Besta que emerge da terra
O iluminismo, nascido no século XVI, colocou o homem, e não Deus, como o centro de todas as coisas.
E deste movimento nasceu o capitalismo em 1776, com a declaração da independência norte-americana, e a Revolução francesa em 1789, que foi o embrião do comunismo de 1848.
Capitalismo e comunismo são dois sistemas de governos (dois chifres) (Ap 13:11), que em última instância objetivam a riqueza através da exploração e escravidão de seus semelhantes.
Os frutos dessa exploração e escravidão humana ficam no capitalismo, com uma minoria, 5% da população; e no comunismo, fica para o Estado (e por Estado entenda-se aqui, uma mesma minoria que domina o Partido Comunista, que dá sustentação à esse Estado).
Em ambos os casos, tais minorias são os mesmos espertalhões de sempre que se nutrem do trabalho e suor alheio.
Este tipo de riqueza tem o seu número na Bíblia, é 666, e deixou o rei Salomão extremamente rico, à custa de seus vizinhos e de seu povo (1Rs 10:1, 12:4).
Como estes dois sistemas (comunismo, capitalismo) foram inventados pela intelectualidade do homem, que usa o seu intelecto para dominar sobre os outros, é uma besta da terra (algo concreto), diferente, portanto, da besta do mar ou do abismo (algo abstrato, sobrenatural).
Estes dois sistemas de governo, começam a suceder paulatinamente a partir de 1776 e 1789 ao sistema monárquico anterior, que formaram os oito impérios da besta que veio do mar ou abismo, ao longo dos últimos 4.300 anos.
Estes dois sistemas, também chamados de “democracia”, que parecem cordeiros mas falam como dragões (demônios), exercem toda a sua autoridade como a do sistema anterior, e fazem isto na presença dela, do oitavo imperador mundial (o papa).
E induzem os povos a continuarem cultuando e adorando ao poder papal, a fim de dar sustentação e guarida ao seu poder “democrático” (Ap 13:11,12).
Besta que emerge do mar
A besta que emerge do mar, que tem dez chifres* e sete cabeças com nomes de blasfêmia, que ganhou do dragão (diabo) o seu poder, trono e autoridade (Ap 13:1-3).
*(Os dez chifres foram os dez povos bárbaros do norte da Europa que invadiram o império Romano: os germanos, francos, burgúndios, suevos, anglo-saxões, visigodos, hérulos,
lombardos, vândalos e os ostrogodos).
Esta mania de um homem dominar sobre os demais em lugar de Deus, provém do diabo.
No princípio da Criação o diabo era o anjo mais destacado nos céus, até que na sua soberba determinou-se a reinar no lugar de Deus (Ez 28).
O primeiro homem a ser “valente” perante o Senhor, ou seja, ser irreverente e não se limitar a dominar só sobre aquilo que Deus permitiu: os animais (Gn 1:28) foi Ninrode, filho de Cuxe.
Ninrode fundou e reinou sobre quatro cidades: Babel, Ereque, Acade e Calné, que originaram Babilônia (Gn 10:8-10).
Não era da vontade de Deus que o homem dominasse, como rei, sobre outros homens (1Sm 8:7).
Com Ninrode veio a se estabelecer, ao longo da história, sete grandes reinos ou impérios, que são as sete cabeças da Besta: Babilônia, Assíria, Egito, Medos-Persas, Grécia, Roma, Império Carolíngio (que tinha que durar pouco – Ap 17:10).
Esta besta “que era e não é procede destes sete impérios, e é ela o oitavo rei.
A Igreja Romana passou a ser um reino em 754, ao receber do rei Pepino doações forjadas de territórios na Itália. E em 962, estabeleceu e tutelou o Sacro Império Romano.
Esta tirania da Igreja Romana sucumbiu em 1870, quando Garibaldi extingue os Estados Papais na Itália, “golpeando uma das sete cabeças” (Ap 13:3).
Mas em 1922 o ditador Benito Mussolini (através de um conchavo , no qual o papa Pio XI se comprometeu a apoiar o seu regime), cedeu à Igreja Romana, um pequeno território de um quilometro quadrado em Roma, o Vaticano, e reconheceu-a como um Estado independente dentro da Itália. E assim:
“esta ferida mortal foi curada e todos se maravilharam
seguindo a besta (ao sistema de poder estabelecido progressivamente ao longo da História, por estes oito impérios)... Quem é semelhante a besta? Quem pode lutar contra ela?... e adoraram à besta (o sistema) e ao dragão (o diabo) porque deu sua autoridade a besta” (Ap 13:3,4).
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“A tirania do intelecto”
Ninrod, há 4300 anos, começou a ser poderoso na terra.
Foi valente caçador diante do Senhor. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear (Mesopotâmia) (Gn 10:8,10).
Quando a Bíblia diz “valente caçador diante do Senhor” está dizendo que Ninrod se assoberbou, e se voltou contra o Criador, pois, não era intenção de Deus que o homem dominasse e escravizasse o seu próximo.
