nabal deveria ter sido enaltecido na estória de Israel, pois, não compactuou com o fora da lei, Davi, e não lhe deu cobertura em sua fuga e insurgimento contra o rei Saul (1Sm 25:10), mas, essa estória foi reescrita 500 anos depois pelos deuteronomistas fiéis a Casa de Davi (as tribos de Judá e Benjamim) que se apartaram das demais dez  tribos, e até nesse apartaid, tais cronistas dizem o contrário, que foi as dez tribos do reino de Israel que se apartaram da Casa de Davi.
     Nabal deriva dos nomes Nabu e Nebo (Vênus) e Baal (deus).
De Nebo vem nebuloso, e esta foi a situação que a Terra ficou nos 40 anos em que os hebreus perambularam pelo deserto do Sinai, no Êxodo.
     Era o “vale das sombras da morte” quando uma coluna de nuvem estava sobre eles (Nm 14:14 , Sl 23:4).

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     Nesta catástrofe cósmica, em que a Terra ficou presa na cauda de Vênus, tudo virou uma loucura ... e Nabal significa isso.  “Não se importe o meu senhor (Davi) com este homem de Belial (de Satanás), a saber Nabal; porque o que significa o seu nome , ele é, Nabal é o seu nome, e a loucura está com ele...” (1Sm 25:25 e Pv 6:12-15).
     Davi desertou de sua pátria, Israel, e se aliou com os filisteus,  inimigos de seu povo, os israelitas.
Davi deu combate ao sul de Judá (seus compatriotas) e passou a todos ao fio de sua espada (1Sm 27:10-12).
     Na batalha final em que o rei Saul foi morto pelos filisteus, estes desconfiaram de Davi, pois o tinham como um traidor, e negaram a Davi a sua participação na guerra ao lado deles
(1Sm 27 e 29).

     Davi era um homem fogoso, teve tantas mulheres quanto quis ter. Já no fim da vida, avançado em idade, para se aquecer precisou que lhe dessem uma jovem formosa, Abisague, sunamita, que dormia em seus braços, porém, Davi não copulou com ela (1Rs 1:1-4).
     Naás rei dos amonitas, usou de bondade para com Davi, nos dias em que o rei Saul perseguia a Davi; e Davi respondeu à essa bondade, para com Hanum, filho de Naás e que o sucedeu no trono, matando os amonitas cruelmente: serrando-os; golpeando-os com picaretas e machados e queimando-os em fornos de tijolos  (2Sm 10:2 e 12:31).
     Na lei de Moisés nenhum amonita ou moabita podia ser admitido na assembleia do Senhor (Dt 23:3), mas isso não impediu a Davi de se associar a eles.
     Naás estando em vantagem na guerra contra Saul, propôs como tratado de paz, que todo o israelita fosse cegado do olho direito para envergonhar a Israel.
    Sem saída e indignados, os israelitas, sob o comando de Saul reagiram e derrotaram aos amonitas (1Sm 11).

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    No início do reinado de Saul, Davi foi secretamente ungido rei de Israel, pelo profeta Samuel; portanto, Israel tinha dois reis (1Sm 16:1). A isso, comumente, se dá o nome de conspiração.
Situação essa que se agrava mais ainda porque isto não impediu à consciência de Davi de estar na presença do rei Saul, servindo-o e tramando: pondo o filho contra o pai (Jônatas contra Saul).
    Além do que, sabendo de sua situação de conspirador, aceitou ser genro de Saul (1Sm 18:17-27).

    A morte de Saul em meio do combate com os filisteus é controversa:

1)Saul pede ao escudeiro que o mate, e como ele se nega a isso, Saul se atira contra a sua espada, e o escudeiro faz o mesmo, e ambos se matam;     
2) um amalequita chegado por acaso ao campo de guerra em Gilboa, a pedido de Saul, o mata (1Sm 31:4-6, 2Rs 1:2-16).     
   *Os amalequitas eram inimigos mortais dos israelitas. Saul combatia os filisteus, que fazia um amalequita ali?

      Parece mais uma estória engendrada, com a finalidade de:
a) esconder as circunstâncias em que Saul morre e assim, preservar a unidade de Israel em Davi;
b) de preservar e aumentar o ódio dos judeus contra os amalequita, e assim, justificar o extermínio desse povo pelos judeus (Êx 17:16 , Et 9);
c) de impedir futuramente, uma conspiração contra o rei Davi.

     Davi amava e temia a Deus; tinha plena convicção de que Deus era a razão de sua existência.
     Davi confiou plenamente em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça de Deus (Rm 4:3,5,8).
     Deus amou a Davi, e isso é que importa.

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Abias e Maaca:                                                                             
     Maaca casou com Roboão, filho de Salomão e neto de Davi; e ela gerou a Abias. Abias reinou de 910-908 (2Cr 11:20-22).
     Maaca foi mãe e mulher de Abias.
     Maaca era filha de Absalão, e Absalão era meio-irmão de Salomão (1Rs 15:2,8,10, 2Cr 14:1).
     Maaca copulou com Abias e geraram a Asa, e Asa reinou de 908-868 a.C.
     Asa agiu com retidão diante do Senhor e não hesitou em destituir sua mãe da dignidade real (1Rs 15:11,13).
     O cronista tenta esconder essa união vergonhosa, dizendo que Abias era filho de Micaía (2Cr 13:2).
     Asa era a quarta geração de Davi e Bete-Seba (Salomão, Roboão, Abias e Asa) e Deus visitou a iniquidade que Davi fez para com Urias, até a terceira geração (Ex 20:5).
    Em Asa a  misericórdia de Deus foi restabelecida (Ez 18:2-4).
    Parece contraditório este texto, mas não o é:
1)Deus visita a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira ou quarta geração (Êx 20:5).
2)“os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram. Tão certo como eu vivo, diz o Senhor, jamais direis este provérbio em Israel... a alma que pecar esta morrerá... o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai a iniquidade do filho” (Ez 18:2-4,20).

A PROPÓSITO:
    Sigmund Freud, judeu austríaco, ateu, com sua “nova” e tão decantada psicanálise, no início do século passado, que se propunha a “salvar” os atormentados de espírito, nada mais fez do que repetir este velho provérbio de Israel, de 2500 anos atrás, citado acima.
    Segundo Adler, discípulo de Jung, que era discípulo de Freud, depois de 30 anos como terapeuta, verificou e afirmou que a psicanalise nunca curou ninguém.

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Davi e Noga (Vênus)    
    Davi nasceu em 1035 a.C. no 384º ciclo octogonal de Vênus e Terra. e ele era o oitavo filho de Jessé (1Sm 16:10-13).
    Davi foi ungido para ser rei de Israel em 1011, por Samuel, no 387º ciclo octogonal de Vênus/Terra e começou a reinar sobre Judá, em Hebrom, em meados de 1007, e ali reinou por sete anos e meio.
    No ano 1000 a.C. Davi reinou em Jerusalém, sobre todo o Israel, por mais trinta e três anos (2Sm 5:4,5).
    Davi tinha 48 anos em 987, quando ocorreu o 390º ciclo octogonal de Vênus e Terra, e nesse ano lhe nasceu o seu 14º filho em Jerusalém, a quem Davi deu o nome de Nogá (1Cr 3:7).
    Este número é significativo, pois, foi no 14º dia do primeiro mês de 1443 a.C. que os israelitas saíram do Egito, após celebrarem a Páscoa, e quando o “Anjo do Senhor”  (Vênus) matou todos os primogênitos dos egípcios.
    Esse anjo era chamado de arcanjo Miguel e era o planeta Vênus (Noga).
    Seis ciclos octogonais são 48 anos, e no 49º e 50º eram os anos de acerto do calendário hebraico, sendo o 50º o ano do Jubileu. Eram três anos de grande expectativa de catástrofes cósmicas.
     No 48º da vida de Davi, o Anjo do Senhor, com sua espada desembainhada, espalhou a peste em todo o Israel, matando setenta mil hebreus (1Cr 21:12-30).   
     A justificação encontrada pelos israelitas, para este castigo de Deus foi à de que Davi, por orgulho, fez um recenseamento populacional sem consultar a Deus.
     Este recenseamento foi feito porque Davi sabia que se aproximava o ano octogonal de Vênus e Terra, e temia as catástrofes que acompanhava estes ciclos, principalmente no sexto ciclo octogonal, o 48º ano.
    Davi não confiou plenamente no livramento do Senhor.
Tanto era o temor de Davi a isto, que deu o nome de Nogá ao seu 14º filho, nascido em 987.

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    O medo de Davi era tanto que fez este censo, pois queria saber quantos iriam sobreviver à essa passagem de Vênus.
    Que Davi estava muito atemorizado é dito pelo cronista (1Cr 21:30), quando a espada do Anjo do Senhor estava apontada contra Jerusalém (esta espada era a cauda esticada de Vênus).
    Esse temor já tinha acontecido muitos séculos antes de Davi, quando Isaque nomeou de Temor ao seu Deus (Gn 31:42,53).
Só que Isaque temeu a Deus lhe abandonar nesta situação, e não a Vênus.
    Três opções de castigos Deus ofereceu pra que Davi escolhesse uma.
    Estas opções “coincidentemente” eram próprias das devastações que Vênus provocava em suas passagens nos ciclos octogonais:
    1) três anos de fome causadas por secas e enchentes, como as que se verificaram nos dias de Elias (1Rs 17:1 , 18:1, 22:1,11) ou as previstas para o ano do Jubileu (Lv 25:21),
    2) três meses de guerra; que era normal nessas ocasiões, quando os reis procuravam matar os seus inimigos para oferecer sacrifícios à Vênus, e com isso aplacar a sua ira,
   3) três dias de peste, como foi o caso da destruição do exército de Senaqueribe, no 426º ciclo octogonal de Vênus e Terra, em 699 a.C. quando morreram 185 mil assírios (2Rs 19:35).

Estrela de cinco e de seis pontas

    Desde o séc. 14º a.C. Vênus era representada por uma estrela de seis ou de cinco pontas na Babilônia e era adorada juntamente com o Sol e a Lua numa sagrada tríade (*042). 
     Muitos hebreus também cultuaram e adoraram uma tríade:
 Sicute, Quium e o deus-estrela, de 1443-1403 a.C., quando, por quarenta anos perambularam pelo deserto; e por isso Deus os desterrou para a Média, em 704 a.C. (Am 5:25-27 , 2Rs 17:6).

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     É dito:“Sicute o vosso rei”, onde Sicute deve ser entendido como uma distorção de Sucote, que significava cabana pra gado, nos dias de Jacó (Gn 33:17, Êx 12:37).

    Os hebreus na saída do Egito habitaram em cabanas de ramos, e esta é a razão de se celebrar ao Senhor (seu Rei) a festa de Sukkoth (festa dos Tabernáculos) (Lv 23:42,43) (*043).

    Vênus era representada pela imagem de uma vaca, e também era um deus-estrela.
  Lia, mulher de Jacó, significa “vaca”.
   Teriam os hebreus trocado o seu culto a Sicute, para a comemoração de uma festa, Sukkoth, em honra e agradecimento ao Senhor, por lhes ter livrado de serem mortos no Egito, pela chuva de pedras que veio dos céus (de Vênus)? (Êx 9:23-26).

Davi e seu escudo

    O escudo de Davi tinha a forma de uma estrela de seis pontas e essa estrela foi chamada posteriormente de a estrela de Davi.
    Essa estrela, desde 1948 está na bandeira de Israel.
 “No tempo em que o Senhor livrou a Davi de todos os seus inimigos, a terra se abalou e tremeu, e, igualmente vacilaram e estremeceram os fundamentos dos céus: das narinas do Senhor subiu fumaça e fogo devorador da sua boca; dele saíram carvões em chama.
 Baixou Ele os céus e desceu e teve sob os seus pés escuridão. Cavalgava um querubim  (Vênus) e voou, e foi visto sobre as asas do vento... Do alto me estendeu a mão e me tomou... Ele é escudo para todos os que nele se refugiam ... também me deste o escudo do teu salvamento”  diz Davi (2Sm 22 , Sl 18).

    Davi foi ungido rei em 1011 a.C., e neste ano lutou com o gigante Golias (1Sm 16 e 17).
    Davi sabia que o seu escudo era Deus, o Deus dos Exércitos que comandava todo o seu exército das milícias celestes, bem contadas e as quais Deus chama pelo nome (Is 40:26);
e que Vênus (chamado Noga ou Miguel), integrante principal deste exército celestial havia sido criado para proteger todo o povo de Deus (Dn 12:1).

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    Davi tinha o seu escudo de guerra em forma de uma estrela de seis pontas, que simbolizavam a aliança de Deus e seu povo (dois triângulos perfeitos entrelaçados inversamente e equidistantes); já Salomão, no seu selo, usou o pentagrama ou a  estrela de cinco pontas (*044).
    Um pentagrama ou a representação de uma estrela de cinco pontas, demonstra uma evolução no modo de exprimir em desenho, os cálculos angulares dos dias sinódicos de Vênus:
    No pentagrama cada ângulo corresponde a 72 dias.
    Cinco ângulos desse pentagrama totalizavam 360 dias; e oito ângulos totalizavam 576 dias (acrescentando-se um segundo pentagrama, ou refazendo a contagem).
    Como a contagem de Vênus ia até 288 dias, metade de um ano sinódico, é possível que eles contassem o pentagrama completo, ou os cinco ângulos para os 360 dias da Terra, e neste mesmo pentagrama, os quatro ângulos para os 288 dias do meio ano sinódico de Vênus.

    Na Babilônia, Vênus foi inicialmente representada por uma estrela de seis pontas, como o escudo de Davi. Depois por uma de cinco pontas.
    Entre os astecas, em Palenque, no antigo México, Vênus era representado por uma cruz (conforme Willian H.Prescott, em seu livro “The Conquest of México”, pg.242, vol.1).
    A cruz, entre os cristãos bogomilos, da idade Média, era associada com Jesus e Vênus (*045).

Davi e a Numerologia

    Doze oficiais serviam ao rei Davi, mês a mês. Cada oficial comandava 24000 servidores a cada mês; e esses oficiais e servidores revezavam-se a cada mês, de tal forma que a obrigação de servir ao rei não ficasse pesado para ninguém (1Sm 8).

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    Portanto, em um ano de doze meses havia doze oficiais e 288.000 servidores (1Cr 24 a 27).          
    Lançou-se a sorte para a escolha dos sacerdotes e seus turnos, perante o rei Davi, e houve 24 sortes e 24 sacerdotes para servirem na Casa de Deus.
 Também por sorte, escolheu-se 288 mestres de canto, em 24 sortes lançadas, sendo que cada uma dessas sortes era composta de doze integrantes de uma família (1Cr 25).
 Também separou o rei Davi, 24.000 levitas para serem superintendentes da obra da Casa de Deus; mais 6.000 para serem oficiais e juízes; mais 4.000 para porteiros; e outros 4.000 para louvarem ao Senhor.
    Essas sortes foram lançadas, em 966 a.C., quando Davi já estava no fim do sei reinado (1Cr 23:1 , 26:31). 
    Percebem-se aí, que estes números: 12, 24, 4.000,  6.000, 24.000, são múltiplos de 288 e de 288.000, e isto, 288, tem uma forte relação com a metade do ano sinódico de Vênus, que era de 576 dias, até 723 a.C.

A estrela de Jacó, de Davi e de Jesus.

     Balão, profetizando disse aos israelitas que uma estrela procederia de Israel e que de Israel subiria um cetro para governar as nações (Nm 24:17 , Gn 49:10,11 , Ap 19:15).  
     Os magos adoraram a Jesus, guiados que foram pela estrela de Jesus (Vênus).
 João diz que Jesus, geração de Davi, é a brilhante Estrela da Manhã (Mt 2:2 , Ap 22:16).
     Essa estrela de Jacó, veio a ser a estrela de Davi, e depois, de Jesus.
 E há uma semelhança ai, entre Vênus e Jesus:
     Assim como Vênus assolava as nações, também Jesus veio para lançar fogo sobre a Terra... Não veio para trazer “a paz segundo o mundo”... mas espada... para causar dissensão numa
 mesma casa (Lc 12:49-53 , 10:34-39). E as palavras proferidas por Jesus serão para salvação de alguns, e, esta mesmas palavras serão para a condenação dos demais (Jo 12:48).

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    Segundo a Bíblia, Jacó não poderia ter visto a face de Deus e ter continuado vivo. Mas viu e continuou vivo (Gn 32:30 , Êx 33:19-23). Jacó lutou com um homem a noite toda.
Viu a face desse homem, e esse homem era Deus; pelo que se conclui que este homem-Deus era Jesus, pois nem um outro afirmou de si mesmo tal qualificação:
     Jesus disse que ele e o Pai eram um só Deus, e que ele, Jesus já existia antes de Abraão e que Abraão se alegrou ao vê-lo (Gn 18 , Jo 8:56-58 , 10:30).

     Orígenes (183-254) supôs ter sido o cometa Halley o astro visto pelos Magos.
     João Damasceno, emérito teólogo, defendeu, em 749, a hipótese de esta “estrela” ter sido um cometa.
     Giotto (1267-1337) pintou esta estrela, como sendo o cometa Halley, em seu famoso quadro “a adoração dos magos”.
     Beza (1519-1605) discípulo de Calvino, disse que a segunda vinda de Jesus tinha chegado, quando apareceu nos céus, uma brilhante estrela, que era visível a olho nu em pleno dia, por dezessete meses (nesta época, todos os alicerces da ciência, de um céu perfeito e imutável, foram abalados).
     Kepler, escreveu quatro opúsculos sobre a estrela nova de 1604, que apareceu logo após a conjunção tríplice de Júpiter e Saturno em 1603, e propôs que estas aparições, foram as mesmas que em 6 a.C. anunciaram o nascimento de Jesus (*046).

“Eu sou o que sou”

     Moisés foi autorizado por Deus a dizer aos hebreus no Egito, qual era o seu nome, e era assim (Êx 3:13-15):        
 “EU SOU O QUE SOU... Eu Sou, me enviou a vós outros...  O Deus de vossos pais: de Abraão, Isaque e Jacó...este é o meu nome eternamente”
     Tão logo Moisés se apresentou a Faraó, as dez pragas se sucederam no Egito, por ordem de Deus.

