“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor.
Porque foi subindo como um renovo perante ele e como raiz de uma árvore seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso...
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados...” (Is 53).
Como poderíamos encaixar esta descrição do Messias que viria, feita pelo profeta Isaías, 650 anos antes do advento de Cristo, dentro do quadro estético, belo e jovem do Jesus pintado pelos artistas da Renascença, em 1500, sob os auspícios dos luxurientos papas romanistas, e que até hoje prevalecem na fantasia de muitos cristãos?
Alguns se perguntarão por que dar tanta importância a idade máxima que Jesus atingiu?
- Porque desmistifica o culto à beleza, tão própria dos ímpios, que a valorizam mais do que a espiritualidade e aos princípios de moral, caráter e de sabedoria.
Este culto a beleza era própria dos gregos, e foi introduzida no cristianismo pelos amantes da filosofia, dos quais Agostinho foi um deles, pelo que se depreende do que ele escreveu em seu livro “A Cidade de Deus” parte II, pg. 556/566
Ali ele. Agostinho, aborda no mais puro helenismo de veneração à beleza, o capítulo 4:3 da carta de Paulo aos Efésios:
“Quanto às palavras de Paulo sobre a medida da idade perfeita de Cristo, é preciso dizer terem outro motivo, qual seria o de a medida perfeita da cabeça mística encontrar seu complemento na perfeição de seus membros, de todo o povo cristão, ou, se as entendemos referentes à ressurreição dos mortos, há de a gente crer que os corpos não ressuscitarão na forma anterior ou posterior à juvenil, mas na idade e na robustez a que sabemos haver chegado Cristo.
Os mais sábios dos pagãos fixaram nos trinta anos, mais ou menos, a perfeição da juventude. Depois, o homem entra em declínio e caminha para a velhice, idade achacosa.
Assim, Paulo não disse:à medida do corpo, ou, à medida da estatura, mas, à medida da idade perfeita de Cristo.”
Agostinho ou outro anterior a ele devem ter interpretado da leitura do evangelho de Lucas (Lc 3:23) que Jesus iniciou o seu ministério aos trinta anos de idade, quando também, erroneamente interpretado, teria sido batizado.
Agostinho aborda de forma caustica e repetitivamente em seu livro “A Cidade de Deus” o seu apreço, quase de veneração pelo belo e pela estética vindoura dos cristãos (páginas 556/566).
Esta sua incompreensível veneração helenística pelo belo e estético, deu forma definitiva, ou colaborou para que se instalasse a luxuria na Igreja de Roma: de seus papas, cardeais, bispos e também, de construções de obras suntuosas e acúmulo de magníficas obras de arte.
A extinção do segundo mandamento.
Para que se pudesse criar e propagar um Jesus, trintão e esteticamente belo, foi necessário extinguir o segundo mandamento da Lei de Moisés:
“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque Eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração aos que me aborrecem, e faço misericórdia até duas mil gerações para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” (Êx 20:4,5 conforme a Torá é duas mil gerações).
Credita-se a Agostinho a deturpação do Decálogo, a Lei dos Dez Mandamentos, dados por Deus a Moisés no monte Sinai.
Ele agregou o segundo ao primeiro mandamento, e depois, este segundo foi excluído no Sétimo Concílio de Nicéia, em 787.
E para manter uma quantidade de dez mandamentos, eles, os romanistas, dividiram o décimo mandamento em dois “não cobiçarás”, sendo então que o nono ficou “não cobiçarás as coisas do próximo” e o décimo ficou “não cobiçarás a mulher do próximo”, e assim, puderam excluir sutilmente o segundo mandamento sem prejuízo da quantidade do Decálogo.
Paulo, na Igreja Primitiva, ensinava um só “não cobiçarás”, um único e décimo mandamento, conforme sua epístola aos Romanos (Rm 7:7).
Para os amantes do belo e da estética, o impedimento de se fazer imagens e cultua-la (segundo mandamento), era um estorvo, por isso, com argúcia e dolo a Igreja Romana o extinguiu em seu doutrinamento.
Daniel profetizou que isso iria acontecer e isso aconteceu: os papas mudaram os tempos e a lei de Deus (Dn 7:25).
A Igreja Católica, obviamente não removeu o segundo mandamento de sua Bíblia (Vulgata), pois isto a deixaria fora do mundo cristão-judaico, mas, em seu doutrinamento, baseados em seu livros de "catequese" ensina assim o Decálogo:
1) Amar a Deus sobre todas as coisas.
2) Não tomar o seu santo nome em vão
3) Guardar os domingos e festas
4) Honrar pai e mãe
5) Não matar
6) Não pecar contra a castidade
7) Não furtar
8) Não levantar falso testemunho
9) Não desejar a mulher do próximo
10) Não cobiçar as coisas do próximo
* onde está o segundo mandamento? (conforme Êxodo 20:3-6)
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JESUS NÂO NOS PROIBIU DE CALCULAR O ANO OU O TEMPO DE SUA VINDA, ANTES PELO CONTRÁRIO...
"O dia e a hora ninguém sabe" (Mt 25:13) é o velho e surrado chavão com que retrucam os que se acham sábios perante os seus olhos. Nem se dão ao trabalho de estudar mais profundamente este assunto... seus egos não permitem.
Tais pedantes, pensam que são sábios, mas, são faltos de raciocínio, pois, não sabem uma coisa primária: que dia é dia; hora é hora; e ano é ano.
Com isso, perdem a oportunidade de motivar o povo de Deus para a vinda de Jesus, que se dará em 2019, e de preparar o povo de Deus para suportar a Grande Tribulação que teremos de 2014-2018.
"Não havendo profecia, o povo se corrompe... " (Pv 29:18)... e neste fim dos tempos, a profecia é o Apocalipse.
A grande motivação dos cristãos hoje, tem que ser esta expectativa da vinda de Jesus ... é a melhor forma de conseguirmos aturar este mundo que fede de pecados mil... ou arriscamo-nos a perder a fé, e nos afundar também com os ímpios ("Haverá fé quando Jesus voltar? " - Lc 18:8).
Além do que, com essa sua má vontade e omissão, esses vaidosos "doutores da Lei" permitem que o diabo, através do movimento Nova Era (e outros) façam uma farra do Apocalipse, e proclamem um "fim de mundo" para 2012 e uma 'nova Era de aquárius" (= felicidade para todos... até pro diabo) que nâo vai acontecer. E com esta farra e este engano, os inimigos de Deus zombarão e desacreditarão por completo o Apocalipse.
Jesus e os apóstolos sempre se referiram ao dia e a hora... nunca ao ano.
O ano pode ser calculado sim, e é negligência nossa se, podendo, não o fizermos.
A maioria dos cristãos, neste tempo do fim, estão vivendo como os ímpios: despreocupados com as coisas de Deus.
Suas preocupações são as mesmas dos ímpios: viver uma vida de riquezas, gozo e sucessos neste mundo.
Levam esta vida se preparando, estafando-se em fadigas, em seus trabalhos e estudos mundanos para galgarem profissões rendosas e respeitáveis... para ganharem status, galardões dos homens.
À respeito disto Paulo disse:
"Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele (Jesus) que o arregimentou" (2Tm 2:4).
Quando um homem de Deus fala do Apocalipse para um ímpio, ele fica horrorizado, e nos despreza, nos tendo por tolos, ou nos insulta, e vez por outra nos agride.
Quando isto ocorre, de um crente falar do Apocalipse a tais cristãos “de fachada” a sua reação é pior do que a dos ímpios: tem-nos por mentirosos, falsos profetas ou tolos. E externando a sua arrogância, dizem um dito, que já é lugar-comum: “Ninguém sabe o dia e a hora que Jesus virá!” .
Com este dito jocoso demonstram a sua ignorância ou pior, em algumas vezes, a sua má fé. Pois, realmente Jesus disse isto: “que o dia e hora ninguém sabe, somente o Pai”, mas, não nos proibiu de saber o ano ou o tempo em que ele viria. Antes, pelo contrário, disse em que tempo que ele viria:
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.
Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabeis que está próximo, às portas (a sua vinda)... não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça.” (Mateus 24:32-36).
No fim dos tempos, os sábios (segundo Deus) entenderiam este final de todas as coisas (Daniel 12:8-10).
OB.: Na Bíblia a expressão "tempo" significa muitas vezes "ano". Até o cativeiro da Babilônia, 608-538 a.C. os israelitas denominavam de "tempo" ao período de 360 e depois 365 dias em que a Terra completava uma circunvolução em torno do Sol. Daniel usava a expressão tempo para designar o ano (Dn 2:21). Os deuteronomistas (escribas e sacerdotes judeus), na reforma do calendário, no 5º ou 4º séc. a.C., atualizaram esta expressão tempo para ano. Os babilônios, ao longo de sua história detectaram três rotas para o Sol e os planetas: Ea, Enlil e Anu. Desta última rota do Sol, Anu, veio a expressão "ano" que passou a ser também utilizada pelos judeus. De "Anu" veio as derivações: ano, anel, anuário, anelo. O apóstolo João utilizou "tempo" para designar ano no Apocalipse, por volta do ano 100 d.C. (Ap 12:14)
TRÊS GERAÇÕES JÁ SE PASSARAM:
A geração da fé; da Lei; e a geração da fé e da graça.
A primeira geração durou 2048 anos e foi de Adão até a aliança de Deus com Abraão, quando ele tinha 100 anos, do ano 4107 a 2059 a.C.
A segunda geração durou 2046 anos, iniciando com o nascimento de Isaque, foi concluída no ano 13 a.C, com o nascimento de Jesus.
A terceira geração levará 2032 anos, iniciando-se com o nascimento de Jesus no ano 13 a.C. e será concluída nesta sua segunda vinda em 2019.
* Cada geração espiritual de Deus dura 2000 anos (em torno disto).
"... e faço misericórdia até duas mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxodo 20:6 conforme a Torá) = (A Torá é a mãe da Bíblia cristã, no que tange ao Antigo Testamento, e, portanto, a Bíblia tem que estar de acordo com A Torá).
E por fim, Jesus diz em que tempo seria isso, se referindo a vinda da abominação desoladora, que o profeta Daniel falou (Mt 24:15).
“E quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Vai Daniel porque estas palavras estão encerradas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, MAS, os sábios entenderão.” (Daniel 12:7-10)
Vamos ver agora, de 2014 a 2018, quem realmente tem fé, quando iremos enfrentar dias de grande tribulação como nunca houve e nem haverá desde que o mundo foi criado (Mt 24:21). A VOLTA DE JESUS acontecerá em 2019.
Mas, pra nosso consolo, é nestes dias de grande tribulação, que os verdadeiros cristãos serão purificados e embranquecidos, nesta grande provação.
E, para os cristãos de “fachada” ignorantes e arrogantes, Daniel foi bem claro: no tempo do fim, haverá alguns cristãos SABIOS que entenderão o que estava lacrado e selado nos livros (Daniel 12:1,8,9,10, 11:33-35), e o principal deste entendimento é saber quando se dará a vinda de Cristo, pois é dito que isto se daria depois de um tempo (360 anos), dois tempos (720 anos) e metade de um tempo (180 anos)... que começou a ocorrer depois da destruição do poder do povo santo (no ano 754, quando os papas começaram o seu governo terreno).
Some-se 754+1260 e teremos o ano 2014 para início da grande tribulação; quando as duas testemunhas (Velho e Novo Testamento) serão mortas (proibidas, ou substituídas por uma anti-Bíblia), e por 3,5 ano ficaram penduradas na praça da cidade que se chama Sodoma e Egito (Roma, como era assim qualificada no ano 100)(Ap 11).
Some-se 2014,5+3,5= 2019.
A fé da maioria dos que se dizem cristãos é da boca pra fora, hoje em dia “seus lábios professam o nome do Senhor, mas, o seu coração está distante”
Grande parte dos cristãos hoje em dia, querem, como querem os ímpios, que Jesus não venha de fato (que seja só mais uma crendice, ou alegoria); e que este mundo corrupto se prolongue indefinitamente, com todas as suas injustiças.
Tais cristãos estão numa boa, ocupados com seus sucessos (ou correndo atrás deles) e verdadeiramente não se importam com os sofrimentos alheios, e querem, como os ímpios, que essa sua "boa vida" se prolongue indefinidamente...
E os cristãos que sofrem perseguições brutais em muitos paises mulçumanos; em certos lugares da Africa; e na China e na Coréia do Norte? - que se dane...
e os não cristãos, mas miseráveis, mais de 1,5 bilhão de pessoas que não tem o que comer diariamente?
– quem mandou eles serem "azarados" por não terem conhecido a Jesus; ou quando tendo ouvido falar não terem aceitado de pronto a Cristo, dizem estes cristãos hipócritas... com seus ventres fartos.
O coração de tais cristãos está nas coisas mundanas, passageiras... pois, este é o seu tesouro.
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PAULO NÃO PROIBIU OS CRISTÃOS DE AMAREM E PREVEREM A VINDA DE JESUS.
Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica, por volta do ano 50, para que não ficassem angustiados com as notícias falsas (como se fossem dos apóstolos) da vinda eminente de Jesus naqueles dias (2º Tessalonicenses 2).
Paulo, tanto quanto Pedro, não nos proibiram de termos em nosso coração a alegria e a expectativa da vinda de Jesus; antes, pelo contrário, eles nos incentivam a amar este grande dia da vinda do Senhor Jesus (2Tm 4:8, 2Pe 3:12).
Lucas, discípulo de Paulo, certamente orientado por ele, diz:
"Ora, a começarem esta coisas a suceder (os sinais da vinda de Jesus), exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima" (Lucas 21:28).
Diz Paulo que esta vinda só aconteceria, em ocasião própria, e depois da apostasia (abandono dos ensinos dos apóstolos),(esta apostasia começou a ocorrer com a instituição do papado em 325; e com a instituição da missa em 590/604, que é um novo sacrifício expiatório de Jesus, que é o oposto do que Paulo ensina em Hebreus 9:28 e 10:10-12; e com a criação dos estados papais na Italia em 754, que transformou a Igreja Romana num mero governo terreno).
João, bem depois de Paulo, por volta dos anos 90/100, escreveu o Apocalipse, e com isto delineou como se daria esta segunda vinda de Cristo e o fim deste mundo. João, neste livro, exorta aos cristãos que tem entendimento à calcular o número do nome da besta (Ap 13:18).
Se Paulo tivesse proibido de termos esta expectativa da vinda de Jesus, seria uma incoerência João ter escrito este livro do Apocalipse.
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