Deus quando puniu a Adão pelo seu erro, há 6021 anos, por ter atendido ao pedido de Eva, disse: “maldita é a terra por tua causa; em fadiga obterás dela o sustento durante os dias de tua vida ... no suor do teu rosto comerás o teu pão,...” (Gn 3:17-19).
Vê-se ai que Deus deixa claro que o homem obterá o seu sustento com o suor do seu rosto... e não com o suor do rosto do seu próximo.
Quando os israelitas (filhos de Deus) há 3050 anos, pediram ao juiz e profeta Samuel para serem como as demais nações à sua volta, que tinham reis que dominavam sobre eles, Deus disse à Samuel:
“Não foi a ti que o povo rejeitou, mas, a mim, para eu não reinar sobre eles” (1Sm 8).
Jesus, o Cristo de Deus, quando estabeleceu o seu reino disse:
“Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, seja esse o que vos sirva... tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:25-28).
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Os filósofos gregos, há 2400 anos, foram os precursores de um novo modo, sutil, de exercer este domínio, e assim, se apropriar do suor alheio... ficando na gandaia, enchendo os seus ventres, estourando os seus egos, e acumulando bens que não eram seus.
Evidente que à época isto não era possível plenamente... pois as forças dos braços e das armas, mais fortes do que a força do intelecto, delimitavam a sua ação ... e assim, não podendo eles dar vazão aos seus ensejos de domínio ... muitos deles se suicidavam.
Entretanto, finalmente chegou o tempo que este poderio nefasto do intelecto, vingou. Iniciando-se há 500 anos, através dos ILUMINISTAS, o intelecto tem agora o seu tempo de glória ... coitado do povo trabalhador!
– Se antes era lesado pelo poder dos braços e das armas, agora é lesado pelo poder daqueles que detém o poder do intelecto.
Pior ainda do que ser cabresteado e lesado em seus bens e no suor do seu trabalho, é ser enganado de que isto, o poder do intelecto, é aceitável ... e politicamente correto.
Qual é a diferença entre um facínora que nos assalta, pelo poder da força de seus braços e de suas armas, e toma os nossos bens, e de um intelectual, que faz o mesmo, pelo poder de seu intelecto.
– nenhuma a priori ... embora este último seja protegido pela Lei (Lei esta feita por ele).
Poderíamos exemplificar aqui, com milhares de casos em que diáriamente o poder do intelecto tiranicamente explora o trabalhador, mas, em virtude do espaço e do tempo, exemplificaremos só com um:
O Contrato Federal que regulamentava a Aposentadoria do Trabalhador, feito bilateralmente, estipulava que o trabalhador aos 30 anos de trabalho e igual recolhimento do percentual devido de seu salário mensal, aos cofres da União (INSS) teria aposentadoria de 70% de seus vencimentos como trabalhador, e, aos 35 anos teria aposentadoria plena (100%).
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, intelectual, filósofo (sociólogo)socialista (de esquerda), ateu, ex-predidente do Brasil, no seu mandato como presidente desta Nação (1994-2001), conjuntamente com os seus apoiadores partidários no Congresso Nacional (cuja maioria constituia-se de intelectuais), não levou em mais alta conta a bilateralidade deste Contrato, entre a União e o trabalhador (condição moral primeira, acima de qualquer outra, em qualquer segmento social) e prejudicou os direitos adquiridos dos trabalhadoras no decurso deste Contrato estabelecendo o "fator previdenciário" (uma forma legal - porque foi aprovada pelos Senado e Câmara Federal - mas não moral, que diminuiu substantivamente o valor da aposentadoria devida).
A gritaria contra esta indecência foi geral, mas, a Justiça Federal (constituida de nobilíssimos intelectuais) se considerou de mãos atadas frente a aprovação do Congresso Nacioal e a sanção Presidencial da Lei, e deu ganho de causa pro Governo FHC.
Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalista, foi Presidente depois disto. Lula e seu Partido dos Trabalhadores, de esquerda também, Partido este constituido na sua maioria de INTELECTUAIS, nada fizeram para mudar esta situação de injustiça para com os trabalhadores, que cumpriram fielmente aquele Contrato com a União, exceto um ou outro deputado federal, como foi o caso de PAULO PAIM, deputado federal pelo RGS, (atuamente é Senador).
À PROPÓSITO sobre a relatividade da Filosofia:
Fernando Henrique Cardoso, filósofo (sociólogo) disse, enquanto era Presidente, e respondendo contra gritaria geral da injusta "quebra de contrato" entre o trabalhador e a União (INSS) que todo o trabalhador, apto para o trabalho, que se aposentasse antes dos 50 anos era vagabundo (ele havia sancionado um Decreto Lei neste sentido, contra o trabalhador se aposentar antes dos 50 anos, quebrando unilateralmente este Contrato).
O inusitado aqui não foi o termo grosseiro que o ex-presidente usou, mas o fato dele, FHC ter se aposentou aos 48 anos, antes deste D.L., como professor universitário.