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     Duas dessas pragas, os sacerdotes do Egito, o imitaram, porque conheciam a causa daquelas pragas, que era Vênus (Gn 7:22 e 8:7), mas, nas demais, sucumbiram porque a causa delas era somente de Deus, o Criador, agindo através de suas criaturas: Vênus e Moisés.

    “Eu Sou” foi a descrição de si mesmo que Jesus Cristo antepôs aos judeus, para lhes dizer que antes que Abraão existisse, ele, Jesus, já existia (Jo 8:58).

     De acordo com Maneton, citado por Plutarco, Vênus era muitas vezes chamada de Ísis (Vênus) e significava “Eu vim de mim mesma”.
Cícero explicou a origem do nome Vênus:
       “a deusa que vem de todas as coisas”.
     Esta indicação de movimento autógeno (que vem de si mesmo) de Vênus é semelhante ao nome que Deus deu a si mesmo (*047). 
     Na Bíblia é mencionado que os babilônios acreditavam neste movimento autógeno de Vênus quando se diz:
    “Eu sou, e além de mim não a outra” (Is 47:8,10).
     Há crer-se que Vênus tinha este movimento autógeno, então, não podiam crer os gregos e os babilônios, que este planeta tenha vindo de Júpiter, e até mesmo do Sol; mas, teriam que crer que Vênus foi injetado no sistema solar, vindo dos confins do Universo, por um “poder” que lhes era  desconhecido, ou tenha se formado por si só, da poeira cósmica.

Jacó e Vênus.

    Jacó o patriarca de Israel, era um homem astucioso: enganou ao seu irmão Esaú, ao seu pai Isaque e a seu tio Labão (Gn 25:27-34 , 27 , 30:27-43).
     E seus filhos Simeão e Levi, além da astúcia, agiram com dolo contra os siquemitas, assassinando-os traiçoeiramente (Gn 34 , 49: 5-7).
  Levi foi o patriarca dos levitas, de onde saíram os sacerdotes de Israel (Êx 6:14-27 , 28 , Nm 3 e 4).

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    Por que diria Jacó que aquilo que ele viu ou tinha acontecido em Luz  (Betel), em 1931 a.C., era um fenômeno que Vênus havia provocado, se podia tirar proveitos para si, desse fato, dizendo que falou com Deus face a face? (Gn 32:30). Ou teria sido este Deus, Jesus, que viria a se encarnar 1931 anos depois?
     Em 1923 nasce Rubén, o primogênito de Jacó, 480 anos antes do Êxodo (1443 a.C.) e 960 anos antes da construção do  Templo (963 a.C.).
    Luz era um nome muito apropriado para um local onde podia ter havido um fenômeno cósmico extraordinária na Antiguidade. “Luz” não tinha esse nome por causa da luz do Sol ou da Lua tão comum, mas, por causa da luz de Vênus, que ali brilhou intensamente nos dias de Jacó, e  nos dias de Isaque também.
    O Deus de Isaque  chamava-se Temor (Gn 31:42,53).
    Ali, em Luz, naquele lugar temível, de Temor, era a porta dos céus, que Jacó passou a chamar de Betel, nome que significa centro de adoração a Deus.                
     Neste ano, em 1931 a.C., Ísis, bisneta de Abraão, tinha entre 30/50 anos. Depois de ter ela reinado no Egito, e após a sua morte, ela foi adorada como a deusa de Vênus.
    Jacó quando saiu de Berseba para Padã-Harã, ficou muitos anos em Jerusalém, 1956-1931, estudando com Sem e Heber.
    Pouco adiante de Jerusalém, em Luz depois chamada Betel, ele passou a noite, em 1931 a.C.
    Para dormir, Jacó pega uma pedra, das pedras do lugar e a faz de travesseiro. Não eram pedras comum, mas pedras que caíram da cauda de Vênus. Da pedra que serviu de travesseiro, Jacó erigiu uma coluna e prometeu que dessa pedra erigiria a Casa de Deus (Gn 28:11, 18, 22).
     Esta pedra, figuradamente, era “sombra” da “pedra angular rejeitada pelos construtores” que viria a ser Jesus Cristo.  (At 4:11,12, Sl 118:22, Is 28:16, Jó 38:6, Rm 9:33).

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    Quando Jacó tinha 69 anos, em 1931 a.C. ocorreu o 272º ciclo octogonal de Vênus/Terra e a 28ª passagem do cometa Halley pelo periélio solar. Neste ano  Lia, Raquel, Zilpa e Bila. são dadas em casamento (noivado) a Jacó.
     Jacó aceita os termos de Labão de trabalhar sete anos por Lia e sete por Raquel (os intervalos livres entre dois ciclos octogonais de Vênus e Terra, totalizam sete anos)
     Em 1923 Jacó toma Lia para sua mulher e ela lhe gera Rúben. Em 1915 Jacó toma Raquel por sua mulher, mas ela era estéril. e só concebeu José em 1911 por milagre.
     1923 e 1915 foram os anos do 273º e 274º ciclos octogonais de Vênus e Terra respectivamente.

     Já moribundo, antes de morrer, Jacó deu a benção aos seus doze filhos, mas a de Judá foi mais contundente:
   “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre os seus pés, até que venha Siló”, e Siló é uma alusão ao reino do Messias (*048).

    Jacó fez um acordo com seu tio Labão, em Padã-Harã, e pra casar com suas duas filhas, Lia (= vaca) e Raquel (= ovelha mãe), trabalhou sete anos por cada uma (Gn 29:15-20).
    Labão era idólatra: cultuava as milícias celestes (Gn 31:19,30) (*049).
    Vênus era representado pela figura de uma vaca.
     O culto a vaca  sagrada é ainda hoje, o principal culto dos brâmanes na Índia. Essas vacas sagradas são consideradas filhas da “vaca celestial” Vixnu (Vênus), nascidas de Xiva (Júpiter) (*050).
     Ápis, sobrinho de Ísis, depois de morto foi adorado como Serápis, o maior de todos os deuses egípcios segundo Agostinho e sua imagem era representada por um boi vivo.
    Quando esse boi morria, procuravam um novilho da mesma cor, pintado de malhas brancas; se o encontravam, acreditavam ser um milagre divino.
    Isto nos lembra o episódio em que Jacó, por esse tempo, fez suas ovelhas nascerem com diversas cores (Gn 30:32-42) (*051).
Os israelitas no Êxodo, adoraram a imagem do bezerro (Ex 32).

