quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Serpente, chifres, árvore da vida e seus significados

Serpentes.

   Deus, em 4011 a.C. amaldiçoa a serpente quando Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden (Gn 3:14).
Deus, ainda neste  jardim, disse à serpente que poria inimizade entre ela e a mulher, e entre a descendência da serpente e o descendente da mulher, e que este lhe feriria a cabeça, e que ela, a serpente, feriria o calcanhar desse descendente de Eva (Gn 3:15). 

Entre 1443-1403 a.C. os israelitas são picados e mortos por serpentes no deserto.
Moisés, por ordem do Senhor, faz uma serpente abrasadora, de bronze e a pendura numa haste, e o hebreu que era picado, se olhasse para a serpente de bronze pendurada, era sarado (Nm 21:4-9).

A serpente, no Éden, foi responsabilizada pela condenação à morte do homem e depois, novamente é ela a causa da morte dos hebreus no deserto, no Êxodo, ao lhe picar o calcanhar.

Os cristãos crêem que este dois episódios eram sombra da luta de Jesus com Satanás; e na sua crucificação e ressurreição Cristo o venceu (Jo 3:14).

Esta serpente, chamada de leviatã na Bíblia, nos dias de Jó (contemporâneo de Jacó, 2001-1855)  (Jó 40:20-28 na Vulgata), foi depois conhecida como Satã, Satanás, Azazel e Uzza pelos hebreus.

Os egípcios,  chamavam esta serpente de Set; depois do domínio dos hicsos, passaram a chamá-la também de Apep (Apophis em grego), que era um monstro em forma de serpente de fogo, nos céus, com 30m de comprimento, servidas por uma legião de demônios (asteróides).

Ela era a personificação do mal, e que era o deus da escuridão e do caos, e que combatia o deus Rá (deus do sol), e os demais deuses, e que sempre era morta e voltava a ressuscitar.

Apep, ao contrário de Set, não era um deus reverenciado pelos egípcios e não tinha templo.

Os seguidores do deus maligno Apep (os hicsos no Egito) lutavam pelo fim do mundo.

Tebas era chamada de UaSet pelos antigos egípcios, e No-Amon  pelos israelitas.

Em Tebas, Apep I (Apop ou Apophis I, que era o mesmo Agag I, rei agagita que comandava a coalizão dos hicsos) estabeleceu o culto ao seu deus Amon (planeta Júpiter).

Este Set ou Apep, era o deus do cometa Tifon (a dupla cauda de Vênus) que travou uma batalha  nos céus, nos dias do Êxodo, contra Zeus (Júpiter).

Esta “serpente” também recebeu o nome de Tifon, pelos etíopes; PalaAtena, entre os gregos; de Tiamat, pelos  babilônios; e de Arimã no zoroastrismo.

Chifres

A dupla coluna de de nuvem (fumaça) que seguia Vênus, no Êxodo (Nm 14:14) assemelhava-se a um par de chifres.

No ano 849 a.C. o falso profeta Zedequias fez para si uns chifres de ferro e disse a Josafá, rei de Judá, que com aqueles chifres ele iria escornear os seus inimigos, os sírios, e os venceria.
Antes, houve três anos sem guerra entre Israel e Síria, que coincidiu com três anos de seca
(1Rs 22:1,11), findo os quais, choveu fogo do céu sobre o altar que Elias erguera ao Senhor no monte Carmelo; em seguida Elias orou para que houvesse chuva, e Deus o atendeu (1Rs 18).

Depois teve que fugir para o monte Horebe, porque a rainha Jezabel, mulher de Acabe, o queria matar, e ali o Senhor, o Deus dos Exércitos, lhe apareceu através do cicio tranqüilo e suave do vento, após ter passado por ele, Elias, um grande e forte vento que fendia os montes; e um terremoto; e um fogo (1Rs 19).

Logo em seguida, em 851 a.C. que era o 407º ciclo octogonal de Vênus e Terra, que coincidia também com a proximidade de cometa Halley, no periélio em 854, Elias foi elevado ao céu.
Eliseu profetizou no lugar de Elias, e Jorão, sucedeu a Acabe e passou a reinar em Israel (2Rs 2).

O diabo não deveria ser representado por uma pessoa com chifres. Não há na Bíblia nenhuma menção que assim deveria ser, antes pelo contrário, há fortes indícios de que os hebreus tinham para estes chifres como objeto de culto, em dois altares de adoração (Êx 37:25,26 e 38:2).

Presumimos que, diabolizar os chifres, era um costume dos cretenses (minotauro) e dos povos pagãos em torno de Israel, mas não de Israel.

Por volta do século 8º ou 7º a.C. os gregos eram fetichistas e cultuavam as forças da natureza, tanto os bons, como os maus espíritos e a estes últimos chamavam demônios, tais como os sátiros, homens com patas de bode e chifres; os ciclopes; etc.

os chifres no altar de Moisés:

     O alta do incenso que Moisés mandara fazer tinha dois chifres (Vênus também tinha dois chifres, ou duas colunas no seu rastro).
 E sobre estes chifres se fazia, com sangue de bode, a expiação dos pecados do povo (Êx 30:1-10).
     Possivelmente este altar era o tabernáculo de Sicute, do qual nos fala o profeta Amós (Am 5:26).

