sábado, 22 de outubro de 2011

Os Maias e a Bíblia

   No Dilúvio Universal em 2451 a.C. pereceram quase todos os seres humanos e só restaram oito: Noé, sua mulher e seus três filhos e suas três noras.
   Noé tinha 600 anos de idade e Sem, Cam e Jafé tinham em torno de 100 anos cada um (Gn 5:32, 6:18, 7:6).

01  02  03  04  05  06  07  08  09
44  45  46  47  48  49  50  51  52                Você sabe que calendário é este?
35  36  37  38  39  40  41  42  43                 - veja abaixo
26  27  28  29  30  31  32  33  34
17  18  19  20  21  22  23  24  25
08  09  10  11  12  13  14  15  16                     
51  52  01  02  03  04  05  06  07    
42  43  44  45  46  47  48  49  50

    “Em toda a terra havia só uma linguagem... sucedeu que partindo eles do Oriente (Jafé e Cam, filhos de Noé, e seus descendentes deixaram a região do monte Ararat, na divisa da Turquia com a Armênia), e ocuparam e habitaram na terra de Sinear (Iraque)...” e edificaram cidades somente naquela região com a intenção de descumprirem  a ordem divina de ocuparem toda a terra (Gn 1:28) e construíram uma torre elevada para perpetuarem o seu nome na História (como fazem hoje os soberbos que dispõe de excesso de riqueza) ... Então desceu o Senhor para ver toda esta soberba... e disse: Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que intentam fazer... e o Senhor confundiu a sua linguagem e os dispersou por toda a superfície da terra, e chamou-se aquele lugar de Babel.” (Gn 11).

    “Babel” ocorreu nos dias de Pelegue,  2.350-2111 a.C., ... porquanto nos dias de Jafé e Cam, "estes" repartiram todas as terras conhecidas*, entre si, segundo suas famílias e sua línguas em suas nações e ilhas de nações (Gn 10:5,25)*.
     Os  camitas, descendentes de Cam e Canaã se estabeleceram primeiramente na terra de Sinear (atual Iraque). Os moradores desta região passaram a serem denominados de sineus (adoradores de Sin, da Lua), nos dias do rei Sargão I (Ninrod), (Gn 11:2 e 1Cr 1:15).

 *estas terras eram herdadas pelos primogênitos. Os demais irmãos e sua descendência ficavam em cima destas terras de favor, como agregados ou servos.  

 *“Ilhas de nações” subtendem-se a rebarba das nações, ou seja, aqueles que já pertenciam distantemente à uma nação, como foi o caso do filho de Dodanim.
 Dodanim  era o 5º e 6º descendente de Jafé e Noé respectivamente  (Gn 10:4,5).

Nos primórdios da “anfictionia” o 7º descendente formava outra clã e tinha que ocupar novas terras desabitadas.

      Dodanim era filho de Quintim e neto de Tarsis. Em suas mãos permaneceram a ciência de construções de navios e da pilotagem de tais naus herdadas de Noé (Nm 24:24, Is 23, Ez 27:12,25).

     A arca de Noé era bem feita (calefetada por dentro e por fora), pois foi projetada por Deus para abrigar e transportar pessoas, bens e animais de modo seguro e eficiente, dirigindo-a a porto seguro.

 SE copiosa chuva vinda de modo avassalador de todas as comportas dos céus, provocando revoltas ondas que arrebentavam tudo a sua frente e tempestade intermitente por 40 dias e 40 noites NÃO DETEVE a arca de Noé, não seria um oceano, trezentos anos depois que deteria uma  réplica desta arca, mesmo que sua dimensão fossem bem menor (Gn 6:14-17, 7:11,12).
Há de se levar em conta que tais naus foram inicialmente projetadas para transporte de pessoas e seus bens, e não para a guerra nos mares, que nem havia, e só houve centenas de anos depois, quando tornaram tais naus militares, frágeis, embora tenha aumentado a sua rapidez, poder de fogo e abalroamento. (Dn 11:30, Nm 24:24).

       A 6ª geração de Heber  era Abraão, Naor e Harã.

Abraão não tendo filhos, tendo riqueza que lhe bastava, já tendo 75 anos de idade em 2085 a.C., se foi de Harã para Canaã, e se fez acompanhar de Ló, seu sobrinho e órfão, que era a 7ª geração de Heber, neste processo de anfictionia (Gn 11 e 12).

     Por este tempo esgotam-se a ocupação de todas as terras (apropriadas para a agropecuária rudimentar) na Asia Menor, no norte da Africa e sul da Europa.  Percebe-se na Bíblia que também por esse tempo inicia-se as disputas por terra (Gn 13:6,7 e 21:25)

 E os únicos que tinham condições de ocuparem terras mais distantes, entrando mar adentro para procura-las eram os descendentes de Tarsis, Quintim e Dodanim, que detinham as ciências náuticas  (Is 23:1,5,6).
      E foi numa ou mais de suas naus seguras de transportes que eles cruzaram o oceano Atlântico e aportaram na América Central.

 Foram estes transportados que deram origem ao povo Maia entre 2085 a 2000 a.C.

     Estes descendentes de Dodanin certamente trouxeram com eles outras “ilhas de nações” ou rebarbas de famílias neste processo de anfictionia, seja de Jafé (jafitas) ou de Cam (camitas).
 Nada trouxeram dos descendentes de Sem (semitas) pois desconheciam a aliança e a prática da circuncisão.

E destas nações diferentes de jafitas e camitas se originou os Maias, Olmecas, Astecas, Zapotecas, Tutonacas e Incas e a todos os indígenas nas Américas.
.
   Este povo embrião dos maias conservaram os costumes antigos, e mantiveram a ordem através da constituição de sacerdotes e reis, como era quando saíram do Egito, Palestina ou Mesopotâmia.

 Os súditos, que eram a maioria e composto de pessoas sem grande sabedoria mas ordeira, trabalhadora e de boa índole  continuaram a se sujeitar à essa elite dominante.

 Os demais, súditos insubmissos, embrearam-se nas selvas e vieram a constituir-se nos povos indígenas do sul e norte da América.

     Chegando ao novo Mundo, estes embrionários maias, descobriram um novo “jardim do Éden”, com fartura de alimentos, riquezas infindáveis, terras fartas e  maravilhosas.
 Adicione-se a isto a impossibilidade de voltar para terras já ocupadas no velho Mundo (anfictionia); além do que já haviam constituído descendência aqui e gostavam de sua nova terra.
 Sua forte espiritualidade os induzia obedecer a ordem divina de ocuparem toda a terra desabitada e se multiplicarem (Gn 1:28,11:9).
  
  Suas naus  com que aqui aportaram, apodreceram no porto; e com o decorrer dos anos estes embrionários maias já não tinham mais noção da ciência náutica, e tão pouco dispunham de betume e ciprestes para construir naus seguras à semelhança da arca de Noé, ainda que bem menores (Gn 6:14-16).

     Esses embrionários maias desconheciam a roda, o manuseio do ferro e o dinheiro (praticavam o escambo).

  Mas conheciam bem a escrita, a astronomia  e a arte de construção de prédios e isto demonstra que eles saíram por volta do ano 2000 do Egito, Palestina e Mesopotâmia.
 Com o decorrer do tempo, de 2000 a 200 a.C. desenvolveram estas ciências de uma forma extraordinária a ponto de superar seus mestres.
    Na espiritualidade, entretanto, regrediram e se tornaram totalmente idólatras. E como idólatras pereceram.

    O Deus de Sem era o “Altíssimo” em 2084 a.C. (Gn 14:18) e certamente não só os semitas, mas os jefitas e camitas comungavam disto.
 Estes dois últimos regrediram para uma adoração idólatra dos astros e coisas (Rm 1:18-32), ao passo que os semitas de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés evoluíram de uma adoração semi-astral para uma adoração verdadeiramente espiritual.

    Este Deus “Altíssimo” de Sem era o Criador de Vênus e de todas as coisas.
    E Vênus brilhando intensamente estava numa posição muito elevada, em altíssima altura nos céus.
    E Sem e os semitas adoravam ao seu Criador através de Vênus (1Rm 1:20).
    Deus está a menos de um milímetro de nós, e para os adoradores de Jesus “está dentro de nós também” (Lc 17:21). 
   
    Esta foi a evolução do pensamento e da espiritualidade de adoração dos cristãos, do Deus “ALTÍSSIMO” de Sem ao Deus “PERTÍSSIMO” de Jesus.

     Os embrionários maias tendo chegado a América Central 
por volta do ano 2000 a.C. se constituíram como uma nação maia somente depois do ano 400 a.C. , após isto seguiu-se o período pré-clássico dos maias.
      A era clássica maia atingiu seu apogeu em 200 d.C., em Cetim, e durou mais uns seiscentos anos, quando ruiu no 9º século d.C. – Mas no Iucatão, no antigo México, os maias ressurgiram em Petén no 8º séc. e sucumbiram novamente no 10º século d.C. (*079).
  
      Os maias, a cada 52 anos ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan, também chamado de Quetzalcoatl, que era a princípio o nome da “serpente emplumada” (equivalente a Apep dos hicsos; Set dos egípcios; Satã, Azazel ou coluna de nuvens dos israelitas; ou Palas-Atena dos gregos, que era a cauda de Vênus).
  Depois, em 563 a.C. quando esta “serpente emplumada” foi destruída passou a ser somente o nome do planeta Vênus.

     Os egípcios,  hebreus e  maias, eram sociedades dominadas por festividades agrícolas-religiosas e por isso precisavam de cálculos quase exatos para o seu calendário.

      Os maias estabeleceram uma cronologia a partir  da data de início de sua era há mais de 5032 anos. (*Todos os povos do mundo descendem de Noé e Noé nasceu no ano 3051 a.C., logo todos nós temos origem há 5062 anos).
Os estudiosos neste assunto dizem, sem convicção e provas concretas, que é possível reconstituir a história dos povos que criaram a civilização maia a partir de cerca de 2500 a.C.  (* Pela Bíblia é 2085 a 2000 anos).

      O ano sagrado maia era constituído de 18 meses de 20 dias cada um, totalizando 360 dias.
      Depois foram acrescidos mais 5 dias.
       O ano solar era de 365 dias e ambos, solar e sagrado, estavam incluídos no Ano de Vênus que era de 584 dias.

     Cada 52 anos solares ou 73 anos sagrados corresponderiam ao que nós atualmente chamamos de século.

  Faziam isto (segundo alguns estudiosos) para que os festivais do calendário sagrado coincidissem com os mesmos dias do calendário solar.
(52 x 365 = 18980 dias) = (73 x 260 = 18980 dias) ou
(52 x 360 = 18720)+(52 anos x 5 dias extras = 260) = (18980).

Estes 260 dias extras em 52 anos obrigaram os maias a picotarem o seu calendário em 260 x73 anos sagrados.
     *meses de 20 dias  não podem ser lunares, e conta-los com rigor durante 52 anos, sem o auxílio das quatro estações lunares, certamente era uma tarefa exaustiva.

    Por que então sofriam esta exaustão?
 – Porque temiam o 52º ano, ano em que Vênus assolava e destruía a Terra.

 A precisão final deste calendário é facilmente determinada pela Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua que ocorre a cada 52 anos.   

     Os maias, numa atitude negativa, aguardavam a cada 52 anos que o mundo fosse acabar.
      E no 52º ano  ofereciam sacrifícios humanos a Vênus.

     Nisso os maias tinham uma atitude inversa à dos israelitas que santificavam o 50º ano, “Ano do Jubileu” e, que em sua fé de que Deus os livraria do mal (a possível destruição da Terra por Vênus no 52º ano), produziam obras como o perdão de dívidas, empréstimos sem juros aos necessitados, libertação dos escravos e devolução de terras  aos seus antigos proprietários (Lv 25:10-25).
      
      Os maias desconheciam o “trânsito” de Vênus de 120 ou 121,5 anos (ciência que os israelitas dominavam).
      Se eles conhecessem este “trânsito” teriam mencionado ou, teriam prognosticado que o “fim do mundo seria em 06/06/2012, quando ocorre novamente este “trânsito”, e não em 21/12/2012.

       A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua. A última ocorreu em 01/12/2008. Segundo a Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a proximidade dos astros com o céu é somente um efeito visual (isto ocorre a cada 52 anos porque Vênus e Júpiter estão alinhados com a Terra).(*073).
 portaldoastronomo.org  /e/  http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna  

 Será que era só um efeito visual mesmo?

 Em 2451 a.C. houve o Dilúvio Universal e houve esta Conjunção, bem como o "trânsito" de Vênus sobre a órbita da Terra nos anos 2459 e 2451 a.C.
 Segundo Santo Agostinho (livro "A Cidade de Deus..., pg 322), Atenas foi fundada MAIS de 300 anos antes de 1500 a.C., quando ocorreu o dilúvio de Ógiges.
  Este dilúvio ocorreu antes de 1931 a.C. quando Foroneu reinava em Argos na Grécia
 Foi na época da fundação de Atenas que "Vênus saltou da cabeça de Júpiter"  segundo os gregos (*Atenas significa Minerva ou Vênus).
Este autor deduz que as duas estrelas dalva (Jó 38:6,7) eram Vênus e Seth (também chamadas de Apep pelos hicsos, e Satã, Satanás ou Azazel pelos israelitas ). 
 O deus Seth passou a ser considerado um deus do mal, das trevas pelos egípcios (a partir de 1931 ?) e se negaram a prestar-lhe culto ou lhe erigir capelas em 1827 a.C. quando os hicsos quizeram lhes obrigar a isso (Seth entre os hicsos tinha o nome de Apep  - ou Apópis em grego).

 Todos os principais deuses dos egípcios estavam relacionados a algum astro, mas, Seth não estava mais em 1827 quando os hicsos ali dominaram; por que? 
 -  Porque este planeta Seth foi destruído por Vênus em 1931 a.C. - Desde então, os destroços de Seth (conhecidos hoje por "cinturão de asteroides") passou a ser um deus das trevas... um deus do mal ... o diabo! "  (Nm 24:17).

Este autor chama esta segunda estrela dalva  da qual Jó nos informa, de  X4, e diz que ela foi destruida por Vênus, em 1931 a.C, quando se deu também a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua..

 2) Em 1827 a.C. houve a Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua, bem como os "trânsitos" de Venus em 1821 e 1829.
     Em 1827 a.C. a coligação dos hicsos (Sl 83:5-8) invadiu o Egito e dominando-os passou a reinar ali.

A fundação de Atenas na Grécia se deu no ano 1931 a.C. -
 Neste ano Jacó fez de uma pedra (bólide caída de Vênus) um travesseiro para dormir, e sonhou. E com esta pedra ergueu uma coluna para a futura Casa de Deus. A cidade de LUZ (grande brilho da explosão do planeta Seth por Vênus), teve o seu nome mudado, desde então,  para BETEL (centro de adoração de Deus), (Gn 28).


   Os “trânsitos” de Vênus estão por trás  das calamidades e destruições que abateram a terra e seus moradores na Antiguidade.  É nestes “trânsitos” que Vênus intercepta o plano da órbita da Terra com o máximo de proximidade.

     A imprecisão maia de datar o fim do mundo para o ano 2012, é mínima se levarmos em conta que eles fizeram estes cálculos há 2400 anos. Um erro de 7 anos portanto, pois ela ocorrerá em 2019 com a vinda de Jesus.

 A grande contribuição maia é a de confirmar a tradição crida há mais de 5.000 anos de que a nossa civilização iria durar 6000 anos desde o nascimento de Sete em 3977 a.C.

   52º ANO, O 'ANO DO SENHOR'

      Houve a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua no fim do ano 32. Jesus foi batizado no início do ano 33.

 No ano 20/19 a.C quando também houve esta Conjunção, o rei Herodes “o Grande” dedicou-se à ampliação de Jerusalém, sobretudo do Templo (que foi concluído em 46 anos e era magnífico, a ponto de causar admiração nos discípulos – Jo 2:20, Mc 13:1,2).
      O “Ano de Perdão” acontecia nos anos Sétimos que coincidia neste Calendário com o 50º ano que era o “Ano do Jubileu” (um extraordinário ano de perdão de dívidas, e devolução de terras, e empréstimos sem juros para os necessitados) (Lv 25:4,11).
      No Sexto ano que era o 49º ano desta Conjunção, Deus dava a sua benção para que a terra produzisse frutos para os três anos seguintes: o 50º (sétimo ano), 51º (oitavo ano) e 52º (nono ano) (Lv 25:8,20,21,22).

     O 52º ano era o “Ano do Senhor”.
 O ano em que se aguardava a vinda do “Anjo do Senhor”, ou seja: a destruição da Terra por Vênus... o fim do mundo). 

     A conjunção Júpiter, Vênus e Lua a cada 52 anos norteou o “Ano do Senhor” israelita.
 Este Calendário tinha seis agrupamentos de nove anos cada um (Lv 25:21,22) que era denominado assim:

   o 1º ano era o 44º ano; o 2º ano era o 45º; o 3º ano era o 46º;
   o 4º ano era o 47º ano; o 5º ano era o 48º; o 6º ano era o 49º;
   o 7º ano era o 50º ano; o 8º ano era o 51º; o 9º ano era o 52º.

      Este grupo final do 44º ao 52º ano, era o grupo de risco e ansiedade, pois era num destes anos deste agrupamento que o “trânsito” de Vênus poderia coincidir com esta Conjunção.

     Os Sétimos anos das “sete semana de anos” eram o 7º, 14º, 21º, 28º, 35º, 42º, 49º ano e dobrava no 50º ano.

     O 7º e o 50º tinham que coincidirem nesta sequência de anos desta Conjunção (Lv 25:4,8,11), e para que essa coincidência fosse possível os anos 51º e 52º não eram computados.

      A seguir expomos este Calendário em grupos de nove anos (Lv 25:22) e os anos grifados são os anos sétimos e o 50º:

01  02  03  04  05  06  07  08  09
44  45  46  47  48  49  50  51  52 =1º grupo de 9 anos (Lv 25:22)  
35  36  37  38  39  40  41  42  43 
26  27  28  29  30  31  32  33  34
17  18  19  20  21  22  23  24  25
08  09  10  11  12  13  14  15  16
51  52  01  02  03  04  05  06  07    
42  43  44  45  46  47  48  49  50

 Ao fim de cada três anos tirava-se todo o dízimo dos frutos da terra e se recolhia ao celeiro da cidade.
 E no início do ano seguinte era dado para os levitas (sacerdotes e servidores de Deus), para o estrangeiros que vivessem nesta cidade, e para os órfãos e viúvas, afim de que comessem e se fartassem diante de Deus.
 Mediante o cumprimento desse dízimo ofertado, acreditavam na promessa de Deus de que seriam abençoados em todas as   obras de suas mãos (Dt 14:28,29).

 Percebe-se a preocupação dos israelitas em demarcar bem estes triênios com o "dízimo", e com isso alcançarem o 24º (*)triênio, de forma santificada (socorrendo aos necessitados); triênio este que era composto do 50º, 51º e 52º ano ... fim de triênio este em que Vênus, o "Anjo do Senhor"  assolava e causava grandes destruições na Terra.
* 24 é a quantidade de anciões que se assenta em 24 tronos ao redor do trono de Deus (Ap 4:4).

01  02  03       04  05  06      07  08  09
44  45  46       47  48  49      50  51  52 
35  36  37       38  39  40      41  42  43 
26  27  28       29  30  31      32  33  34
17  18  19       20  21  22      23  24  25
08  09  10       11  12  13      14  15  16
51  52  01       02  03  04      05  06  07    
42  43  44       45  46  47      48  49  50


     Enumeramos a seguir os anos em que ocorreram estas conjunções, da última, agora em 2008, até o nascimento desta conjunção em 4011 a.C., quando Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden.
      Compares estes anos de Conjunções com os anos de “trânsito” de Vênus:

2008, 1956, 1904,  1852, 1800, 1748, 1696, 1644,1592, 1540,
1488, 1436, 1384,  1332, 1280, 1228, 1176, 1124,1072, 1020,
0968,   916,   864,    812,   760,   708,   656,   604,  552,   500,
0448,   396,   344,    292,   240,   188,   136,     84,    32,

Antes de Cristo:         20,     72,   124,   176,   228,  280,   332,
0384,   436,   488,    540,   592,   644,   696,   748,  800,   852,
0904,   956, 1008,  1060, 1112, 1164, 1216, 1268, 1320, 1372,

  De 1463-1443 Vênus rumou para a Conjunção.
  De 1443-1403 este rumo ficou paralisado porque Vênus estava colada com a Terra no Êxodo.
  De 1403-1372 Vênus retomou o seu rumo a Conjunção e lá chegou em mais 31 anos, totalizando os 52 anos.

1463, 1515, 1567, 1619, 1671, 1723, 1775, 1827, 1879, 1931, 1983, 2035, 2087, 2139, 2191, 2243, 2295, 2347, 2399, 2451, 2503, 2555, 2607, 2659, 2711, 2763, 2815, 2867, 2919, 2971, 3023, 3075, 3127, 3179, 3231, 3282, 3335, 3387, 3439, 3491, 3543, 3595, 3647, 3699, 3751, 3803, 3855, 3907, 3959, 4011

Acontecimentos importantes nesta Conjunção:

4011 – Adão e Eva são expulsos do jardim do Éden (Gn 3).
3179 – Adão morre em 3177.
2451 - Dilúvio Universal.
1931 – Jacó ergue de uma pedra uma coluna a futura Casa de Deus (Gn 28). Fundação de Atenas.
1879 – 2º ano das “vacas gordas”.  José governa o Egito.
1827 – Ano de “trânsito” e Conjunção. Os hicsos invadem o Egito.
 956 -  Conclusão do Templo erguido por Salomão (1Rs 6:38).
 852 -  Elias é elevado aos céus  (2Rs 2).
 176 -  Festa de Dedicação (Jo 10:22) depois chamada Chanucá
  20 -  Herodes faz obras magníficas no Templo (Mc 13).
  32 -  Jesus é batizado no ano 33 logo após esta Conjunção.

      Eusébio, um dos patriarcas da Igreja no 4º século acreditava que o dilúvio de Deucalião e a conflagração de Faetonte acontecera no 52º ano da vida de Moisés, em 1472 a.C. (*088).
 Certamente  Eusébio acreditava nesta Conjunção, assim como os primeiros cristãos e os judeus.
 Esta conjunção de Júpiter/Vênus/Lua aconteceu no ano 1463 a.C. quando Moisés tinha  60 anos de idade, e não no ano 1472.

O ANO DO JUBILEU israelita.

    “Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo, farás passar a trombeta vibrante (por toda a  vossa terra) nesse Dia da Expiação.
Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos (israelitas) os seus moradores; Ano de Jubileu (de alegria) vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família... Então, eu vos darei a minha benção no sexto ano (49º ano) para que dê fruto por três anos (no 50º, 51º e no 52º).
 No ano sétimo (50º ano), semeareis, e comereis da colheita anterior (da colhida no 49º) até ao ano nono  (52º ano) até que venha a sua messe, comereis da antiga” (Lv 25:8-10,21,22).
     A terra ficava de alqueive por dois anos seguidos, e isto tem dado o que pensar aos exegetas bíblicos; se os israelitas conseguiram cumprir plenamente esse ano do Jubileu, nos moldes em que está escrito.
 O 50º ano ou “ano sétimo” o Ano do Jubileu, era um ano santificado ao Senhor (*064); não se podia plantar nem colher (Lv 25:11,20). Era um ano de resgate do ser humano: de libertação dos escravos, de devolução das terras adquiridas de seus antigos proprietários.
     Deus prometeu dar a sua benção no sexto ano  que era o 49º ano, de tal forma que essa benção seria suficiente para dar frutos por três anos: no 50°, no 51º e no 52º.
     No oitavo ano desta “semanas”, o 51º ano, se podia  semear
o campo, mas, não se podia colher nada até ao nono ano, o 52º.
Tinha que se comer da colheita antiga, a do 49º ano, que estava nos celeiros (Lv 25:22).

      “Ele (o 50º) é jubileu; somente o ano quinquagésimo será jubileu para vós,...” (Lv 25:11 conforme a Torá). 

      Percebe-se ai, a preocupação dos israelitas em demarcar bem este 50º ano, também chamado de sétimo ano.
      Por que esta preocupação?
 - Certamente para que as gerações futuras não comemorassem como os pagãos idólatras, o 52º ano e prestassem cultos e adoração a Vênus.   
                 
     ANO DO JUBILEU: UMA TEORIA IMPRATICÁVEL

      Em 1389 a.C., 14 anos depois de os israelitas, sob o comando de Josué, terem entrado em Canaã, a conquista de Canaã estava consumada. Então, distribuíram-se as terras entre as doze tribos de Israel (Dt 2:14 , Js 14 e 22:1-9).
      A partir desse ano e dessa distribuição de terras, deveria iniciar-se o Ano do Jubileu conforme o que determinara o Senhor, através de Moisés: “Quando entrardes (na posse) na terra que vos dou.” (Lv 25:2).
      Mas, na prática, isso nunca se consumou devido ao incessante estado de guerra que Israel viveu ao longo de sua história, com perdas e reconquistas de terras; ocupações por reis estrangeiros; e por fim, o cativeiro da Babilônia entre 598-538, que reduziu Israel a uma simples Cidade-estado (Jerusalém e suas vilas). 
 
     A reocupação efetiva de Jerusalém e suas vilas se deram em 446, com Neemias e Esdras, quando então se cumpriu na prática o decreto de Ciro II, que determinava a volta dos judeus para Jerusalém.
     Somente no período de 1006-927 em que reinaram Davi e
Salomão, período este em que Israel não estava em parte ou no todo, ocupada por seus inimigos, ou, ainda, dividido em duas  nações, é que poderia ter sido exequível o cumprimento dessa teoria do Ano do Jubileu. Mas nada é nos dito na Bíblia, a  respeito desse assunto, nos dias destes dois reis.
       O “Ano Aceitável do Senhor e o Dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram... contra os inimigos de Sião.
 Ele alegrará os seus escolhidos e lhes tirará as tristeza e aflições, consolará os que choram e libertará os cativos.
 Fará de todo o seu povo uma nação santa, onde todos serão sacerdotes do Senhor” (Is 61, 1Pe 2, Ap 20:6).
 Este “Ano Aceitável” ainda não se realizou carnalmente nos discípulos de Jesus, pois, ainda somos pecadores, e nenhuma comunhão tem esta nossa carne corrupta com o Espírito de Deus.
 Se realizará em 2019 com a vinda de Jesus e a nossa redenção eterna, quando então seremos transformados e teremos corpos incorruptíveis (1Co 15:50-56). 
   
      Não há qualquer menção na Bíblia de que o “Ano do Jubileu” tenha sido posto em prática pelos israelitas, pois, isto era uma alegoria do que viria a se concretizar nos cinquenta  anos em  que Cristo esteve entre nós, visivelmente. 

        Jesus proclamou que nele se cumpriu o “Ano aceitável do Senhor” (Lc 4:19,21) no ano 33 d.C. logo após o seu batismo (no final do ano 32 houve a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua).  
  
     Na Páscoa do ano 36 Jesus foi crucificado, quando completava quarenta e nove anos de idade (Jo 8:57), e depois de ressuscitado, aos cinquenta anos, apareceu a Paulo no ano 37, e Paulo se converteu a Cristo, sendo ele o 13º apóstolo, aquele que levou a Luz (Jesus) aos gentios.
     Então consumou-se em Cristo o alegórico e irrealizável “Ano do Jubileu” que também era “sombra das coisas que haviam de vir” ou se consumar em Cristo (Cl 2:17).


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    TRÂNSITO
     as passagens de Vênus a cada 129,5 e 113,5 anos

     Devido a grande extensão angular do Sol, 32º, há ser vencida na ocasião do trânsito de Vênus/Terra, a cada período de 113,5 ou 129,5 anos; isto faz com que Vênus tenha duas ultrapassagens em oito anos, sobre o plano da órbita da Terra, em cada um destes períodos.
      Da perspectiva da Terra, trânsito é quando Vênus fica exatamente entre a Terra e o Sol, na linha dos nodos (linha interseccional), por seis horas a cada 129,5 anos (121,5 + 8) e 113,5 anos (105,5 + 8).
 Um ciclo completo totaliza 243 anos.
    No ano sideral Vênus é mais rápido que a Terra. 
 Vênus gasta 243 dias em torno do Sol para dar uma volta completa, enquanto que a Terra faz isto em 365,256 dias.
       Vênus  ultrapassa o nosso planeta de 19 em 19 meses, ocorrendo um “quase alinhamento” Sol/Vênus/Terra. 
Esse alinhamento seria perfeito se os planos das órbitas de Vênus e da Terra fossem coincidentes.
Mas a inclinação do Plano da órbita de Vênus é de 3,4º em relação ao plano da órbita da Terra.
Nesse ângulo pequeno demais, não há alinhamento a cada uma dessas ultrapassagens, e não há “trânsito” consequentemente.
      Só teremos “trânsito” quando Vênus ultrapassar a  Terra
justamente sobre a reta intersecção desses dois planos.
      Mas nem sempre estes períodos de trânsito foram assim, pois, do ano 715 a 3051 a.C. percebe-se na Bíblia que estes trânsitos eram de 120 anos.

      Entre 2012 d.C. a  304 a.C. eles ocorreram nos seguintes anos, seguindo uma sequência de ultrapassagens (trânsitos) alternadas de 121,5 e 105,5 anos entre o fim de um par de trânsito e o princípio do outro:

2012/2004 (-121,5)      =   1881,5/1874,5 (-105,5) =
1769/1761 (-121,5)      =   1639,5/1631,5 (-105,5) =
1526/1518 (-121,5)      =   1396,5/1388,5 (-105,5) =
1283/1275 (-121,5)      =   1153,5/1145,5 (-105,5) =
1040/1032 (-121,5)      =       910,5/902,5 (-105,5) =
797/789     (-121,5)       =       667,5/659,5 (-105,5) =     
554/546     (-121,5)       =       424,5/416,5 (-105,5) =
311/303     (-121,5)       =       181,5/173,5 (-105,5) =
68/60 d.C.      (- 121,5) =     61,5/69,5 a.C. (+105,5) =
175/183 a.C. (+ 121,5) =  304,5/312,5 a.C.(+105,5) =
547/555,5 a.C. (+ 159,5)  =  715/723 a.C.    (+112)  =   
  
      Isaías diz que Vênus subiu acima das estrelas de Deus e se assentou na extremidade norte, depois caiu, e passou a ser de novo a antiga estrela da manhã (Is 14:11-19) e comparou a sua queda à queda de Nabucodonosor II que se assoberbara e foi humilhado por sete anos de loucura, tendo que viver como os animais no campo de 586 a 580 a.C. (Dn 4).
      Essa queda de Vênus se deu em 594, no 5º ano do cativeiro do rei Joaquim na Babilônia, que era o 30º ano do novo Império da Babilônia (623/594), quando Ezequiel viu o “chasmal” o brilhante metal que vinha num vento tempestuoso do norte (Ez 1:1-3, Jr 4:6).
      Antes de 723 a.C., os trânsitos de Vênus se davam a cada 120 anos (112 intervalares + 8 de trânsito =120) conforme o que se depreende na Bíblia dos números e seus múltiplos de 120 (Gn 6:3, 7:11, 1Rs 6:1) e ele ocorreram em:
715/723  (+112) =  835/843 (+112) =  955/963 (+112) =  1075/1083 (+112) =  1195/1203 (+112) =  1315/1323 (+ 72 + 8  + 40) =

       Por 40 anos (1443-1403 a.C.) Vênus e Terra ficaram enredados (colados um ao outro). Depois descolaram-se mas Vênus atrasou o seu “trânsito” em oito anos e voltou a perturbar a Terra oito anos depois que os israelitas entraram em Canaã, quando o “sol parou por quase um dia” (Js 10:13); e depois Vênus apressou o seu curso e completou o seu “trânsito em” 72 anos, totalizando 120 anos o intervalo entre dois trânsitos.

1443/1451 (+118) = 1569/1577 (+118) = 1695/1703 (+118) = 1821/1829 (+118) = 1947/1955 (+118) = 2073/2081 (+118) = 2199/2207 (+118) = 2325/2333 (+118) = 2451/2459 (+112) =  2571/2579 (+112) = 2691/2699 (+112) =  2811/2819 (+112) =  2931/2939 (+112) =  3051/3059 (+112) = 3171/3179 (+112) =  3291/3299 (+112) =  3411/3419 (+112) =  3531/3539 (+112) =  3651/3659 (+112) =  3771/3779 (+112) = 3891/3899 (+112) =  4011.
Compare estes anos de trânsito com os anos da Conjunção de Júpiter/Vênus/Lua (ver cap. “O 52º ano era o Ano do Senhor”)
Quadro comparativo de datas bíblicas e os trânsitos de Vênus
4011          Adão e Eva expulsos do jardim do Éden (Gn 3:24)
3179          Adão morreu em 3177, dois anos depois do trânsito
3051          Nascimento de Noé
2571          Deus, 120 anos antes, anuncia o Dilúvio (Gn 6:3)
2451          Dilúvio no ano 600 de Noé (Gn 7:6,11)
2081         Abraão paga o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:20)
2073         Abraão aos 86 anos gera a Ismael (Gn 16:7-16)               
1443/1403 Êxodo
1075/1083 Eli morre. Peste negra causada por Vênus (1Sm 5)
963/955     Início e fim da construção do Templo (Gn 6:1,38)
555            Daniel  constata a mudança do tempo (Dn 2:21)
175 a.C.    Início da “festa da dedicação” (Jo 10:22) depois, em   
                 300 d.C. chamada de  chanucá  em honra a Vênus.
61,5/69 a.C  Sob um banho de sangue, em 63, Pompeu, general
                     romano, toma Jerusalém e profana o Templo.
68/60 d.C.  Em 67 inicia-se a 1ª  revolta dos judeus contra os 
                romanos, e, em 70 o Templo de Jerusalém é destruído.


     Anfictionia 
     Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12, 18 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação  (ver final do capítulo “52 ano, o Anjo do Senhor”).
     A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.
     Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.
     Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen.
    O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão, e Ínaco foi  
o  seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:
Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon (*055).
     São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos
como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).
(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir, cada um, uma nova anfictionia).
     Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31).  
     Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.
     Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim para que não
houvesse 13 tribos de fato.
    São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão,Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
     Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).
     Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito, de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.
Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clã totalizava doze filhos (Gn 10).
     A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).
     Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara,  o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações (1Cr 2:36-41).
    Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:
Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da
justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26),
    Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, "Gn 17:5" e de Jacob para Israel “Gn 32:28” e isto também dá seis letras.
  
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Cronologia dos reis de Sicião e Argos:
     Egialeu fundou a cidade de Egialeia em Sicião no Peloponeso. Egialeu era filho de Ínaco, e bisneto de Abraão (segundo Santo Agostinho) e irmão de Foroneu (2º rei de Argos) e de Fegoo. Ele morreu sem filhos.
     A lista dos reis de Sicião é a mais antiga nas cronologias de Eusébio de Cesareia e Jerônimo de Stridon (São Jerônimo).
     Eusébio diz que existe muita divergência entre os autores da sua época, e baseia sua lista no trabalho de Castor de Rodes.
     Santo Agostinho baseou-se nesta cronologia ao escrever o seu livro “Cidade de Deus contra os pagãos”. Estas datas e seus reis calculadas por Jerônimo são :
reis em Sicião
1) Egialeu, reinou por 52 anos, 2090-2038 a.C.
2) Éurops,      “     por 45 anos, 2038-1993 a.C.
3) Telquino,    “    por 18 anos, 1993-1975 a.C.
4) Ápis,           “    por 27 anos, 1975-1948 a.C.
5) Telxíon,      “    por 52 anos, 1948-1896 a.C.
6) Egidro,       “    por 34 anos, 1896-1862 a.C.

reis em Sicião                           reis em Argos
7)Turímaco, 1862-1817 ...........1)Ínaco .... 1984= morre Abraão 
8) Leucipo, 1817-1764 .  .........   “    1959=Aliança Deus/Isaque
          “                                          2)Foroneu  1931=Aliança Deus/Jacó.
A Grécia começou a florescer nos reinados dos irmãos Foroneu e Fegoo. Fegoo, no reino que lhe coube, lhe dado por seu pai, Ínaco, levantou capelas para os deuses e ensinara a medida e o cálculo do tempo em meses e anos. Depois de morto foi honrado como deus e sob o seu sepulcro imolaram-se bois (*075). 

reis em Sicião                            reis em Argos
*) controverso                               2) Foroneu   1931   fundação de Atenas
9) Messapo,   1764-1717 .......   3) Ápis ...1881  =  morre Isaque 
10) Erato,        1717-1671  ........ 4) Argos  1885  =  morre Jacó 
11) Plemneu, 1671-1623 …..    4) Argos    1802 =  morre José
12) Ortópolis, 1623-1560 .....    5) Criaso ...1523   nasce Moisés                                            
                                                      5)    “           1500    restauração de Atenas
16) Matatônio 1560 – 1530      (?) Forbas
17) Marato,    1530-1510   ..... 15) Tríopa  1443-1403 =  Êxodo 
                     
Dilúvio de Ógiges 
     Este autor situa este dilúvio de Ógiges no ano 1931 a.C. quando houve a conjunção de Júpiter/Vênus/Lua.
     Este dilúvio aconteceu na Grécia no ano em que Atenas foi fundada. As águas inundaram e cobriram tudo e matou a todos, e só sobrou o rei desconhecido Ógiges e sua mulher.
    Atenas e Minerva são os nomes gregos da deusa de Vênus.
    No transcurso deste dilúvio, Vênus destruiu com o planeta Seth diante de Júpiter. Os gregos confundidos na visão disseram que “Vênus saltou da cabeça de Júpiter”. Pedras caíram na Terra. Houve grande Luz nos céus, e na cidade de Luz (Betel) de uma dessas pedras caídas, Jacó fez um travesseiro para dormir e depois, com esta pedra erigiu uma coluna para a futura Casa de Deus (Gn 28:11,17,18,22).
     Segundo Agostinho o “dilúvio de Ógiges” ocorreu no tempo em que Foroneu, filho de Ínaco, reinava em Argos (*075).  
     Foroneu morreu no ano em que Isaque morreu, em 1881 a.C.
e neste ano começou Ápis a reinar em Argos.
     Em 1879 a.C. ocorreu os sete anos de “vacas gordas” no Egito. Neste ano José se torna governador do Egito (Gn 41).
     Ápis que veio de Argos para o Egito com seus navios, era considerado um deus e era adorado através de um boi vivo.  Depois de morto foi adorado pelos egípcios como Serápis.
     Ápis garantiu a posse do Faraó como rei do Egito. Esse Faraó era filho de Ísis (irmã de Foroneu e Fegoo e tia de Ápis).
     Ápis morreu no Egito e seu filho Argos passou a reinar em Argos. Sob o reinado de Argos morreu Jacó, em 1855 a.C.
     Ínaco, fundador do reino de Argos,  era neto  de Abraão e a
filha dele era Io (bisneta de Abraão) que foi rainha da Etiópia; e depois ela reinou no Egito com o nome de Ísis (*034).   
     Bem depois da morte de Isis, em 1827 a.C. os hicsos dominaram e reinaram no Egito através do rei Agag I.
     O dilúvio de Ógiges foi provocado por Vênus, pois, desde então, este planeta e sua deusa passou a ser chamado de Isis pelos egípcios. O símbolo desta deusa Ísis era a vaca.    
     Fegoo irmão menor de Foroneu, também recebeu um reino na Grécia, e ali, edificou capelas aos deuses, e ensinou seus súditos a medir e há calcular o tempo em meses e anos.
     Estes fatos significativos estão a indicar que houve alterações na quantidade de dias do ano, ou nas estações, causado por um fenômeno cósmico, nos dias de Jacó, 2001-1855, que foi  extraordinário. Este fato foi “Vênus ter saltado da cabeça de Júpiter” segundo os gregos ou, segundo este autor “Vênus ter explodido com o planeta X4 – Seth/Apep”
     Quando ocorreu este fenômeno extraordinário de Vênus, que Agostinho relata ter acontecido mais de trezentos anos antes da restauração de Atenas, em 1500 a.C., os egípcios passaram a chamar de Ísis a deusa de Vênus e a seu filho de Hórus.
     Em 1827 os amonitas  fizeram parte da coligação dos hicsos
que dominaram sobre Tebas (No-Amon) e depois sobre todo o Egito, e ali instituíram o culto a Amom  (Sl 83:5-8).
        
     Entre 1930 a 1855 a.C. surge a estória da “estrela de Jacó”, na cidade de Luz, depois chamada Betel, que culminou com a profecia que Jacó fez no Egito, antes de  morrer, sobre o reino do Messias (Gn 28, 49:10, Nm 24:17, Jó 38:6,7).
     Esta estrela da Manhã (Vênus) ficou conhecida como   “estrela de Davi e estrela de Jesus (Mt 2:2, Ap 22:16, Jó 38:7).


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