A relatividade da Filosofia é de endoidecer qualquer um: ela justifica a alta aposentadoria de um professor universitário (FHC), que se desgastou pouco fisicamente, não o tendo por vagabundo se se aposentar antes dos 50 anos; e ao mesmo tempo, condena um trabalhador braçal, que suou toda a sua vida para ganhar uns míseros tostões, a ser um vagabundo se se aposentar antes dos 50 ... dois pesos e duas medidas!
A FILOSOFIA NASCEU NO JARDIN DO ÉDEN
“Mas a serpente (diabo)... disse à mulher (Eva):
É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim (Édem)? ...
Então a serpente (contraargumentou com Eva) disse à mulher:
É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dela comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus sereis conhecedores do bem e do mal...” (Gn 3)
*Hermenêutica* arte filosófica (diabólica) de interpretar o sentido das palavras em leis, textos, etc.
* Vê-se aí que o diabo usou pela primeira vêz, bem antes dos gregos, a hermenêutica, distorcendo uma ordem "literal" de Deus, e com isso enganou a Eva.
Esse diálogo entre o diabo e Eva ocorreu em 4096 a.C., 96 anos após a criação de Adão e Eva,. em 4107.
Até então, o homem não questionava nada... e por isso era feliz (como as crianças o são – Jesus diz: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele – Mc 10:15 – e este reino de Deus é felicidade... eterna).
Os gregos se ufanam de serem os pais da filosofia, ledo engano... pois, 3.700 anos antes de Platão, Aristotales, Sócrates, etc., no 3º /4º séc. a.C., o diabo já filosofava com astúcia e despreendimento.
Agostinho de Hipona (Santo Agostinho), enquanto filósofo, vaidoso, correu atrás do vento, (Ec 2:11) como um menino agitado, levado ao redor por todo o vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Ef 4:14) ...
É de Agostinho, depois de sua conversão ao cristianismo esta frase:
“Creio, para que possa compreender”.
Diz Salomão:
“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza” (Ec 1:18).
Tertuliano, um dos patriarcas da Igreja Cristã primitiva, nascido em Cartago e que exerceu a advocacia em Roma por algum tempo, escreveu entre 195-220, após se converter ao cristianismo e diz, na sua oposição aos gnósticos:
"Os filósofos e os hereges discutem os mesmos assuntos, e empregam os mesmos argumentos complexos.
Pobre Aristóteles! Foi você quem lhes ensinou dialética, para se tornarem hábeis em construir e derrubar.
Eles são tão sutis em suas teorias, formais em suas inferências, tão seguros sobre suas provas, tão solenes em seus debates, que se tornam fatigantes em virtude do fato que tratam de tudo de tal modo que, em última análise, não se tratou de nada.
Que tem Atenas a ver com Jerusalém?
Que tem a Academia a ver com a Igreja?
Que tem os hereges a ver com os cristãos?
Nossa doutrina flui da sala de pilares de Salomão, que aprendera que é preciso buscar ao Senhor com inocência de coração...
Se temos fé, não desejamos qualquer coisa além da fé. Pois este é o primeiro princípio de nossa fé:
Nada há além desta fé em que precisamos crer...
Se alguém deseja algo além da fé, revela assim o fato que realmente não tem fé.
Tal homem, em vez disso, tem fé naquilo que procura”
A Filosofia foi combatida pelo apóstolo Paulo (na sua luta contra os gnósticos) e pela maioria dos patriarcas da Igreja Cristã primitiva, como Tertuliano entre outros.
A Filosofia domina hoje a doutrina cristã.
A maioria dos pastores evangélicos e padres católicos que ensinam a Bíblia hoje, a ensinam numa visão filosófica, relativisando ou dando outras interpretações (de sua cabeça) a textos mais controversos ou aparentemente obscuros da Bíblia.
A filosofia relativiza o sentido literal das palavras, possibilitando diversos sentidos para uma palavra (tantos quantos forem as mentes que interpretam esta palavra).
Com a filosofia se justifica tudo... até as más ações do diabo... e é contraria a forma RETA do pensamento bíblico e de sua interpretação.
Jesus se contrapondo ao juramento falso diz:
"que seja o teu sim, sim; e o teu não, não; tudo o que passa dai provém do mal" (Mt 5:37). E uma das formas de se falsear com a verdade é FILOSOFAR.
Com a filosofia se justifica e se relativiza os atos mais perversos possíveis: se justifica a pedofilia, se justifica, a promiscuição, se justifica o adultério, se justifica a desonra dos pais, se justifica a bandidagem, se justifica a avareza, etc.
Esta forma relativa de vida é a que vivemos desde 1960, e seu principal mentor é o Movimento Nova Era... e as consequência estamos colhendo... um CAOS moral, social, espiritual sem precedentes na História do homem.
cara nao tem fundamento historico tua pesquisa ele adifere de muitos teologos protestantes.Ate banzolli pensa diferente de tu
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