     “Por que Moisés, descrito 840 anos depois de sua morte, pelos deuteronomistas, tão zeloso contra a idolatria, permitiu que os israelitas transportassem esses altares de “Sicute, Quium e Renfã, seu deus-estrela”, por 40 anos no deserto?

     A aparência de Vênus e sua cauda dupla se assemelhava a dois cornos ou chifres. Vênus foi cultuada primeiramente como um deus-boi e depois como uma deusa-vaca.

    Vênus era um deus cultuado e adorado pelos sumérios que o chamavam de Inanna até 2080 a.C.
  – Entre1900 e 1500 os egípcios adoravam Ísis, a deusa de Vênus, mas, já no Êxodo (1443-1403) os egípcios o chamavam de deus Hórus.
 
  Em Creta, destruída em 1500 a.C. o templo de Minerva (Vênus) tinha dois enormes chifres.
  - E em Canaã, os cananeus chamavam ao deus de Vênus de "Baal-Zevuv" (Baal das moscas) ou "Astarote dos cornos"

A árvore da vida

Então, disse Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós... do bem e do mal tem conhecimento; assim, que não estenda a mão e  tome também da árvore da vida e viva eternamente... E expulsou o homem do jardim do Éden, colocando querubins ao oriente do Éden  e o refulgir de uma espada revolvente  para guardar  o caminho da árvore da vida (Gn 3:22-24). 

Esta árvore simbolizava Jesus, pois ele é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6).

Passaram-se 6021 anos desde que Deus previu isto, que está relatado na Bíblia, e em 21/10/2010 os cientistas dizem terem conseguido recriar a vida em um  laboratório, e prevêem que em dez anos conseguirão criar a vida a partir de material sintético, e desta forma o homem caminha a largos passos para viver eternamente.
Já haviam conseguido há alguns anos atrás recriar a vida através da reconstituição do DNA  (cópia) de outro ser vivo, bem como, apontavam para breve,  a possibilidade de copiar o DNA de um animal morto e fazê-lo “reviver ou ressurgir”.

Deus, de uma costela, a de Adão, onde há milhões de genes, criou Eva, fato que só podia, até então, ser crido pela fé.

O fato surpreendente aqui, não é a recriação ou a criação de vida pelo homem, pois isto é um fato científico que poderia acontecer, como de fato está acontecendo, mas o fato de isto já ter acontecido há 6.117 anos, pelas mãos de Deus, conforme nos relata a Bíblia.

Se o homem pôde, por que Deus não o poderia?
E se isto era tido pelos céticos como uma lenda, como poderia alguém ter esta tecnologia há 6117 anos? Se pode ainda duvidar da Bíblia?  

 “A única certeza que temos é de que morreremos” é verdade isto?

    “Naqueles dias (fim dos tempos), os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.”(Ap 9:6).
    “Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim (Deus); porque o seu verme (DNA) nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.” (Is 66:24)
    “O último inimigo a ser destruído é a morte”...
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos...Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:26, 51-55).
    “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar... O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou”
(Ec 3:14,15).
     Há 2600 anos Isaías já tinha conhecimento de que o homem
de fato não morre, e que o seu verme (DNA) nunca perece... é indestrutível. A ciência só agora soube disto.
     Se alguém tem esperança na morte; que ela venha a lhe dar descanso ou solução para os seus males, está equivocado
     É muito comum, após o falecimento de uma pessoa, ouvir-se dizer: “Ela descansou...”
     Perguntamos nós “descansou do que? se é neste momento, segundo a Bíblia, que se inicia a vida eterna, após um breve lapso de tempo em que esta pessoa volta ao pó e dormirá ali até o dia em que todos ressuscitarão?
 ... e uns ressuscitarão para a felicidade eterna, mas, outros, para o Juízo e sua condenação... para o horror eterno...  e onde haverá ali, choro e ranger de dentes (Jo 5:28,29).
     Temos o fato de que Jesus tendo morrido, ao ser crucificado, ressuscitou três dias depois, e assim, deu testemunho de que há vida após a morte.
     A pergunta é: Alguém, tendo morrido, voltou de lá para dizer que não há vida após a morte?
... só se foi o diabo, que é o pai da mentira.
    Mas, embora esta pergunta acima seja o máximo da irracionalidade, há muitos pseudos-intelectuais que afirmam que não há vida após a morte.


******************************************************************************************************
Estes textos do meu livro publicados aqui  é só para serem lidos aqui, neste meu blog, e não devem serem copiados, mesmo que seja só para arquivo  e leitura em seu computador.  Se gostarem deste livro, adquira-o na Editora, pois “todo aquele que trabalha faz jus ao seu salário”  (Lc 10:7, 1Tm 5:18)  ... e assim,  sendo justos, o Senhor Deus, certamente vos  abençoará ricamente.
*******************************************************************************************************
Este livro está à venda na editora          http://www.clubedeautores.com.br/

ou diretamente com este autor no e-mail:             darcijara@yahoo.com.br

ou no meu blog:   http://fim-dos-tempos-o-encoberto-descoberto.blogspot.com/

*******************************************************************************************************
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistemas de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário