quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hicsos: os dominadores estrangeiros no Egito

Hititas 
   Noé gerou a Sem, Cam e Jafé. – Cam gerou a Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. – Canaã gerou a Sidom, a Hete (chamados de heteu ou hititas),  aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus (da terra de Sinear), aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus.
Mizraim veio a ser o Egito, e do sexto filho de Mizraim, Casluim, formou-se o povo filisteu (atual Palestina) (*).
Os heteus/hititas, por volta de 1400, tiveram o núcleo habitacional de suas cidades, no leste da Ásia Menor: desde o
  monte Ararate, na divisa da Armênia e Turquia, até a curva do rio Halys na Frigia (atual divisa da Turquia e Irã).
Mas sete séculos antes, eles se expandiram para o noroeste da Síria, Hamate e Sidom, e ocuparam a Palestina, até ao sul do Mar Morto, na antiga Sodoma e Gomorra.
Ali já vivia e reinava Sem (Melquisedeque), em  Jerusalém, e estes heteus lhes prestaram vassalagem, conforme a profecia de Noé (Gn 9:27 , 14:17).
Mas, pelo que se vê depois, esta profecia só valeu para Sem, e durante os seus seiscentos anos de vida, até 1949, quando os cananeus lhe foram vassalos, na circunvizinhança de Jerusalém.
Após a morte de Sem, já nos dias de Jacó, até a conquista de Canaã em 1403, os israelitas não desfrutaram desta vassalagem e, até, ao contrário, em muitos períodos foram eles  vassalos dos cananeus.

Os hititas, em 1827 a.C. vieram a se constituir no braço forte da coligação dos hicsos, que dominaram sobre o Egito (Salmo 83:8).

 OS HISTORIADORES ATÉ HOJE NÃO SABEM QUEM ERAM OS POVOS QUE COMPUNHAM A COLIGAÇÃO DOS HICSOS - PELA BÍBLIA AGORA ELES PODEM SABER (este autor pesquizou, achou e publicou neste seu livro).

 Os amorreus, povo irmão dos hititas, em 1900 a.C. (Gn 10:15,16),logo após a morte de Sem, já habitavam em “Cidades-estados” na Palestina; depois se estenderam até a Mesopotâmia, às margens do Eufrates, e ali  ergueram a cidade de Mari, que foi a capital de uma federação de Cidades-estados destes amorreus, e cujo maior rei foi Zinri-Lim; e este rei foi derrotado pelo rei Hamurabi da Babilônia, em 1700.
Os amorreus recuaram e se resignaram a habitar só na Palestina.
Adoni-Zedeque, amorreu, reinou como um deus-rei sobre os amorreus e jebuseus, até 1393, quando então Josué o venceu e o matou (Js 10).
Os hititas da Ásia Menor, vieram a ser um Império, ao derrotarem o rei Mitanni e se apossaram do seu Império entre 1370-1336.
O fim deste Império Hitita se deu em 1200 a.C. quando o seu território foi invadido pelos povos vindos do mar Egeu, coligados com os frígios e os etruscos (**).
Estes invasores penetraram profundamente no interior da Ásia Menor e se estabeleceram na Média, onde, uma das tribos da Média, os magos, exerciam funções sacerdotais (**).
A dinastia persa dos aquemênidas, da qual o rei Ciro II procede, tem a sua origem nestes “aqueus” invasores.

Amalequitas e Agagitas.

    Esaú (Edom), irmão de Jacó, filhos de Isaque, em 1961 casa-se com Ada, filha de Elom, o heteu (hitita); e Ada gera a Elifaz.
Elifaz gera sete filhos: Tema, Omar, Zefi, Gaetã, Quenaz, Timna e Amalec  (Gn 26:34, 36:2,11-16,40-43).
    Amalec I, sendo o 7º filho, e, considerando o processo de “anfictionia” em que os excedentes de uma clã, que era formada originalmente por seis, tinha que procurar novas terras, veio a se tornar um errante à perambular pela região do Sinai, e ali agrupou-se a outros semelhantes, e formou o seu bando. Isso ocorreu por volta de 1870 a.C.
    Os descendentes de Amalec I  fizeram parte da coalizão de forças que invadiram e dominaram o Egito (hicsos), em 1827, sob a liderança de Agag I, agagita (hagareno) (Sl 83:6,7).
    Mas, o maior rei dos amalequitas,  foi Amalec II que reinou entre 1443-1403 a.C. (Êx 17:8-16 , Nm 24:7,20). 
  
A terra dos amalecitas situava-se entre Cades, Havilá até Sur, ao sul de Gaza e Berseba, a oeste do deserto de Parã e do monte Horebe. Nestas terras viviam também os midianitas, os ismaelitas, os hagarenos (agagitas) (*).

Agag I
   Agag I, agagita (hagareno), foi chamado de Ogiges pelos gregos e de Apop I pelos egípcios (Apep I ou Apop I, que é o mesmo que Apophis em grego). 
Apep (Aphopis) também era o nome do planeta (X4) estraçahado por Vênus, e que seguia Vênus como uma dupla cauda (ou dupla coluna, pelos israelitas). Os gregos chamaram esta cauda dupla de Eríneas, e os romanos de Fúria.

Este nome Apep (Apophis) era também o nome do "deus das trevas", que os egípcios não adoravam.
Os egiptólogos lêem, por suposição, Apop I, quando tudo indica que seja Agag I, o que quer dizer as inscrições nas pedras em Tebas, sobre o Faraó que a fundou.
Ésquilo, historiador grego, chama Tebas do Egito de “a Tebas Ogigiana” para diferenciá-la da Tebas grega, na Beócia. E atribui a Ógiges (Agag em aramaico) a fundação dessa Tebas no Egito.
Em hebraico Tebas chama-se No-Amon ou Nô (Ez 30:14)  (**).

Agostinho, baseando-se nos escritos de Eusébio, Jerônimo e Marco Varrão, diz que  Minerva (Tritônia, Palas-Atena, Vênus) não era uma deusa e que era ficção poética ela ter “nascido da cabeça de Júpiter” nos dias em que Atenas foi fundada.
Entretanto, ele reconhece que Vênus provocou um portentoso feito, pela vontade de Deus, ao mudar de cor, de magnitude, de aspecto e de curso, no reinado de Ógiges, que reinou no Egito, a partir de 1802, cerca de 300 anos antes de Atenas ser fundada.
                     
Dilúvio de Ógiges 
   O tempo em que este dilúvio ocorreu situa-se entre 1780-1776 a.C. quando da trigésima passagem do cometa Halley pelo periélio, em 1778, mais provável em 1779 a.C. quando Vênus estava muito próximo da Terra, no seu 291º ciclo octogonal.
Vênus provocou o dilúvio de águas de Ógiges, nos dias desse rei hicso no Egito (atualmente os historiadores situam esse rei e o  domínio dos hicsos no Egito, entre 1730-1580).
Segundo Agostinho o “dilúvio de Ógiges”ocorreu no tempo em que Foroneu reinava em Argos e ele era filho de Ínaco.
    
