quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Daniel: a profecia das "setenta semanas"

    “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas (49 anos)e sessenta e duas semanas (434 anos); ...
Depois de 62 semanas, será morto o Ungido e já não estará;  e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas...”

    Ele (o príncipe que viria depois do Ungido, era o general romano Vespasiano, que sitiou Jerusalém em 67 d.C.
    Em meados de 69, as legiões orientais o proclamaram imperador, e ele vai imediatamente pra Roma, e através de alianças, confirma o seu reinado) “fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana (através de seu filho, o general Tito), fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição que está determinada (Dn 7:23-27), se derrame sobre ele” (Dn 9:24-27).

     Esta profecia das “setenta semanas” começou a realizar-se no ano 446 a.C. no vigésimo ano do reinado de Artaxerxes I Longimanus, em Susã, na Médio-Pérsia, e quando Neemias chegou a Jerusalém. (Ne 2:1 e 8:9).

     As primeiras sete semanas (49 anos) foram para o assentamento do povo em Jerusalém: para a desobstrução do entulho e a construção de casas; para o crescimento populacional. E o cumprimento da Lei de Moisés, com a limpeza étnica da raça judaica e a implantação de uma religião monoteísta ortodoxa, o judaísmo (Ne 4:2,10, 7:4, 11:1,2 e 13, ).

     Depois, vieram as 62 semanas (434 anos) de consolidação do povo judeu: suas leis e sua religião, até a unção de Jesus pelo Espírito de Deus (Lc 3:21,22) no seu batismo em 33 d.C. e depois a sua morte na cruz em 36 d.C.

    No ano 36, os israelitas através do povo judeu, aclamaram  a Jesus, em Jerusalém, como o rei dos Judeus. 
 E o procurador romano em Judá, Pôncio Pilatos, confirmou isto, voluntária ou involuntariamente, ao declarar que Jesus era o rei dos judeus, e o sentenciou a morrer na cruz (Jo 12:13 e 19:19-22).

    Finalizando esta profecia, haveria uma última semana (sete anos), que se concretizou do ano 66 a 73 d.C.;
 sendo que na metade desta “semana de anos”  cessaria o sacrifício e a oferta de manjares. E de fato aconteceu isso, pois, em agosto de 70 o templo foi incendiado e Jerusalém foi arrasada pelo exército romano. 

    “O Senhor muda o tempo e as estações” disse Daniel a Nabucodonosor II, em 604 a.C. no segundo ano deste rei da Babilônia (Dn 2:1,21).    
   Daniel era o chefe supremo dos astrólogos da Babilônia, até o 1º ano do reinado de Ciro na Pérsia, em 559 (Dn 1:21, 2:48),

    Daniel teve a visão das “setenta semanas ou 490 anos” em 538 a.C. (Dn 9:1, 5:31).

    O  Livro de Daniel só surgiu em 167-165 a.C.

    Daniel disse que após o édito de Ciro II, em 538 a.C.(Dn 9:25) haveria sete semanas (49 anos) para a reconstrução de Jerusalém, sendo que  isso se estenderia por mais sessenta e duas semanas (434 anos) até a morte do Ungido; e mais uma semana (7 anos), para que o príncipe de um povo que viria, fizesse alianças e na metade desta semana destruísse com Jerusalém e o Templo.
Isto totalizou 490 anos (49+434+7) (Dn 9:25,26,27).

      Os judeus em 538 a.C., estavam bem acomodados em Babilônia (Ag 1:4).
 Somente um percentual pequeno da população atendeu de pronto o édito de Ciro II que lhes concedia liberdade e os convocava para retornarem a Jerusalém.
      Em 523, fez-se nova tentativa, com Zorobabel e os profetas Ageu e Zacarias liderando esta pequena turba, ergueram o segundo Templo. Mas, novamente foi infrutífera a ocupação de Jerusalém.   
      Somente em 446, através do obstinado e hábil administrador Neemias, esta cidade foi reconstruída e ocupada efetivamente.

     Aceitando-se que o edito de Ciro II foi cumprido em três etapas, e por isso Daniel também profetiza em três etapas esta profecia dos 490 anos (49 e 62 semanas mais uma semana final) então podemos tomar como ponto de partida o ano de 446 a.C., para a realização desta profecia.
 Estas três etapas foram:

1) Em 538, quando Ciro II ainda vivia (Sesbazar, lidera uma pequena turba de judeus que saem da Babilônia e retornam pra Jerusalém);

2) Depois, em 522, quando Dario I começou a reinar na Pérsia (Zorobabel, liderando nova turba que retornam para Judá e reconstroem o Templo);

3) Finalmente a partir de 459, no sétimo ano do reinado de Artaxerxes I Longimanus, Esdras restaura o Templo em 459 a.C. e Neemias começa a reconstruir Jerusalém em 446. 

   Todos os povos do mundo aguardavam o Messias prometido por Deus em 4011 a.C. no jardim do Éden, quando Adão e Eva cairam em pecado, se corrompendo e corrompendo toda a natureza, e caindo do seu estado de perfeição para a imperfeição (Gn 3).

   Os "magos" (sacerdotes babilônicos, que  não seguiam  a religião de Moisés), como todos os povos daquela época, aguardavam também o Messias prometido, e, vieram do Oriente (Babilônia, Média e Pérsia), seguindo a estrela de Jesus (Vênus) até Belém na Judéia para adorarem a este Messias que nasceu  no ano 13 a.C. (Mt 2:2,7,9,10, Ap 22:16, Nm 24:17, Jó 38:6,7).

  Esta profecia de Moisés é mais uma das provas cabais que demonstram que Jesus é o Filho de Deus, o Messias esperado por todos aqueles que almejam a felicidade completa e eterna para si e para os seus semelhantes.

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JESUS NÂO NOS PROIBIU DE CALCULAR O ANO OU O TEMPO DE SUA VINDA, ANTES PELO CONTRÁRIO...

 "O dia e a hora ninguém sabe"  (Mt 25:13) é o velho e surrado chavão com que retrucam os que se acham sábios perante os seus olhos. Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.                                                                                                                                                       
 Tais pedantes, pensam que são sábios, mas, são faltos de raciocínio, pois, não sabem uma coisa primária: que dia é dia; hora é hora; e ano é ano.
Com isso, perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus, que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2014-2018.

   "Não havendo profecia, o povo se corrompe... " (Pv 29:18)... e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.

 A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus ... é a melhor forma de conseguirmos aturar este mundo que fede de pecados mil... ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios ("Haverá fé quando Jesus voltar? " - Lc 18:8).
 Além do que, com essa sua má vontade e omissão, esses vaidosos "doutores da Lei" permitem que o diabo, através do movimento Nova Era (e outros) façam uma farra do Apocalipse, e proclamem um "fim de mundo" para 2012 e uma 'nova Era de aquárius" (= felicidade para todos... até pro diabo) que nâo vai acontecer. E com esta farra e este engano, os inimigos de Deus zombarão e desacreditarão por completo o Apocalipse.

 Jesus e os apóstolos sempre se referiram ao dia e a hora... nunca ao ano.                                                            
 O ano pode ser calculado sim, e é negligência nossa se, podendo,  não o fizermos.

 A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, estão vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo  e sucessos neste mundo.
Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas, em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis... para ganharem  status, galardões dos homens.
 Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio, ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, ou nos insulta, e vez por outra nos agride.
Quando isto ocorre, de um crente falar do Apocalipse a tais cristãos “de fachada” a sua reação é pior do que a dos ímpios: tem-nos por mentirosos, falsos profetas ou tolos. E externando a sua arrogância, dizem um dito, que já é lugar-comum: “Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!” .                                                                            
 Com este dito jocoso demonstram a sua ignorância ou pior, em algumas vezes, a sua má fé. Pois, realmente Jesus disse isto: “que o dia e hora ninguém sabe, somente o Pai”, mas, não nos proibiu de saber o ano ou o tempo em que ele viria. Antes, pelo contrário, disse em  que tempo que ele viria:
 “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.
Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça.” (Mateus 24:32-36).
No fim dos tempos, os sábios (segundo Deus) entenderiam este final de todas as coisas  (Daniel 12:8-10).

OB.: Na Bíblia a expressão "tempo" significa muitas vezes "ano". Até o cativeiro da Babilônia, 608-538 a.C. os israelitas denominavam de "tempo" ao período de 360 e depois 365 dias em que a Terra completava uma circunvolução em torno do Sol. Daniel usava a expressão tempo para designar o ano (Dn 2:21). Os deuteronomistas (escribas e sacerdotes judeus), na reforma do calendário, no 5º ou 4º séc. a.C., atualizaram esta expressão tempo para ano. Os babilônios, ao longo de sua história detectaram três rotas para o Sol e os planetas: Ea, Enlil e Anu. Desta última rota do Sol, Anu, veio a expressão "ano" que passou a ser também utilizada pelos judeus. De "Anu" veio as derivações: ano, anel, anuário, anelo. O apóstolo João utilizou "tempo" para designar ano no Apocalipse, por volta do ano 100 d.C. (Ap 12:14)


 TRÊS GERAÇÕES JÁ SE PASSARAM:                                                                                                              
  A geração da fé; da Lei; e a geração da fé e da graça.

 A primeira geração durou 2048 anos e foi de Adão até a aliança de Deus com Abraão, quando ele tinha 100 anos, do ano 4107 a 2059 a.C.
A segunda geração durou 2046 anos, iniciando com o nascimento de Isaque, foi concluída no ano 13 a.C, com o nascimento de Jesus.
A terceira geração levará 2032 anos, iniciando-se com o nascimento de Jesus no ano 13 a.C. e será concluída nesta sua segunda vinda em 2019.
 * Cada geração espiritual de Deus dura 2000 anos (em torno disto).

  "... e faço misericórdia até duas mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos"    (Êxodo 20:6  conforme a Torá) = (A Torá é a mãe da Bíblia cristã, no que tange ao Antigo Testamento, e, portanto, a Bíblia tem que estar de acordo com A Torá).

   E por fim, Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora, que o profeta Daniel falou (Mt 24:15).
 “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, MAS, os sábios entenderão.” (Daniel 12:7-10)
 Vamos ver agora, de 2014 a 2018, quem realmente tem fé, quando iremos enfrentar dias de grande tribulação como nunca houve e nem haverá desde que o mundo foi criado (Mt 24:21). A VOLTA DE JESUS acontecerá em 2019.
Mas, pra nosso consolo, é nestes dias de grande tribulação, que os verdadeiros cristãos serão purificados e embranquecidos, nesta grande provação.
 E, para os cristãos de “fachada” ignorantes e arrogantes, Daniel foi bem claro: no tempo do fim, haverá alguns cristãos SABIOS que entenderão o que estava lacrado e selado nos livros (Daniel 12:1,8,9,10,  11:33-35), e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos)... que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada no ano 100)(Ap 11).
Some-se 2014,5+3,5= 2019.

 A fé da maioria dos que se dizem cristãos é da boca pra fora, hoje em dia “seus lábios professam o nome do Senhor, mas, o seu coração está distante”
 Grande parte dos cristãos hoje em dia, querem, como querem os ímpios, que Jesus não venha de fato (que seja só mais uma crendice, ou alegoria); e que este mundo corrupto se prolongue indefinitamente, com todas as suas injustiças.
Tais cristãos estão numa boa, ocupados com seus sucessos (ou correndo atrás deles) e verdadeiramente não se importam com os sofrimentos alheios, e querem, como os ímpios, que essa sua "boa vida" se prolongue indefinidamente...
E os cristãos que sofrem perseguições brutais em muitos paises mulçumanos; em certos lugares da Africa; e na China e na Coréia do Norte? - que se dane...                                                                                                        
 e os não cristãos, mas miseráveis, mais de 1,5 bilhão de pessoas que não tem o que comer diariamente?
– quem mandou eles serem "azarados" por não terem conhecido a Jesus; ou quando tendo ouvido falar não terem aceitado de pronto a Cristo, dizem estes cristãos hipócritas... com seus ventres fartos.
O coração de tais cristãos está nas coisas mundanas, passageiras... pois, este é o seu tesouro.

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PAULO NÃO PROIBIU OS CRISTÃOS DE AMAREM E PREVEREM A VINDA DE JESUS.
 
Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica, por volta do ano 50, para que não ficassem angustiados com as notícias falsas (como se fossem dos apóstolos) da vinda eminente de Jesus naqueles dias (2º Tessalonicenses 2).

Paulo, tanto quanto Pedro, não nos proibiram de termos em nosso coração a alegria e a expectativa da vinda de Jesus; antes, pelo contrário, eles nos incentivam a amar este grande dia da vinda do Senhor Jesus (2Tm 4:8,  2Pe 3:12).

Lucas, discípulo de Paulo, certamente orientado por ele, diz:
"Ora, a começarem esta coisas a suceder (os sinais da vinda de Jesus), exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21:28).

Diz Paulo que esta vinda só aconteceria, em ocasião própria, e depois da apostasia (abandono dos ensinos dos apóstolos),(esta apostasia começou a ocorrer com a instituição do papado em 325; e com a instituição da missa em 590/604, que é um novo sacrifício expiatório de Jesus, que é o oposto do que Paulo ensina em Hebreus 9:28 e 10:10-12; e com a criação dos estados papais na Italia em 754, que transformou a Igreja Romana num mero governo terreno).

João, bem depois de Paulo, por volta dos anos 90/100, escreveu o Apocalipse, e com isto delineou como se daria esta segunda vinda de Cristo e o fim deste mundo.  João, neste livro, exorta aos cristãos que tem entendimento à calcular o número do nome da besta (Ap 13:18).
Se Paulo tivesse proibido de termos esta expectativa da vinda de Jesus, seria uma incoerência João ter escrito este livro do Apocalipse.

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Um comentário:

  1. Mas e as promessas para qual foram estabelecidas as semanas? Não esta claro que esta semana foi jogada pro futuro onde será estabelecido o reino?

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