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40 dias, 40 anos.
    A mudança nos dias do ano, em 723 a.C., de 360 para 365 dias, implicou que a cada oito anos, quando ocorre o ciclo octogonal de Vênus e Terra, houvesse um resíduo de quarenta dias a mais.
    Os ciclos octogonais passaram de 2880 dias para 2920 dias: (Vênus 5x576= 2880 dias, passou para 5x584= 2920 dias),
(Terra 8x360= 2880 dias, passou para 8x365= 2920 dias).

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    Deus ordenou a Moisés que o povo se purificasse e aguardasse o terceiro dia do terceiro mês de 1443 a.C., pois, nesse dia, o 63º,  Ele desceria sobre o monte Sinai, como de fato desceu, e ali permaneceu por sete dias, e neste último dia, o 69º dia,  Deus chamou a Moisés (Ex 19:1,11, 24:16,18).
Isto ocorreu 50 dias depois do início da 1ª Páscoa israelita.
    Isto foi “sombra” do Dia em que o Espírito Santo desceu em  forma de línguas de fogo sobre os 120 discípulos de Jesus (At 1:15, 2:1) cinquenta dias depois do início da Páscoa do ano 36.
    Depois que Moisés subiu ao monte Sinai e esteve na presença de Deus, no 69º dia; Moisés permaneceu ali por quarenta dias e quarenta noites.
Elias em 851 a.C., e Jesus no ano 33, também  seguiram este ritual, e passaram este período de quarenta dias e quarenta noites no deserto (1Rs 19:8, Lc 4:2).
     Quarenta anos foi o tempo que os israelitas perambularam pelo deserto do Sinai, quando saíram do Egito em 1443 a.C.
Neste período a Terra ficou enredada na cauda de Vênus.
     Quarenta anos ou 14400 dias (40x360 dias) foi o tempo da “Passagem” (Páscoa) dos israelitas, do Egito, onde eram escravos, para Canaã, terra que Deus lhes deu, e onde foram libertos de seus inimigos.

(400 anos =144000 dias), (12000 anos=144000 meses).

     A crença entre os hebreus  (assim como também dos seguidores de Zoroastro, na Pérsia, no século 7º a.C.) era a de que o mundo iria durar doze mil anos desde o primeiro ano da Criação do Mundo (12000 anos x 12 meses = 144.000 meses).
    Ou iria durar seis mil anos, desde o nascimento de Sete, terceiro filho de Adão, em 3977 a.C. (quando se inicia o Sétimo Dia de Deus, ou o Primeiro Dia do Homem).
     Cada dia de Deus é igual a mil anos do homem (Sl 84:10, 2Pe 3:8).

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     Por 400 anos (360 no Egito + 40 no Sinai), ou 144.000 dias, os israelitas  foram afligidos e reduzidos à escravidão no Egito. (Gn 15:13-16).
     Este período de aflição começou em 1802 a.C. quando José morreu e Efraim, que era a quarta geração de Abraão, saiu do Egito e voltou pra Canaã.
     Nestes 400 anos da Terra, Vênus teve 250 anos sinódicos ou 144.000  dias (250 anos x 576 dias).
     João, usou este número 144.000 (doze mil israelitas de cada uma das doze tribos de Israel) para expressar a quantidade de israelitas que iriam ser salvos no fim dos tempos (Ap 7 e 14).
     Este fim dos tempos serão após 144.000 meses ou doze mil anos desde a Criação do Mundo.  
     Deus selecionou um povo para si, dentre os semitas que seguiam a Sem (Melquisedeque), o seu sacerdote, para servir de exemplo às nações, e fazer nascer do meio deles, o Salvador
prometido, para todos os povos do mundo.
    Este povo foi gerado de Jacó, Israel; e multiplicou-se no Egito.
    Deus não pegou um povo pronto, e estabelecido confiante em uma terra sua mas, criou-os em meio às vicissitudes durante 144.000 dias ou 400 anos.
    Quando o sofrimento de seu povo chegou ao limite  do que podiam suportar, Deus os retirou do Egito, de modo fantástico: através do príncipe do seu exército celestial, Miguel, o anjo de Vênus/Noga;  e Vênus é a estrela de Jesus (Mt 2:2, Ap 22:16).

Numerologia: o significado dos números.

   “Destes mesmos dias fez Deus a uns grandes e sagrados e a outros pôs no número de dias comuns... ao homem também Deus distinguiu: a uns abençoou e exaltou; a outros santificou e tomou para si; e a outros amaldiçoou e humilhou, e expulsou-os, depois de tê-los separado ... Considera assim todas as obras do Altíssimo. E as acharás duas a duas, e uma oposta à outra”.

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   “A Lua em todas as suas revoluções, é a marca dos tempos e o sinal  das épocas. Os dias de festa são determinados pela Lua ...
É farol das milícias celestes; brilha gloriosamente no firmamento dos céus.”  (Eclesiásticos 33:8-15,  42:23-26, e 43:6, na Bíblia Vulgata).
    “Dispuseste todas as coisas com medida, número e peso” diz Agostinho (*052). 
   “Ao fim de cada sete anos, farás o ano sabático. E este é o modo do ano sabático”
(O oitavo ano está implícito em Dt 15:1 conforme a Torá).
     Ao fim de cada 48 anos, encerrava-se estes três modos de calcular o tempo.
     Isto foi assim de 1443 a 712 a.C., quando então houve a reforma do calendário pelo rei Ezequias (2Cr 30:2,10):
        
           Sol ...........48 anos de 360 dias ............... = 17.280 dias
           Vênus ...... 30 anos sinódico de 576 dias  = 17.280 dias
           Lua     (48 anos )  576 meses x 30 dias       = 17.280 dias

             em 963 a.C. Salomão começou a edificar o Templo de Jerusalém, 480 anos depois do Êxodo em 1443 (1Rs 6:1). 
Isto implica que era o 10º aniversário dos ciclos de 48 anos de Vênus/Terra.
     Em 723 a.C. os dias do ano solar passaram a ter mais cinco dias, de 360 para 365 dias, houve um excedente de 60 dias em doze anos, de 723 a 712 a.C. quando então Ezequias começou a reinar em Judá.
     Os exegetas dizem que Ezequias acrescentou mais um mês ao ano, e  comemoraram a Páscoa no segundo mês, ao invés de no primeiro (2Cr 30:2) (*053).