Ínaco era neto  de Abraão, e foi o primeiro rei de Argos, e a filha dele era Io (bisneta de Abraão) que foi rainha da Etiópia.
Depois ela reinou no Egito com o nome de Isis (**)  
Abraão aos 86 anos gerou a Ismael, em 2073; Ismael gerou a Ínaco entre 2033/2013 (Isaque, irmão de Ismael, aos 60 anos gerou a Jacó, em 2001); e Ínaco gerou a Ísis, entre 1973/1953.
Bem depois da morte de Isis, os hicsos reinaram no Egito através do rei Agag I.
Possivelmente, este dilúvio foi provocado por Vênus, pois, desde então, este planeta passou a ser chamado de Isis pelos egípcios.    
Em Argos, em 1881 (quando morre Isaque em Canaã) reinava Ápis, que sucedeu ao seu pai Foroneu.
E Ápis passa com seus navios para o Egito; e como não reinou ali, presume-se que tenha feito isso para tomar posse da herança de Isis, que era sua tia e irmã de Foroneu.
Ápis, depois de sua morte, foi adorado pelos egípcios como  Serápis.
Fegoo irmão menor de Foroneu, também recebeu um reino na Grécia,   e ali, edificou capelas aos deuses, e ensinou seus súditos a medir e há calcular o tempo em meses e anos.
Estes fatos significativos estão a indicar que houve alterações na quantidade de dias do ano, ou nas estações, causado por um fenômeno cósmico, nos dias de Jacó, que foi  extraordinário.
Ápis, possivelmente foi morto pelos hicsos no Egito, em 1855 (quando morre Jacó).
Argos sucede-o no reino de Argos, na Grécia. Argos ainda reinava na Grécia, quando José morreu no Egito, em 1802 a.C..  (**).        
Quando ocorreu este fenômeno extraordinário de Vênus, que Agostinho relata ter acontecido mais de trezentos anos antes da fundação de Atenas, os egípcios passaram a chamar de Horus ao deus de Júpiter, de Osíris ao deus de Saturno e de Ísis a deusa de Vênus.
O culto a Ísis e a Horus eram os principais no Egito, ao lado do culto a Ré, o deus do Sol, em Heliópolis.
Mas, com o domínio dos hicsos, o deus de Júpiter passou a ser Amom, e este era o nome que os amonitas davam ao deus de Júpiter, desde 2060 a.C.(Gn 19:38).
Em 1802 os amonitas e moabitas fizeram parte da coligação dos hicsos, e os hicsos dominaram também sobre Tebas (No-Amon) e ali instituíram o culto a Amom (**).       
É neste tempo, entre 1930 a 1855 que surge a estória da “estrela de Jacó”, na cidade de Luz, depois chamada Betel, que culminou com a profecia que Jacó fez no Egito, antes de  morrer, sobre o reino do Messias(Gn 28, 49:10, Nm 24:17).
Esta “estrela da Manhã” que era Vênus, ficou conhecida depois como a “estrela de Davi” e “estrela da manhã” ou estrela de Jesus (Mt 2:2 , Ap 22:16,  Jó 38:6,7).

Ismaelitas e Hagarenos
   Hagar, filha de Faraó do Egito, foi dada a Sara, mulher de Abraão, como serva, pelo dano moral que o Faraó lhe causou (Gn 12) (**).                                                              
Sendo Sara estéril, Sara deu Hagar a seu marido Abraão, para que ele, dela, lhe gerasse filho.
E Hagar gerou a Ismael (Gn 12:10-20 , 16), em 2073 a.C.
Ismael era primogênito de Abraão e possivelmente neto do Faraó.
 Em hebraico o nome deste rei do Egito, nos dias de Abraão, era Par´ó, e este nome passou a ser um sinônimo de rei do Egito.
Ismael tinha 16 anos quando foi apartado de Isaque, filho de Sara e Abraão, e que tinha só dois anos; e junto de sua mãe Hagar, foi habitar no deserto de Parã.
Sara pediu a Abraão que rejeitasse a Hagar e Ismael, porque não queria que Ismael fosse herdeiro junto com Isaque, seu filho.  
Deus disse a Abraão que consentisse nisto.
Que não ficasse angustiado, porque faria de Ismael uma grande nação (Gn 21:13,18).
E de Ismael se originou os ismaelitas e hagarenos (agagitas) que vieram a liderar a coalizão dos “hicsos” e cujo rei  Agag I, foi o maior rei  (Nm 24:7) e submeteu todo o Egito.
E Ismael habitou no deserto de Parã, e de uma egípcia gerou doze filhos (Gn 25:12-18), e deles originaram-se os ismaelitas e os hagarenos, nome este em homenagem a Hagar.
Os hagarenos  ficaram conhecidos depois por agagitas em homenagem ao seu maior rei, Agag I.       
Em 1011 a.C. os agagitas (amalecitas) foram trucidados pelo rei Davi; e sobraram deles só quatrocentos moços (1Sm 30).
Mas, em 573 a.C. haviam no Império Medo-Persa, 75.810 agagitas, e que também foram todos mortos pelos judeus, por ordem do rei Assuero (Et 8:10-13 , 9:3-12,16).

Hicsos: os dominadores estrangeiros no Egito.
    José morre em 1802 e não pôde ser enterrado em Canaã, porque se levantou novo rei , sobre o Egito, que não conhecera José (Êx 1:8). Ou seja:
“não tomou conhecimento da importância de José pelo que ele fez de bom para o Egito”, pois, se esse rei fosse egípcio conheceria e daria a devida importância a José, que fora governador do Egito oitenta anos antes.
Os hicsos começaram a reinar no Egito em 1802.  
Esse novo rei era um Amu (hik-khoswet) como os egípcios chamaram os Hicsos e que significa “dominadores estrangeiros”.
Maneton, sacerdote egípcio,que viveu no 3º séc. a.C. disse que os hicsos dominaram  o Egito  de 1730-1580*.
(*isto é controverso: o mais razoável é de 1802-1523, do ano da morte de José até o nascimento de Moisés).
A capital dos hicsos era Avaris ao sul de Gaza e Cades. Depois, quando governaram o Egito, se estabeleceram em Zoã (depois chamada de Tanis e, finalmente de  San el-Hagar, possivelmente em homenagem a egípcia Hagar, concubina de Abraão e mãe de Ismael).
Zoã foi edificada sete anos depois de Hebrom (Nm 13:22).
Hebrom já existia quando Abraão, com 137 anos, em 2022 a.C., comprou um campo nos seus arredores, para sepultar a Sara, sua mulher (Gn 23:1,2,19).
Em 575 a.C. Deus prometeu destruir Zoã (Tanis), Nô-Amon (Tebas), Patros e Mênfis, através de Nabucodonosor II, pela aflição e escravidão que submeteram aos hebreus, no tempo em que lá estiveram (Ez 30).

Esta coligação de estrangeiros (Hicsos), que invadiram e dominaram sobre o Egito, era liderada por Agag I, hagareno (agagita), mais os edomitas, ismaelitas, filisteus, amonitas, moabitas, gebalitas, amalecitas, os habitantes de Tiro, e o braço forte: os hititas da Assíria que deram sustentação à coligação (Salmo 83:5-8).

Disse o novo rei (agagita da coalizão dos hicsos) do Egito:
Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós (agagitas).
Eia, usemos de astúcia para com eles, para não se multiplicarem, e seja o caso que vindo a guerra, eles se ajuntem com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra (Êx 1).
A população do Egito, em 1802, era muitíssimo superior aos israelitas (em redor de um milhão de egípcios, e a dos israelitas menos de nove mil).
Os egípcios eram muito mais forte e preparada para a guerra do que os hebreus, que eram agropecuaristas.
Esse novo rei não era egípcio, mas sim um invasor, que temia que os hebreus, em maior número do que eles (os agagitas), um desses povos invasores, se alinhassem com os egípcios, e lhes movessem guerra. Esse novo rei era hagareno (agagita) que odiava aos israelitas, pelo mal que Sara fez a Hagar e a Ismael (Gn 21:8-21).
Os descendentes de Jacó, em 1872, quando ele chegou ao Egito, aos seus 130 anos, eram setenta pessoas (Gn 46:27 , 47:28).
Setenta anos depois, em 1802, não poderia ser mais de 8960 israelitas (fazendo-se um cálculo exagerado, em que essa população dobrasse a cada dez anos e se multiplicassem muito – Ex 1:7).
Trezentos e sessenta anos depois, em 1443, quando eles saíram do Egito, estimamos que fossem 1.186.880 israelitas (seiscentos mil só de homens)
(Ex 12:37), ou seja, por causa das aflições e escravidão à qual foram submetidos, sua população passou a dobrar só a cada 51,3 anos a partir do ano 1802 a.C.
Havia um crescimento populacional vertiginoso nos períodos que Vênus e sua cauda (Set, Apep, Tifon ou Palas) assolavam a Terra, e isto explica a alta fecundidade dos israelitas (Êx 1:7).

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Um comentário:

  1. com certeza pesquisou se escreve com "Z"...rsrsrssrs
    Brincadeira, ajudou muito vlw...

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