O Ano Sagrado de 360 dias era em honra a Vênus.
Uma questão irreconciliável para os exegetas bíblicos, são as três maneiras de contagem do ano, três números diferentes usados pelos hebreus:
o de 354 dias (ano lunar de 12x29,5 dias);
o de 360 dias (Ano Sagrado de 12x30 dias);
e o atual ano solar de 365,25 dias.
Também é de se perguntar por que Ano Sagrado? Sagrado a quem?
Todas as religiões da Antiguidade tinham o se calendário sagrado composto de 360 dias para um ano solar: judaísmo, hinduísmo, etc.
Os exegetas dizem que Moisés, no Êxodo, não pode entender como computar o calendário, a fim de observar as datas estatutárias.
Entendeu somente quando Deus lhe mostrou claramente os movimentos da Lua.
Desde então, os israelitas passaram há contar o tempo por cálculo diferente.
Os festivais de Lua Nova, bem antes dos israelitas o comemorarem, eram muito importantes para os egípcios.
Tais festivais eram realizados a cada trinta dias exatos, desde o início da décima-oitava dinastia egípcia, entre 1552-1306 a.C.
Moisés nasceu em 1523, e estudou com os sacerdotes-astrólogos egípcios, tinha, portanto, em 1443, conhecimento suficiente de como calcular os dias da lua nova, , e instituiu isso entre os israelitas.
Os israelitas observavam meses lunares.
Isto se prova pela grande importância dos festivais da lua nova nos dias dos Juízes e Reis
(1Sm 20:5,6 , 2Rs 4:23 , Am 8:5 , Is 1:13 , Ez 46:1-3).
Até 1443 a.C. (ou até 715 a.C.) o ano sinódico de Vênus era de 576 dias; o ano da Terra era de 360 dias, composto de doze meses de trinta dias (Js 4:19 e Êx 12:3); e o ano lunar era igual ao ano solar.
Vênus passou de 576 para 584 dias, e a Terra de 360 para 365 dias (um aumento de 1,39% em ambas as órbitas).
O Sol, diminuindo a sua atração gravitacional sobre a Terra,
em 1,39% fez com que a Terra exercesse maior atração sobre a Lua, trazendo-a mais para perto de si, e encurtando essa órbita em 1,6%.
A Lua, ao invés de 30 dias, passou então a fazer a circunvolução em redor da Terra em 29,5 dias.
Para se estabelecer um ano, tem que se estabelecerem parâmetros: o ano solar é baseado no movimento da Terra em redor do Sol, em doze meses de 30,4166 dias, ou 30,4375 dias, que é o caso do ano composto por 365 ou 365,25 dias.
O ano lunar é baseado no movimento da Lua em redor da Terra, durante doze meses de 29,5 dias cada, que dá 354 dias.
No que se basearam então, os povos antigos, para estabelecer um calendário de 360 dias, composto de 12 meses de 30 dias?
- teria sido em honra a Vênus? – é o que já vamos ver.
Os essênios, como se sabe hoje, tinham um ano de 354 dias, conforme os manuscritos encontrados nas cavernas de Qunrã, perto do mar Morto.
Atualmente o mês é de 29 dias, 12 horas, 44 minutos, e 2,7 segundos. Implicando que um ano lunar tenha 354 dias, 8 horas, e 48 minutos;
e o ano solar é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
A cada conjunção inferior, que se dava a cada oito anos (2880 dias para um ano de 360 dias, ou 2920 dias para um ano de 365 dias), a Terra e Vênus ficavam muito próximos, e isto causava catástrofes.
Isto piorava no 48º ano (ou seis ciclos octogonais) quando Vênus ficava exatamente entre o Sol e a Terra, em linha reta.
Por que os israelitas,iniciaram a construção do Templo, em Jerusalém no 480º (10x48) ano da saida deles do Egito (1Rs 6:1)? – Poderiam ter iniciado no 500º ... por que não o fizeram?
No ano 600 de Noé veio o Dilúvio, mas, 120 anos antes, Deus avisou que iria mandar o Dilúvio; ou seja: no 480º ano de Noé.
Quem trouxe este aviso? – Vênus?
Grandes temores sentiam os povos da Antiguidade nestas ocasiões, e, esse era o motivo deles oferecerem sacrifícios humanos a Vênus, como foi o caso dos maias e dos astecas no antigo México.
Os egípcios eram, para o seu tempo, altamente desenvolvidos na geometria e na astronomia.
Mesmo quando o ano passou de 360 para 365 dias, eles continuaram a efetuar os seus cálculos angulares das órbitas de Vênus e Terra, dentro de uma circunferência de 360 graus, pois, tendo havido um aumento de 1,39% em ambas as órbitas, isso, implica que a ordem dos fatores não altera o produto, não havendo, portanto, a necessidade de criar uma circunferência de 365 graus, e assim, ter-se que mudar todo o cálculo matemático angular.
Astuciosamente (possivelmente no 7º século a.C. – quando o ano passou de 360 para 365 dias) os sacerdotes-astrônomos egípcios, alegaram ao povo, que a deusa Ísis (Vênus) não permitia que se acrescessem mais estes cinco dias ao calendário, e consideraram estes dias como azarados.
Iniciaremos com alguma quantia, que possa fazer parte deste contexto de 360 dias, para poder descobrir a que astro esse ano era sagrado, excetuando o Sol e a Lua, por já se saber que eles eram os centros de dois calendários: o solar e o lunar.
Pegaremos o número 72, encontrado na história da Antiguidade e na Bíblia:
De Noé, até o dia em que Deus confundiu a linguagem do homem, em Babel, se formou 72 nações (6x12), que antes falavam a mesma língua.
Heber e Pelegue conservaram a língua original, a falada por Adão e Eva, que é o hebraico.
De Heber vem: hebereus ou hebreus (Gn 10).
Agostinho diz que foram 72 nações e 72 línguas; já, os comentaristas judeus da Torá dizem que havia 70 línguas no mundo, quando Deus deu as tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai.
Deus mandou Moisés escolher setenta anciões do povo para lhe ajudarem, e assim fez Moisés;
mas, a generosidade do Espírito de Deus sobrepujou a escolha de Moisés, e Deus acrescentou
mais dois anciões, de modo que, 72 foram os que profetizaram (Nm 11).
Os exegetas reconhecem que este fato bíblico foi o que deu origem ao Sinédrio, em Jerusalém, que era o senado israelita dos dias de Cristo, e que era composto por 71 juízes.
Qual a quantidade correta de juízes, então, deveria conter esta composição senatorial: 70, 72 ou 71?
Sabe-se que, atualmente, Vênus, no seu ano sinódico, após a sua elongação oriental leva 71 noites para entrar em conjunção inferior, quando fica entre a Terra e o Sol, e depois se torna a Estrela da Manhã.
Também, leva 71 dias para alcançar sua elongação ocidental.
Possivelmente antes de Moisés, Vênus fazia estes percursos em 70 dias, e depois, nos dias de Moisés, em 1443, passou a fazê-los em 72 dias.
Finalmente passou a fazê-los em 71 dias em 563 a.C.
Eleazar, sumo-sacerdote dos judeus, enviou 72 tradutores da Bíblia, para Ptolomeu Filadelfo, rei egípcio (285-246 a.C.).
Eleazar escolheu seis homens de cada uma das doze tribos de Israel, que eram os mais versados em hebraico e grego.
Esta Bíblia ficou conhecida por “versão dos Setenta”, mas houve de fato 72 traduções semelhantes.
Seis anos ou 72 meses era o tempo que os israelitas dispunham para semear e colher os frutos do campo, antes do oitavo ano:
“Ao fim de cada sete anos farás o ano sabático”
(como está na Torá).
No sétimo ano, a terra era deixada em descanso (Lv 25:2-8) e este sétimo ano era o ano do Senhor, ou ano sabático.
O oitavo ano era, portanto, o ano do perdão de dívidas (remissão).
“Dt 15:1-11” na Bíblia está incorreta a tradução do versículo 9 e o correto é entender-se assim:
“está próximo o final do sétimo ano, o ano sabático” conforme está na Torá: “Aproxima-se o sétimo ano, o ano sabático”.
O oitavo ano era o ano de Vênus entre os egípcios, e de muitos outros povos da Terra, pois era neste ano que se davam as conjunções inferiores de Vênus e Terra e Vênus provocava grandes calamidades na Terra.
Era um ano aguardado com muita expectativa e temor.
Os hebreus viveram 430 anos entre os egípcios, e certamente assimilaram os costumes deles.
Moisés foi criado e educado na corte de Faraó, junto aos astrólogos e sacerdotes desse rei egípcio (At 7:22,23), e depois de matar um egípcio aos 40 anos, fugiu para Midiã, casou-se com Zípora, e aprendeu de seu sogro, o sacerdote Jetro, todos os estatutos e leis, e também a cultuar a Deus (Êx 18:12,20).
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