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Depois, de 722-557 a.C., o mês lunar passou para 30,4167 dias; e o ano solar para 365 dias e o ano  de Vênus para 584 dias:
                     Sol .......48 anos x 365 dias ...........................  = 17.520 dias
                     Vênus...30 anos x 584 dias ..........................   = 17.520 dias
                     Lua: 48 anos = 576 meses x 30,4167 dias        = 17.520 dias

Depois de 557 a.C. o mês lunar passou para 29,5209 dias e o ano solar para 365,25 dias e o ano de  Vênus para 583,92 dias:    
                     Sol .......... 48 anos x 365,25 ................. = 17.532,0  dias
                     Vênus ..... 30 anos x 583,92 ................. = 17.517,6  dias
                     Lua:48 anos = 576 mês x 29,5209 ........ = 17.004,0  dias

*  Depois de 557 a.C.  o ano lunar passou para 354,25 dias este acerto de calendários não teve mais sentido.
     Na Bíblia, dos cinco primeiros livros (Torá) um chama-se “Números”; e o livro da Cabala, surgido no 3º séc. d.C. e que dá significados para os números, é muito prestigiado.

Anfictionia
     Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12, 18 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação  (ver final do capítulo “52 ano, o Anjo do Senhor”).
     A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.
     Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.
     Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen (*054).

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    O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão, e Ínaco foi  o  seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:
Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon (*055).
     São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).
(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir, cada um, uma nova anfictionia).
     Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31). 
     Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.
     Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim para que não houvesse 13 tribos de fato.
    São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão,Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
     Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).
     Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito, de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.
Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clã totalizava doze filhos (Gn 10).
     A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).
     Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara,  o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações (1Cr 2:36-41).

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    Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:
Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da
justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26).

    Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, "Gn 17:5" e de Jacob para Israel “Gn 32:28” e isto também dá seis letras.
    O nome de Shem (Sem), como sacerdote-rei, era Meléch-Tsédec (Melquisedeque), portanto duas vezes o seis, ou no total doze.
    O próprio Shem foi chamado de Shalém (Salém), e no meio destas letras acrescentou-se “al” (Deus), e isto dá seis letras.

Numerologia: iniciou-se com Melquisedeque

      Melquisedeque era o nome real e de sacerdote, de Sem (Gn 9:26 e 14:18).
      Esta numerologia de Sem, visava anotar e ordenar os conhecimentos adquiridos das coisas manifestas de Deus (Rm 1:19-23, 1Co 1:18-22) porém, ela deturpou-se entre os ímpios, e passou a ser uma obsessão, mais uma de suas idolatrias (uma mania de números para tudo e para qualquer coisa, visando com isso, a serem adivinhos e prognosticadores de coisas por acontecer).
      Todos os profetas hebreus conheciam e discerniam os acontecimentos (passados, presentes e futuros) das milícias celestes que Deus lhes dava a conhecer, pois além do que sabiam pelas Escrituras Sagradas, tinham também conhecimentos de astronomia.

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     O maior deles foi Isaías, mas estes conhecimentos astronômicos adquiridos vieram-lhe da soma de observações de muitos outros videntes antes dele, sendo que Melquisedeque foi o primeiro.
     Estes conhecimentos, não conduziram estes videntes-astrólogos hebreus à idolatria e superstições, porque lhes limitavam, nestas ciências, o temor de Deus.
    A presença de Deus através de sua palavra nas Sagradas  Escrituras, eram para estes profetas, o limite entre o verdadeiro conhecimento astrológico e a fantasia enlouquecedora dos ímpios, como acontecia com os babilônios (Is 47:10-13).
    Mas houve também falsos videntes (profetas) entre os hebreus ao ponto de Zacarias proibir-lhes de profetizarem, sob pena de serem mortos pelos seus próprios pais (Zc 3 e 13).
    Tanto o profeta Daniel, como João e o evangelista Lucas, disseram que no fim dos tempos, haveria, dos filhos de Deus, sábios que saberiam discernir e interpretar os acontecimentos 
desses dias finais (Dn 12:9,10, At 2:17  Ap 13:18).
     Deus proibiu que o seu povo seguisse a videntes que anunciando um sinal ou prodígio, e mesmo se realizando tais profecias, levassem o seu povo a seguir outros deuses e conceitos, que não somente a Ele, pois, isto seria considerado rebeldia contra o Senhor (Dt 13:1-5).
     Deus não proibiu o dom de vidência (discernimento) no seu povo, se feito em torno de sua Palavra, pois, se fosse assim, não teria havido profetas em Israel, e nem entre os cristãos.
O próprio Moisés desejou que todo o povo do Senhor fosse constituído de profetas (Nm 11:25-29).
     Melquisedeque (Sem) viveu seiscentos anos, e durante a sua vida viu, observou: sete passagens do cometa Halley; setenta e cinco ciclos octogonais de Vênus e Terra, 7200 luas novas e o nascimento do arco-íris.
Das observações astronômicas de Sem nutriram-se todos os povos, mas os ímpios corromperam e fizeram mau uso deste ensino. 

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     Os magos vindos do Oriente (Babilônia), seguindo a estrela de Jesus (Vênus) vieram a Belém para adorar ao menino Jesus. Os magos tinham conhecimento destes ensinos astrológicos e numerológicos de Melquisedeque (Mt 2:2, Dn 1:20,  2:48).

Numerologia: Babilônia

   “Os muros da Babilônia tinham 360 furlongs de circunferência, tanto quantos dias tinha o ano” disse Ctesias.
     O zodíaco dos babilônios dividia-se em 36 decans, sendo  um decan o espaço que o Sol percorria em relação às estrelas fixas durante um período de dez dias.
     No século 7º a.C. cinco dias foram acrescentados ao calendário, e eram tidos por aziagos (azarados) e o povo tinha deles um medo supersticioso.
     Repetidas modificações no curso do Sol, através do firmamento levaram os astrônomos da Babilônia a distinguir três rotas para o Sol: o caminho de Anu, o de Enlil e o de Ea.
     Assim como o Sol, os planetas em diferente épocas, percorreram esses caminhos.
     Babilônia, quando foi reconstruída e aprimorada por Nabucodonosor II (605-562), tinha um quadrado perfeito de 96 km de perímetro, ou seja, 24 km de cada lado.
     Isto dava uma circunferência de 360 furlongs (graus) ou 24 ângulos de 15 graus.
     Babilônia era  dividida em quadras com ângulos retos, onde as ruas se cruzavam.
     Seus 576 quilômetros quadrados (24x24 km), induz-nos a pensar que foi uma cidade replanejada em honra a Vênus, pois, o ano sinódico de Vênus era de 576 dias na circunferência, desprezados 8 dias, assim como a Terra era medida na circunferência em 360 dias e desprezados 5 dias, o que dá menos 1,39% em ambas as órbitas.

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    Etemenanki que significa “a casa da aliança do céu e da terra” era um templo que fora dedicado a Belo, anteriormente, e que Senaqueribe, o rei da Assíria, destruiu em 689 a.C., quando os assírios dominaram a Babilônia.
    Os historiadores acham que esse templo era a “torre de Babel” da Bíblia, entretanto, esta torre foi destruída em 2.350 a.C.
     Etemenanki era um portentoso templo de noventa metros de altura, com cinco quilômetros de perímetro; e no seu cimo, os sacerdotes-astrólogos observavam e cultuavam os astros.
     Babilônia tinha dois palácios reais: um para o rei e outro para o deus Marduk (Júpiter), que tinham seis (6) e doze (12) quilômetros de circunferência respectivamente.
     Possivelmente havia uma razão para isso: 6x12 = 72 que é um oitavo de 576 dias.
      72 dias era um tempo das oito mudanças de Vênus (estrela  da Manhã, estrela da Tarde, etc.) em sua órbita sinódica.
   “Nabu” (Vênus) era a filha e depois passou a ser a esposa de Marduk.
De Nabu vem Nabopolassar e Nabucodonosor II, o nome dos reis reconstrutores de Babilônia.
     Babilônia era juncada de templos. Havia templo para tudo que era deus, mas, o deus supremo deles era Marduk.
     Etemananki tinha sete andares, e encima deles, o oitavo, era o sala de culto e observação dos astros.
Isto dá 72 dias para cada andar, totalizando 576 dias, e oito andares representam os oito anos da Terra (8x360=2880 dias) em que Vênus faz cinco circunvoluções em redor do Sol
(5x576=2880 dias).
     Seus jardins suspenso, cujos terraços se elevavam um sobre
o outro, eram regados pela elevação das águas do rio Eufrates, e sobre esse rio foi construída uma ponte de tamanho considerável, cujos pilares foram feitos de tijolos cozidos e revestidos de asfalto com pedra, e isso demonstra que seus  construtores tinham uma alta tecnologia para aquela época.

Págins 159

     Babilônia tinha 96 km de vala e 96 km de muralha (1/6 de 576).
Suas ruas tinha 45 metros de largura (1/8 de 360 graus ou dias) (*056).
     Antes de 722 a.C. quando o ano da Terra era de 360 dias e o ano de Vênus de 576 dias, e o mês lunar era de trinta dias exatos, tinha-se o seguinte resultado: 96 meses lunares era igual há 2880 dias, e 2880 era igual há oito anos terrestres.
     (16 meses x 36 dias = 576 dias  x 5 anos sinódico de Vênus = 2880 dias) = (10 meses x 36 dias = 360 dias  x  8 anos da Terra = 2880 dias), onde 1/6 de 96 meses = 16 meses.
    Embora o ano sinódico de Vênus passasse a ser de 584 dias em 722, os povos do mundo continuaram a calcular esse ano em 576 dias até o fim do reinado de Nabucodonosor II em 562 a.C. e a medi-los numa circunferência de 360 graus, pois a Terra também havia passado de 360 para 365 dias; um aumento portanto, em ambos os casos, de 1,39% e que não afeta o resultado final (*a ordem dos fatores não altera o produto).
     O calendário romano até 723 a.C. era de 360 dias anuais, ou dez meses de trinta e seis dias (a contagem do mês era irregular, com meses maiores e menores).
     Resquícios desse calendário ainda se vê no atual calendário Gregoriano (que vem do cal. Juliano), pois os meses setembro, outubro, novembro, dezembro, deveriam ser o sétimo, oitavo, nono e décimo do ano, respectivamente, e não são mais.
     Isto se deve a reforma do calendário feita por Numa Pompílio, que reinou em Roma, logo após Rômulo, e estabeleceu mais dois meses ao calendário anual (janeiro e fevereiro) (*057).

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O Ano Sagrado de 360 dias era em honra a Vênus

    Uma questão irreconciliável para os exegetas bíblicos, são as três maneiras de contagem do ano, três números diferentes usados pelos hebreus:
            o de 354 dias (ano lunar de 12x29,5 dias);
            o  de 360 dias (Ano Sagrado de 12x30 dias);
            e o  atual ano solar de 365,25 dias (*058).    
     Também é de se perguntar por que Ano Sagrado? 
     Sagrado a quem?
     Quase todas as religiões da Antiguidade tinham o se calendário sagrado composto de 360 dias para um ano solar.
     Os exegetas dizem que Moisés, no Êxodo, não pode entender como computar o calendário, a fim de observar as datas estatutárias. Entendeu somente quando Deus lhe mostrou claramente os movimentos da Lua.
Desde então, os israelitas passaram há contar o tempo por cálculo diferente (*059).         
      Moisés nasceu em 1523, e foi criado na corte de Faraó; estudou com os sacerdotes-astrólogos egípcios; tinha por tanto, em 1443, conhecimento suficiente de como calcular os dias  da lua nova (At 7:22), e instituiu isso entre os israelitas.
     Tal instituição do calendário lunar se deve ao fato de que os hebreus, por quarenta anos no deserto do Sinai, não podiam ver o Sol (por isso a expressão “vale das sombras da morte”). Moisés então, passou a guiar-se pelos movimentos da Lua, estabelecendo o calendário lunar.
       Os festivais de Lua Nova, bem antes dos israelitas o comemorarem a partir de 1443 a.C. eram muito importantes para os egípcios.
Tais festivais eram realizados pelos egípcios a cada trinta dias exatos, desde o início da 18ª dinastia egípcia, entre 1552-1306 a.C. (*060).
      Os israelitas observavam meses lunares. Isto se prova pela grande importância  dos festivais da lua nova nos dias dos Juízes e Reis(1Sm 20:5,6, 2Rs 4:23, Am 8:5, Is 1:13, Ez 46:1-3).

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     Até 723 a.C.  o ano sinódico de Vênus era de 576 dias; o ano da Terra era de 360 dias, composto de doze meses de trinta dias e o ano lunar era igual ao ano solar.
       Em 723, Vênus passou de 576 para 584 dias e a Terra de 360 para 365 dias (um aumento de 1,39% em ambas as órbitas).
      O Sol,  devido ao alongamento desta distância, diminuiu a sua atração gravitacional sobre a Terra em 1,39%  e fez com que a Terra exercesse maior atração sobre a Lua, trazendo-a mais para perto de si, e encurtando essa órbita em 1,6%. 
      A Lua, ao invés de 30 dias, passou então a fazer a circunvolução em redor da Terra em 29,5 dias.
      Para se estabelecer um ano, tem que se estabelecerem parâmetros: o ano solar é baseado no movimento da Terra em redor do Sol, em doze meses de 30,4166 dias, ou 30,4375 dias, que é o caso do ano composto por 365  ou 365,25 dias.
     O ano lunar é baseado no movimento da Lua em redor da Terra durante doze meses de 29,5 dias cada, que dá 354 dias.
No que se basearam então, os povos antigos, para estabelecer um calendário de 360 dias, composto de 12 meses de 30 dias?
     Os essênios, conforme os manuscritos encontrados em Qunrã perto do mar Morto, tinham um ano de 354 dias.
     A cada conjunção inferior, que se dava a cada oito anos (2880 dias para um ano de 360 dias, ou 2920 dias para um ano de 365 dias), a Terra e Vênus ficavam muito próximos, e isto causava catástrofes.  
     Isto piorava no 52º ano quando Vênus ficava exatamente entre o Sol e a Terra, em linha reta.
    Grandes temores sentiam os povos da Antiguidade nestas ocasiões, e, esse era o motivo deles oferecerem sacrifícios humanos a Vênus, como foi o caso dos  maias e dos astecas.

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     Os egípcios eram, para o seu tempo, altamente desenvolvidos na geometria e na astronomia.
Continuaram a efetuar os seus cálculos angulares das órbitas de Vênus e Terra, dentro de uma circunferência de 360 graus, pois, tendo havido um aumento de 1,39% em ambas as órbitas, isso, implica que a ordem dos fatores não altera o produto, não havendo, portanto, a necessidade de criar uma circunferência   de 365 graus, e assim, ter-se que mudar todo o cálculo angular.
     Iniciaremos com alguma quantia, que possa fazer parte deste contexto de 360 dias, para poder descobrir a que astro esse ano era sagrado, excetuando o Sol e a Lua, por já se saber que eles eram os centros de dois calendários: o solar e o lunar.
     Pegaremos o número 72, encontrado na história da Antiguidade e na Bíblia:
     De Noé, até o dia em que Deus confundiu a linguagem do homem, em Babel, se formou 72 nações (6x12), que antes falavam a mesma língua.
     Agostinho diz que foram 72 nações e 72 línguas; já os exegetas judeus dizem que havia 70 línguas no mundo, quando Deus deu as tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai (*061).      
     Deus mandou Moisés escolher setenta anciões do povo para lhe ajudarem, e assim fez Moisés; mas, a generosidade do Espírito de Deus sobrepujou a escolha de Moisés; e Deus acrescentou mais dois anciões, de modo que, 72 foram os que profetizaram (6x12) (Nm 11).
     Os exegetas reconhecem que este fato bíblico foi o que deu origem ao  Sinédrio, em Jerusalém, que era o senado israelita dos dias de Cristo, e que era composto por 71 juízes.
     Qual a quantidade correta de juízes, então, deveria conter esta composição senatorial:   70, 72 ou 71?

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     Atualmente, Vênus no seu ano sinódico, após a sua elongação oriental, leva 71 noites para entrar em conjunção inferior, quando alcança a sue elongação ocidental, se tornando a Estrela da Manhã.
     Antes de Moisés, Vênus fazia estes percursos em 70 dias, e depois, no Êxodo, em 1443-1403, passou a fazê-los em 72 dias.
Finalmente passou a fazê-los em 71 dias em 563 a.C.
     Eleazar, sumo-sacerdote dos judeus, enviou 72 tradutores da Bíblia, para Ptolomeu Filadelfo, rei egípcio (285-246 a.C.).
     Eleazar escolheu seis homens de cada uma das doze tribos de Israel, que eram os mais versados em hebraico e grego.
Esta Bíblia ficou conhecida por “versão dos Setenta”, mas houve de fato 72 traduções semelhantes (*062).
     Seis anos ou 72 meses era o tempo que os israelitas dispunham para semear e colher os frutos do campo, antes do oitavo ano: “Ao fim de cada sete anos farás o ano sabático”
(conforme a Torá).
    No sétimo ano, a terra era deixada em descanso (Lv 25:2-8) e este sétimo ano era o ano do Senhor, ou ano sabático.
      O oitavo ano era, portanto, o ano do perdão de dívidas de remissão (Dt 15:1-11).
      O oitavo ano era o ano de Vênus entre os egípcios, pois era neste ano que se davam as conjunções inferiores de Vênus e Terra e Vênus provocavam grandes calamidades na Terra.
Era um ano aguardado com muita expectativa e temor. 

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